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NTS 165
Instalação da Unidade de Medição de Água - UMA
(DN 20 - Hidrômetro de 1,5 m3/h a 5,0 m3/h)
Procedimento
São Paulo
Setembro: 2017 - revisão 06
NTS 165:2017 – Rev. 06 Norma Técnica Sabesp
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ....................................................................................................................1
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS ......................................................................................1
3. CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................1
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ....................................................................................1
5. DEFINIÇÕES .................................................................................................................3
6. MATERIAIS ...................................................................................................................4
6.1 Caixa ...........................................................................................................................4
6.2 Dispositivo de medição .............................................................................................4
6.3 Dispositivo de prevenção à fraude ...........................................................................4
6.4 Lacre ...........................................................................................................................4
7. INSTALAÇÕES .............................................................................................................4
7.1 Instalação da(s) caixa(s)............................................................................................5
7.2. Instalação de tubo camisa .......................................................................................6
7.3 Dispositivo de medição .............................................................................................6
7.4 Hidrômetro e teste de estanqueidade ......................................................................6
7.5 Lacre ...........................................................................................................................7
ANEXO A - OPÇÕES DE INSTALAÇÃO DA UMA ...........................................................8
ANEXO B - UMA: CAIXA COM UM DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO .................................10
ANEXO C - UMA: CAIXA COM DOIS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO ............................11
ANEXO D – INSTALAÇÃO MURO LATERAL – CAIXAS SOBREPOSTAS ...................12
ANEXO E – INSTALAÇÃO MURO LATERAL: CAIXAS LADO A LADO (UM RAMAL) .13
ANEXO F – INSTALAÇÃO MURO LATERAL: CAIXAS LADO A LADO (DOIS RAMAIS)
........................................................................................................................................14
ANEXO G – DESENHO ESQUEMÁTICO DA INSTALAÇÃO DO LACRE ......................15
ANEXO H – DETALHES DOS SELOS............................................................................16
NTS 165:2017 – Rev. 06 Norma Técnica Sabesp
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
A UMA é constituída pelo conjunto caixa, dispositivo de medição e hidrômetro.
A caixa pode ser em material metálico ou plástico, conforme NTS 303.
A caixa é adquirida pelo cliente no mercado distribuidor e instalada por ele.
O dispositivo de medição pode ser em material metálico ou plástico, conforme NTS 302.
O dispositivo de medição é adquirido e instalado pela Sabesp.
As unidades da Sabesp devem adquirir dispositivos de medição e caixas da UMA em quantidades
compatíveis com a previsão de manutenção de seu parque instalado.
Em função da quantidade de hidrômetros a serem instalados, cada UMA pode ser constituída por
um ou dois dispositivos de medição.
Nota: Caso o dimensionamento da ligação resulte no hidrômetro de 5,0 m³/h de vazão máxima,
apenas na situação de instalação de um único hidrômetro por caixa, pode ser utilizado o padrão
UMA.
Para situações locais onde haja dificuldade de visualização do hidrômetro para apropriação do
consumo, a unidade deve manter em estoque tampas transparentes (sem grelha), fabricadas
conforme NTS 303.
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
Esta norma se aplica à execução de ligações novas e adaptações posteriores como
transformação, inclusão, adequações, regularização e substituição de ligação. As ligações
existentes podem ser alteradas para este padrão desde que as condições técnicas no local
permitam.
O padrão antigo (cavalete simples ou múltiplo) pode ser substituído pelo padrão UMA a pedido do
cliente.
4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação dessa norma. Para referências datadas
aplicam-se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam-se as edições mais
recentes das referidas referências (incluindo emendas).
NTS 048 Tubos de polietileno para ramais prediais de água.
3 3
NTS 161 Cavalete-Ligação de Água-(DN 20-Hidrômetro de 1,5 m /h ou 3,0 m /h).
NTS 164 Ramal Predial de Diâmetro Nominal 20-Ligação de Água de Polietileno.
NTS 302 Dispositivo para Unidade de Medição de Água-UMA
NTS 303 Caixa para Unidade de Medição de Água-UMA.
NBR 5019 Produtos e ligas de cobre-Terminologia.
NBR 5020 Tubos de cobre e ligas de cobre sem costura para usos gerais-Requisitos.
NBR 6323 Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente.
NBR 6590 Ferro fundido maleável de núcleo preto.
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NBR 6943 Conexão de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM ISO 7/1 para tubulações.
NBR 8133 Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca
Designação, dimensões e tolerância.
3
NBR 8194 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15 m /h de vazão nominal.
NBR 8651 Tubos de ligas cobre-zinco (Latões), sem costura.
NBR 10925 Cavalete de PVC DN 20 para ramais prediais.
NBR 10926 Cavalete para ramais prediais - Determinação da perda de carga.
NBR 10927 Cavalete para ramais prediais-Verificação da resistência mecânica
NBR 10928 Cavalete para ramais prediais-Verificação da estanqueidade à pressão
hidrostática.
NBR 11304 Cavalete de polipropileno DN 20 para ramais prediais.
NBR 13466 Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial.
NBR 13467 Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial
Dimensões e tolerâncias.
NBR 13468 Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial
Determinação de perda de carga.
NBR 13469 Registro tipo ferrule em ligas de cobre para ramal predial
Verificação da estanqueidade à pressão hidrostática.
NBR 14119 Instalações em saneamento-Registro de pressão em ligas de
cobre Requisitos.
NBR 14120 Instalações em saneamento-Registro de pressão em ligas de cobre –
Dimensões.
NBR 14121 Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre-Requisitos.
NBR 14122 Ramal predial-Cavalete galvanizado DN 20-Requisitos.
NBR 14123 Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre
Verificação da estanqueidade à pressão interna.
NBR 14124 Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre
Determinação da perda de carga.
NBR 14146 Ramal predial-Registro tipo macho em ligas de cobre-Dimensões
NBR 14150 Instalações hidráulicas prediais
Registro de pressão de liga de cobre-Verificação de desempenho.
NBR 14580 Instalações em saneamento-Registro de gaveta PN 16 em liga de
Cobre-Requisitos e métodos de ensaio.
NBR 15715 Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de
cabos de energia e telecomunicações - Requisitos
NBR NM ISO 7/1 Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela
rosca-Parte 1:Dimensões, tolerâncias e designação.
3
NBR NM 212 Medidores velocimétricos de água fria até 15 m /h.
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5. DEFINIÇÕES
Para efeito desta norma aplicam-se as seguintes definições:
ADAPTADOR
conexão destinada a unir tubulação de polietileno a elemento de tubulação em derivação.
ADEQUAÇÃO (REPOSICIONAMENTO) DA LIGAÇÃO
quando o padrão UMA (ou cavalete) deve sofrer recuo, avanço, levantamento, rebaixamento, giro
ou adaptação, aproximadamente de 50 cm do ramal original.
CAIXA
componente produzido de acordo com a norma NTS 303, no interior do qual será instalado o
dispositivo de medição.
CAVALETE
parte da ligação de água, formado por um conjunto de segmentos de tubo, conexões, registro,
tubetes, porcas e guarnições, destinado à instalação do hidrômetro, em posição afastada do piso.
COLAR DE TOMADA
componente do sistema do ramal predial à qual se conecta o registro tipo macho ou esfera,
apropriado para execução de derivação em tubulação da rede de abastecimento.
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE)
simples número que serve para classificar, em dimensões, os elementos de tubulação (tubos,
juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo,
em milímetros, não devendo ser objeto de medição nem ser utilizado para fins de cálculo.
DISPOSITIVO DE MEDIÇÃO
conjunto composto por segmento de tubo, conexões, registros, tubete, parafusos e abraçadeira de
fixação, destinado à instalação de até dois hidrômetros por caixa.
INCLUSÃO DE LIGAÇÃO
adição de novos hidrômetros (um ou mais) numa ligação em padrão UMA que já possui no mínimo
um hidrômetro instalado.
LIGAÇÃO DE ÁGUA
conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de medição ou cavalete, que interliga a
rede de água à instalação predial do cliente.
RAMAL PREDIAL DE ÁGUA
trecho da ligação de água, compreendido entre o colar de tomada, inclusive, situado na rede de
abastecimento de água, e o adaptador localizado na entrada da unidade de medição.
REGISTRO DE PRESSÃO
válvula de pequeno porte, instalada em cavalete, dispositivo de medição ou próximo do ponto de
utilização, destinada a regular a vazão de água, assim como o seu bloqueio, pela movimentação
de um vedante elastomérico contra uma sede.
REGULARIZAÇÃO
ações tomadas para eliminar condições verificadas com a adulteração, manipulação ou
danificação do hidrômetro, cavalete, padrão UMA ou ainda no ramal, acarretando a incorreta
medição auferida pelo hidrômetro e resultando em prejuízo à Companhia.
SUBSTITUIÇÃO DE LIGAÇÃO
a substituição de ligação compreende:
1. Mudança de local do hidrômetro inicialmente instalado, com a supressão do ramal predial
existente. Execução de um novo ramal, com ou não o reaproveitamento do hidro existente; ou,
2. Alteração de diâmetro do ramal predial existente; ou,
3. Ocorrência simultânea das hipóteses descritas nos itens um e dois.
TRANSFORMAÇÃO DE LIGAÇÃO
alteração da ligação de padrão antigo (cavalete simples ou múltiplo) para o padrão UMA.
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TUBO DE POLIETILENO
tubo fabricado com componente de polietileno azul, conforme Norma Sabesp NTS 048, destinado
à execução do ramal predial.
TUBO-CAMISA
segmento de tubo em PE corrugado, DE 50, comprimento de 1,50 m, com dupla parede (parede
interna lisa) e fabricado conforme NBR 15715. É utilizado como tubo guia na inserção do ramal
predial de PE para conexão com o dispositivo de medição.
UNIDADE DE MEDIÇÃO
composta por um dispositivo de medição instalado juntamente com o hidrômetro, no interior de
uma caixa lacrada dotada de visor, para a apropriação dos volumes de água consumidos pelo
cliente.
6. MATERIAIS
Os materiais que compõem o conjunto da unidade de medição, incluindo os vedantes, devem ser
isentos de produtos tóxicos ou nocivos à saúde, e assim permanecerem durante sua vida útil em
contato com a água, preservando a sua potabilidade.
Os materiais utilizados devem atender às especificações correspondentes e aos requisitos desta
Norma, devendo ser resistentes ou estar protegidos contra a corrosão ou raios ultravioleta.
O conjunto de componentes da unidade de medição, objeto desta Norma, deve ser qualificado
pela Sabesp e submetido aos ensaios de qualidade conforme determinam as normas para cada
tipo de material. Esses ensaios devem ser feitos a cada fornecimento à Sabesp ou para o
mercado distribuidor, quando for o caso, nas instalações do fabricante ou em laboratório com
sistema da qualidade implantado.
As Unidades de Negócio definirão o material de fabricação da Unidade de Medição (caixa e
dispositivo de medição), de acordo com suas necessidades, respeitando as condições fixadas
nesta Norma.
As conexões sobressalentes, necessárias para a manutenção, devem ser adquiridas no mesmo
material do componente instalado, para se manter o mesmo tipo de material.
6.1 Caixa
A caixa a ser utilizada na execução da unidade de medição deve atender a NTS 303.
6.2 Dispositivo de medição
O dispositivo de medição a ser utilizado na execução da unidade de medição deve atender a NTS
302.
6.3 Dispositivo de prevenção à fraude
O dispositivo de medição deve conter um dispositivo de proteção contra fraude para cada
hidrômetro, que dificulte a violação desse equipamento de medição.
6.4 Lacre
O material do lacre a ser utilizado na instalação da unidade de medição deve atender ao prescrito
na NTS 303.
7. INSTALAÇÕES
Os anexos E e D dessa norma exemplificam configurações de instalação da UMA para até 4
hidrômetros, sendo que em cada caixa pode ser instalados até dois dispositivos de medição.
Caso seja necessária a instalação de 5 a 8 hidrômetros a unidade da Sabesp responsável, deve
definir, em função das características encontradas no imóvel, a configuração de instalação mais
adequada de maneira a facilitar a leitura.
A tabela 1 apresenta a quantidade dos componentes da UMA em função da necessidade de
hidrômetros a serem instalados.
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1 1
2 2 1
3 3
2
4 4
Notas:
1. É proibido ao cliente a retirada do selo de segurança aplicado sobre o parafuso de
fixação da tampa da caixa
2. Quando a instalação resultar em dificuldade na visualização do hidrômetro para
apropriação do consumo, a unidade deve optar pela instalação da tampa transparente,
conforme NTS 303.
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cliente e abrir o registro de uso Sabesp, colocando a ligação em carga para teste de
estanqueidade. Após a verificação de ausência de vazamento e conformidade da instalação, deve-
se fechar a tampa da caixa e aplicar o lacre dessa tampa.
7.5 Lacre
Deve ser instalado o lacre da tampa, conforme item 6 da NTS 303 O anexo F dessa norma
apresenta um desenho esquemático dessa instalação.
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Muro lateral
VISTA A
Caixa Caixa
Máx. 40 cm
Caixa
Muro frontal
Extremidade do
tubo camisa
' Passeio Extremidade do
tubo camisa
VISTA B PLANTA
90 cm
Calçada
Máximo. 40 cm rua
30 a 40 cm
Ramal predial
(azul) Rede
VISTA A (Instalação em muro lateral)
8
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UMA
90 cm
Tubo camisa
(preto) Calçada
Ramal predial 30 a 40 cm
(azul)
Rua
Rede
20
110
90
90
CAIXA Medidas em cm
DET. A
MURETA DETALHE A
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10
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11
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Muro frontal
Calçada
Rua
40 cm Ramal predial azul
De 30 a 40 cm
cm
Rede
12
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Muro frontal
90 cm
15 cm
Tubo camisa
(preto)
Calçada
Máximo 40 cm Rua
De 30 a 40 cm
Ramal predial (azul)
Rede
“Te” de 90º
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Muro frontal
90 cm
15 cm
Tubo camisa
(preto)
Calçada
Máximo 40 cm Rua
De 30 a 40 cm
Rede
Ramais prediais (azul)
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1. Selo de Segurança.
Aplicado sobre o parafuso que fixa a tampa do compartimento da Sabesp.
Obs. Não pode ser retirado pelo cliente.
3. Selo de Rastreabilidade
Aplicado dentro da caixa, no compartimento da Sabesp, em local visível para o cliente,
mesmo com a tampa da caixa fechada.
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou
ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, no endereço: nts@sabesp.com.br
2) Essa revisão de norma foi elaborada por técnicos da Sabesp representando as Diretorias:
“M”;”R”;”C” e “T”.
14 páginas
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