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cartografias do presente
Resumo: Há por todos os lados acontecimentos que vêm mobilizando usárixs3 em rede,
produzindo e potencializando práticas, experimentações e usos culturais variados. É
nesse contexto que esta pesquisa cartográfica situa-se, na qual temos como objetivo
analisar movimentos sociais insurgentes e com eles traçar linhas latitudinais-
longitudinais de territórios existenciais. A partir do movimento analisado, destacamos
os seguintes traçados: é um movimento reflexivo, crítico, solidário, emergente e sem
centro que se desdobra em múltiplos espaços-tempos; as narrativas expostas são
partilhas de si, de saberes do corpo e de experiências vividas; e as rebeliões insurgentes
reorganizam os (micros)espaços-tempos, fabricam ações e políticas instituintes e
reconfiguram as relações de poder-saber.
operar em consonância aquelxs que não desejam ser interpeladxs sob qualquer forma de operação
linguística de gênero.
experiências, práticas, costumes, modos de relacionar-se com o outro, com as
instituições e com o mundo, dando sentido e forma à ciberCultura. Essa é a “arena
cultural que se abre tanto à produção de regulações quanto de formas de resistência.
Não se está ´fora´ de uma zona de saber-poder, joga-se apenas outramente com os
termos que a cultura impõe como viáveis e possíveis” (CARVALHO; ROSENO; e
POCAHY, p. 05, 2017).
A cibercultura, acontecimento da contemporaneidade, vem sendo marcada
fortemente por movimentos sociais e redes de indignação e de esperança em múltiplos
espaços-tempos (CASTELLS, 2018): na Tunísia, com a Revolução da Liberdade e da
Dignidade, EUA, em Occupy Wall Street, Islândia, na Revolução das Panelas, Egito,
com a Revolução Egípcia, Espanha, com Os Indignados, e, em nosso caso, Brasil, com
as Jornadas de Junho e Julho de 2013, Fora Dilma/Fora PT, A favor da democracia e
não ao golpe, UERJResiste...
Ampliando a discussão, estamos pensando esses movimentos a partir das pistas
partilhadas por Rolnik (2018), sobretudo na ideia de insurgência, dado que insurgir é
complexificar o universo da micropolítica e da macropolítica, ali mesmo onde podemos
agencias rebeliões as violências que cercam nossos corpos e de alcançar novos
horizontes e de introduzir estratégias de insubordinação.
Insurreições em rede
é contra o aborto. Mas quando a filha acha um absurdo o (fake) kit-gay, mas
engravidou, financiou para que ela adora um relacionamento extra-
abortasse em Portugal. País que o conjugal com os novinhos.
procedimento é legalizado.
reclama da insegurança, mas é doido ri com as gays, bebe com as gays, diz
para que todo mundo ande armado. que as gays são o máximo, mas posta
apoio a quem mais odeia as gays.
Apontamentos cartográficos
Referências
ROLNIK, Suely. Esferas da insurreição: notas para uma vida não cafetinada. São
Paulo: n-1 edições, 2018.