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27.jul.2019 às 16h40
Igor Gielow
O episódio jogou luz sobre uma crise em curso a respeito de diversos espaços
aéreos disputados no mundo: em 2018, só nas fronteiras da Europa, a Otan
(aliança militar ocidental) fez 300 voos de interceptação de aeronaves russas.
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Bombardeiro estratégico Tu-95 russo que participou de voo com chineses na segunda (23) -
Forças de Autodefesa do Japão - 23.jul.2019/Reuters
Na segunda, não foi o que ocorreu, segundo o relato sul-coreano, visto como o
mais crível por analistas militares.
A missão não era inédita só na parceria: russos nunca estiveram por lá antes.
Ocorrem patrulhas mais ao norte, perto de ilhas que Moscou disputa com
Tóquio, e um terço dos cerca de mil voos de interceptação realizados pelos
japoneses anualmente são feitos por ali.
Voaram juntos quatro bombardeiros estratégicos, dois Tu-95 russos e dois H-6
chineses, acompanhados de um avião-radar A-50 de Moscou. Eles passaram
sobre ilhas contestadas por Seul e Pequim, e aí começou a confusão.
Pelo relato coreano, um dos Tu-95 invadiu duas vezes o espaço aéreo do país, o
que Moscou nega. Caças F-16 e F-15 despachados por Seul fizeram então 380
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A intrusão, se ocorreu como a Coreia do Sul diz, pode ter sido acidental. As
fronteiras aéreas na região são nebulosas, pois tanto o país quanto a China e o
Japão têm suas próprias Adiz (sigla inglesa para Zona de Identificação de
Defesa Aérea).
Lá, americanos vasculham 320 km além de seu espaço aéreo atrás de aviões
russos.
Neste caso, este ano também registra um aumento de incidentes: foram seis
até aqui, o mesmo que em 2018 inteiro. São episódios em que bombardeiros
russos testaram a rapidez de reação de caças americanos na região, simulando
o caminho que fariam em um ataque.
Foi o que ocorreu em 6 de junho com o analista militar russo Ruslan Pukhov.
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No caso do Gripen, a Suécia não integra a Otan, mas tem sua própria Adiz na
região. Já o F-18 fazia parte da força regular de patrulhamento da Otan na área,
uma vez que os países bálticos membros da aliança não têm Aeronáutica
própria.
Houve também picos pontuais, como nos cerca de 700 casos de 2016, que
decorreram da intervenção russa na Síria —vizinha da Turquia, um
país-membro da Otan que inclusive derrubou um caça russo em seu espaço
aéreo no começo da ação, em 2015.
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O que é?
Faixa além do espaço aéreo do país em que aviões estrangeiros são obrigados a
se identificar
Por quê?
São zonas em regiões que potencialmente podem ser invadidas por inimigos,
como rotas até alvos
O que acontece?
Se o avião não se identifica, ele é abordado por caças do país, que o
acompanham até deixar a fronteira oficial
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risco-de-conflito-acidental-entre-potencias.shtml
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