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ACÓRDÃO ELETRÔNICO

DJe-073 DIVULG 18-04-2013 PUBLIC 19-04-2013

Parte(s)

RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO


AGTE.(S) : ESTADO DO MARANHÃO
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DO MARANHÃO
AGDO.(A/S) : CLENIR MARIA REIS
ADV.(A/S) : MARIA CELESTE SANTOS SOUSA

Ementa
CONCURSO PÚBLICO – PROVA DE ESFORÇO FÍSICO. Caso a caso, há de
perquirir-se a sintonia da exigência, no que implica fator de tratamento diferenciado
com a função a ser exercida. Não se tem como constitucional a exigência de prova
física desproporcional à habilitação ao cargo que se busca preencher.

AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO


EXTRAORDINÁRIO. CONCURSO PÚBLICO. PROVA FÍSICA.
LEGALIDADE, RAZOABILIDADE E
PROPORCIONALIDADE. PRECEDENTES.
1. Na esteira da jurisprudência do Supremo Tribunal
Federal, os requisitos que restrinjam o acesso a cargos públicos
apenas se legitimam quando em conformidade com o princípio
da legalidade e estritamente relacionados à natureza e às
atribuições inerentes ao cargo público a ser provido.
2. Agravo regimental desprovido.
(RE 598969 AgR, Relator(a): Min. AYRES BRITTO,
Segunda Turma, julgado em 20/03/2012)

"EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCURSO


PÚBLICO. PROVA DE APTIDÃO FÍSICA. PREVISÃO LEGAL. INEXISTÊNCIA.
SÚMULA 280. ÓBICE. 1. Somente lei formal pode impor condições para o preenchimento
de cargos, empregos ou funções públicas. Precedentes. 2. Controvérsia afeta à interpretação
de norma local, incidência do Verbete da Súmula n. 280 do STF. 3. Agravo regimental a
que se nega provimento. (STF - AI 662320 AgR / RR - RORAIMA, Segunda Turma,
Relator: Min. EROS GRAU, DJ 31.01.2008)"

Art. 2o Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem


patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou
entidade por ela controlada.
Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará:

I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via


apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as
informações;

II - que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica


interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito;

III - que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e
do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo
facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o
ressarcimento à pessoa jurídica.

§ 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação


da sentença.

§ 4o Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento.

Art. 12. Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7o desta Lei, o juiz ouvirá o
representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao
juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias.

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