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Programa de

Prevenção de
riscos Ambientais -
CONSTRUTORA VICTOR LTDA PPRA

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

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até 30/11/2033
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01/11/2012 à 30/11/2013
INDICE DE REVISÃO DO DOCUMENTO
PREVISTA DA

Nº DE PAG.
REVISÃO

REVISÃO
DATA

DESCRIÇÃO DA REVISÃO RESPONSÁVEL

00 30/11/2013 31 01

ÍNDICE
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01 Introdução Pg.04
02 Objetivos Pg.04
03 Documentos de Referencias Pg.04
04 Aplicações Pg.04
05 Definições Pg.05
06 Reconhecimento dos Riscos Ambientais Pg.05
07 Memória Informativa Pg.07
08 Dados dos Contratos Pg.08
09 Cronograma de estratégia e metodologia de ação do PPRA Pg.09
10 Etapas do desenvolvimento do PPRA Pg.10
10.1 Antecipação e reconhecimento dos riscos Pg.10
10.2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle Pg.10
10.3 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores Pg.11
10.4 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia Pg.11
10.5 Monitoramento da exposição aos riscos Pg.12
10.6 Registro de manutenção e divulgação de dados do PPRA Pg.12
11 Equipamentos de Proteção Individual/Coletiva Pg. 13
12 Responsabilidades Pg.14
13 Cronograma de ações do PPRA 2012/2013 Pg.16
14 Avaliação Quantitativa dos Agentes Ambientais Pg.16
15 Fluxograma de Desenvolvimento e Implantação do PPRA Pg.27
16 Cronograma de treinamento Pg.28
17 Considerações Finais Pg.29
18 Responsáveis pelo PPRA Pg.31

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1. INTRODUÇÃO

O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi criado pelo ministério do trabalho e Emprego
através da portaria 3214/78 NR–09, e representa um documento de grande responsabilidade das empresas no
sentido da prevenção dos riscos ambientais.

A empresa CONSTRUTORA VICTOR LTDA, busca constantemente a melhoria continua de seu ambiente
laboral através da implementação de programas de saúde e segurança, entre eles temos o PPRA - Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais, que servirá de suporte para a elaboração do programa de Saúde
Ocupacional PCMSO NR-07 DO MTE.

2. OBJETIVOS:

 GERAL
- Propor medidas visando à implementação de programas;
- Atender os requisitos da NR- 09 Portaria 3214/78 do M.T.E

 ESPECÍFICO
- Antecipar e reconhecer os riscos;
- Estabelecer propriedade e metas de avaliação e controle;
- Realizar avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
- Estabelecer medidas de controle e avaliação de sua eficácia.
- Realizar o monitoramento da exposição aos riscos.
- Registrar e divulgar os dados.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS

Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, NR 09.

4. APLICAÇÕES

Áreas de atuação da CONSTRUTORA VICTOR LTDA nas áreas das obras da Construtora Sá
Cavalcante (Shopping da Ilha, Reserva Lagoa e Ilha Parque Residence) referente aos contratos especificados
no item 07.

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5. DEFINIÇÕES

PPRA – Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais

PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.

NR – Norma Regulamentadora.

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva.

EPI – Equipamento de Proteção Individual.

PPR – Programa de Proteção Respiratória.

PCA – Programa de Controle Auditivo.

M.T. E- Ministério do trabalho e emprego.

6. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Segundo a NR-9, são considerados Riscos Ambientais os agentes Físicos, Químicos e Biológicos existentes
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração e tempo de exposição são capazes
de causar danos à saúde do trabalhador.

6.1. Das Atividades e Operações Insalubres.

a) Agentes Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.

– Ruído Contínuo ou Intermitente


– Ruído de Impacto
– Exposição ao Calor
– Radiações Não Ionizantes
– Infra-som e Ultra-som

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– Vibrações

b) Agentes Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória.

– Fumos Metálicos (Manganês)


– Poeiras Minerais

– Hidrocarbonetos Aromáticos contidos no redutor para preparação de tintas


– Óleo Mineral, Graxa, Óleo Diesel e lubrificante.

c) Agentes Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

6.2. Das Atividades e Operações Perigosas.

a) Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis

– Armazenamento de Inflamáveis gasosos liqüefeitos (GLP), acetileno e Oxigênio.

b) Atividades em Condições de Periculosidade com eletricidade.

– Serviços de Montagem, desmontagem e manutenção nos armazéns de armazenamento de cobre.

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7. MEMÓRIA INFORMATIVA

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: CONSTRUTORA VICTOR LTDA
CNPJ: 01.375.489/0001-49
Inscrição estadual 12.365.154-9
Inscrição municipal 0000695200-3
Localização: Rua 34 qd 36 s/02 nº 03 Kennedy-Bacanga
CEP: 65.032-170 São Luis – MA
CNAE/Atividade: 4120-4/00-00 ; 4299-5/01-00
Grau de risco 03 (três)
Atividade: Construção de Edifícios / Construção de Instalações Esportivas e
Recreativas
Representante da empresa Ézio Victor Pimenta Filho
(E-mail e Fone): victor@construtoravictorltda.com.br - Fone: (98) 9975-5999
Vigência do PPRA: 01 de novembro 2012 à 30 de novembro de 2013
Segunda à Quinta ;07:00 às 12:00 às 13:00 às 17:00
Horário de Trabalho:
Sexta-Feira: 07:00 às 12:00 e 13:00 às 16:00
Nº Previsto de Sexo Masculino: 36
Funcionários: 39
Sexo Feminino: 03

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8. DADOS DO CONTRATO:

CONTRATOS – Efetivo: 39 Funcionários


Construtora Sá Cavalcante- CNPJ: 09.653.566/0001-97
SPE- MA XII/SC2 Maranhão
Contratante:
Locação de Centros
Comerciais Ltda
Endereço das atividades: Av. Daniel de Latouche
Serviços de execução do canteiro do Ilha Parque Residence, complemento
Escopo / Vigência: das obras de finalização do Shopping da Ilha e Serviços de acabamento nos
apartamentos e áreas comuns do Reserva Lagoa.

01 Administrativo
01 Almoxarife/Apontador
01 Auxiliar de Segurança do Trabalho
01 Motorista de Veículo Leve
15 Auxiliar de Pedreiro (Serventes)
11 Pedreiros
02 Encarregado de obra
02 meio-oficial de pedreiro
04 Pintores
01 Técnico de Segurança do Trabalho
TOTAL

9. CRONOGRAMA DE ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO


Nº OQUE? COMO ? QUEM ? QUANDO? ONDE? STATUS

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Avaliação Nos ambientes


Avaliação dos
qualitativa dos Antes de início que serão
01 projetos e postos TST Realizado
riscos das atividades realizadas as
de trabalho
ambientais. atividades

Através da Engenheiro
Elaboração do Antes de início
02 pesquisa em de Seg. do Na Empresa Realizado
PPRA das atividades
campo e normas Trabalho
Nos ambientes
Avaliação Através de que
Conforme
quantitativa dos equipamentos de apresentarem
03 TST cronograma de Programado
riscos ambientais medição riscos
ação do PPRA
identificados calibrados ambientais
levantados
Através de
treinamentos, No auditório
Trabalho de SESMT e Conforme
conforme da empresa
04 sensibilização empresas cronograma de Programado
cronograma de e/ou canteiro
dos empregados contratadas treinamentos
treinamento do de obra.
PPRA
Avaliação da
Acompanhamento Nos arquivos
realização das
05 através de check SESMT Semestralmente e/ou em Programado
atividades do
list. campo.
PPRA

10. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO PPRA:

10.1. ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS RISCOS.


Para a execução das atividades de antecipação e reconhecimento dos riscos, realizou-se visita técnica nos
postos de trabalho, onde a empresa CONSTRUTORA VICTOR LTDA, prestará serviços com a finalidade de
identificar a existência de riscos ambientais existentes no local de trabalho conforme planilha de risco, por
função em anexo.

No caso de necessidade de avaliação quantitativa dos agentes ambientais, será indicado no cronograma de
ação do PPRA.

10.2 ESTABELECIMENTOS DE PRIORIDADES E METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE:

PRIORIDADES TÉCNICAS

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As Prioridades Técnicas levarão em consideração as condições de risco grave, crítico, moderado e leve.

As prioridades técnicas da CONSTRUTORA VICTOR LTDA não se enquadra as prioridades 1,2 e 3, se


enquadrando apenas a prioridade 4, condições de risco leve. E será tratada de acordo com o cronograma de
estratégia e metodologia de ação da pg. 09

Prioridade 1 – Condições de risco grave:


Exposição ocupacional a substâncias carcinogênicas;

Concentração ou intensidade do agente acima do valor máximo ou do valor teto;

Teor de oxigênio inferior a 18%, em volume, para asfixiantes simples;

Registros médicos indicando ocorrência generalizada de patologias em razão de agente.

Prioridade 2 – Condições de risco crítico:

Referências técnicas indicando que o agente pode causar sérios danos à saúde;

Concentração ou intensidade medidas entre o limite de tolerância e o valor máximo ou valor teto;

Agentes possuindo valor teto ou valores de LT média ponderada muito baixo;

Substâncias que possam ser absorvidas também pela pele.

Prioridade 3 – Condições de risco moderado:

Referências técnicas indicando que o agente apresenta risco moderado à saúde;

Concentrações ou intensidades entre o Nível de Ação e o Limite de Tolerância;

Agentes não possuindo LT valor teto ou valor do LT média ponderada bastante alto.

Prioridade 4 – Condições de risco leve:

Situações em que habitualmente os valores de concentrações e intensidades dos agentes físicos ou químicos
ficam abaixo do limite de tolerância do ministério do trabalho.

PRIORIDADES ECONÔMICAS

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As Prioridades Econômicas levarão em consideração a capacidade e a disponibilidade de recursos financeiros


na empresa e sua política de investimentos.

PRIORIDADES POR PRAZO DE REALIZAÇÃO


As Prioridades por prazo de realização conjugarão as condições de risco das prioridades técnicas e os valores
das prioridades econômicas.

METAS
Divulgar o PPRA a todos os trabalhadores;
Aplicar ginástica laboral aos trabalhadores;
Executar o cronograma de ações do PPRA;

10.3 AVALIAÇÕES DOS RISCOS E DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES

Com base na avaliação qualitativa dos ambientes laborais levantou-se os riscos, as fontes geradoras, o tipo de
trajetória, a freqüência de exposição, os possíveis danos a saúde as medidas de controle coletivo e individual,
conforme planilha de antecipação e reconhecimento dos riscos em anexo.
Os Trabalhadores que em caso de grave e iminente risco, tem o direito de interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para que sejam tomadas as devidas providências.

10.4 IMPLANTAÇÕES DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA


Sempre que necessário serão adotadas medidas de controle para a unidade em questão, do tipo proteção
coletiva, de caráter administrativo ou equipamento de proteção individual, suficientes para ELIMINAR,
MINIMIZAR ou NEUTRALIZAR os riscos ambientais encontrados nas diversas etapas do PPRA.

As medidas de controle estão descriminadas nas planilhas de antecipação e reconhecimento dos riscos em
anexo.

MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO

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As medidas de caráter administrativo envolvem atividades de organização, limpeza, sinalização e identificação


apropriada, higiene pessoal, controle médico periódico e elaboração de normas de procedimento e instruções
necessárias para o trabalho com segurança.

MEDIDAS EDUCATIVAS

Todos os trabalhadores deste grupo receberão treinamento admissional , assim como ordens de Serviço
específicas, visando garantir a execução de suas atividades com segurança e, além disso, serão realizados
treinamentos específicos de acordo com cronograma estabelecido no PPRA.

10.5- MONITORAMENTOS DA EXPOSIÇÃO AOS RISCOS


Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle deve ser realizada uma
avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando à introdução ou modificação das
medidas de controle, sempre que necessário.

Anualmente será realizada uma análise global do planejamento anual e da eficácia das medidas de controle
estipuladas no mesmo, em conjunto com o departamento médico já que a comprovação da eficiência se fará
através do PCMSO, visando à realização dos ajustes necessários e/ ou estabelecimento de novas metas e/ou
prioridades.

10.6- REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DE DADOS DO PPRA:


 Todas as informações pertinentes ao desenvolvimento e implantação deste Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais serão registradas em formulários e relatórios específicos, divulgados para
conhecimento dos trabalhadores conforme cronograma de ação pg.16 e serão discutidos em reuniões
da CIPA, caso exista. Sua manutenção será assegurada pelo SESMT, através, de avaliações globais
realizadas anualmente e os documentos serão arquivados e mantidos a disposição da fiscalização pelo
período previsto em legislação, (20 anos); em arquivo identificado no SESMT da empresa.

 A empresa tem o seu registro de dados estruturado, de forma a constituir um histórico técnico e
administrativo do desenvolvimento do PPRA.

 Revisão Anual

Deverá ser implantado sistema de revisão anual quanto à implantação e realização das etapas do PPRA

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seguinte, que deverá ser desenvolvida pelo:


*SESMT da “CONSTRUTORA VICTOR LTDA”.

11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA/INDIVIDUAL

Orientações Gerais quanto ao Fornecimento, Distribuição e Uso do EPI.

– Cumprir a NR-06 - Equipamento de Proteção Individual – EPI, que é todo dispositivo de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua
segurança e saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado à esse
objetivo.
– A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;

• Enquanto as medidas de proteção estiverem sendo implantadas;


• Para atender a situações de emergência.

 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTb e de empresas cadastradas na SST/MTb, e
manter em seu arquivo cópia dos CA(s) dos EPI(s) adquiridos;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e ter evidências desse treinamento;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
 Comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada no EPI.

A implantação das medidas de controle coletiva deverá ser acompanhada de treinamento dos
trabalhadores, quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Quando comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando
estas forem insuficientes, em fase de planejamento ou implantação, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas:

 Medidas de caráter administrativo ou de organização de trabalho;


 Utilização de Equipamento de Proteção Individual – EPI.

Obrigações do Empregado
 Obriga-se ao empregado, quanto ao EPI, a:
 Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
 Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;

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 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

• Na entrega do EPI ao funcionário, a Empresa deverá ter evidências de entrega do mesmo em uma
ficha apropriada para tal, onde deverá constar:

 Nome, Registro, Data de Admissão e Função do funcionário.


 Relação dos EPI’s entregues com data de entrega, contendo a assinatura do funcionário.
 Ter um descritivo conforme abaixo sugerido:
 Conforme Portaria 3214/78, que regulamenta a Lei 6514/77, através da NR-06, estamos fornecendo ao
funcionário sem qualquer ônus para este, os EPI’s abaixo discriminados, fazendo-o saber que é sua
obrigação:
– Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
– Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
– Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso e, na eventualidade de
perda, roubo ou danificação do equipamento, assim como a não devolução do mesmo ao deixar a
Empresa, ensejará a esta, nos termos do art. 462 parágrafo 1º da CLT, efetuar o débito do valor
correspondente na conta do empregado.
• Constituirá ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento no disposto acima.

Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional e respeitando-se o disposto no item 6.2 da


NR – 06, o empregador deve fornecer de acordo com a exposição dos trabalhadores os seguintes EPI’s:

Abafador de ruído Bota de Segurança com biqueira de aço com Luvas de Raspa, PVC, Látex; vaqueta;
metatarso
Colete refletivo; Bota de Segurança com solado Isolante Avental/Perneira/Mangote de raspa
Protetor fácil Óculos de Segurança Cinto de Segurança tipo paraquedista
com talabarte
Capacete Jugular Protetor auricular
Protetor Solar; Mascara para soldador Óculos de proteção p/ maçarico
Mascara descartável Roupa de proteção contra descarga elétrica Mascara para pintura 6000
PFF1/PFF2

Outros, conforme a atividade e a necessidade gerada.

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13. RESPONSABILIDADES:

DO EMPREGADOR:

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da


empresa, é de competência da Gerencia da empresa apoiar as ações e prover recursos necessários
para implementá-las, assegurando o cumprimento do PPRA.
 È de responsabilidade do SESMT da empresa o gerenciamento da implementação deste Programa de
Prevenção.

 A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) deverá colaborar com o SESMT no


gerenciamento e implementação deste Programa de Prevenção. Tanto as ações propostas como as
atualizações deste programa deverão ser discutidas em reuniões Mensais.

DOS EMPREGADOS:

 Participar e colaborar na implantação e execução do PPRA;


 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

 Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à
saúde dos trabalhadores;

 Interromper de imediato as suas atividades, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho
que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.

 Atender as medidas de prevenção estabelecidas na planilha de antecipação e reconhecimento dos


riscos.

DO COORDENADOR DO PROGRAMA:

 Realizar auditoria de atendimento aos itens do PPRA;


 Fazer avaliação global do PPRA;
 Monitoramento das ações do PPRA;

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DA CIPA
 Acompanhar e avaliar a implementação e o desenvolvimento deste Programa;
 Realizar investigações dos acidentes ocorridos, com e sem afastamento, e das doenças ocupacionais;
 Comunicar à direção da empresa toda e qualquer recomendação sobre segurança e medicina do
trabalho aprovada em suas reuniões.

14. CRONOGRAMA DE AÇÕES DO PPRA:


Dez/2012

Ago/2013

Nov/2013
Mar/2013
Fev/2013

Jun/2013
Jan/2013

Mai/2013

Out/2013
Abr/2013

Set/2013
Jul/2013
ITEM DE AÇÃO

Antecipação e reconhecimento dos riscos


X
(Avaliação Qualitativa dos Riscos)

Avaliação Quantitativa dos Riscos X

Divulgação do PPRA aos empregados


X

Divulgação do PPRA aos integrantes da


X
CIPA
Avaliação global do PPRA
X X

15. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DOS AGENTES AMBIENTAIS:

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12.1 - Avaliação Quantitativa dos Agentes Ambientais:

A avaliação quantitativa será realizada com a finalidade de:

• Comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de


reconhecimento (AVALIAÇÃO QUALITATIVA);
• Dimensionar a exposição dos trabalhadores;
• Subsidiar o equacionamento das medidas de controle.
• Avaliar os termos legais, referente à adicional de periculosidade ou insalubridade.
• Apresentar as medidas preventivas para reduzir ou eliminar quando possível, os riscos
ambientais do posto de trabalho. Como padrões de engenharia (EPC), rodízio, alterações na
jornada de trabalho e/ou aquisição de EPI.

METODOLOGIA / INSTRUMENTOS QUE SERÃO UTILIZADOS

Limites de Tolerância para Ruído Contínuo ou Intermitente (Anexo 1 – NR-15)

Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o
ruído que não seja ruído de impacto.

Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de
nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.

Na utilização do Dosímetro, cada avaliação por grupo de funções deverá ter a duração de 08:00 horas.

Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro abaixo (anexo 1 – NR-15).

Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.

Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.

Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes
níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:

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– Exceder a unidade, a exposição estará acima do limite de tolerância.

Na equação acima Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro abaixo (Anexo 1 – NR-15).

Quadro Anexo 1 da NR-15

Limite de Tolerância : O valor máximo permitido para exposição diária de 8 horas é de 85 db (A).
Para tempos menores de exposição diária, os limites são:

NÍVEL DE RUÍDO EM MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


dB (A) PERMISSÍVEL

85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
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95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos

b) Limites de Tolerância para Ruídos de Impacto (anexo 2 – NR-15).

Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a
1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.

Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora
operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB(LINEAR). Nos intervalos entre os
picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.

Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste
caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).

As atividades ou operações que exponham os trabaIhadores, sem proteção adequada, a níveis

de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou

superiores a 130 dB (C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e

iminente.

c) Limites de Tolerância para Exposição ao Calor (anexo 3 – NR-15).

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A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo"
(IBUTG) definido pelas equações que seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.

Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo
mais atingida.

Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos
de descanso no próprio local de prestação de serviço.
Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro no 1abaixo:

QUADRO Nº 1
Regime de Trabalho TIPO DE ATIVIDADE
Intermitente com
descanso no próprio local LEVE MODERADA PESADA
de trabalho (por hora)
Trabalho Contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido trabalho, sem
a adoção de medidas Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
adequadas de controle.

Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
A determinação do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) é feita consultando-se o Quadro N° 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período
de descanso em outro local (de descanso).
Para os fins deste item, considera-se como local de descanso, ambiente termicamente mais ameno,
com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro N° 2 abaixo:

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QUADRO Nº 2

M (kcal/h) Máximo IBUTG


175 30,5

200 30,0

250 28,5

300 27,5

350 26,5

400 26,0

450 25,5

500 25,0

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora determinada pela seguinte fórmula:
M t . T t + Md . T d
M= .
60
Sendo:

Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.


Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho.
Md = taxa de metabolismo no local de descanso.
Td = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso.
______
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora determinado pela seguinte fórmula:

______ IBUTGt . Tt + IBUTGd . Td


IBUTG = .
60
Sendo:

IBUTGt = valor do IBUTG no local de trabalho.


IBUTGd = valor do IBUTG no local de descanso.
Tt e Td = como anteriormente definidos.
Os tempos Tt e Td devem ser tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho, sendo T t + Td = 60
minutos corridos.

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As taxas de metabolismo Mt e Md serão obtidas consultando-se o Quadro No 3.


Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos efeitos legais.

QUADRO Nº 3

TIPO DE ATIVIDADE Kcal/h


SENTADO EM REPOUSO 100

TRABALHO LEVE 125


Sentado, movimentos moderados com braços e troncos (ex: datilografia). 150
Sentado, movimentos moderados com braços e pernas (ex: dirigir).
De pé, trabalho leve, em máquina ou bancada, principalmente com os braços. 150

TRABALHO MODERADO 180


Sentado, movimentos rigorosos com braços e pernas. 175
De pé, trabalho leve em máquina ou bancada, com alguma movimentação.
De pé, trabalho moderado, em máquina ou bancada, com alguma movimentação. 220
Em movimento, trabalho moderado de levantar ou empurrar. 300

TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex: remoção com 440
pá). 550
Trabalho fatigante

Observação:

1) Perda e Ganho do Calor pelo Organismo


Os primeiros meios de perda e ganho de calor pelo organismo são:
a) Calor produzido pelo próprio organismo que varia consideravelmente segundo a atividade física
desenvolvida.
b) A condução – convecção e a radiação que podem implicar em um ganho ou perda de calor pelo
organismo, conforme a temperatura da pele seja mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar.
c) A evaporação do suor na superfície do corpo implica, necessariamente, em perda de calor.
Para manter o corpo em equilíbrio térmico, a quantidade de calor ganha pelo organismo deve ser
contrabalanceada pela quantidade de calor perdida para o meio ambiente. As trocas térmicas entre o corpo e o
meio ambiente podem ser relacionadas através da seguinte expressão matemática, M+ C+R-E = S onde:
M = Calor produzido pelo metabolismo
C = Calor ganho ou perdido por condução – convecção
R = Calor ganho ou perdido por radiação
E = Calor perdido por evaporação
S = Calor acumulado no organismo (sobrecarga térmica)
O organismo se encontrará em equilíbrio térmico, quando S for igual a zero.

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2) Reação do Organismo ao Calor:

Na medida em que há um aumento de Calor Ambiental, ocorre uma reação no organismo humano no
sentido de promover um aumento da perda de calor. Inicialmente ocorrem reações fisiológicas para promover a
perda do calor, mas estas reações, por sua vez, provocam outras alterações que, somadas, resultam num
distúrbio fisiológico.
Os principais mecanismos de defesa do organismo humano, quando submetido a calor intenso, são a
vasodilatação periférica e a sudorese.
Existem 4 categorias principais de doenças devidas ao calor: a) Exaustão do calor; b) Desidratação; c) câimbras
do calor e d) Choque térmico.

d) Radiações Não Ionizantes (anexo 7 – NR-15)

Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores as radiações não ionizantes, sem a
proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na
faixa-400-320 nanômetros), não serão consideradas insalubres.
As radiações originárias da solda elétrica estão contempladas neste item.

e) Limites de Tolerância para Poeiras Minerais (anexo12 – NR-15).

Manganês e seus compostos de Carbono

O limite de tolerância, para as operações com manganês e seus compostos referente a metalurgia de
minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas,
fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos
químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus
compostos e de até 1 mg/m3 no ar, para jornada de até 8 horas por dia.
Sempre que os limites de tolerância forem ultrapassadas as atividades e operações com o manganês e
seus compostos serão consideradas como insalubres no grau máximo;
O pagamento do adicional de insalubridade por parte do empregador não o desobriga da adoção de
medidas de prevenção e controle que visem minimizar os riscos dos ambientes de trabalho.
As avaliações de concentração ambiental e caracterização da insalubridade somente poderá ser
realizada por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho conforme previsto no Art.195 da
CLT.
As seguintes recomendações e medidas de prevenção de controle são indicadas para as operações
com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou
não, quando:
- Ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas.

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Sílica Livre Cristalizada

O limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, e dado pela seguinte
fórmula:·.

LT = 8,5 mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)


%quartzo + 10
Esta fórmula é valida para amostras tomadas com "impactador" (impinger) no nível da zona respiratória
e contadas pela técnica de campo claro. A porcentagem de quartzo e a quantidade determinada através de
amostras em suspensão aérea.

O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:

LT = 8 mg/m3
%quartzo + 2

Tanto a concentração como a porcentagem de quartzo, para a aplicação deste limite, devem ser
determinadas a partir da porção que passa por um seletor com as características do Quadro no1.

QUADRO No 1

Diâmetro aerodinânico (um) (esfera % de passagem pelo


de densidade unitária) seletor
Menor ou igual a 2 90
2,5 75
3,5 50
5,0 25
10,0 0 (zero)

O Limite de Tolerância para poeira total (respirável e não respirável), expresso em mg/m 3 , é dado pela
seguinte fórmula:

LT = 24 mg/m 3
%quartzo + 3

Sempre será entendido que "Quartzo" significa sílica livre cristalizada.


Os limites de tolerância fixados no item 4 são validos para jornadas de trabalhos de até 48 horas por
semana, inclusive.
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Para jornadas de trabalho que excedem a 48 horas semanais os limites deverão ser reduzidos, sendo
estes valores fixados pela autoridade competente.

f) Agentes Químicos (anexo13 – NR-15).

Relação das atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os
agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.

HIDROCARBONETOS E OUTROS COMPOSTOS DE CARBONO

*Insalubridade de grau máximo

Manipulação de alcatrão, breu betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina ou outras
substâncias cancerígenas afins.
Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes (Redutor) contendo hidrocarbonetos
aromáticos.

*Insalubridade de grau médio

Emprego de produtos contendo hidrocarbonetos aromáticos como solventes ou em limpeza de peças.


Limpeza de peças ou motores com óleo Diesel aplicado sob pressão (nebulização). Pintura a
pincel com esmaltes, tintas e vernizes em solventes contendo hidrocarbonetos aromáticos.

g) Agentes Biológicos.

Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa.

Insalubridade de grau máximo


Trabalhos ou operações, em contato permanente, com:
- Esgotos (galerias e tanques);
- Lixo urbano (coleta e industrialização).

Insalubridade de grau médio


Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, com material infecto-contagiante, em:

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- Serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, e outros estabelecimentos destinados aos


cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes,
bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);

j) Atividades e Operações Perigosas com Inflamáveis (anexo 2 – NR-16).

São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas
atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30% (trinta por cento),
as realizadas:

ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%


transporte e armazenagem de inflamáveis
líquidos e gasosos liqüefeitos de vasilhames - todos os trabalhadores da área de operação.
vazios não desgaseificados ou decantados.

Para os efeitos desta Norma Regulamentadora (NR) entende-se como:

o Armazenamento de inflamáveis gasosos liqüefeitos, em tanques ou vasilhames:


o Arrumação de vasilhames ou quaisquer outras atividades executadas dentro do prédio de
armazenamento de inflamáveis ou em recintos abertos e com vasilhames cheios de inflamáveis
ou vazios não desgaseificados ou decantados.

h) Atividades em Condições de Periculosidade com eletricidade (DECRETO No 93.412, DE 14 DE


OUTUBRO DE 1986).

DECRETO No 93.412, DE 14 DE OUTUBRO DE 1986

Revoga o Decreto no 92212, de 26 de dezembro de 1985, regulamenta a Lei no 7.369, de 20 de setembro de


1985, que institui salário adicional para empregados do setor de energia elétrica, em condições de
periculosidade e dá outras providências.

Art.1o São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei no 7.369, de 20 de setembro
de 1985, aquelas relacionadas no Quadro de Atividades/Área de Risco, anexo a este Decreto.

Art.2o É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o
artigo 1o da Lei no 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do quadro
anexo, desde que o empregado, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:

I. Permaneça habitualmente em área de risco, executando ou aguardando ordens, e em situação


de exposição contínua, caso em que o pagamento do adicional incidirá sobre o salário da
jornada de trabalho integral;

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II. Ingresse de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá
sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em
condições de periculosidade ou do tempo a disposição do empregador, na forma do inciso I
deste artigo.

§1o O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de
periculosidade.
§2o São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo contato físico
ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.
§3o O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no
art.166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a
empresa do pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da atividade do
trabalhador em condições de periculosidade.

Art.3o O pagamento do adicional de periculosidade não desobriga o empregador de promover as


medidas de proteção ao trabalhador, destinadas à eliminação ou neutralização da periculosidade nem autoriza
o empregado a desatendê-las.

Art.4o Cessado o exercício da atividade ou eliminado o risco, o adicional de periculosidade poderá


deixar de ser pago.
§1o A caracterização do risco ou da sua eliminação far-se-á através de perícia, observado o
disposto no artigo 195 e parágrafos da Consolidação das Leis do Trabalho.

Art.5o Os empregados que exercerem atividades em condições de periculosidade serão


especialmente credenciados e portarão identificação adequada.

ATIVIDADES ÁREAS DE RISCOS


4. Atividades de construção, operação e manutenção nas 4. Pontos de medição e cabines de
Usinas, Unidades Geradoras, Substações e Cabines de distribuição, inclusive de consumidores.
Distribuição em Operações, integrantes de sistemas de - Salas de controles, casa de máquinas,
potência, energizado ou desenergizado com possibilidade barragens de usinas e Unidades geradoras.
de voltar a funcionar ou energizar-se acidentalmente ou - Pátios e salas de operações de
por falha operacional, incluindo: substações, inclusive consumidoras.
4.1. Montagem, desmontagem, operação e conservação
de: Medidores relês, chaves, disjuntores e religadores,
caixas de controle, cabos de força, cabos de controle,
barramentos, baterias e carregadores, transformadores,
sistema de antincêndio e de resfriamento, bancos de
capacitores, reatores, reguladores, equipamentos
eletrônicos, mecânicos e eletroeletrônicos, painéis, pára-
raios, áreas de circulação, estruturas-suportes e demais
instalações e equipamentos elétricos.

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4.2. Construção de: valas de dutos, canaletas bases de


equipamentos, estruturas, condutos e demais instalações.

4.3. Serviços de limpeza, pintura e sinalização de


instalações e equipamentos elétricos.
4.4. Ensaios, testes, medições, supervisão, fiscalizações e
levantamentos de circuitos e equipamentos elétricos,
eletrônicos de telecomunicações e telecontrole.

16. FLUXOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO E IMPLANTAÇÃO DO PPRA

Através de
Reconhecer Identificar visitas e de
os Riscos os Riscos consultas as NR’s
Ambientais Ambientais específica

Localizar as fontes Realizando


inspeções de
Geradoras
segurança

Realizar
Identificar os levantamento
funcionários do número de
expostos expostos

Avaliar Dimensionar a Realizando


P.P.R.A. os Riscos
exposição dos
Avaliação
Ambientais individual
funcionários

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20 ANOS Médico28
Registrar P.C.M.S.O.
Elaborar
até 30/11/2033 Quantificar Estabelecer
Usar equipamentos
sistema
eControlar
Divulgar a formas de informatizado
específicos
dados do presença dosde
Equipamento
Apresentação e Determinar
Fazer EPIs
pararelatório
medir osdo
os Riscos Equipamento
Treinamento de Determinar
Cursos EPCs
eexpostos
Palestras
Programa
Ambientais
Agentes
Proteção
RegistroAmbientai
de dados s
Individual para Agentes
os
PPRA
Proteção Coletiva para os expostos
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17. CRONOGRAMA DE TREINAMENTO Novembro de 2012 À Novembro de 2013

Responsável PERÍODO

Nov/2013
N

Nov/2012

Dez/2012

Ago/2013
Mar/2013
Fev/2013
Jan/2013

Mai/2013

Jun/2013

Out/2013
Abr/2013

Set/2013
Jul/2013
TREINAMENTOS CH
º

SESMT
1 Introdutório de Segurança 2h X
(Interno)

Riscos e Medidas de Prevenção SESMT


2 1h X
sobre Ruído (Interno)

Riscos e Medidas de Prevenção SESMT


3 1h X
sobre Poeira (Interno)

SESMT
4 Uso e conservação de EPI 1h X
(Interno)

SESMT
5 Noções de Primeiros Socorros 1h X
(Interno)

SESMT/

6 Principio de Combate a Incêndio (Profissional 2h


Habilitado)

Divulgação do Plano de SESMT


7 2h X
Atendimento à Emergência (Interno)

18. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O Objetivo deste documento está direcionado aos riscos ambientais conforme estabelece a Portaria nº.
3214/78, NR 09, no entanto, o ambiente de trabalho apresenta também os riscos ergonômicos e de acidentes,
que são avaliados qualitativamente sendo programadas as devidas avaliações ergonômicas conforme
cronograma de ação do PPRA, página 16, que serão realizadas por profissional legalmente habilitado conforme
determina a NR 17. Porém algumas condições de risco ergonômico foram identificadas conforme tabela abaixo.
Quanto a Avaliação dos Riscos de Acidentes, verificaram-se alguns aspectos comuns destes riscos
referentes às funções por setores conforme tabela abaixo:

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Risco
Setores Risco de Acidente Ergonô Medidas Prevenção EPI Aplicado
mico

- Postura - Aplicação de Extintores de acordo


Inadequ com as classes de incêndio.
- Queda Mesmo Nível
Administrativo ada - Treinamento Princípio de Combate Não se Aplica
- Incêndio à Incêndio.
- Movimentos - Pausas para descanso.
repetitivos - Ginástica Laboral.

- Extintor CO2
- Treinamento Princípio de Combate
à Incêndio.
- Sinalização
Operacional - Treinamento sobre transporte -Botas,
da manual de peso. capacete, luvas
- Incêndio
- Andaimes com Guarda Corpo e de raspa
Construção - Queda Mesmo Nível e - Esforço físico
Corrimãos p/ trabalhos em altura, - Óculos de
Civil(pedreiro diferente intenso. com memorial de cálculo elaborado Proteção
s, auxiliares, - Choque Elétrico - Postura por profissional legalmente - Cinto de
- Projeção Partículas habilitado. Segurança pára-
meio- nos Olhos. inadequada.
- Aplicação de cabo guia nas quedista com
oficiais,técnic - Cortes e Prensamento talabarte duplo.
escadas maiores ou iguais a 2 m e
os e pintores). sistema de linha de vida com cálculo
de dimensionamento de carga.
- Pausas para descanso.
- Ginástica Laboral.

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19. RESPONSÁVEIS DO PPRA:

RESPONSÁVEL TÉCNICO COORDENAÇÃO/ELABORAÇÃO DO PPRA.

__________________________________
Marinaldo D. Corrêa Junior
Engº de Seg. do Trabalho CREA 6980-D/MA

RESPONSÁVEL PELA EMPRESA:

________________________________
Ézio Victor Pimenta Filho
CONSTRUTORA VICTOR LTDA

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