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Prevenção de
riscos Ambientais -
CONSTRUTORA VICTOR LTDA PPRA
01/11/2012 à 30/11/2013
INDICE DE REVISÃO DO DOCUMENTO
PREVISTA DA
Nº DE PAG.
REVISÃO
REVISÃO
DATA
00 30/11/2013 31 01
ÍNDICE
Este documento deverá ser arquivado por um período mínimo de 20 ANOS 2
até 30/11/2033
Programa de
Prevenção de
riscos Ambientais -
CONSTRUTORA VICTOR LTDA PPRA
01 Introdução Pg.04
02 Objetivos Pg.04
03 Documentos de Referencias Pg.04
04 Aplicações Pg.04
05 Definições Pg.05
06 Reconhecimento dos Riscos Ambientais Pg.05
07 Memória Informativa Pg.07
08 Dados dos Contratos Pg.08
09 Cronograma de estratégia e metodologia de ação do PPRA Pg.09
10 Etapas do desenvolvimento do PPRA Pg.10
10.1 Antecipação e reconhecimento dos riscos Pg.10
10.2 Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle Pg.10
10.3 Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores Pg.11
10.4 Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia Pg.11
10.5 Monitoramento da exposição aos riscos Pg.12
10.6 Registro de manutenção e divulgação de dados do PPRA Pg.12
11 Equipamentos de Proteção Individual/Coletiva Pg. 13
12 Responsabilidades Pg.14
13 Cronograma de ações do PPRA 2012/2013 Pg.16
14 Avaliação Quantitativa dos Agentes Ambientais Pg.16
15 Fluxograma de Desenvolvimento e Implantação do PPRA Pg.27
16 Cronograma de treinamento Pg.28
17 Considerações Finais Pg.29
18 Responsáveis pelo PPRA Pg.31
1. INTRODUÇÃO
O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi criado pelo ministério do trabalho e Emprego
através da portaria 3214/78 NR–09, e representa um documento de grande responsabilidade das empresas no
sentido da prevenção dos riscos ambientais.
A empresa CONSTRUTORA VICTOR LTDA, busca constantemente a melhoria continua de seu ambiente
laboral através da implementação de programas de saúde e segurança, entre eles temos o PPRA - Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais, que servirá de suporte para a elaboração do programa de Saúde
Ocupacional PCMSO NR-07 DO MTE.
2. OBJETIVOS:
GERAL
- Propor medidas visando à implementação de programas;
- Atender os requisitos da NR- 09 Portaria 3214/78 do M.T.E
ESPECÍFICO
- Antecipar e reconhecer os riscos;
- Estabelecer propriedade e metas de avaliação e controle;
- Realizar avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;
- Estabelecer medidas de controle e avaliação de sua eficácia.
- Realizar o monitoramento da exposição aos riscos.
- Registrar e divulgar os dados.
3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS
4. APLICAÇÕES
Áreas de atuação da CONSTRUTORA VICTOR LTDA nas áreas das obras da Construtora Sá
Cavalcante (Shopping da Ilha, Reserva Lagoa e Ilha Parque Residence) referente aos contratos especificados
no item 07.
5. DEFINIÇÕES
NR – Norma Regulamentadora.
Segundo a NR-9, são considerados Riscos Ambientais os agentes Físicos, Químicos e Biológicos existentes
nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração e tempo de exposição são capazes
de causar danos à saúde do trabalhador.
a) Agentes Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores.
– Vibrações
b) Agentes Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo
pela via respiratória.
c) Agentes Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.
7. MEMÓRIA INFORMATIVA
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: CONSTRUTORA VICTOR LTDA
CNPJ: 01.375.489/0001-49
Inscrição estadual 12.365.154-9
Inscrição municipal 0000695200-3
Localização: Rua 34 qd 36 s/02 nº 03 Kennedy-Bacanga
CEP: 65.032-170 São Luis – MA
CNAE/Atividade: 4120-4/00-00 ; 4299-5/01-00
Grau de risco 03 (três)
Atividade: Construção de Edifícios / Construção de Instalações Esportivas e
Recreativas
Representante da empresa Ézio Victor Pimenta Filho
(E-mail e Fone): victor@construtoravictorltda.com.br - Fone: (98) 9975-5999
Vigência do PPRA: 01 de novembro 2012 à 30 de novembro de 2013
Segunda à Quinta ;07:00 às 12:00 às 13:00 às 17:00
Horário de Trabalho:
Sexta-Feira: 07:00 às 12:00 e 13:00 às 16:00
Nº Previsto de Sexo Masculino: 36
Funcionários: 39
Sexo Feminino: 03
8. DADOS DO CONTRATO:
01 Administrativo
01 Almoxarife/Apontador
01 Auxiliar de Segurança do Trabalho
01 Motorista de Veículo Leve
15 Auxiliar de Pedreiro (Serventes)
11 Pedreiros
02 Encarregado de obra
02 meio-oficial de pedreiro
04 Pintores
01 Técnico de Segurança do Trabalho
TOTAL
Através da Engenheiro
Elaboração do Antes de início
02 pesquisa em de Seg. do Na Empresa Realizado
PPRA das atividades
campo e normas Trabalho
Nos ambientes
Avaliação Através de que
Conforme
quantitativa dos equipamentos de apresentarem
03 TST cronograma de Programado
riscos ambientais medição riscos
ação do PPRA
identificados calibrados ambientais
levantados
Através de
treinamentos, No auditório
Trabalho de SESMT e Conforme
conforme da empresa
04 sensibilização empresas cronograma de Programado
cronograma de e/ou canteiro
dos empregados contratadas treinamentos
treinamento do de obra.
PPRA
Avaliação da
Acompanhamento Nos arquivos
realização das
05 através de check SESMT Semestralmente e/ou em Programado
atividades do
list. campo.
PPRA
No caso de necessidade de avaliação quantitativa dos agentes ambientais, será indicado no cronograma de
ação do PPRA.
PRIORIDADES TÉCNICAS
As Prioridades Técnicas levarão em consideração as condições de risco grave, crítico, moderado e leve.
Referências técnicas indicando que o agente pode causar sérios danos à saúde;
Concentração ou intensidade medidas entre o limite de tolerância e o valor máximo ou valor teto;
Agentes não possuindo LT valor teto ou valor do LT média ponderada bastante alto.
Situações em que habitualmente os valores de concentrações e intensidades dos agentes físicos ou químicos
ficam abaixo do limite de tolerância do ministério do trabalho.
PRIORIDADES ECONÔMICAS
METAS
Divulgar o PPRA a todos os trabalhadores;
Aplicar ginástica laboral aos trabalhadores;
Executar o cronograma de ações do PPRA;
Com base na avaliação qualitativa dos ambientes laborais levantou-se os riscos, as fontes geradoras, o tipo de
trajetória, a freqüência de exposição, os possíveis danos a saúde as medidas de controle coletivo e individual,
conforme planilha de antecipação e reconhecimento dos riscos em anexo.
Os Trabalhadores que em caso de grave e iminente risco, tem o direito de interromper de imediato as suas
atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para que sejam tomadas as devidas providências.
As medidas de controle estão descriminadas nas planilhas de antecipação e reconhecimento dos riscos em
anexo.
MEDIDAS EDUCATIVAS
Todos os trabalhadores deste grupo receberão treinamento admissional , assim como ordens de Serviço
específicas, visando garantir a execução de suas atividades com segurança e, além disso, serão realizados
treinamentos específicos de acordo com cronograma estabelecido no PPRA.
Anualmente será realizada uma análise global do planejamento anual e da eficácia das medidas de controle
estipuladas no mesmo, em conjunto com o departamento médico já que a comprovação da eficiência se fará
através do PCMSO, visando à realização dos ajustes necessários e/ ou estabelecimento de novas metas e/ou
prioridades.
A empresa tem o seu registro de dados estruturado, de forma a constituir um histórico técnico e
administrativo do desenvolvimento do PPRA.
Revisão Anual
Deverá ser implantado sistema de revisão anual quanto à implantação e realização das etapas do PPRA
– Cumprir a NR-06 - Equipamento de Proteção Individual – EPI, que é todo dispositivo de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção contra um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua
segurança e saúde no trabalho, bem como qualquer complemento ou acessório destinado à esse
objetivo.
– A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
• Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;
Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTb e de empresas cadastradas na SST/MTb, e
manter em seu arquivo cópia dos CA(s) dos EPI(s) adquiridos;
Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado e ter evidências desse treinamento;
Tornar obrigatório o seu uso;
Substituí-lo imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
Comunicar ao MTb qualquer irregularidade observada no EPI.
A implantação das medidas de controle coletiva deverá ser acompanhada de treinamento dos
trabalhadores, quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as
eventuais limitações de proteção que ofereçam.
Quando comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva ou quando
estas forem insuficientes, em fase de planejamento ou implantação, ou ainda em caráter
complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas:
Obrigações do Empregado
Obriga-se ao empregado, quanto ao EPI, a:
Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
• Na entrega do EPI ao funcionário, a Empresa deverá ter evidências de entrega do mesmo em uma
ficha apropriada para tal, onde deverá constar:
Abafador de ruído Bota de Segurança com biqueira de aço com Luvas de Raspa, PVC, Látex; vaqueta;
metatarso
Colete refletivo; Bota de Segurança com solado Isolante Avental/Perneira/Mangote de raspa
Protetor fácil Óculos de Segurança Cinto de Segurança tipo paraquedista
com talabarte
Capacete Jugular Protetor auricular
Protetor Solar; Mascara para soldador Óculos de proteção p/ maçarico
Mascara descartável Roupa de proteção contra descarga elétrica Mascara para pintura 6000
PFF1/PFF2
13. RESPONSABILIDADES:
DO EMPREGADOR:
DOS EMPREGADOS:
Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar risco à
saúde dos trabalhadores;
Interromper de imediato as suas atividades, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho
que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, comunicando o fato ao
superior hierárquico direto para as devidas providências.
DO COORDENADOR DO PROGRAMA:
DA CIPA
Acompanhar e avaliar a implementação e o desenvolvimento deste Programa;
Realizar investigações dos acidentes ocorridos, com e sem afastamento, e das doenças ocupacionais;
Comunicar à direção da empresa toda e qualquer recomendação sobre segurança e medicina do
trabalho aprovada em suas reuniões.
Ago/2013
Nov/2013
Mar/2013
Fev/2013
Jun/2013
Jan/2013
Mai/2013
Out/2013
Abr/2013
Set/2013
Jul/2013
ITEM DE AÇÃO
Entende-se por Ruído Contínuo ou Intermitente, para os fins de aplicação de Limites de Tolerância, o
ruído que não seja ruído de impacto.
Os níveis de ruído contínuo ou intermitente devem ser medidos em decibéis (dB) com instrumento de
nível de pressão sonora operando no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta (SLOW). As
leituras devem ser feitas próximas ao ouvido do trabalhador.
Na utilização do Dosímetro, cada avaliação por grupo de funções deverá ter a duração de 08:00 horas.
Os tempos de exposição aos níveis de ruído não devem exceder os limites de tolerância fixados no
Quadro abaixo (anexo 1 – NR-15).
Para os valores encontrados de nível de ruído intermediário será considerada a máxima exposição
diária permissível relativa ao nível imediatamente mais elevado.
Não é permitida exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para indivíduos que não estejam
adequadamente protegidos.
Se durante a jornada de trabalho ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruído de diferentes
níveis, devem ser considerados os seus efeitos combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações:
Na equação acima Cn indica o tempo total em que o trabalhador fica exposto a um nível de ruído específico e Tn indica a
máxima exposição diária permissível a este nível, segundo o Quadro abaixo (Anexo 1 – NR-15).
Limite de Tolerância : O valor máximo permitido para exposição diária de 8 horas é de 85 db (A).
Para tempos menores de exposição diária, os limites são:
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
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até 30/11/2033
Programa de
Prevenção de
riscos Ambientais -
CONSTRUTORA VICTOR LTDA PPRA
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos
Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a
1 (um) segundo, a intervalos superiores a 1 (um) segundo.
Os níveis de impacto deverão ser avaliados em decibéis (dB), com medidor de nível de pressão sonora
operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto. As leituras devem ser feitas próximas ao ouvido
do trabalhador. O limite de tolerância para ruído de impacto será de 130 dB(LINEAR). Nos intervalos entre os
picos, o ruído existente deverá ser avaliado como ruído contínuo.
Em caso de não se dispor de medidor de nível de pressão sonora com circuito de resposta para
impacto, será válida a leitura feita no circuito de resposta rápida (FAST) e circuito de compensação "C". Neste
caso, o limite de tolerância será de 120 dB(C).
de ruído de impacto superiores a 140 dB (LINEAR), medidos no circuito de resposta para impacto, ou
superiores a 130 dB (C), medidos no circuito de resposta rápida (FAST), oferecerão risco grave e
iminente.
A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo"
(IBUTG) definido pelas equações que seguem:
Ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg
Ambientes externos com carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde:
tbn = temperatura de bulbo úmido natural
tg = temperatura de globo
tbs = temperatura de bulbo seco.
Os aparelhos que devem ser usados nesta avaliação são: termômetro de bulbo úmido natural,
termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo
mais atingida.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com períodos
de descanso no próprio local de prestação de serviço.
Em função do índice obtido, o regime de trabalho intermitente será definido no Quadro no 1abaixo:
QUADRO Nº 1
Regime de Trabalho TIPO DE ATIVIDADE
Intermitente com
descanso no próprio local LEVE MODERADA PESADA
de trabalho (por hora)
Trabalho Contínuo Até 30,0 Até 26,7 Até 25,0
45 minutos trabalho
30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9
15 minutos descanso
30 minutos trabalho
30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9
30 minutos descanso
15 minutos trabalho
31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0
45 minutos descanso
Não é permitido trabalho, sem
a adoção de medidas Acima de 32,2 Acima de 31,1 Acima de 30,0
adequadas de controle.
Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos os efeitos legais.
A determinação do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) é feita consultando-se o Quadro N° 3.
Limites de Tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com período
de descanso em outro local (de descanso).
Para os fins deste item, considera-se como local de descanso, ambiente termicamente mais ameno,
com o trabalhador em repouso ou exercendo atividade leve.
Os limites de tolerância são dados segundo o Quadro N° 2 abaixo:
QUADRO Nº 2
200 30,0
250 28,5
300 27,5
350 26,5
400 26,0
450 25,5
500 25,0
Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora determinada pela seguinte fórmula:
M t . T t + Md . T d
M= .
60
Sendo:
QUADRO Nº 3
TRABALHO PESADO
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex: remoção com 440
pá). 550
Trabalho fatigante
Observação:
Na medida em que há um aumento de Calor Ambiental, ocorre uma reação no organismo humano no
sentido de promover um aumento da perda de calor. Inicialmente ocorrem reações fisiológicas para promover a
perda do calor, mas estas reações, por sua vez, provocam outras alterações que, somadas, resultam num
distúrbio fisiológico.
Os principais mecanismos de defesa do organismo humano, quando submetido a calor intenso, são a
vasodilatação periférica e a sudorese.
Existem 4 categorias principais de doenças devidas ao calor: a) Exaustão do calor; b) Desidratação; c) câimbras
do calor e d) Choque térmico.
Para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as microondas, ultravioletas e laser.
As operações ou atividades que exponham os trabalhadores as radiações não ionizantes, sem a
proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de
trabalho.
As atividades ou operações que exponham os trabalhadores às radiações da luz negra (ultravioleta na
faixa-400-320 nanômetros), não serão consideradas insalubres.
As radiações originárias da solda elétrica estão contempladas neste item.
O limite de tolerância, para as operações com manganês e seus compostos referente a metalurgia de
minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas,
fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos
químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus
compostos e de até 1 mg/m3 no ar, para jornada de até 8 horas por dia.
Sempre que os limites de tolerância forem ultrapassadas as atividades e operações com o manganês e
seus compostos serão consideradas como insalubres no grau máximo;
O pagamento do adicional de insalubridade por parte do empregador não o desobriga da adoção de
medidas de prevenção e controle que visem minimizar os riscos dos ambientes de trabalho.
As avaliações de concentração ambiental e caracterização da insalubridade somente poderá ser
realizada por Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho conforme previsto no Art.195 da
CLT.
As seguintes recomendações e medidas de prevenção de controle são indicadas para as operações
com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou
não, quando:
- Ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas.
O limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por decímetro cúbico, e dado pela seguinte
fórmula:·.
O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula:
LT = 8 mg/m3
%quartzo + 2
Tanto a concentração como a porcentagem de quartzo, para a aplicação deste limite, devem ser
determinadas a partir da porção que passa por um seletor com as características do Quadro no1.
QUADRO No 1
O Limite de Tolerância para poeira total (respirável e não respirável), expresso em mg/m 3 , é dado pela
seguinte fórmula:
LT = 24 mg/m 3
%quartzo + 3
Para jornadas de trabalho que excedem a 48 horas semanais os limites deverão ser reduzidos, sendo
estes valores fixados pela autoridade competente.
Relação das atividades e operações, envolvendo agentes químicos, consideradas insalubres em decorrência de
inspeção realizada no local de trabalho. Excluam-se desta relação as atividades ou operações com os
agentes químicos constantes dos Anexos 11 e 12.
Manipulação de alcatrão, breu betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina ou outras
substâncias cancerígenas afins.
Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes (Redutor) contendo hidrocarbonetos
aromáticos.
g) Agentes Biológicos.
Relação das atividades que envolvem agentes biológicos, cuja insalubridade é caracterizada pela avaliação
qualitativa.
São consideradas atividades ou operações perigosas, conferindo aos trabalhadores que se dedicam a essas
atividades ou operações, bem como aqueles que operam na área de risco adicional de 30% (trinta por cento),
as realizadas:
Art.1o São atividades em condições de periculosidade de que trata a Lei no 7.369, de 20 de setembro
de 1985, aquelas relacionadas no Quadro de Atividades/Área de Risco, anexo a este Decreto.
Art.2o É exclusivamente suscetível de gerar direito à percepção da remuneração adicional de que trata o
artigo 1o da Lei no 7.369, de 20 de setembro de 1985, o exercício das atividades constantes do quadro
anexo, desde que o empregado, independentemente do cargo, categoria ou ramo da empresa:
II. Ingresse de modo intermitente e habitual, em área de risco, caso em que o adicional incidirá
sobre o salário do tempo despendido pelo empregado na execução de atividade em
condições de periculosidade ou do tempo a disposição do empregador, na forma do inciso I
deste artigo.
§1o O ingresso ou a permanência eventual em área de risco não geram direito ao adicional de
periculosidade.
§2o São equipamentos ou instalações elétricas em situação de risco aqueles de cujo contato físico
ou exposição aos efeitos da eletricidade possam resultar incapacitação, invalidez permanente ou morte.
§3o O fornecimento pelo empregador dos equipamentos de proteção a que se refere o disposto no
art.166 da Consolidação das Leis do Trabalho ou a adoção de técnicas de proteção ao trabalhador, eximirão a
empresa do pagamento do adicional, salvo quando não for eliminado o risco resultante da atividade do
trabalhador em condições de periculosidade.
Através de
Reconhecer Identificar visitas e de
os Riscos os Riscos consultas as NR’s
Ambientais Ambientais específica
Realizar
Identificar os levantamento
funcionários do número de
expostos expostos
Responsável PERÍODO
Nov/2013
N
Nov/2012
Dez/2012
Ago/2013
Mar/2013
Fev/2013
Jan/2013
Mai/2013
Jun/2013
Out/2013
Abr/2013
Set/2013
Jul/2013
TREINAMENTOS CH
º
SESMT
1 Introdutório de Segurança 2h X
(Interno)
SESMT
4 Uso e conservação de EPI 1h X
(Interno)
SESMT
5 Noções de Primeiros Socorros 1h X
(Interno)
SESMT/
O Objetivo deste documento está direcionado aos riscos ambientais conforme estabelece a Portaria nº.
3214/78, NR 09, no entanto, o ambiente de trabalho apresenta também os riscos ergonômicos e de acidentes,
que são avaliados qualitativamente sendo programadas as devidas avaliações ergonômicas conforme
cronograma de ação do PPRA, página 16, que serão realizadas por profissional legalmente habilitado conforme
determina a NR 17. Porém algumas condições de risco ergonômico foram identificadas conforme tabela abaixo.
Quanto a Avaliação dos Riscos de Acidentes, verificaram-se alguns aspectos comuns destes riscos
referentes às funções por setores conforme tabela abaixo:
Risco
Setores Risco de Acidente Ergonô Medidas Prevenção EPI Aplicado
mico
- Extintor CO2
- Treinamento Princípio de Combate
à Incêndio.
- Sinalização
Operacional - Treinamento sobre transporte -Botas,
da manual de peso. capacete, luvas
- Incêndio
- Andaimes com Guarda Corpo e de raspa
Construção - Queda Mesmo Nível e - Esforço físico
Corrimãos p/ trabalhos em altura, - Óculos de
Civil(pedreiro diferente intenso. com memorial de cálculo elaborado Proteção
s, auxiliares, - Choque Elétrico - Postura por profissional legalmente - Cinto de
- Projeção Partículas habilitado. Segurança pára-
meio- nos Olhos. inadequada.
- Aplicação de cabo guia nas quedista com
oficiais,técnic - Cortes e Prensamento talabarte duplo.
escadas maiores ou iguais a 2 m e
os e pintores). sistema de linha de vida com cálculo
de dimensionamento de carga.
- Pausas para descanso.
- Ginástica Laboral.
__________________________________
Marinaldo D. Corrêa Junior
Engº de Seg. do Trabalho CREA 6980-D/MA
________________________________
Ézio Victor Pimenta Filho
CONSTRUTORA VICTOR LTDA