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Corpo de Bombeiros
Procedimentos administrativos
SUMÁRIO ANEXOS
x. Produtos perigosos em edificações e áreas de risco 5.1.4.1 O Projeto Técnico deve ser apresentado na seção de
(IT 32): protocolo do Serviço de Segurança contra Incêndio do
CBPMESP, em no mínimo duas vias e no máximo três vias.
indicar o centro de monitoramento ou a guarita;
indicar o tipo, a quantidade e o local de armazenamento 5.1.4.2 Quando da vigência do processo de análise eletrônica,
ou manipulação. novo procedimento será regulamentado pelo Serviço de
Segurança Contra Incêndio (SSCI), por meio de portaria
y. Cobertura de sapé, piaçava e similares (IT 33): específica.
especificar qual o tipo de cobertura utilizada; 5.1.4.3 O Serviço de Segurança Contra Incêndio tem o prazo
afastamentos dos limites do terreno e de postos de máximo de 30 (trinta) dias para analisar o Projeto Técnico.
abastecimento de combustíveis, gases inflamáveis,
5.1.4.4 Os projetos técnicos de edificações complexas
fogos de artifício ou seus depósitos;
poderão, excepcionalmente, serem analisados em prazo
localização de fogões, coifas e similares; superior.
localização da central de GLP (quando houver).
5.1.4.5 O Projeto Técnico deve ser analisado conforme ordem
z. Hidrante urbano (IT 34): cronológica de entrada.
posicionamento dos hidrantes; 5.1.4.6 A ordem cronológica pode ser alterada para o
o raio de ação do hidrante; atendimento das ocupações ou atividades temporárias ou por
a vazão dos hidrantes; interesse da administração pública, conforme a complexidade
o traçado da rede de água que abastece os hidrantes de cada caso e mediante a anuência do Chefe de Análise.
com indicação de seus diâmetros.
5.1.4.7 A critério do SSCI as aprovações das análises dos
a.a. Túnel rodoviário (IT 35): processos de segurança contra incêndio poderão ser
realizadas com orientações técnicas, que não comprometam a
indicar a interligação dos túneis paralelos (quando for o
conferência das medidas de segurança contra incêndio em
caso);
vistoria técnica.
indicar o sistema de exaustão e controle de fumaça
quando for o caso;
indicar as áreas de refúgio (quando houver);
indicar as rotas de fuga e as saídas de emergência;
5.1.5 Anulação de projeto Nota:
Nos casos em que todos os ambientes estejam devidamente protegidos pelas
5.1.5.1 A qualquer tempo o CBPMESP pode anular o Projeto medidas de segurança contra incêndio instaladas na edificação ou área de risco,
Técnico que não tenha atendido todas as exigências da as mudanças de leiaute não implicarão a substituição do projeto.
legislação vigente à época da aprovação. 5.1.6.1.7 O aumento da altura da edificação e áreas de risco
5.1.5.2 O Projeto Técnico anulado deve ser substituído por um que implique a adoção de nova medida de segurança contra
novo, podendo ser baseado na legislação vigente à época da incêndio e/ou redimensionamento do sistema hidráulico de
elaboração do Projeto Técnico anulado. segurança contra incêndio existente e/ou rotas de fuga;
5.1.5.3 Constatada a inabilitação do responsável técnico que 5.1.6.1.8 Sempre que, em decorrência de várias ampliações
atuou no Projeto Segurança contra incêndio e áreas de risco ou diversas alterações, houver acúmulo de plantas e
para o ato praticado, ao tempo da aprovação, ou outro vício documentos que dificultem a compreensão e o manuseio do
legal, deve ser procedida a anulação do Projeto Técnico. Projeto Técnico por parte do Serviço de Segurança contra
Incêndio, a decisão para substituição do Projeto Técnico cabe
5.1.5.4 O projeto técnico será anulado, caso o engenheiro ou ao Chefe do SSCI da Unidade.
arquiteto retire sua responsabilidade técnica, mediante baixa
da ART ou RRT no órgão responsável, com a devida 5.1.6.2 Atualização do Projeto Técnico
comunicação ao SSCI. 5.1.6.2.1 É a complementação de informações ou alterações
5.1.5.5 O ato de anulação de Projeto Técnico deve ser técnicas relativas ao Projeto Técnico aprovado, por meio de
publicado na Imprensa Oficial do Estado. documentos encaminhados ao Serviço de Segurança contra
Incêndio, via Formulário para Atendimento Técnico (FAT), que
5.1.5.6 O ato de anulação nos setores de segurança contra ficam apensos ao Projeto Técnico;
incêndio dos Grupamentos de Bombeiros do Interior do Estado
pode ser publicado na imprensa oficial local, onde houver, e 5.1.6.2.2 Quando se tratar de área ampliada que represente
nas demais hipóteses seguir o princípio da publicidade previsto riscos isolados em relação à edificação existente, desde que
na legislação comum. possua as mesmas medidas de segurança contra incêndio,
deve, a área ampliada, atender a legislação atual, e ser
5.1.5.7 O ato de anulação deve ser comunicado ao regularizada através da apresentação de plantas.
proprietário/responsável pelo uso, responsável técnico,
Prefeitura Municipal e, na hipótese do item 5.1.5.3, ao 5.1.6.2.3 São aceitas as modificações ou complementações
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de desde que não se enquadrem nos casos previstos no item
São Paulo (CREA-SP) ou ao Conselho de Arquitetura e 5.1.6.1 – Substituição do Projeto Técnico.
Urbanismo (CAU). 5.2 Projeto Técnico Simplificado
5.1.6 Substituição ou atualização do Projeto Técnico
5.2.1 Procedimento usado para regularização de edificações
5.1.6.1 Substituição do Projeto Técnico com área de construção até 750 m², altura de até 3 pavimentos
e outras características, nos termos da IT 42 – Projeto Técnico
A edificação e áreas de risco que se enquadrar dentro de uma Simplificado.
das condições abaixo relacionadas devem ter o seu Projeto
Técnico substituído: 5.2.2 Os procedimentos relacionados ao Projeto Técnico
Simplificado são regulados por meio da IT 42 – Projeto Técnico
5.1.6.1.1 Ampliação de área construída que implique o Simplificado, aplicando-se subsidiariamente os procedimentos
redimensionamento dos elementos das saídas de emergência, desta IT, no que couber.
tais como tipo e quantidade de escadas, acessos, portas,
rampas, lotação e outros; 5.3 Projeto Técnico para Instalação e Ocupação
Temporária
5.1.6.1.2 Ampliação ou diminuição de área construída que
implique o redimensionamento do sistema hidráulico de 5.3.1 Características da instalação
segurança contra incêndio existente, tais como: pressão,
vazão, potência da bomba de incêndio e reserva de incêndio; 5.3.1.1 Circos, parques de diversão, feiras de exposições,
feiras agropecuárias, rodeios, shows artísticos, entre outros,
5.1.6.1.3 Ampliação de área que implique a adoção de nova que possuírem delimitação de área e controle de acesso,
medida de segurança contra incêndio (medida não prevista devem ser desmontadas e transferidas para outros locais após
anteriormente); o prazo de 6 (seis) meses, prorrogável uma vez, por igual
período, e após este prazo a edificação e áreas de risco
5.1.6.1.4 Alteração nas características de armazenamento
passam a ser regidas pelas regras do item 5.1.
e/ou quantidade de líquidos combustíveis e inflamáveis que
implique na adoção de nova medida de segurança contra 5.3.1.2 Para os casos de instalações temporárias em área
incêndio (medida não prevista anteriormente), ou seu aberta e sem controle de acesso não é necessária a
redimensionamento. elaboração de projeto técnico para instalação e ocupação
temporária.
5.1.6.1.5 A mudança de ocupação da edificação e áreas de
risco com ou sem agravamento de risco que implique a 5.3.2 Composição
ampliação das medidas de segurança contra incêndio
existentes e/ou exigência de nova medida de segurança contra O Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária
incêndio; deve ser composto pelos seguintes documentos:
pasta do Projeto Técnico;
5.1.6.1.6 A mudança de leiaute da edificação e áreas de risco
que implique a adoção de nova medida de segurança ou torne formulário de segurança contra incêndio de Projeto
ineficaz a medida de segurança prevista no Projeto Técnico Técnico, conforme Anexo A;
existente; Memorial descritivo do evento;
procuração do proprietário, quando este transferir seu
poder de signatário; seguintes exigências:
atestado de brigada de incêndio; O evento temporário deve possuir o prazo de 06 (seis)
ART ou RRT do responsável técnico sobre: meses, prorrogável uma vez, por igual período;
elaboração do Projeto Técnico para Instalação e A edificação e áreas de risco permanente devem atender
Ocupação Temporária; às medidas de segurança contra incêndio previstas no
Regulamento de Segurança contra Incêndio para sua
planta das medidas de segurança contra incêndio ou
ocupação original, juntamente com as exigências para a
planta de instalação e ocupação temporária.
atividade temporária que se pretende nela desenvolver;
5.3.3 Planta de instalação e ocupação temporária A edificação e áreas de risco permanente devem estar
devidamente regularizadas junto ao CBPMESP, salvo se
A planta deve conter:
o evento for realizado em área externa e sigam as
5.3.3.1 Área com as cotas de todos os perímetros e larguras condições de isolamento de risco de acordo com a
das saídas em escala padronizada; IT 07 e não haja acesso à edificação permanente;
5.3.3.2 Lotação da edificação e áreas de risco; Se for acrescida uma instalação temporária em área
externa junto da edificação e áreas de risco permanente,
5.3.3.3 A indicação de todas as dependências, áreas de risco, esta instalação deve estar regularizada de acordo com o
arquibancadas, arenas e outras áreas destinadas à item 5.1;
permanência de público, instalações, equipamentos,
Se no interior da edificação e áreas de risco permanente
brinquedos de parques de diversões, palcos, centrais de gases
for acrescida instalação temporária, tais como boxe,
inflamáveis, enfim, tudo o que for fisicamente instalado, sempre
estande, entre outros, prevalece a proteção da edificação
com a identificação das medidas da respectiva área;
e áreas de risco permanente, desde que atenda aos
5.3.3.4 Nota com os seguintes dizeres: “A responsabilidade requisitos para a atividade temporária em questão.
pelo controle de acesso ao recinto e da lotação, bem como em
5.4.1 Composição
manter as saídas desimpedidas e desobstruídas, e demais
exigências constantes da IT 12 é do responsável pela Conforme seções 5.1.2 e/ou 5.3.2.
organização do evento”;
5.4.2 Apresentação do procedimento para avaliação junto
5.3.3.5 Os símbolos gráficos dos sistemas e equipamentos de ao CBPMESP
segurança contra incêndio, na cor vermelha, conforme IT 04;
Conforme seções 5.1.4 ou 5.3.4.
5.3.3.6 A apresentação em folha tamanho até A1, assinada
5.5 Disposições gerais para apresentação de Projeto
pelo proprietário ou responsável pelo uso e responsável
técnico; Técnico
5.3.3.7 Prever quadro de área e legenda das medidas contra 5.5.1 Cada medida de segurança contra incêndio deve ser
incêndio utilizadas no Projeto. dimensionada conforme o critério existente em uma única
norma, vedando o uso de mais de um texto normativo para uma
5.3.4 Apresentação para avaliação junto ao CBPMESP mesma medida de segurança contra incêndio.
5.3.4.1 O Projeto Técnico para Instalação e Ocupação 5.5.2 É permitido o uso de norma estrangeira quando o
Temporária deve ser protocolado no Sistema Via Fácil (VFB) e sistema de segurança estabelecido oferecer melhor nível de
as pastas apresentadas no SSCI da região devendo estar segurança.
conforme item 5.3.3.
5.5.3 Se o responsável técnico fizer uso de norma estrangeira,
5.3.4.1.1 Quando da implantação da análise em formato deve apresentá-la obrigatoriamente anexada ao Projeto
eletrônico, as plantas deverão ser encaminhadas por meio do Técnico no ato de sua entrega para análise.
Sistema Via Fácil, conforme portaria específica.
5.5.4 A norma estrangeira deve ser apresentada sempre em
5.3.4.2 Depois de instalada toda a proteção exigida, deve ser seu texto total e traduzida para a língua portuguesa, por um
realizada a vistoria e emitido o respectivo Auto de Vistoria, caso tradutor juramentado.
não haja irregularidades, com validade somente para o
endereço onde esteja localizada a instalação na época da 5.5.5 A medida de segurança contra incêndio não exigida, ou
vistoria. dimensionada acima dos parâmetros normatizados, poderá ser
orientada por escrito ao responsável técnico quanto a não
5.3.4.3 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou obrigatoriedade daquela medida ou parte dela.
ocupação, o Projeto deve ser protocolado no setor de análise
do Corpo de Bombeiros com o prazo mínimo de 5.5.6 Devem ser adotados todos os modelos de documentos
07 (sete) dias de antecedência. exemplificados nas Instruções Técnicas para apresentação
nos Projetos Técnicos, porém, é permitida a fotocópia e a
5.3.4.4 A taxa de análise do Projeto Técnico de Instalação e reprodução por meios eletrônicos, dispensando símbolos e
Ocupação Temporária deve ser calculada de acordo com a brasões neles contidos.
área delimitada a ser ocupada pelo evento, incluindo as áreas
edificadas, arenas, estandes, barracas, arquibancadas, palcos 5.5.7 Todas as páginas dos documentos onde não haja campo
e similares, excluindo-se as áreas descobertas destinadas à para assinatura devem ser rubricadas pelo responsável técnico
circulação de pessoas e estacionamentos descobertos. e proprietário ou responsável pelo uso.
5.4 Projeto Técnico de Ocupação Temporária em 5.5.8 Quando for emitido relatório de não conformidades
Edificação Permanente constatadas na análise do Projeto Técnico pelo Serviço de
Segurança contra Incêndio, o interessado deve encaminhar
É o procedimento adotado para evento temporário em resposta circunstanciada, por meio de carta resposta sobre os
edificação e áreas de risco permanente e deve atender às itens emitidos, esclarecendo as providências adotadas para
que o Projeto Técnico possa ser reanalisado pelo Serviço de 6.1.8 O processo de vistoria deve ser reiniciado quando a
Segurança contra Incêndio até a sua aprovação. irregularidade for sanada.
5.5.9 Quando houver a discordância do interessado em 6.1.9 Para a solicitação de vistoria de área parcialmente
relação aos itens emitidos pelo Serviço de Segurança contra construída o interessado deve informar diretamente no portal
Incêndio e esgotadas as argumentações técnicas na fase de do Via Fácil Bombeiros a área a ser vistoriada.
análise, o interessado pode solicitar recurso em Comissão
6.1.10 O pagamento do emolumento para área parcialmente
Técnica, conforme item 9.
construída é correspondente à área solicitada.
5.5.10 O pagamento do emolumento de análise dá direito a
6.1.11 É permitida a vistoria parcial nas edificações sempre
realização de quantas análises forem necessárias dentro do
que a área a ser vistoriada for isolada do restante, de acordo
período de 2 (dois) anos a contar da data de emissão do
com a IT 07 - Separação entre edificações, não havendo
primeiro relatório de não conformidades.
necessidade de independência do sistema, desde que a sua
5.5.11 Quanto aos detalhes específicos do sistema de operacionalidade esteja plenamente garantida e haja condição
chuveiros automáticos que devem constar na planta de acordo de acesso às viaturas do Corpo de Bombeiros e às respectivas
com o item 5.1.3.2.2 desta IT, nas substituições de projeto, com guarnições.
ampliação, cujos projetos anteriores tenham vistoria aprovada, Nota:
e as plantas atendiam a “Instrução Técnica CB – 005-33-97 – Em edificações com áreas parcialmente construídas, sem isolamento de risco,
Procedimentos para análise de Proposta de Proteção contra poderá ser solicitada a vistoria parcial da área concluída, desde que a área em
Incêndio (20 de março de 1997)”, a apresentação pode ser feita construção esteja compartimentada, com TRRF conforme tabela A da IT 08, e
mantendo-se a forma preconizada na Instrução Técnica CB – atenda a tabela 6M.4.
005-33-97, na área aprovada, e conforme esta IT para as áreas 6.1.12 Quando da vistoria em edificação e áreas de risco que
ampliadas. Na área existente aprovada deve ser apresentado possua critério de isolamento através de parede corta-fogo, a
o esquema isométrico com a área de cálculo e caminhamento vistoria deve ser executada nos ambientes que delimitam a
da tubulação até a bomba, bem como o respectivo cálculo parede corta-fogo no mesmo lote e que tenham medidas de
hidráulico. segurança contra incêndio independentes.
6 PROCEDIMENTOS DE VISTORIA 6.1.13 As vistorias técnicas devem ser realizadas, conforme
ordem cronológica de protocolo de entrada.
6.1 Solicitação de vistoria
6.1.13.1 A ordem cronológica pode ser alterada para o
6.1.1 A vistoria do Serviço de Segurança contra Incêndio do atendimento das ocupações ou atividades temporárias ou por
CBPMESP na edificação e áreas de risco é realizada mediante interesse da administração pública, conforme a complexidade
solicitação do proprietário, responsável pelo uso, procurador de cada caso e mediante a anuência do Chefe da Vistoria.
ou responsável técnico com a apresentação dos documentos
constantes do item 6.2. 6.1.14 A critério do SSCI as vistorias técnicas poderão ser
aprovadas com orientações, desde que não comprometam o
6.1.2 O interessado solicita a vistoria no portal do Sistema Via desempenho de cada medida de segurança contra incêndio
Fácil Bombeiros, devendo anexar a documentação de forma exigida para a edificação ou área de risco.
eletrônica por meio de upload no sistema.
6.1.15 Devido à peculiaridade do tipo de instalação ou
6.1.3 A solicitação da vistoria do Serviço de Segurança contra ocupação passíveis de serem regularizadas através de Projeto
Incêndio do CBPMESP deve ser precedida de uma criteriosa e Técnico para Instalações e Ocupações Temporárias e de
detalhada inspeção visual e ensaio dos sistemas de segurança Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Edificação
contra incêndio, realizada pelo responsável técnico que Permanente, a solicitação de vistoria deve ser protocolada no
atestará a instalação ou manutenção, de acordo com as Corpo de Bombeiros, com antecedência mínima em relação à
normas técnicas vigentes e declarado em ART/RRT, conforme data do evento, de acordo com os seguintes prazos:
item 6.2 desta IT.
6.1.15.1 Para os eventos a serem realizados nos dias úteis, o
6.1.4 Caso o interessado não saiba informar o número do prazo deve ser de 48 horas;
Projeto Técnico, poderá solicitar informações ao Serviço de
Segurança Contra Incêndio, mediante Esclarecimento de 6.1.15.2 Para eventos nos finais de semana ou feriados, o
Dúvidas Técnicas (EDT), disponível no sistema Via Fácil prazo deve ser de 72 horas.
Bombeiros. 6.2 Documentos necessários para a vistoria de acordo
6.1.5 Deve ser recolhido o emolumento junto à instituição com o risco e/ou medida de segurança existente na
bancária estadual autorizada de acordo com a área construída edificação e áreas de risco
especificada no Projeto Técnico a ser vistoriado.
6.2.1 Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica
6.1.6 Nos casos de ocupações temporárias conforme (ART/RRT):
descritos nos itens 5.3 e 5.4, o emolumento deve ser calculado
de acordo com a área delimitada a ser ocupada pelo evento, de instalação e/ou de manutenção das medidas de
incluindo as áreas edificadas, arenas, estandes, barracas, segurança contra incêndio;
arquibancadas, palcos e similares, excluindo-se as áreas de instalação e/ou de manutenção dos sistemas de
descobertas destinadas a circulação de pessoas e utilização de gases inflamáveis;
estacionamentos descobertos. de instalação e/ou manutenção do grupo motogerador;
6.1.7 O pagamento dos emolumentos realizado através de de conformidade das instalações elétricas conforme IT-
compensação bancária que apresentar irregularidades de 41;
quitação junto ao Serviço de Segurança contra Incêndio deve de instalação e/ou manutenção do controle do material de
ter seu processo de vistoria interrompido. acabamento e revestimento quando não for de classe I;
de instalação e/ou manutenção do revestimento dos 6.2.2 Atestado de brigada contra incêndio
elementos estruturais protegidos contra o fogo;
Documento que atesta que os ocupantes da edificação
de instalação e/ou manutenção do sistema de receberam treinamentos teóricos e práticos de prevenção e
pressurização de escadas; combate a incêndio.
de instalação e/ou manutenção do sistema de hidrantes
6.2.3 Termo de responsabilidade das saídas de
ou mangotinhos;
emergência
de instalação e/ou manutenção do sistema de chuveiros
automáticos; Documento que atesta que as portas de saídas de emergência
da edificação estão instaladas com sentido de abertura no fluxo
de inspeção e/ou manutenção de vasos sob pressão;
da rota de fuga e permanecem abertas durante a realização do
de instalação e/ou manutenção da compartimentação evento, quando for permitido.
vertical de shaft e de fachada envidraçada ou similar;
6.2.4 Quando se tratar de comércio ou armazenamento de
dos sistemas de controle de temperatura, de
fogos de artifício deve-se apresentar:
despoeiramento e de explosão para silos;
Licença de funcionamento para instalações radioativas, Memorial de segurança contra incêndio das estruturas para as
nucleares, ou de radiografia industrial, ou qualquer condições descritas na IT 30 quanto à resistência das paredes
instalação que trabalhe com fontes radioativas. e elementos estruturais.
Documento emitido pela Comissão Nacional de Energia 6.2.5 Quando se tratar do uso de fogos de artifícios
Nuclear (CNEN), autorizando o funcionamento da
edificação e áreas de risco. Cópia da habilitação da função de cabo pirotécnico,
lona de cobertura de material específico, conforme responsável pela montagem e execução do evento.
determinado na IT 10 para ocupação com lotação 6.2.6 Atestado de conformidade da instalação elétrica
superior a l00 (cem) pessoas;
Atestado de conformidade da instalação elétrica, conforme
instalação e estabilidade das arquibancadas e arenas
anexo L.
desmontáveis;
instalações dos brinquedos de parques de diversão; 6.2.7 Comissionamento e Inspeção periódica
(alarme/detecção, hidrante e SPK)
instalação e estabilidade dos palcos;
instalação e estabilidade das armações de circos; 6.2.7.1 Quando da primeira vistoria deve ser encaminhada
para o CBPMESP, mediante “upload” no sistema Via Fácil
de outros sistemas, quando solicitados pelo SSCI.
Bombeiros (VFB), uma cópia do relatório de comissionamento
6.2.1.1 A Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica dos sistemas de alarme e detecção de incêndio, do sistema de
deve ser emitida para os serviços específicos de instalação hidrantes e mangotinhos e do sistema de chuveiros
e/ou manutenção das medidas de segurança contra incêndio automáticos, conforme os modelos nas respectivas IT.
previstas na edificação e áreas de risco.
6.2.7.2 Quando da renovação da vistoria é necessária a
6.2.1.2 A Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica de apresentação do relatório de inspeção periódica dos sistemas
instalação é exigida quando da solicitação da primeira vistoria mencionados no item 6.2.7.1.
da edificação e áreas de risco.
6.2.8 Na vistoria do evento temporário deve ser
6.2.1.3 A Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica de apresentado:
manutenção é exigida quando da renovação do Auto de
ART/RRT de instalação das medidas de segurança
Vistoria do Corpo de Bombeiros.
contra incêndio;
6.2.1.4 Pode ser emitida uma única ART/RRT, quando houver atestado de brigada de incêndio;
apenas um responsável técnico pelas medidas de segurança
de instalação e/ou manutenção do controle do material de
contra incêndio instaladas.
acabamento e revestimento quando não for de classe I;
6.2.1.5 Podem ser emitidas várias ART/RRT desmembradas ART/RRT da lona de cobertura de material específico,
com as respectivas responsabilidades por medidas conforme determinado na IT 10 para ocupação com
específicas, quando houver mais de um responsável técnico lotação superior a l00 pessoas;
pelas medidas de segurança contra incêndio instaladas.
ART/RRT de instalação e estabilidade das
6.2.1.6 Memorial de segurança contra incêndio das estruturas arquibancadas e arenas desmontáveis;
6.2.1.7 Memorial descritivo dos cálculos realizados para ART/RRT de instalações dos brinquedos de parques de
dimensionamento dos revestimentos das estruturas contra diversão;
ação do calor e outros conforme IT 08. ART/RRT de instalação e estabilidade dos palcos;
6.2.1.8 Deverá ser apresentado para a vistoria da edificação a ART/RRT de instalação e estabilidade das armações de
planta com a identificação dos perfis, acompanhada do circos;
Memorial de segurança contra incêndio das estruturas ART/RRT de instalações elétricas;
contendo o fator de massividade (“fator de forma”) de acordo ART/RRT do grupo motogerador;
com a exposição ao incêndio e a espessura necessária do
ART/RRT de outras montagens mecânicas ou
material de proteção aplicado.
eletroeletrônicas.
6.2.1.9 Em vistoria poderá ser verificada a espessura do
6.2.8.2 Os demais documentos devem ser entregues ao
material de revestimento da estrutura aplicado conforme
Serviço de Segurança contra Incêndio no decorrer da
apresentado em projeto, com o relatório de ensaio realizado
tramitação dos procedimentos para a obtenção do AVCB,
em laboratório reconhecido.
preferencialmente mediante upload no sistema Via Fácil
Bombeiros. 6.4 Emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros
(AVCB).
6.3 Durante a vistoria
6.4.1 Após a realização da vistoria na edificação e áreas de
6.3.1 Deve haver pessoa habilitada com conhecimento do
risco e aprovação pelo vistoriador, deve ser emitido pelo
funcionamento das medidas de segurança contra incêndio
Serviço de Segurança contra Incêndio o respectivo Auto de
para que possa manuseá-los quando da realização da vistoria.
Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).
6.3.2 Durante a realização de vistoria, constatada uma ou
6.4.2 O responsável técnico o qual terá seu nome incluso no
mais das alterações constantes do item 5.1.6.1, tal fato deve
Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros deve ser o profissional
implicar a apresentação de novo Projeto Técnico.
que se responsabilizou pela emissão da ART das medidas de
6.3.3 Durante a realização de vistoria, constatada uma ou segurança contra incêndio.
mais das alterações constantes do item 5.1.6.2, tal fato deve
6.4.3 Quando houver mais de um responsável técnico pelas
implicar a atualização do Projeto Técnico.
medidas de segurança contra incêndios existentes na
6.3.4 Nos casos de Projeto Técnico regido por legislação edificação e áreas de risco, apenas é incluído no AVCB o nome
anterior a 11/3/1983, quando constatada em vistoria a de um profissional, conforme item anterior, seguido do termo
existência de medidas de segurança contra incêndio instaladas "e outros".
na edificação e áreas de risco que não estejam previstas no
6.4.4 O AVCB somente pode ser emitido para edificação e
Projeto Técnico original e que seja possível avaliar no local,
áreas de risco que tenha todas as medidas de segurança
que atendam às exigências de segurança contra incêndio
contra incêndio instaladas e em funcionamento, de acordo com
vigentes à época, deve ser emitido o Auto de Vistoria mediante
o Projeto Técnico aprovado.
a apresentação de termo de compromisso do proprietário,
conforme Anexo M, para apresentação de novo Projeto 6.5 Emissão do Certificado de Licença do Corpo de
Técnico atualizado de acordo com a IT 43 (Adaptação às Bombeiros (CLCB)
normas de segurança contra incêndio – Edificações
existentes). 6.5.1 Os critérios para emissão do CLCB devem obedecer ao
previsto na IT 42.
6.3.5 Quando constatado em vistoria que o Projeto Técnico
possui alguma não conformidade passível de cassação, o 6.5.2 O SSCI deve, no prazo máximo de 07 (sete) dias
vistoriador deve encaminhar o Projeto Técnico ao Serviço de corridos, conferir a documentação exigida e verificar os
Segurança contra Incêndio, onde deve ser submetido à requisitos necessários para a emissão do CLCB, devendo a
reanálise. vistoria técnica ser feita em momento posterior, por
amostragem, de acordo com critérios de risco estabelecidos
6.3.6 A não conformidade ou a aprovação da vistoria deve ser pelo CBPMESP.
registrada no sistema Via Fácil Bombeiros, a fim de ser
consultado eletronicamente pelo solicitante. 6.6 Cassação do AVCB e do CLCB
6.3.7 Quando ocorrer a necessidade do primeiro retorno da 6.6.1 Quando constatado pelo CBPMESP que ocorreram
vistoria na edificação e áreas de risco devido às não alterações prejudiciais às medidas de segurança contra
conformidades constatadas em vistoria anterior, o interessado incêndio da edificação ou áreas de risco que possua AVCB, ou
deve apresentar na seção de protocolo o último relatório de CLCB com prazo de validade em vigência, e verificada a
vistoria (original ou cópia) emitido pelo vistoriador ou solicitar necessidade de adequações, deve ser confeccionado um
através de correio eletrônico ou por meio de sistema relatório de vistoria, apontando os ajustes a serem realizados,
informatizado desenvolvido para esta finalidade. conforme o Regulamento de Segurança contra Incêndio.
6.3.8 A solicitação de retorno de vistoria deve ser realizada 6.6.2 O proprietário ou responsável pelo uso deve ser
diretamente no portal do sistema Via Fácil Bombeiros. comunicado por meio de Ofício, sobre as falhas constatadas e
a necessidade de regularização ou complementação das
6.3.9 O responsável apresentará suas argumentações por medidas de segurança contra incêndio, fornecendo ao mesmo
meio do Formulário para Atendimento Técnico, devidamente um prazo para sanar as deficiências da instalação.
fundamentadas nas referências normativas, quando houver
discordância do relatório emitido pelo vistoriador ou havendo 6.6.3 O prazo a ser fornecido para a complementação das
necessidade de regularização de alguma pendência. medidas de segurança contra incêndio dependerá do risco e
da gravidade da situação, não podendo ser superior a 10 (dez)
6.3.10 As medidas de segurança contra incêndios instaladas dias úteis.
na edificação e áreas de risco e não previstas no Projeto
Técnico podem ser aceitas como medidas adicionais de 6.6.3.1 O prazo acima deverá ser suspenso durante o período
segurança, desde que não interfiram na cobertura das medidas de análise de documentação referente à regularização junto ao
originalmente previstas no Projeto Técnico. Tais medidas não Corpo de Bombeiros, desde que julgados oportunos e
precisam seguir os parâmetros previstos em normas, porém, pertinentes ao caso específico.
se não for possível avaliar no local da vistoria a interferência da
6.6.4 Constatado que o proprietário ou responsável pelo uso
medida de proteção adicional, o interessado deve esclarecer
da edificação ou áreas de risco não adotou as providências
posteriormente por meio de Formulário para Atendimento
necessárias para a correção da(s) irregularidade(s), o
Técnico (FAT) a medida adotada para avaliação no Serviço de
Comandante da UOp/CB deve remeter ofício ao interessado
Segurança contra Incêndio.
informando sobre a cassação do AVCB ou do CLCB.
6.3.11 Em local de reunião de público, o responsável pelo uso
6.6.5 Caso não seja protocolado pelo interessado, no prazo de
e/ou proprietário deve manter, na entrada da edificação e áreas
05 dias úteis, pedido de reconsideração do ato, a cassação do
de risco, uma placa indicativa contendo a lotação máxima
AVCB ou do CLCB deve ser publicada em DOE.
permitida.
6.6.5.1 Após a publicação, a Prefeitura e demais órgãos
interessados no caso, devem ser cientificados da cassação do 6.9.7 Ficam dispensados do pagamento de emolumentos:
AVCB ou do CLCB.
órgão da administração pública direta (municipal,
6.7 Prazos do AVCB e do CLCB estadual e federal);
6.7.1 O AVCB e o CLCB terão prazo de validade de acordo outros que as legislações determinarem.
com a Tabela 1, salvo nas condições abaixo: 6.9.7.2 As entidades dispensadas do pagamento de
6.7.1.1 Para Projeto Técnico de Instalação e Ocupação emolumentos, devem encaminhar o pedido por escrito ao
Temporária e Projeto Técnico de Ocupação Temporária em Corpo de Bombeiros solicitando tal a dispensa, mediante
Edificação Permanente, o prazo de validade do AVCB deve ser upload no sistema Via Fácil Bombeiros.
para o período da realização do evento, não podendo 6.9.8 O proprietário e/ou responsável pelo uso da edificação e
ultrapassar o prazo de 6 (seis) meses, prorrogável uma vez, áreas de risco é responsável pela manutenção e
por igual período, e somente deve ser válido para o endereço funcionamento das medidas de segurança contra incêndio sob
onde foi efetuada a vistoria. pena de cassação do AVCB ou CLCB, conforme previsto no
6.7.1.2 Edificações e/ou áreas de risco que estejam Regulamento de Segurança contra Incêndio.
desabitadas e que não possa ser fornecido o Atestado de 6.9.8.1 O Serviço de Segurança contra Incêndio deve orientar
brigada contra incêndio, o AVCB terá validade de 01 (um) ano; o interessado para cumprimento das medidas de segurança
6.7.1.3 A validade do AVCB pode ser prorrogada por até 1 contra incêndio.
(um) ano sem a necessidade do pagamento de emolumentos 6.9.9 Quando exigido Plano de emergência, deve ser
se a edificação atender aos termos da IT 44 – Proteção ao meio elaborada uma Planta de risco de incêndio, nos termos da IT
ambiente ou comprovar a participação no programa “Atuação 16 – Plano de emergência contra incêndio, conforme modelo
Responsável” da Associação Brasileira das Indústrias Química constante no Anexo F.
(ABIQUIM), no caso de indústrias químicas, e das empresas
integrantes de Planos de Auxílio Mútuo (PAM) ou Redes 6.9.9.1 A planta de risco de incêndio deve ser
Integradas de Emergência (RINEM), desde que apresentada a obrigatoriamente encaminhada para o SSCI mediante “upload”
documentação prevista no item 6.2 desta IT. no sistema Via Fácil Bombeiros.
6.7.1.3.1 A prorrogação da validade do AVCB em razão do 6.9.9.2 A planta de risco de incêndio deve permanecer afixada
item 6.7.1.3 não impede que seja efetuada vistoria técnica no na entrada da edificação, portaria ou recepção, nos
local, a qualquer tempo e, decorrido o prazo de validade do pavimentos de descarga e junto ao “hall” dos demais
AVCB, a renovação da vistoria deve seguir os trâmites normais pavimentos, de forma que seja visualizada pelos ocupantes da
conforme a presente IT. edificação e equipes do Corpo de Bombeiros, em caso de
emergências.
6.7.1.4 Quando houver a necessidade de anular o AVCB ou o
CLCB emitido para retificação de dados, o prazo de validade 6.9.9.3 A Planta de risco de incêndio deve ser conferida pelo
do novo AVCB ou do CLCB deve se restringir ao mesmo vistoriador a partir da primeira vistoria em que a edificação ou
período de validade emitido no AVCB ou do CLCB cancelado. área de risco estiver ocupada.
6.8 Prazo para realização de vistoria 7 FORMULÁRIO PARA ATENDIMENTO TÉCNICO (FAT)
6.8.1 O Serviço de Segurança contra Incêndio tem o prazo 7.1 O Formulário para Atendimento Técnico deve ser
máximo de 30 (trinta) dias para a realização da vistoria técnica. utilizado nos seguintes casos:
6.8.2 O prazo de realização de vistoria para as ocupações para solicitação de substituição e retificação de dados do
temporárias deve ser a prevista no item 6.1.16 desta IT. AVCB ou CLCB;
6.9 Disposições gerais da vistoria para solicitação de retificação de dados do Projeto
Técnico;
6.9.1 Para renovação do AVCB ou CLCB, o responsável deve
para solicitação de revisão de ato praticado pelo Serviço
solicitar nova vistoria ao Corpo de Bombeiros.
de Segurança contra Incêndio (relatórios de vistorias);
6.9.2 As alterações de dados referentes ao Projeto Técnico, para atualização de Projeto Técnico;
que não impliquem a substituição, devem ser encaminhadas
outras situações a critério do SSCI
por meio de Formulário para Atendimento Técnico juntamente
com cópias de documentos que comprovem o teor da 7.1.2 O interessado quando do preenchimento do Formulário
solicitação. para Atendimento Técnico deve propor questão específica
sobre casos concretos. Dúvidas genéricas devem ser
6.9.3 O interessado deve solicitar a renovação do AVCB ou
apresentadas mediante EDT.
CLCB diretamente no portal do sistema Via Fácil Bombeiros.
7.2 Competência
6.9.4 O pagamento do emolumento de vistoria dá direito a
realização de uma vistoria e de um retorno, caso sejam 7.2.1 Podem fazer uso do presente instrumento os seguintes
constatadas irregularidades pelo vistoriador. signatários:
6.9.5 O prazo máximo para solicitação de retorno de vistoria é proprietário;
de 01 (um) ano a contar da data de emissão do relatório de
responsável pelo uso;
vistoria apontando as irregularidades. Após este prazo é
exigido o recolhimento de novo emolumento. procurador; ou
responsável técnico.
6.9.6 Não deve ser recolhido novo emolumento, quando o
retorno de vistoria for provocado pelo Serviço de Segurança 7.2.2 A solicitação do interessado deve ser feita no portal do
Contra Incêndio. Via Fácil Bombeiros, devendo ser acompanhada de
documentos que comprovem os argumentos apresentados e a 9.3 Competência para impetrar a Comissão Técnica
competência do solicitante.
9.3.1 Podem fazer uso do presente instrumento os seguintes
7.2.3 Quando a edificação se tratar de condomínio, o signatários:
signatário deve ser o síndico ou o administrador profissional.
proprietário;
7.3 Prazo do FAT responsável pelo uso;
7.3.1 A contar da data do protocolo, o Serviço de Segurança procurador; ou
contra Incêndio deve responder à solicitação, no prazo máximo responsável técnico.
de 10 (dez) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de
entrada do pedido. 9.3.2 A solicitação do interessado deve ser feita no portal do
Via Fácil Bombeiros, devendo ser acompanhada de
7.3.1.1 A ordem cronológica pode ser alterada para o documentos que comprovem os argumentos apresentados e a
atendimento das ocupações ou atividades temporárias ou por competência do solicitante.
interesse da administração pública, conforme a complexidade
de cada caso e mediante a anuência do Chefe do SSCI da 9.3.3 Quando a edificação se tratar de condomínio, o
Unidade. signatário deve ser o síndico ou o administrador profissional.
7.3.2 Em caso do FAT ser encaminhado para instância 9.4 A Comissão Técnica funciona em duas instâncias:
superior, o prazo para resposta fica prorrogado para 30 (trinta)
Comissão Técnica de Primeira Instância;
dias.
Comissão Técnica de Última Instância;
7.4 Esclarecimentos e Dúvidas Técnicas (EDT)
9.4.2 Comissão Técnica de Primeira Instância
7.4.1 Para esclarecimentos e dúvidas genéricas, que não
estão vinculadas a um Projeto Técnico, o solicitante pode 9.4.2.1 É a comissão composta por 3 (três) Oficiais do
protocolar o seu pedido diretamente no portal do Via Fácil CBPMESP sendo, no mínimo, um Oficial Intermediário e dois
Bombeiros (VFB). Oficiais Subalternos, que tem a finalidade de julgar o primeiro
recurso no âmbito de atribuição da Unidade responsável pelo
7.4.2 O Serviço de Segurança Contra Incêndio deve processo.
responder aos pedidos de esclarecimentos e dúvidas no prazo
de 30 (trinta) dias úteis, respeitando a ordem cronológica de 9.4.2.2 A Comissão Técnica apresentada por exigência
entrada do pedido. específica do Regulamento de Segurança contra Incêndio e/ou
Instruções Técnicas deve ser isenta de emolumentos.
8 SOLICITAÇÃO DE VISTORIA POR AUTORIDADE 9.4.3 Comissão Técnica de Última Instância
PÚBLICA
9.4.3.1 É a comissão composta por, no mínimo, 1 (um) oficial
A solicitação de vistoria pode ser encaminhada ao CBPMESP superior e 2 (dois) oficiais intermediários do CBPMESP, que
por autoridade da administração pública, via ofício, desde que tem a finalidade de julgar o recurso sobre decisão da Comissão
tenha competência legal. Técnica de Primeira Instância no âmbito de atribuição do
8.1 Apresentação CBPMESP.
9.4.3.2 Na solicitação de análise em Comissão Técnica de
A solicitação de vistoria pode ser feita via ofício com timbre do
Última Instância não deve ser cobrado novo emolumento.
órgão público, contendo endereço da edificação e áreas de
risco, endereço e telefone do órgão solicitante, motivação do 9.4.3.3 Dado início à Comissão Técnica, cessa-se o cômputo
pedido e identificação do funcionário público signatário. de prazo da análise e/ou vistoria, recomeçando a nova
contagem após o retorno da documentação ao Serviço de
9 COMISSÃO TÉCNICA Segurança contra Incêndio.
9.1 A Comissão Técnica é o instrumento administrativo em 9.4.3.4 A solicitação de reavaliação da solução apresentada
grau de recurso que funciona como instância superior de pelos diversos níveis de Comissão Técnica, não acarreta novo
decisão de assunto relacionado ao Serviço de Segurança pagamento de emolumento.
contra Incêndio.
9.4.4 Podem ser signatários os responsáveis técnicos em
9.2 A Comissão Técnica é utilizável nas fases de análise, cada nível da Comissão Técnica, desde que seja comprovada
vistoria, ou quando há necessidade de estudo de casos a anuência do proprietário e/ou responsável pelo uso.
especiais como forma de garantir ao interessado a 9.4.4.1 O responsável técnico da Comissão Técnica pode ser
manutenção de exigências de futuro Projeto Técnico, a substituído durante o seu andamento, desde que seja
exemplo de: comprovada a anuência do proprietário e/ou responsável pelo
uso e acompanhada da respectiva Anotação ou Registro de
solicitação de isenção de medidas de segurança contra
Responsabilidade Técnica (ART/RRT).
incêndio;
utilização de normas internacionais; 9.4.4.2 A Comissão Técnica pode solicitar, além do
levantamento fotográfico, outros documentos
utilização de novos sistemas construtivos ou de novos
complementares.
conceitos de medidas de segurança contra incêndio;
casos em que o Serviço de Segurança contra Incêndio 9.4.4.3 O resultado da Comissão Técnica deve ser publicado
não possua os instrumentos adequados para a avaliação em Diário Oficial do Estado.
em análise e/ou vistoria. 9.4.4.4 O prazo para solução de uma Comissão Técnica é de,
no máximo:
60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Primeira
Instância; Interior (CBM ou CBI), conforme a área de atuação, que será
60 (sessenta) dias, para Comissão Técnica de Última obrigatoriamente composta por um Oficial Superior e dois
Instância. Oficiais Intermediários pertencentes ao Serviço de Segurança
Contra Incêndio.
9.4.5 Autorização para Adequação e implementação das
medidas de segurança contra incêndio nas edificações e 9.4.5.10.1 A Comissão Técnica verificará as condições de
áreas de risco do Estado de São Paulo segurança contra incêndio e da efetividade das medidas
compensatórias propostas pelo interessado, emitindo o seu
9.4.5.1 O processo administrativo para concessão da parecer à autoridade administrativa competente, dentro do
“Autorização para Adequação e implementação das medidas prazo que a urgência requerer.
de segurança contra incêndio nas edificações e áreas de risco
do Estado de SÃO PAULO” – doravante denominada 9.4.5.10.2 A Comissão Técnica nomeada poderá ajustar os
simplesmente de AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO – prazos e as medidas compensatórias apresentadas na
objetiva a concessão de prazo, mediante fundamentada razão, Declaração de Compromisso com o Interessado, visando
para implementação das medidas de segurança contra assegurar as medidas de segurança contra incêndio
incêndio previstas na legislação vigente, por meio de adoção indispensáveis para o uso da edificação ou área de risco;
de medidas compensatórias de segurança contra incêndio, as 9.4.5.11 A qualquer momento o Subcomandante do Corpo de
quais, em hipótese alguma, podem ferir aos objetivos descritos Bombeiros poderá avocar o processo para tomada de decisão
no Regulamento de Segurança Contra Incêndio das que será analisado por uma Comissão Técnica composta por
Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo. 02 (dois) Oficiais Superiores e 02 (dois) Oficiais Intermediários.
9.4.5.2 A AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO se destina 9.4.5.11.1 Uma vez avocado o processo, o Subcomandante
exclusivamente à complementação de medidas de segurança do Corpo de Bombeiros dever decidir no prazo de 30 (trinta)
contra incêndio, onde possa ser avaliado por Comissão um dias, contado da data de protocolo.
nível mínimo de segurança para a edificação ou área de risco.
9.4.5.11.2 A eficácia da decisão do Subcomandante do Corpo
9.4.5.3 A solicitação de AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO de Bombeiros dependerá da publicação no Diário Oficial do
deve se restringir apenas ao(s) item(ns) de irregularidade(s) Estado de São Paulo.
constatada(s) na vistoria técnica e que necessita(m) de prazo
para sua adequação. 9.4.5.12 A AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO deverá ser
solicitada por meio do sistema Via-Fácil Bombeiros, sendo que
9.4.5.4 Considera-se exclusivamente como interessado na o processo, obrigatoriamente, deverá ser instruído com cópia
regularização da edificação ou área de risco e para pleitear a dos seguintes documentos:
concessão da AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO, o
proprietário da edificação ou o responsável pelo uso, Projeto técnico aprovado pelo Corpo de Bombeiros;
devidamente assistido por responsável técnico. Declaração de Compromisso do Interessado com as
propostas das medidas compensatórias e do cronograma
9.4.5.5 Consideram-se como medidas compensatórias de
físico de execução da(s) medida(s) de segurança contra
segurança contra incêndio aquelas medidas que, associadas
incêndio;
às características da ocupação, propiciem a utilização segura
da edificação ou da área de risco até a execução da(s) Anotação/Registro de Responsabilidade Técnica
medida(s) de segurança contra incêndio objeto do pleito. referente à implementação das medidas de segurança
Possuem caráter temporário e devem atender aos objetivos contra incêndio.
constantes no Regulamento de Segurança contra Incêndio das 9.4.5.13 O prazo para implementação definitiva da(s)
Edificações e Áreas de Risco; medida(s) de segurança contra incêndio será estabelecido na
9.4.5.6 O recebimento e o processamento do pedido de AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO e dependerá da
AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO competem às complexidade técnica de cada caso analisado, mediante
Organizações Policiais Militares do Corpo de Bombeiros que apresentação de pedido fundamentado do interessado, não
integram o Serviço de Segurança Contra Incêndio (SSCI), que, podendo exceder, em qualquer situação, o prazo máximo de
de imediato encaminharão o processo, respectivamente, aos 365 dias.
Comandantes do Corpo de Bombeiros Metropolitano e do 9.4.5.14 O prazo estabelecido poderá ser prorrogado,
Interior (CBM e CBI), que são as autoridades administrativas mediante análise do cronograma de obras executadas,
competentes para apreciação e deferimento da conforme portaria específica.
AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO.
9.4.5.15 Para a concessão da AUTORIZAÇÃO PARA
9.4.5.7 A eficácia da decisão proferida dependerá de ADEQUAÇÃO o interessado autorizará o Corpo de Bombeiros
publicação no Diário Oficial do Estado de São Paulo. a fiscalizar a fiel execução do cronograma apresentado, a
9.4.5.8 Recebida a solicitação, o(s) Comandante(s) do Corpo qualquer tempo.
de Bombeiros do Interior ou do Corpo de Bombeiros 9.4.5.16 Para cumprimento da fiscalização, as Autoridades
Metropolitano decidirá no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, Administrativas componentes do Serviço de Segurança Contra
contado da data de protocolo do interessado na Unidade de Incêndio, executarão todos os atos administrativos,
origem. especialmente a requisição de documentos e fiscalização in
9.4.5.9 O prazo deve ainda ser adequado à necessidade do loco do cumprimento do cronograma físico.
interessado, quando devidamente fundamentada no 9.4.5.17 A AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO será
requerimento a urgência da decisão. expedida em caráter unilateral, discricionário e precário, em
9.4.5.10 A concessão da AUTORIZAÇÃO PARA face de requerimento instruído pelos particulares interessados
ADEQUAÇÃO fica condicionada a uma análise prévia do na regularização de suas edificações ou áreas de risco.
solicitado por meio de uma Comissão Técnica, nomeada pelo 9.4.5.18 Em qualquer hipótese de violação das condições
Comandante do Corpo de Bombeiros Metropolitano ou do
estipuladas, a AUTORIZAÇÃO PARA ADEQUAÇÃO será 9.5.2 No caso de indeferimento em última instância (CTUI) e
cassada pela autoridade administrativa que a concedeu, após havendo novas argumentações, o processo deve ser avaliado
publicação do ato no Diário Oficial do Estado de São Paulo. em CTUI, não podendo ser reapresentado para análise em
primeira instância, e não haverá necessidade de pagamento
9.4.5.18.1 Publicada a cassação da AUTORIZAÇÃO PARA
de novos emolumentos.
ADEQUAÇÃO, a Divisão de Atividades Técnicas ou a Seção
de Atividades Técnicas expedirá Ofício à Municipalidade onde 10 INFORMATIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SEGURANÇA
se situa a edificação ou área de risco, comunicando os termos CONTRA INCÊNDIO
do ato.
O serviço de segurança contra incêndio pode estabelecer
9.5 Disposições gerais
novas regras de procedimentos administrativos em razão das
9.5.1 No caso de indeferimento em primeira instância (CTPI) atualizações do Sistema Via Fácil Bombeiros.
e havendo contra argumentações ou fatos novos que motivem
nova análise, o processo pode ser apresentado novamente em
CTPI, sem necessidade de pagamento de novos
emolumentos.
ANEXO A
______________________________ __________________________________
Ass.: Analisador: Ass.: Chefe do Setor de Análise:
ANEXO B
ISOMÉTRICO HIDRANTES
João Alegre José Feliz
42 40 38 20 22 24
47 50
4658
04
18
19
27 29 31 33 35 01 03 05 07 09 11 13 15
02
36
17
26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16
1º SUBSOLO 2º SUBSOLO
acesso para veículos
guia guia
BARRILETES
BARRILETES
CASA DE MÁQUINAS
CASA DE MÁQUINAS
PISO TÉCNICO
PISO TÉCNICO
13º PAVIMENTO
13º PAVIMENTO
12º PAVIMENTO
12º PAVIMENTO
10º PAVIMENTO
10º PAVIMENTO
9º PAVIMENTO
9º PAVIMENTO
8º PAVIMENTO
8º PAVIMENTO
7º PAVIMENTO
7º PAVIMENTO
6º PAVIMENTO
6º PAVIMENTO
5º PAVIMENTO
5º PAVIMENTO
4º PAVIMENTO
4º PAVIMENTO
1,64
3º PAVIMENTO
3º PAVIMENTO
2º PAVIMENTO
2º PAVIMENTO
1º PAVIMENTO
1º PAVIMENTO
PAVIMENTO
PAVIMENTO TÉRREO
TÉRREO
PERFIL NATURAL
DO TERRENO
PERFIL NATURAL
PERFIL NATURAL
DO TERRENO DO TERRENO
PERFIL NATURAL
DO TERRENO 2º SUBSOLO
2º SUBSOLO
João Alegre José Feliz
DETALHE DA PRESSURIZAÇÃO
João Alegre José Feliz
40 20 22
47 50
4658
04
10
27 29 31 33 35 01 05 07 09 11 13 15
02
36
17
26 28 30 32 34 02 04 06 08 10 12 14 16
1º SUBSOLO 2º SUBSOLO
acesso para veículos
guia guia
PAVIMENTO TÉRREO
guia guia
PROJETO TÉCNICO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
PROJETO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS - 2º e 1º Subsolos e Pav. Térreo 08 10
Escritórios
Rua da Alegria, nº1000, Jardim Felicidade, Pequenópolis - S.P.
alinhamento alinhamento
João Alegre
João Contente
José Feliz 1:150
600,00m² 3.714,77m²
Anexo C – fl. 9/10 (Informativo)
PAVIMENTO TIPO (13x) PLANTA PISO TÉCNICO PLANTA ACESSO BARRILETES E TELHADOS
CASA DE MÁQUINAS / NÍVEIS- NÍVEL - 142,40
NÍVEIS-139,65 E141,15
10.00
BLOC O A
BL
OC
O
C
BLOCO B
D
O
OC
BL
BLOCO A
BL
OC
O
E
CÓRREGO
ANEXO E
Implantação
GUARITA
AV. ANTÔNIO JOSÉ
E NTRA DA
ESTACIONAMENTO
DESCOBERTO
CAMPO DE FUTEBOL
DESCOBERTO
AV. DA PAZ
Estacionamento
Grupo Moto
Gerador
R. DA FELICIDADE
camarim
R. ALEGRIA
apoio
Bilheteria
Entrada
PICADEIRO
PALCO Lotação 720 pessoas
Iluminação de emergência
atendida por gerador
apoio
jaulas
Estacionamento
R. PARAÍSO
LEGENDA
ANEXO H
3. PRODUTO(S) ACABADO(S)
4. PROCESSO INDUSTRIAL
(Obs.: pode ser anexado também o fluxograma de produção)
5. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
____________________________ _________________________________
Ass. do Técnico Responsável Ass. do Proprietário ou Resp. p/uso
ANEXO I
Endereço: _______________________________________________Nº_____________________
Ocupação: ______________________________________________________________________
1.ESTRUTURAS: execução da obra realizada de acordo com as normas construtivas em vigor, estruturas de __________________
(aço, concreto, madeira etc.), executadas de acordo com as características da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo)
para _______ minutos, conforme a IT 08/11. Fundações: executadas para suportar as cargas solicitadas, de acordo com normas
em vigor.
2.ALVENARIAS: construídas de tijolos de barro, tijolos cerâmicos, blocos de concreto, ou de materiais equivalentes, assentadas e
revestidas de argamassa, de acordo com as normas construtivas em vigor.
3.COMPARTIMENTAÇÕES: realizada de acordo com as normas construtivas em vigor e IT 09/11, de acordo com as características
da construção. Atende ao TRRF (resistência ao fogo) para _______ minutos, conforme a IT 08/11.
4.COMPARTIMENTOS: independentes de sua natureza de ocupação, os compartimentos possuem dimensões adequadas à sua
atividade. Os materiais de construção (estruturas, vedações, acabamento etc.) empregados, mediante aplicação adequada,
atendem aos requisitos técnicos quanto à estabilidade, ventilação, higiene, segurança, salubridade, conforto técnico e acústico,
atendendo às posturas municipais e às normas do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.
5.INSTALAÇÕES: as instalações hidráulicas e elétricas obedecem aos requisitos normativos da ABNT e das respectivas
concessionárias.
6.VIDROS: os elementos envidraçados atendem aos critérios de segurança previstos nas normas da ABNT.
7.MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO: as medidas de segurança contra incêndio e os riscos específicos obedecem
aos requisitos do Regulamento de Segurança contra Incêndio do Estado de São Paulo e, onde aplicável, das normas ABNT.
__________________________ _______________________________
RESPONSÁVEL TÉCNICO PROPRIETÁRIO/Resp. pelo uso
ANEXO J
_____(Nome da Empresa)_____, registrada no CREA sob n° ______________, atendendo o disposto no item 5.20 da
Instrução Técnica n° 08 do Corpo de Bombeiros de São Paulo e no Decreto Estadual n° 56.819/11, visando à concessão
do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, atesta que os SISTEMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO DAS
ESTRUTURAS (metálicas, de concreto, de madeira...) existentes na edificação em referência, encontram-se instalados
em conformidade com as informações abaixo:
A metodologia adotada foi... [descrever a metodologia, seja por ensaios, cartas de coberturas, métodos analíticos etc.
e norma(s)] ...
Os ensaios de resistência ao fogo adotados foram os relatórios (IPT nº, ou UL nº etc. – citar os ensaios, e especificar
se é para pilares, vigas etc.).
CRITÉRIOS PARA DETERMINAÇÃO DO TRRF: para a definição dos TRRF foi adotada (por exemplo: Tabela A da IT
08, conforme o item “5. Procedimentos” da referida Instrução Técnica; ou método do tempo equivalente ou outros
devidamente comprovados, tudo conforme IT 08).
Exemplo:
As estruturas principais terão TRRF de 90 min para colunas, contraventamentos e vigas principais conforme Tabela
A, Grupo D, Classe P4 da IT 08.
As vigas secundárias terão TRRF de 60 min, conforme Anexo A, item A2.5 a da IT n° 08.
As compartimentações, escadas de segurança, selagens de shafts e divisórias entre unidades autônomas serão
executadas conforme segue: _______________________________________, com os seguintes TRRF:
____________________________________. Tudo conforme itens 5.3 a 5.5 e 6.4 a 6.5 da IT 09.
Observações: _______________________________________________ .
Exemplos: (Não foi adotada nenhuma condição para redução ou isenção de TRRF na presente edificação...; ou isenção
de TRRF para os pilares externos protegidos por alvenaria cega...; ou Isenção dos perfis confinados em área frias,
conforme folhas...)
______________________________________
(Nome)
Resp. Técnico CREA/CAU nº
ANEXO K
Atestado de brigada de incêndio
Atesto, para os devidos fins, que as pessoas abaixo relacionadas participaram com
bom aproveitamento do treinamento de "Brigada de Incêndio", referente à
edificação localizada na __________________, nº _____ – bairro _____________,
município de ________________/SP e estão aptas ao manuseio dos equipamentos
de prevenção e combate a incêndio da edificação:
CARGA
NOME R.G. TREINAMENTO
HORÁRIA1
MARIANA SERRA SILVA 1.000.000-1 SSP/SP FORMAÇÃO XX
Nota:
1) Conforme Tabela B.2 da IT 17.
2) Caso a formação ou reciclagem seja realizada por 02 (dois) instrutores em áreas diferentes (incêndio e primeiros socorros), o atestado de brigada de
incêndio deve ser assinado por ambos (Item 5.4.7 da IT 17).
Obs.
Data da inspeção:
_________________________________________ _________________________________________
Eng. Resp.: Nome:
Título profissional: Proprietário ou Responsável pelo uso:
CREA Nº:
________________________________
Nome:
Endereço:
Proprietário/Responsável legal pelo imóvel
ANEXO N
________________________________
Nome:
Endereço:
Proprietário/Responsável pelo uso
Obs.: Válido para os itens 5.5.4.6.1 e 5.5.4.6.2 da IT 11, respectivamente, ocupações do Grupo F, térreas (com ou sem
mezaninos), com área máxima construída de 1500 m² ou quando a porta de segurança da edificação for do tipo de enrolar ou de
correr.
ANEXO O
Tabela de prazos de validade das licenças emitidas pelo CBPMESP
Validade do AVCB
Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição
ou do CLCB
Serviço
D 3 (três) anos
profissional Serviço de reparação
D-3
(Exceto os classificados em G-4)
D-4 Laboratório
G-5 Hangares
Hospital veterinário e
H-1
assemelhados
Local onde pessoas requerem
H-2 cuidados especiais por limitações 3 (três) anos
físicas ou mentais
L-1 Comércio
1 (um) ano
L Explosivo L-2 Indústria 2 (dois) anos para Comércio
L-3 Depósito
M-1 Túnel
M-5 Silos