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Definições:
f (x2)
f (x1)
x1 x2 x
f (x1)
f (x2)
x1 x2 x
f (c)
( )
c x
f (c)
( )
c x
Teoremas:
1) Seja y = f (x) uma função contínua em um intervalo fechado [a, b], então f assume o seu máximo e o seu
mínimo ao menos uma vez em [a, b].
2) Seja y = f (x) uma função que tem um extremo (máximo ou mínimo) para um valor c, então f ’(c) = 0 ou
f ’(c) = ∃.
Hipótese: c é abcissa de máximo (mínimo)
Tese: f ’(c) = 0 ∃ f ’(c)
Demonstração:
Se c é máximo → f (c) ≥ f (x) ∀ x ∈ I
f (c + h ) − f (c )
∃ lim
f (c + h ) − f (c )
h →0 + h
∃ f ’(c) = lim ⇒
h →0 h ∃ lim f (c + h ) − f (c )
h →0 − h
f (c + h ) − f (c )
∗ lim ≤0
h →0 + h
f ’(c) = 0
f (c + h ) − f (c )
∗ lim ≥0
h →0 − h
5.1.1- Teorema de Rolle
Seja y = f (x) uma função contínua no intervalo fechado [a, b]. derivável no intervalo (a, b) se f (a) = f (b) = 0,
então existe pelo menos um ponto x ∈ (a, b) / f ’(c) = 0.
f ’(c1)=0
f ’(c2)=0
f ’(c3)=0
a c1 c2 c3 b
Exemplos:
1) f (x) = x2 [0, 2]
Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 79
Prof. Salete Souza de Oliveira Buffoni
→ Contínua em [a, b] ?
Todo polinômio é contínuo. OK!
→ Derivável?
Sim. OK!
f ’(x) = 2x → ∃ c
* f (b) = f (2) = 4
* f (a) = f (0) = 0
* f ’(x) = 2x
* f ’(c) = 2c
f (b ) − f (a ) 4 +0
→ f ' (c ) = ⇒ 2c = ∴ c=1
b−a 2 −0
2) f (x) = 3 x 2 [-2, 2]
→ Contínua em [-2, 2] ?
OK!
→ Derivável?
Não.
1
2 −
2x 2 3
f (x) = x3 f' ( x) =
= 3 ∃ para x = 0
3 3. x
→ T.V.M. não se aplica pois não se verifica essa hipótese.
Seja y = f (x) uma função contínua no intervalo fechado [a, b], então:
a b a b
y
y = f(x) = 2x +3
a 0 b x
Função crescente
Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 80
Prof. Salete Souza de Oliveira Buffoni
Exemplo2: A função f(x) = - 2x3 é sempre decrescente.
a b x
Função decrescente
Demonstração:
y = f (x) → Para saber se uma função é crescente ou decrescente deve-se analisar o sinal da derivada da
equação.
máximo mínimo máximo mínimo
f’
+ - + -
crescente x1 decrescente x2 crescente x3 decrescente x4
1) f (x) = x3 – 2x2 + x + 2
f ’(x) = 3x2 – 4x + 1
3x2 – 4x + 1= 0
x = 1
4 ± 16 − 4.(3)(. 1) 4± 4 4±2 1
x= = = 1
2.(3) 6 6 x2 =
3
Sinal contrário de x2
Intervalo de crescimento (− ∞, 13 )∪ (1,+∞)
Intervalo de decrescimento (1 ,1)
3
y = x3 – 2x2 + x + 2
Para x = 1/3 → y = ?
1 1 1 1 − 6 + 9 + 54
y= − 2 + + 2 =
27 9 3 27
58
y=
27
1 58
3 , máximo
27
Para x = 1 → y = ?
y=1–2+1+2
y=2
(1, 2) mínimo
x2 − x
2) f ( x ) =
1 + 3x 2
f ' (x) =
( ) (
1 + 3x 2 (2 x − 1) − x 2 − x (6x ) )
(
1 + 3x 2
1424 3
2
)
sempre positivo
+ - +
-1 1/3
máx mín
++++++++ ++++++++
2
* x = 2 não é máximo nem mínimo, f é sempre crescente
5) Determine os intervalos nos quais a função f(x) = x3 - 3x + 1 seja monótona (crescente ou decrescente).
f' + - +
-1 +1
a) f '(x) > 0 para x < -1, ou em (- ∞, -1), f(x) é crescente
b) f '(x) < 0 para -1 < x < 1, ou em (-1, 1), f(x) é decrescente
c) f '(x) > 0 para x > 1, ou em (1, ∞), f(x) é crescente
(-1,3)
y
f(x)=x3 – 3x +1
-1 1 x
-1
(1,-1)
Os pontos:
5.2.3- Concavidade
O sinal algébrico da 2a derivada determina se o gráfico é curvado para cima (em forma de xícara) ou curvado
para baixo (em forma de boné).
Seja y = f (x), uma função contínua no intervalo fechado [a, b], então:
i) Se f ’’(x) > 0 ∀ x ∈ (a, b) → f tem a concavidade para cima em (a, b)
ii) Se f ’’(x) < 0 ∀ x ∈ (a, b) → f tem a concavidade para baixo em (a,b)
Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 83
Prof. Salete Souza de Oliveira Buffoni
f ’’ + -
x0
É um ponto onde a curva muda a sua concavidade e o gráfico da função intercepta a tangente no ponto.
y
Ponto de inflexão
x
c
Neste ponto f ''(x) = 0. Esta condição é necessária mas não é suficiente! (veja exemplo a seguir)
Exercícios
++++++++ ++++++++
2
* x = 2 não é máximo nem mínimo, f é sempre crescente
* Estudo do sentido da concavidade
f ’’(x) = 6x – 12 - +
6x – 12 = 0
x=2 2
Ponto de Inflexão
(2, 12) Ponto de inflexão
Para x = 0, y = 4
12
Ponto de Inflexão
4
0 2
Uma função f(x) possui um MÁXIMO RELATIVO (ou máximo local) em um ponto de abscissa “c”, se existir um
intervalo aberto I contendo “c” tal que f(x) seja definida em I e f (c) ≥ f ( x ) seja verdadeiro para todo x em I.
Uma função f(x) possui um MÍNIMO RELATIVO (ou mínimo local) em um ponto de abscissa “c”, se existir um
intervalo aberto I contendo “c” tal que f(x) seja definida em I e f (c) ≤ f ( x ) seja verdadeiro para todo x em I.
OBS.: Se uma função f(x) possui um máximo ou um mínimo num ponto “c”, diz-se que f(x) possui um EXTREMO
RELATIVO em “c”.
Diz-se que um ponto “c” é um PONTO CRÍTICO para uma função f(x) quando f(x) é definida em “c”, mas não
diferenciável em “c”, ou quando f ′(c) = 0 .
Teste da Primeira Derivada para Extremos Relativos
Teorema:
Seja uma função f(x) definida e contínua no intervalo aberto (a, b); considere que o ponto “c” pertença a (a, b) e
suponha que f(x) seja diferenciável em todos os pontos em (a, b) exceto, possivelmente em “c”. Então:
• Se f ′( x ) > 0 para todo o ponto x em (a, c) e f ′( x ) < 0 para todo ponto x em (c, b) , então f(x) possui um
máximo relativo em “c”.
• Se f ′( x ) < 0 para todo o x em (a, c) e f ′( x ) > 0 para todo o ponto x em (c, b), então f(x) possui mínimo relativo
em “c”.
Seja uma função f(x) definida e contínua no intervalo aberto I e suponha que “c” seja um ponto em I tal que f ′(c) = 0
e f ′′(c ) exista. Então:
• Se f ′′(c ) > 0 , então f(x) possui um mínimo relativo em “c”.
• Se f ′′(c ) < 0 , então f(x) possui um máximo relativo em “c”.
f(r)
y f(p)
f(b)
f(q)
a p q r b
Extremos absolutos
1) f (x) = x3 – 4x
2 3
x1 =
2 3
f ’(x) = 3x – 4 = 0
−2 3
x 2 = 3
2 3
f'' > 0 → x = 2 3 é Mínimo
3
3
f ’’(x) = 6x
− 2 3 −2 3
f'' 3 < 0 → x = 3 é Máximo
2) f (x) = x3 – 6x2 + 9x + 4
f ’(x) = 3x2 – 12x + 9
3x2 – 12x + 9 = 0 (÷3)
x = 1
x2 – 4x + 3 = 0
x1 = 3
f ’’(x) = 6x – 12
f ’’(1) = 6 – 12 = -6 < 0 → x = 1 é Máximo
f ’’(3) = 18 – 12 > 0 → x = 3 é Mínimo
x
P = 20
2x + 2y = 20
x + y = 10
y = 10 - x
A=x.y
A = x (10 – x)
A = 10x – x2
Derivando a área:
A’ = 10 – 2x
10 – 2x = 0
x=5
A’’ = -2
-2 < 0 → Máximo x=5 → y=5 Quadrado
x
a a - 2x
x
V = (a − 2 x )2 .x
(
V = a 2 − 4 ax + 4 x 2 x )
V = a x − 4 ax + 4 x 3
2 2
∗ V ' = a 2 − 8 ax + 12 x 2
a 2 − 8 ax + 12 x 2 = 0
12 x 2 − 8 ax + a 2 = 0
x=
( )
8 a ± 64 a 2 − 4(12 ) a 2
=
8a ± 4a
2(12 ) 24
a
x1 = → Mínimo
2
a
x2 = → Máximo
6
∗ V ' ' = 24 x − 8 a
a
V ' ' = 24 − 8 a > 0 → Mínimo
2
a
V ' ' = 24 − 8 a < 0 → Máximo
6
Re sposta :
a
x=
6
3) Deseja-se fabricar um recipiente de forma cilíndrica por meio de uma folha metálica de superfície S.
Calcular a relação que deve existir entre a altura “h” e o raio “r” para que o volume seja máximo. Supõe-
se não haver perda alguma de metal, que sua espessura permanece constante e que não há tampa.
r
π r2
h
2π r
Disciplina de Cálculo Diferencial e Integral I 87
Prof. Salete Souza de Oliveira Buffoni
*S=π r2+2πrh
S − πr 2
h=
2πr
*V=πr2h
V=πr2
S − πr 2
(
V 1 Sr − πr 3
2πr ∴ = 2
)
dV 1
(
= S − 3πr
dr 2
2
)
1
2
( )
S − 3πr 2 = 0 ∴ S − 3πr 2 = 0 ∴ r 2 =
S
3π
∴r =
S
3π
* S = 3 π r2
3 π r2 = π r 2 + 2 π r h,
fazendo as simplificações:
h=r
Exercícios
1- Estude as funções dadas com relação à concavidade e pontos de inflexão e esboce o gráfico de cada uma
a) f (x ) = x 3 − 3 x 2 − 9 x
b) f (x ) = xe −2 x
c) f (x ) = x ln x
x2
d) g (x ) = 2
x −2
x
e) f (x ) =
1+ x2
Sejam f (x) e g (x) definidas em um intervalo fechado [a, b] e derivável em (a, b). Se g’ (x) for diferente de
f ' (c) f(b) − f(a)
zero para todo x ∈ (a, b) então ∃ pelo menos um número real c ∈ (a, b) / = .
g' (c) g(b) − g(a)
5.7- Regra de L’Hospital
Considere duas funções f (x) e g (x) que para algum intervalo fechado verificam o Teorema de Cauchy. Se para
algum número real a do intervalo considerado tivermos f (a) = g (a) = 0, então demonstra-se que:
Exemplos:
x2 − 4 0
1) lim = ∴ indeterminação
x →2 x − 2 0
sen 5 x 0
2) lim = ∴ indeterminação
x →0 x 0
cos5x.5
aplicando L' Hospital → lim =5
x →0 1
x 2 − 6x + 9 0
3) lim = ∴ indeterminação
x →3 x 2 − 7x + 12 0
2x - 6
aplicando L' Hospital → lim =0
x →3 2x - 7
∞
OBS.: A regra de L’Hospital poderá ser usada para indeterminações da forma .
∞
x3 ∞
4) lim = ∴ indeterminação
x →∞ e x ∞
3x 2 ∞
aplicando L' Hospital → lim = ∴ indeterminação
x →∞ e x ∞
6x ∞
aplicando L' Hospital novamente → lim = ∴ indeterminação
x →∞ e x ∞
6 6
aplicando L' Hospital novamente → lim = =0
x →∞ e x ∞
k
lim =0
x →∞ e x
Outras indeterminações:
• 0.∞
• ∞-∞
• 00
• 1∞
• ∞0
0
•
0
∞
•
∞
Indeterminação da forma 0 . ∞ :
f(x) g(x)
lim f(x) . g(x) = lim ou lim
x →a x →a 1 x →a 1
g(x) f(x)
agora aplica-se a regra de L’Hospital.
Exemplo:
1) lim x 2 .lnx = 0.(−∞) ∴ indeterminação
x →0+
1 2
lnx lnx x = lim - x = 0
lim = lim = (aplicando L' Hospital) lim
x →0+ 1 x →0+ x − 2 x →0+ − 2 x − 3 x →0+ 2
x 2
Exemplo:
1
1) lim cossec x − = ∞ − ∞ ∴ indeterminação
x →0+ x
1 1 x - sen x 1 - cos x
lim − = lim = ( aplicando L' Hospital) lim =
+ +
x →0 sen x x x →0 x. sen x +
x →0 x. cos x + sen x
sen x 0
= lim = =0
+
x →0 − x . sen x + cos x + cos x 2
Exercícios
sen x 0
2- Calcular lim = , mas por L'Hôpital.
x →0 x 0
x2 − 6 x + 9 0
3- Calcular lim = (indeterminado)
x →3 x 2 − 7 x + 12 0