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Unidade 1: Alfabetizar e letrar: duas

faces da mesma moeda


A primeira unidade cumpre uma função introdutória para o estudo de alfabetização e
letramento, apresentando conceitos e exemplos de práticas educativas que fogem de um
modelo conservador e tradicional, considerando os novos tempos, as influências que os alunos
recebem e a relação que mantêm com o conhecimento.

Em um exercício de pesquisa, interpretação e apropriação, vamos construir o conceito de


alfabetização e letramento. É importante ressaltar que, ao longo deste caminho,
como as da sala de aula, uma vez que o aluno também
aprende fora dela e, antes mesmo do primeiro dia de aula, já possui conhecimentos prévios
sobre a escrita. Ao tratar do início do processo de alfabetização do aluno, é necessário discutir
o processo de ensino e aprendizagem. Afinal, o que é ensinar? O que é aprender?
Dedicaremos algumas páginas para abordar essas questões.

Em seguida, com o intuito de aprofundar os conceitos de alfabetização e letramento, vamos


conhecer três processos de ensino da escrita e, consequentemente, da língua: o mecanicista,
que tem como exemplo o uso das cartilhas; o linguístico, que acompanha a vivacidade da
língua e a sua constante evolução; e o semioticista, cujo interesse está voltado à faculdade
humana da linguagem, habilidade pela qual o ser humano constrói algum tipo de
conhecimento.

A partir da escrita cuneiforme, que pode ser definida como um sistema gráfico inventado na
Mesopotâmia, em 3300 a.C., iniciaremos um percurso pela história para conhecer fatos
importantes para a alfabetização, tal qual a conhecemos hoje. Será um estudo breve, mas que
propõe um panorama para pensar a respeito das influências que formaram nossa ideia de
alfabetização, o que se mantém na atualidade e como podemos desenvolver novas técnicas e
métodos para ampliar nosso conhecimento sobre esse intrincado processo de aquisição da
língua escrita. Vamos falar sobre a escrita cuneiforme, dos gregos e dos romanos, sobre da
invenção da imprensa e como chegamos às práticas cognitivas e socioculturais de aquisição da
escrita.

Finalmente, a título de inspiração, vamos comentar a respeito de algumas atividades que


possibilitam o trabalho de formas potenciais de alfabetização e letramento, métodos que vão
além da lousa e do caderno, considerando os saberes e as experiências extralinguísticas e
extraescolares apresentadas pelos próprios alunos. Bons estudos!

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