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DISPÓSITIVOS MÓVEIS E PLATAFORMAS SOCIAIS COMO AUXILIAARES NO

PROCESSO DE PRODUÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.

SILVA, Elquer dos Santos²; Angelim, Gutierre³; Silva, José Ailton Oliveira 4; Phablo Alexandre Lucas5.
1 Resumo Acadêmico para a disciplina de Pesquisa e Pratica Pedagógica II.
² Licenciando em Ciências da Computação, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia - Baiano
(IFBAIANO), Senhor do Bonfim, Bahia, elquertopa@gmail.com.
³ Licenciando em Ciências da Computação, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia - Baiano
(IFBAIANO), Senhor do Bonfim, Bahia, gutierre_angelim@hotmail.com.
4 Licenciando em Ciências da Computação, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia - Baiano
(IFBAIANO), Senhor do Bonfim, Bahia, joseailtonbonfim@hotmail.com .
5 Licenciando em Ciências da Computação, Instituto Federal De Educação, Ciência e Tecnologia - Baiano
(IFBAIANO), Senhor do Bonfim, Bahia, phablolucas@hotmail.com.

RESUMO

Este trabalho visa buscar a utilização de dispositivos moveis e plataformas sociais como
auxiliadores no processo de produção e construção do conhecimento educacional. Utilizando a
Metodologia da Problematização – Arco de Maraguez, e após observação da realidade no
Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, os autores deste trabalho identificaram a utilização
de celulares de forma desordenadas nas salas de aula, propondo como proposta de solução
uma palestra com o tema “O uso dos Dispositivos Móveis e Plataformas Sociais como
auxiliares no processo de produção e construção do conhecimento”. O qual foi bastante
exitoso, demonstrando para os discentes e docentes os benefícios do uso dessas tecnologias
nas atividades pedagógicas, bem como conscientizar o uso dessas ferramentas de forma
ordenada e orientada dentro dos ambientes educacionais.

INTRODUÇÃO

Diante de pesquisas contemporâneas que vêm valorizando o uso de


propostas educacionais alternativas, pressionando os educadores para que
introduzam as novas tecnologias não somente na estrutura física escolar, mas
que estas sejam consumadas nas praticas pedagógicas de ensino, este
trabalho busca explorar as possibilidades de como as tecnologias moveis e
suas plataformas sociais podem se estabilizar como ferramentas educacionais.
Ao analisarmos a realidade do Colégio Modelo Luis Eduardo
Magalhães, inicialmente analisado como um todo, e aprofundando-se numa
amostra, que foi uma turma do 2º ano do Ensino Médio, verificamos várias
situações problema que poderiam ser exploradas neste trabalho, vindo estes
modestos pesquisadores a selecionarem um como alvo principal.

Ao percebermos o uso continuo de celular por parte de alunos na sala


de aula, de forma desordenada, desorientada e avulsa, fomos forçados a
pensar em como utilizarmos estas ferramentas tecnológicas de uma forma a
auxiliar o processo de ensino-aprendizagem, pensando assim na seguinte
situação problema: “Como utilizar os dispositivos móveis e as plataformas
sociais como auxiliadores no processo de construção e produção do
conhecimento nas escolas”.

METODOLOGIA

O presente resumo expandido tem por finalidade apresentar a


proposta de observação da realidade no Colégio Modelo Luis Eduardo
Magalhães de Senhor do Bonfim-BA, utilizando a metodologia da
problematização.

Utilizando como metodologia a Teoria da Problematização, proposta


por Berbel (1996), a qual consiste na utilização das 5 etapas do Arco de
Maguerez, quais são: Observação da Realidade, Identificação dos Problema-
Pontos Chaves, Teorização, Hipóteses de Solução – Planejamento e Aplicação
– Execução da ação (Prática). Tal Metodologia parte do pressuposto que
observada à realidade, sobre diversificados pontos de vista, autoriza o
pesquisador deduzir e apontar as situações problemas existentes no ambiente
analisado.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU DISCUSSÕES

Nos últimos anos, é inegável o quanto transformaram-se os conceitos


de ordem social, conectando e interligado aos movimentos políticos,
econômicos, científicos e culturais. E Essas mudanças, são aceleradas sob
duas vertentes: a crescente busca pelo novo, o que enseja sempre uma nova
descoberta e desenvolvimento em softwares, medicamentos, técnicas, entre
outros; e por outro pelas relações comerciais, regidas fortemente pela normas
da globalização.

Hoje em dia é inquestionável o poder da internet, e de como esse


advento vem interferindo no dia a dia das pessoas, Relações comerciais,
correspondência eletrônica, conferências pelo PC e redes sociais, são
exemplos claros e simples de como essa ferramenta nos vicia a cada dia.

Segundo Silva e Consolo (2007), “O acesso à informação, ou ainda, a


conexão, foi recentemente compreendido como uma definição de vida do
indivíduo e de inclusão digital e social. A conexão, além da rede de
computadores, também é entendida pela rede entre as pessoas.” Neste
diapasão, os dispositivos moveis, encaixam-se perfeitamente nessa definição,
transformando-os em importantes ferramentas de conexão. Hoje em dia quase
todas as pessoas tem acesso às tecnologias moveis o que possibilita um
contato a um universo ilimitado de conexões, levando a saberes e informações.

As tecnologias de computação móvel encontram-se em franca


evolução, parecem destinadas a se transformar no novo paradigma dominante
da computação atual e, provavelmente, das gerações futuras (Myers et al.,
2003 apud MARÇAL, ANDRADE e RIOS, 2005). Em dados recentes do Jornal
Folha de São Paulo, 43 milhões de pessoas acessam a internet através desses
dispositivos moveis, bem como 1 em cada 4 brasileiros pretende adquirir um
smartphone no primeiro semestre desse ano .

Watts App, Facebook, Twiter, etc., todas estas plataformas estão em


evidência nos dias atuais, e veementemente após a WEB 2.O, revolucionou-se
todas essas formas de tratar e veicular toda essa informação construída,
tornando a web um poderoso local de interação, englobando diversas
linguagens e intenções.
Esses simples dados apresentados já justificariam o estudo do uso
desses dispositivos em atividades pedagógicas e educacionais. Mas existem
outras series de razões que pressionam a utilização dessas ferramentas no
âmbito das praticas pedagógicas e de ensino.

Não devemos nortear nossos estudos apenas na proporção de


alternativas de sua utilização no processo ensino-aprendizagem, mas de como
essas ferramentas podem potencializar e enraizar-se como ferramenta nas
relações para ensinar e aprender. É evidente que a finalidade inicial de todos
esses dispositivos é a troca de mensagens e relacionamentos, todavia cabe
aos instrutores deste processo, diligenciar a visão para a descoberta de
alternativas visando fomentar a utilização destas ferramentas no processo de
construção e produção do conhecimento educacional.

Como bem fundamenta Silva e Consolo (2007), sentenciando que: É


notório que a introdução destes dispositivos no processo educacional devem
ser acompanhadas de mudanças expressivas nos métodos de ensino.
Observa-se a necessidade de um maior envolvimento e preparação do
professor ao inseri-los em seu contexto de atuação. Ao trabalhar com a
telefonia móvel na educação, é importante descobrir suas potencialidades e
elaborar estratégias inovadoras para introduzi-las no momento certo de acordo
com a necessidade do ambiente e atividades que serão propostas aos alunos,
seja em cursos presenciais ou a distância, pois a utilização inadequada
implicará em barreiras e dificuldades para o desenvolvimento de uma
aprendizagem efetiva

A Própria UNESCO, Organização das Nações Unidas para a


Educação, Ciência e Cultura, parametriza e lista 13 bons motivos para o uso de
tecnologias moveis e 10 recomendações de como utilizar esses dispositivos
moveis em sala de aula, no seu guia Policy Guidelines for Mobile Learning. A
Dra. Maysa Brum, em palestra encontrada no site
www.portaldaeducacao.com.br, nos alveja como estas plataformas pode
tornar-se contaminar no ambiente educacional, ressaltando o quanto estas
ferramentas serão importantes vez que os educandos já estão familiarizados
com estas ferramentas, reiterando o quão importante para este processo é a
formação e aplicação dos professores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após todas as explanações e discussões, além da busca do material


teórico que referendou a referida pesquisa, ficou claro que o uso dessas
Ferramentas é uma caminho inevitável e irreversível, cabendo aos educadores,
e principalmente a nós que estamos em formação, buscarmos caminhos de
introduzir estas ferramentas no cotidiano das atividades pedagógicas, bem
como continuarmos o processo de conscientização dos alunos de que estas
ferramentas devem, pelo menos na duração das atividades, serem utilizadas
somente para fins pedagógicos.

Contudo, também deve ficar bem límpido, que o uso dessas


ferramentas é um caminho a ser utilizado como potencializador do processo
educacional, mas não o único, e que o principal desse processo é o Educador,
que deve atuar como mediador e orientador, demonstrando ao aluno como,
onde e de que forma deve efetuar essa busca.

REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS

Plataformas sociais auxiliam a construção do conhecimento? Disponível


em :< http://comciencia.scielo.br/ >. Acesso em: 12 fev. 2014.

Cursos pra Professores. Disponível em: < www.educopedia.com.br >.


Acessado em 25 abr. 2014.

BERBEL, Neusi Aparecida Navas. Metodologia da Problematização no


Ensino Superior e sua contribuição para o plano da praxis. Semina: Ci.
Soc./Hum., Londrina, v.17, Ed. Especial, p.7-17, nov. 1996.

Combinado para o uso do celular durante a aula. Disponível em: <


http://revistaescola.abril.com.br >. Acessado em 12 fev. 2014.
< http://tecnologias-aula.blogspot.com.br/>. Acessado em 12. fev. 2014;

Os caminhos para se chegar ao ensino publico de qualidade. Disponível


em: < g1.globo.com >. Acessado em 22 de abr. 2014.

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