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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
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COBRAMSEG 2010: ENGENHARIA GEOTÉCNICA PARA O DESENVOLVIMENTO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE. © 2010 ABMS.
(kN/m³)
w ot - 3% 27,50 25,03 13.6
14.2
1
Argila (%) 67 33 Solo 2
Silte (%) 1 7 35
Areia (%) 1 26 32 14.0
(kN/m³)
LL (%) 2 75 65
2
IP (%) 48 42
13.8
γs (kN/m³) 3 27,17 27,51
1
Classificação segundo a NBR 6502 e ensaio realizado
segundo a NBR 7181 (ABNT, 1995 e 1984b) 13.6
2 24 25 26 27 28 29 30 31
LL e LP determinados segundo a NBR 6459 e Teor de umidade (%)
NBR 7180 (ABNT, 1984c e 1984d) Estática Dinâmica
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Ensaio realizado conforme a NBR 6508
(ABNT, 1984a) Figura 1. Curvas de compactação obtidas para os solos 1
e 2, utilizando as modalidades de compactação estática e
As curvas de compactação obtidas para os dinâmica.
solos 1 e 2, empregando-se respectivamente as
modalidades de compactação estática e
dinâmica estão apresentadas na Figura 1. Na Tabela 3. Diferenças relativas (%) entre médias dos
parâmetros γd e RCNC dos solos 1 e 2, tomando como
Figura 2 são apresentados os resultados para as referência a compactação dinâmica.
resistências à compressão não confinada wot - 3% wot wot + 2%
encontradas. Solo 1
Observando a Figura 2 nota-se o γd 0,74 0,41 -0,48
comportamento diferenciado do Solo 1 em
RCNC 36,70 14,21 3,22
resposta às modalidades de compactação,
notadamente no ramo seco da curva de Solo 2
compactação, refletido nos resultados de γd -0,48 0,54 -0,38
RCNC. RCNC 10,16 17,38 13,76
Para o Solo 1 as diferenças relativas entre a
compactação estática e dinâmica aumentam
expressivamente no sentido do ramo úmido
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300
Tabela 2). Também neste caso a
250
compactação estática se mostra mais eficiente,
200 porém sem influência do teor de umidade. Isto
150 provavelmente se deve à textura granular do
100 solo. Para as modalidades de compactação
27 28 29 30 31 32 33 34
empregadas, efeitos combinados do tipo de
Teor de umidade (%)
Estática Dinâmica
compactação e do teor de umidade seriam mais
evidentes em solos estruturados (argilosos),
350 como destacado por Crispim (2007).
Solo 2 A fim de verificar a validade estatística das
300
considerações acima, aplicou-se um teste de
RCNC (kPa)
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residuais de gnaisse, via ensaios de resistência à ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
compressão não confinada. Dos resultados (1984d). NBR 7180: Solo – Determinação do Limite
de Plasticidade, Rio de Janeiro, 3p.
obtidos pode-se concluir que: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
i) observou-se que a compactação estática (1986). NBR 7182: Solo – Ensaio de Compactaçã,
produziu, em relação à compactação Rio de Janeiro, 10p.
dinâmica, corpos-de-prova com maior ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
resistência mecânica (RCNC); (1992). NBR 12770: Solo coesivo – Determinação da
Resistência à Compressão Não Confinada, Rio de
ii) a redução de resistência resultante da Janeiro, 4p.
aplicação da compactação dinâmica foi ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
mais expressiva para o solo residual (1995). NBR 6502: Rochas e solo, Rio de Janeiro,
maduro, trazendo à tona a importância 18p.
dos processos de formação dos solos nas Crispim, F. A. (2007). Compactação de Solos: Influência
de Métodos e de Parâmetros de Compactação na
suas respostas mecânicas quando Estrutura dos Solos, Dissertação de Mestrado,
compactados; Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil,
iii) considerando-se os métodos de Departamento de Engenharia Civil, Universidade
compactação empregados, houve Federal de Viçosa, 77p
diferenças estatisticamente significativas EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (2006). Sistema Brasileiro de
quanto ao parâmetro RCNC dos dois
Classificação de Solos, Rio de Janeiro: Embrapa –
solos em estudo, podendo se referir a SPI, 306p.
diferenças entre as médias de RCNC, para Hilf, J. W. (1992). Compacted Fill. In: Fang, H. (Ed.).
o Solo 1, de 37%, 14% e 3%, nos teores Foundation Engineering Handbook, 2nd ed., New
de umidade wot - 3%, wot e wot + 2%, York: Chapman & Hall, pp. 249-316.
Kouassi, P., et al (2000). A New Technique of Kneading
respectivamente e de cerca de 15% para o
Compaction in the Laboratory, Geotechnical Testing
Solo 2; Journal, Vol. 23, nº 1, pp. 72-82.
iv) cuidados devem ser tomados com a Lambe, T. W., Whitman, R. V. (1969). Soil Mechanics,
extrapolação de resultados de New York: Jonh Wiley & Sons, 533p.
compactação estática para a dinâmica, Pinto, C. de S. (2006). Curso Básico de Mecânica dos
uma vez que dependendo do tipo de solo Solos, São Paulo: Oficina de Textos, 355p.
Rico, A.; Del Castillo, H. (1976). La ingeniería de Suelos
e do teor de umidade as diferenças podem en las Vías Terrestres, México: Editorial Limusa,
ser expressivas. vol. 1, 459p.
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS