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O AGLOMERANTE é do tipo
• mineral ou vitrificado (V) – reúnem à sua porosidade uma alta resistência e
um poder abrasivo elevado. São empregados tanto na rebarbagem como na
retificação de precisão, de aço, ferro, metais não ferrosos e cerâmicos,
podendo ser usados tanto a seco como com refrigerante.
- É uma liga inorgânica, constituída de argila, quartzo e feldspato, e
que após combinados quimicamente e submetidos a temperaturas da
ordem de 1200ºC, formam uma estrutura vitrificada de extrema
rigidez, porém frágil contra impactos e grandes pressões de trabalho. -
- Apresentam friabilidade no corte (menor queima da peça-obra) e
manutenção de seu perfil de corte por maior tempo que as
ferramentas com ligas resinóides, sendo mais utilizada para
retificações de precisão.
- Podem operar normalmente até 60m/s, e não sofrem ataque dos
fluidos refrigerantes.
- As ferramentas vitrificadas são mais indicadas para operações de
acabamento, afiação de ferramentas, retificação de eixos de comando
e virabrequins e retificação de peças com perfis complexos.
• RT – Reto
• AN - Anel
• UL – Rebaixado de um lado
• DL – Rebaixado dos dois lados
• CR – Corpo Reto
• CC – Corpo Cônico
• PR – Prato
• FA - Faca
Há basicamente três tipos de retificadora: a plana, a cilíndrica universal e a cilíndrica
sem centros (centerless). Quanto ao movimento, em geral as retificadoras podem ser
manuais, semi-automáticas e automáticas. No caso da centerless, ela é automática,
pois se trata de uma máquina utilizada para a produção em série.
2.1.1 Retificação Plana
Esse tipo de máquina retifica todos os tipos de superfícies planas: paralelas,
perpendiculares ou inclinadas. Na retificadora plana, a peça é presa a uma placa
magnética, fixada à mesa da retificadora. Durante a usinagem, a mesa desloca-se em
um movimento retilíneo da direita para a esquerda e vice-versa, fazendo com que a
peça ultrapasse o contato com o rebolo em aproximadamente 10mm. Há também o
deslocamento transversal da mesa. O movimento transversal junto com o movimento
longitudinal permite uma varredura da superfície a ser usinada.
2.1.2 Retificação Cilíndrica
A retificadora cilíndrica universal retifica superfícies cilíndricas, externas ou internas e,
em alguns casos, superfícies planas em eixos rebaixados que exijam faceamento. A
peça é fixa, porexemplo, a uma placa universal como a utilizada no torno, que é dotada
de um movimento de rotação. O rebolo em movimento de rotação entra em contato
com a peça e remove o material.
A retificação cilíndrica pode ser INTERNA ou EXTERNA.
Em operações de retificação cilíndricas existem os movimentos de mergulho e os
movimentos longitudinal;
Nas operações de retificação cilíndricas longitudinais a velocidade de avanço “Vf” é
paralela ao eixo de rotação da peça; a profundidade de corte “ap” é definida como a
penetração do rebolo na peça na direção perpendicular ao avanço.
Na retificação cilíndrica de mergulho, a profundidade de corte “ap” é definida com a
largura do rebolo. A penetração de trabalho “ae” é na mesma direção do avanço do
rebolo; A relação entre velocidade do rebolo e a velocidade da peça varia de 50 a 100
na retificação cilíndrica e de 100 a 200 na retificação plana;
PARÂMETROS DO PROCESSO:
TEMOS A FÓRMULA
FÓRMULA DO DIÂMETRO EQUIVALENTE
2.1.3.1 Componentes
• Base • Régua de apoio
• Rolamentos Lineares • Sistema de Fixação da
• Dispositivos de Posicionamento Ferramenta Abrasiva
da Peça obra • Sistema de Dressagem
• Eixos • Sistema de Lubrificação
• Controles • Sistema de Refrigeração
- Posiciona a Peça entre os dois rebolos com precisão, sem riscar a peça e com o
mínimo de atrito.
- Sustenta a Peça e guia durante a retificação
- Mantém a peça sempre em contato com o rebolo de arraste.
Superfícies Côncavas nunca devem ser montadas juntas: quando os rebolos são
montados, as faces de contato devem estar planas ou levemente convexas.
2.1.3.3 Fabricação do Rebolo de Arraste e de Corte
Arraste - Fabricado em liga de borracha: lâminas de látex impregnadas com grãos
abrasivos 80 ou 120, prensado e vulcanizado em um matriz. Possui alto coeficiente de
atrito com mínimo deslizamento, capacidade de absorver choques e vibrações e tem
mínimo desgaste.
Corte – Função de remover o sobrematerial na peça. É fabricado em mistura
homogênea entre grão e liga. Prensagem controlada para manter a dureza
homogênea. Permite um gradiente de temperatura com menos variação.
Materiais duros e quebradiços geralmente requerem um rebolo com granulometria
fina. Materiais duros resistem à penetração dos grãos abrasivos e causam o
empastamento prematuro do rebolo.
Desta maneira, grãos abrasivos que durante a retificação podem gradativamente
renovar suas arestas de corte permitem um melhor aproveitamento do rebolo. De
outra forma, materiais moles devem ser retificados com rebolos de granulometria
grossa e dureza alta, devido à facilidade de penetração do grão abrasivo ao material da
peça obra.
Granulometrias grossas permitem uma remoção mais rápida, uma vez que possuem
maior penetração e admitem cortes mais severos. Entretanto, em materiais muito
duros, um grão mais fino permitirá uma ação de corte mais rápida, uma vez que existe
muito mais arestas de corte durante a retificação.
Fonte do desbalanceamento:
É fundamental para se evitar erros na geometria da peça. Ex: peça posicionada na linha
de centro dos rebolos gera defeito de “triângulo arredondado”
A altura da peça deve ser posicionada conforme a distância “hw” acima da linha de
centro dos rebolos de corte e arraste. Outro parâmetro é o ângulo ƴ, formado pelas
tangentes de contato entre a peça e os rebolos que determina a altura correta do
posicionamento da peça acima do centro dos rebolos. Esses parâmetros estão
representados a seguir:
hr – altura da régua
hc – altura do centro dos rebolos
hw – altura da peça
dw – diâmetro da peça
hb – altura da base
ℎ𝑤 ∙ 𝐷𝑅
ℎ𝑑 =
(𝑑𝑤 + 𝐷𝑅)
hd – altura do dressador
hw – altura do centro da peça com relação ao centro dos rebolos
DR – diâmetro do rebolo de arraste
• O rebolo de corte deve ser dressado com um suave ângulo de saída. Isso
minimiza a formação de marcas em espiral.
• Perfilar um raio na borda de saída do rebolo de corte reduz a possibilidade de
formação de marcas.
As guias devem ser ajustadas de tal forma que a peça faça uma trajetória retilínea
durante todo o seu percurso. Caso contrário, possui os defeitos:
2.1. 5 Dressagem
Fliese: Devido a sua geometria e pequena área de contato, consegue-se resultados melhores
do que o com o uso de diamantes ponta única. É muito utilizado em retificadoras angulares,
substituindo na maioria dos casos, caros diamantes lapidados de perfil, usados para perfilar
um único rebolo, ou em jogos. Pode ser adaptado em qualquer máquina ou dispositivo, por
meio de um suporte adequado.
Esquema de dressagem:
Dressagem Fina – Ad e Sd são pequenos, partículas muito pequenas são removidas ou
fraturadas, grãos tornam-se menos agressivos, não ocorre macro efeito, predomina
micro efeito.
Dressagem Grossa – Ad e Sd são grandes, provoca superfície mais agressiva, Ocorre
efeito macro e micro, aumenta a capacidade de remoção de material.
PARÂMETROS: Macro Efeito Teórico (Wt) e Grau de Recobrimento (Ud)
𝑊𝑡 = 𝑆𝑑 2 /8 ∙ 𝑟𝑝
𝑈𝑑 = 𝑏𝑑/𝑆𝑑
- 2.4 Lixamento – processo no qual grãos abrasivos estão ligados a uma tela
movimentada com pressão.
- 2.5 Polimento –processo abrasivo no qual a ferramenta é constituída de um disco ou
conglomerado de discos umedecidos em substâncias abrasivas.
- 2.6 Honing
- 2.7 Super Acabamento
Processo no qual grãos abrasivos estão sempre em contato com a superfície da peça.
Necessita de um giro lento com o movimento alternativo de pequena amplitude da
ferramenta e frequência relativamente grande.