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30/07/2019 Tristeza – Wikipédia, a enciclopédia livre

Tristeza
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tristeza é uma emoção e um sentimento muito típico dos seres humanos, caracterizado pela falta da alegria, ânimo, disposição e
outras emoções de insatisfação.[1] (https://universoracionalista.org/emocoes/)

A tristeza pode se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde a tristeza


passageira, que normalmente dura alguns minutos ou horas, à tristeza profunda, que pode
persistir por vários dias ou semanas, além de ser um sinal de problemas mais complexos,
como a depressão.

Tristeza (do termo latino tristia, tristeza, aflição), é um estado afectivo duradouro
caracterizado por um sentimento de insatisfação e acompanhado de uma desvalorização
da existência e do real.[1]

A tristeza é uma das "oito emoções


básicas (https://universoracionalista.org/e
mocoes/)" descritas por Paul Ekman, junto
com felicidade, raiva, surpresa, medo,
nojo e desprezo[2]
Amuada, pintura de Rodolfo
Amoedo, 1882 - Museu
Vários podem ser os motivos que
Nacional de Belas
desencadeiam sentimentos de tristeza,
Artes(MNBA)
como uma desilusão amorosa, a perda de
um emprego, a morte de um amigo ou
familiar e outras situações que sejam encaradas de modo negativo pela pessoa,
fazendo com que ela seja afetada psicologicamente.
Mulheres tristes. Foto de Paolo
Entre os principais sintomas da tristeza, está o desânimo, a falta de vontade de
Monti, 1953
desempenhar tarefas rotineiras e de conviver socialmente.

Em Baruch Espinoza, a tristeza é definida justamente como o ato no qual nossa potência de agir é diminuída ou contrariada.

Na infância
A tristeza é uma experiência comum na infância, e reconhecer tais emoções pode tornar mais fácil para as famílias enfrentar
problemas emocionais mais graves,[3] embora algumas famílias possam ter uma regra (consciente ou inconsciente) de que a
tristeza não é "permitida".[4] Robin Skynner sugeriu que isso pode causar problemas porque, com a tristeza "desativada", ficamos
um pouco superficiais e maníacos.[5]:33, 36

A tristeza é parte do processo normal da criança de se separar de uma simbiose precoce com a mãe e se tornar mais independente.
Toda vez que uma criança se separa um pouco mais, ele ou ela terá que lidar com uma pequena perda. Se a mãe não pode permitir
o sofrimento menor envolvido, a criança nunca aprenderá a lidar com a tristeza por si mesma.[5] O pediatra T. Berry Brazelton
argumenta que estimular muito a criança para que supere uma tristeza, desvaloriza a emoção para elas;[6] e Selma Fraiberg sugere
que é importante respeitar o direito da criança em experimentar uma perda completa e profundamente.[7]

Margaret Mahler viu a capacidade de sentir a tristeza como uma conquista emocional, ao contrário, por exemplo, de afastar-se
através de hiperatividade inquieta.[8]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tristeza 1/2
30/07/2019 Tristeza – Wikipédia, a enciclopédia livre

Referências
1. Hilton Japiassú, Danilo Marcondes (1993). 'Dicionário básico de filosofia (http://books.google.com/books?id=2K0b
P_T6F_oC&pg=PA271), Zahar. p. 271. ISBN 978-85-378-0341-7.
2. Daniel Goleman, Emotional Intelligence (http://books.google.com/books?id=OgXxhmGiRB0C&pg=PT271),
(Londres1996) p. 271
3. T. Berry Brazleton, To Listen to a Child (http://books.google.com/books?id=CDt6lwAB064C&pg=PA44), (1992) p.
46 e p. 48
4. Karen Masman (1 March 2009). Uses of Sadness: Why Feeling Sad Is No Reason Not to Be Happy (http://books.
google.com/books?id=aeyNVDGxqiAC&pg=PA8). Allen & Unwin. pp. 8–. ISBN 978-1-74176-600-4.
5. A. C. Robin Skynner; John Cleese (1984). Families and how to Survive Them (http://books.google.com/books?id=
3U_grAdfyUwC&pg=PA158). Oxford University Press. pp. 158–159. ISBN 978-0-19-520466-7.
6. Brazleton, p. 52
7. Selma H. Fraiberg (1996). [The Magic Years: Understanding and Handling the Problems of Early Childhood (htt
p://books.google.com/books?id=CtukQhW2o0gC&pg=PA274). Simon and Schuster. pp. 274. ISBN 978-0-684-
82550-2.
8. M. Mahler et al, The Psychological Birth of the Human Infant (London 1975) p. 92

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