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Nº 56 ANTÓNIO JACINTO
NAMIBE
DÁRIA NASCIMENTO
GLORIA C. FRANCISCO
LUÍS A. M. CAFINA
NAMBALO C. MANUEL
VICTORINO F. CÉSAR
MOÇÂMEDES/2019
DÁRIA NASCIMENTO
GLÓRIA C. FRANCISCO
Moçâmedes/2019
DÁRIA NASCIMENTO
GLÓRIA C. FRANCISCO
Júri_____________________________________________________
Coordenador do curso______________________________________
Orientador_______________________________________________
Este trabalho é dedicado aos nossos pais, familiares e amigos
e sem esquecer os funcionários que fazem com que a motivação
aconteça no meio organizacional.
Os nossos agradecimentos vão primeiramente a Deus aos nossos
encarregados de educação que muito fizeram para nos ver formados,
aos nossos professores que não só nos transmitiram conhecimento
científico como poderão nos transformar, como ver a vida e como é
importante termos uma formação acadêmica.
“A mente que se abre a uma nova ideia,
jamais voltará ao seu original”
Albert Einstein
Conteúdo
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8
1.1 Metodologia .................................................................................................................. 8
1.1.1 Problema ............................................................................................................... 8
1.2 Objetivos ....................................................................................................................... 8
1.2.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 8
1.2.2 Objetivo Específico ................................................................................................ 9
1.3 Hipóteses ....................................................................................................................... 9
1.4Justificativa ........................................................................................................................... 9
2 Fundamentação Teórica ...................................................................................................... 10
2.1 Breve Historial de Gestores ......................................................................................... 10
2.1.1 Conceito de Gestores .......................................................................................... 10
2.1.2 Funções dos Gestores ......................................................................................... 10
2.2 Breve Historial de Recursos Humanos. ....................................................................... 11
2.2.1 Conceito de Recursos Humanos .......................................................................... 13
2.2.2 Funções de Recursos Humanos ........................................................................... 13
2.3 RESPONSABILIDADE DOS GESTORES DE RECURSOS HUMANOS ................................. 15
2.4 Motivação.................................................................................................................... 17
2.4.1 Conceito de Motivação........................................................................................ 17
2.4.2 TEORIAS DA MOTIVAÇÃO .................................................................................... 17
2.4.3 Fatores Motivacionais ......................................................................................... 19
2.4.4 ESTILOS MOTIVACIONAIS .................................................................................... 21
2.5 DESMOTIVAÇÃO .......................................................................................................... 24
1 INTRODUÇÃO
Administrar pessoas e mantê-las motivadas para atingir os objectivos da organização, é
sem dúvida, o grande objectivo dos líderes da actualidade. Hoje dia, de nada adianta ter
grande empresa, com grandes investimentos, com bons produtos, com instalações
excelentes, com alta tecnologia se os funcionários estiverem desmotivados nas equipas,
se os funcionários não estiverem alinhados com os objectivos da empresa.
1.1 Metodologia
Para elaboração deste trabalho utilizamos a metodologia qualitativa e quantitativa
baseada em pesquisa bibliográfica relacionado com o tema, como elaboração de
questionários e de inquérito realizados na Administração Municipal de Moçâmedes
1.1.1 Problema
Será que os Gestores de Recursos Humanos são agentes de motivação?
1.2 Objetivos
1.3 Hipóteses
A princípio este trabalho nos conduzirá a duas hipóteses:
1.4Justificativa
A escolha do nosso tema justifica-se pelo défice de Motivação encontrada actualmente
nas Instituições Privadas e Estatais no que tange o Gestor de Recursos Humanos como
Agente da Motivação nas Organizações.
2 Fundamentação Teórica
De acordo com Souza (2013) a Revolução Industrial foi o início para o estabelecimento da
sociedade capitalista. Pessoas que moravam no campo partiram rumo às cidades em busca de
Empregos nas chamadas potências havendo um drástico crescimento populacional nas
cidades. O processo fabril crescia acelerado trazendo grandes produções, uma vez que as
pessoas trabalhavam com mas intensidade segundo (KWASNICKA, 1995).
Por outro lado, segundo Souza (2013) o trabalho era desumano com jornada de trabalho
extensa, com péssimas condições para os trabalhadores corriam riscos de acidente de trabalho
e muitos eram tratados de forma humilhante pelos patrões.
1º Planeamento
2º Organização
3º Direcção
4º Controlo
Planeamento: processo que determina antecipadamente o que deve ser feito e como
deve ser feito. É, mas do que uma previsão, está implica a ideia de acção a desenvolver
para que as coisas aconteçam.
Organização: processo de estabelecer relações formais entre as pessoas, e entre estas e
os recursos, para atingir os objectivo propostos.
Direcção: processo de determinar, isto é, afectar ou influenciar, o comportamento dos
outros.
Recursos Humanos é uma área relativamente nova, surgiu em torno do início do século XX.
Seu primeiro nome foi Relações Industriais. Sua criação deveu-se por força do impacto da
Revolução Industrial nas relações empregador versus empregado e, de lá para cá, foi
crescendo e agregando em si mesma uma série de desafios e responsabilidades que antes não
se supunham existir.
Muitas empresas, a partir da década de 90, decidiram designar suas áreas de RH com outros
nomes. Porém, o que importa não é um nome, mas o sentido, a essência, o significado íntimo
que este nome adquire dentro das organizações. O importante, no limite, é a percepção que o
empresário e o trabalhador tem dessa área.
A percepção do empresário, normalmente, está associada ao que esta área pode agregar de
valor a seu capital financeiro e econômico; e, pelo lado do trabalhador, que valor vai agregar a
sua carreira, sua vida e a vida de sua família.
Aliás, alguns autores são categóricos e afirmam que o homem é o principal elemento dessa
equação.
Não cabe aqui esta discussão, o que cabe é discutirmos que o homem (o trabalhador) atua, em
qualquer cenário, na equação do trabalho, da produção, da inovação, do talento e da
criatividade.
É por conta disto, que a área de RH vem sofrendo freqüentes mudanças e aprimoramentos de
toda ordem. Estas mudanças são de dentro para fora do RH, bem como de fora do RH para
dentro dele.
E, no decorrer de todos esses anos, vem recebendo enriquecimentos de diversas áreas do
conhecimento. Tais como: marketing, medicina, psicologia, sociologia, psiquiatria, arquitetura,
fisioterapia, economia, pedagogia, entre tantas outras, bem como de técnicas de diversas
naturezas, tais como: a astrologia, a numerologia, o tai chi chuan, o feng shue, etc.
Tudo com o objetivo de melhor ajustar a “lente” dessa área (e da organização) à realidade de
seu cliente maior: o trabalhador (o cliente interno).
Sim, trabalhador, que antes não passava de mão de obra. Que só tinha esta serventia: a de
emprestar suas mãos para o trabalho diário em uma empresa qualquer num lugar qualquer no
planeta, eram meras extensões das máquinas, como alguns acreditavam (Bowdith e Buono,
2002).
Hoje, modernamente, não é só a área de RH que deve reconhecer esta realidade, que o
trabalhador é muito mais que isto. Todos têm que ter a correta percepção que o trabalhador é
um ser que pensa, que tem sonhos, dese-jos, expectativas e que é dotado de inteligência e
vontade.
Para tal, a área de RH teve que “largar” aquele papel que assumira no início do Século XX, para
um papel mais pró-ativo e de acordo com os novos tempos.
Passou a olhar as pessoas como seres diferentes e únicos, bem como dotados de habilidades,
competên-cias, histórias, desejos e emoções.
Ainda, a área se conscientizou de que as pessoas são dotadas de entusiasmo e de desejo por
crescimento e novas responsabilidades; e que querem ser parceiros das organizações as quais
fazem parte.
Para isso teve que ir se aprimorando em seus processos internos. Estruturou-se em grandes
áreas gerais:
Essas áreas no decorrer desses anos, vem sofrendo significativas mudanças, bem como têm
idades diferen-tes. A primeira área a existir foi a Administração de Pessoal. O famoso
Departamento Pessoal ou simplesmente DP.
As áreas mais recentes de RH estão ligadas à remuneração e a benefícios, por conta do alto
grau de volatili-dade do mercado geral e, especificamente, o mercado de trabalho. Fazendo
com que as empresas criem estratégias de fidelização de seus colaboradores.
Outras áreas estão sendo incorporadas ao RH. São elas: Endomarketing* e Responsabilidade
Social. E, para finalizar, se você me perguntar se o RH vai acabar. Eu te responderei assim: O
RH sofrerá fortes mudanças tanto na sua forma quanto no seu conteúdo. Porém, sempre será
imprescindível à administração das organizações, porque elas não podem prescindir do
Homem. O Homem é seu início e sua finalidade.
*Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e
elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas,
para uso no ambiente interno das corporações. É uma área diretamente ligada à de
comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de Recursos Humanos na
Organização.
6º Promoções;
7º Despedimento;
Promoções:
Despedimento:
Formação interna de pessoal: Treinamento – objetiva repassar ou reciclar
conhecimentos, habilidades ou atitudes relacionadas diretamente à execução de
tarefas ou à otimização do trabalho (MARRAS, 2003). Desenvolvimento de RH
– critérios de desenvolvimento dos colaboradores a médio e longo prazo,
visando à contínua realização do potencial humano. É despertar as
potencialidades do indivíduo para o crescimento desejado de resultados.
Arquivamento de dados pessoas: Banco de dados e sistemas de informação –
banco de dados capaz de fornecer informações quantitativas e qualitativas,
necessárias ao desenvolvimento das atividades gerenciais.
Relações com outras empresas.
Toda sua actividade deve ser baseada nos conceitos da Psicologia Industrial e Organizacional.
Quando os funcionários se sentem bem no ambiente de trabalho, eles produzem mais e com
mais qualidade. Isso envolve o respeito aos horários de pausa (para almoço e lanche, por
exemplo), segurança no ambiente, possibilidade de ser ouvido pelos colegas, respeito mútuo,
boa relação com os gestores, acolhimento no grupo, competitividade em doses brandas, ética
profissional e vários outros fatores.
Esse conjunto de elementos favorece o bem-estar do trabalhador e cria condições para que ele
tenha um rendimento positivo. É papel da psicologia organizacional promover condições de
boa convivência e que estimulem a produtividade, fazendo uma mediação entre os interesses
empresariais e a qualidade de vida da equipe.
Outro fator importante é que a psicologia organizacional promove uma série de medidas para
que haja mais qualidade de vida para os profissionais, pois ela trabalha com ergonomia,
mediação de conflitos, gestão de benefícios e melhoria das condições de trabalho.
Os profissionais deste sector são responsáveis pela empresa como um total, sendo este a
chave para manter as empresas a decorrer tranquilamente. De uma forma geral, devem:
1º Manter os empregados energéticos e dinâmicos;
4º Em cada uma das maiores áreas deste sector, os profissionais estão continuamente
a avaliar métodos e implementarem novos programas e sistemas para melhor servir
a empresa.
2.4 Motivação
Antes de tudo, é importante destacarmos que é a motivação éa responsável pela
intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de
determinadas metas. Em segundo lugar precisamos lembrar ainda que todo
comportamento humano é gerado por algo que o motiva. Como o próprio termo sugere,
motivação significa motivo para a ação.
A palavra Motivação vem do latim mover, que significa "mover”. É, então, aquilo que é
susceptível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um
comportamento orientado.
Motivar significa dar motivo. Podemos afirmar que a motivação é intrínseca as pessoas,
sendo que, a motivação específica para o trabalho depende do sentido que se dá a ele. São
forças que emergem, dirigem e sustentam os esforços de uma pessoa, é o processo
responsável pela intensidade, direção de uma pessoa para o alcance de uma determinada
meta.
Controle externo e ameaça de castigo não são os únicos meios de suscitar esforços no
sentido dos objetivos organizacionais. Movido pela auto-orientação e pelo autocontrole,
o indivíduo se colocará a serviço dos objetivos que se empenhou a alcançar dentro da
organização.
As relações interpessoais podem ocorrer entre uma pessoa e outra, entre amigo e amigo,
marido e mulher, pais e filhos, empregados e chefia em uma empresa. O ambiente de
trabalho sofre algumas consequências que ocorrem do âmbito familiar, isto é, vivências
práticas do cotidiano, pois se o indivíduo conseguir manter um bom relacionamento na
família, ou num ambiente em que vive, certamente conseguirá desenvolver uma boa
conduta pessoal, resultando em um desempenho profissional eficiente.
O mundo e o trabalho nos colocam frente a frente connosco mesmos, revelando facetas
de nosso ser que não gostamos de ver, vemos avareza e ambição, orgulho e
aborrecimento, dúvida e frustração, quando ao mesmo tempo desejamos ver fruto
apropriado do nosso ser interior crescendo em nossa vida.
O trabalho de uma pessoa preenche quase a metade do tempo de vida em que está
desperta; podemos dizer que o trabalho é a única constante de todas as atividades
humanas, pois no mundo do trabalho encontramos fracasso e sucesso, medo e expectativa,
tédio e desafio, conflito e harmonia, injustiça e justiça enfim a vida no trabalho está cheia
de dilemas e contradições. Os comportamentos das pessoas influenciam o ambiente em
que convivem, necessidade de ser aceito pelo grupo, necessidade de responsabilizar-se
pela existência e manutenção do grupo, necessidade de ser valorizado pelo grupo. Os
comportamentos refletem os resultados das empresas, sejam eles negativos ou positivos,
dependendo do relacionamento existente dentro dos vários setores. O ser humano vive de
acordo com o modo de se relacionar com o mundo ou com a realidade, as características
entre os indivíduos da relação humana se manifesta não só na relação de um grupo com
outro, mas também, nas relações que os membros de um grupo mantêm.
Trabalho criativo e
desafiante
Auto-
Diversidade e autonomia
Realização
Responsabilidade por Participação das decisões
resultado
Orgulho e reconhecimento
Promoções
Auto-estima
Horário de trabalho
rasuavel
Diversas pessoas estão em busca de diferentes coisas, cada uma tem sua própria forma de
demonstrar podendo até ter o mesmo objetivo, isso ocorre devido ao estilo organizacional
que cada indivíduo possui, assim sendo todos têm necessidades semelhantes.
Para Abranches (1997,p.11) “Os ambientes positivos são próprios de pessoa com mente
determinada para a construção e o triunfo no amor, nos negócios ou sobre si mesmas.”
Quando enfrentamos desafios nossa auto-estima eleva-se, nos capacitando aos desafios
da vida, contribuindo para que se possa dominar e discernir os problemas, e supostamente
viabilizar possíveis soluções. Quanto maior a auto-estima mais preparado o ser humano
estará para enfrentar as dificuldades da vida, resistindo muitas vezes à pressão do
desespero e da derrota.
A teoria de hierarquia das necessidades de Maslow é uma das mais importantes no campo
motivacional, ela busca explicar o que motiva os indivíduos a partir da análise de cada
necessidade existente. São cinco as categorias de grande importância:
2.5 DESMOTIVAÇÃO
A desmotivação surge quando algo começa a incomodar o profissional e, muita das vezes,
torna-se constante e acaba exercendo influência sobre o seu rendimento, desanimando-o
e o tornando improdutivo.
Salário insatisfatório;
Gestores autoritários.