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Poder Judiciário da União

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS


TERRITÓRIOS

FátimaRafael
Gabinete da Desa. Fátima Rafael

Número do processo: 0715040-48.2019.8.07.0000


Classe judicial: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL (7)
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITORIOS
RÉU: SINDICATO DOS SERVIDORES DA CARREIRA SOCIOEDUCATIVA DO DISTRITO
FEDERAL SIND SSE DF

DECISÃO

Cuida-se de ação declaratória de ilegalidade de greve, com pedido de antecipação de tutela, ajuizada pelo
Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios – MPDFT em desfavor do Sindicato dos
Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal – SINDESSE/DF, em razão de ter sido
comunicado da paralisação parcial de suas atividades a partir de 4 de agosto de 2019 e por tempo
indeterminado, em todo o sistema socioeducativo do Distrito Federal, tendo em vista o descumprimento
do acordo de greve celebrado em 2015, nos termos do Ofício n° 40/2019/SINDESSE/DF.

Sustenta que, a partir de 4/8/2019, em razão da greve, serão atendidas apenas as necessidades básicas dos
menores mantidos nas unidades de internação do DF, como alimentação e condução emergencial, ficando
suspensas atividades como escolas, oficinas, o ingresso de visitantes nas unidades de internação,
mantendo-se, contudo, as escoltas para o caso de emergências médicas e judiciais (audiências).

Argumenta que, ao contrário do alegado pelo Presidente do SINDESSE/DF, vários direitos fundamentais
dos adolescentes, tais como escolarização, direito a visitas, profissionalização, acabarão violados, em que
pese serem direitos assegurados pela Constituição Federal (art. 227) e Estatuto da Criança e do
Adolescente (arts. 3 e 208), o que possibilita o advento de rebelião.

Aduz que a carreira dos Servidores Socioeducativos do DF está sob a tutela da Secretaria de Estado de
Justiça e Cidadania do Distrito Federal, uma vez que suas atividades estão intrinsecamente ligadas à
preservação dos direitos fundamentais dos jovens acautelados e em cumprimento de medidas
socioeducativa de forma geral, razão pela qual não podem exercer o direito de greve, impondo-se a
prestação de suas atividades de forma plena e sem interrupção.

Cita jurisprudência do colendo STF e do TJDFT sobre a matéria, requerendo, por fim:

. Em sede de antecipação da tutela, a declaração da ilegalidade do movimento grevista dos servidores do


Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal – SINDESSE/DF, a ser
deflagrada em 4/8/19, determinando-se o retorno imediato ao efetivo e integral exercício das funções
afetas à categoria aos servidores que aderirem ao movimento paredista, sob pena do pagamento de multa
diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelo SINDESSE/DF;

. No mérito, que seja julgada procedente a ação, confirmando-se integralmente a medida liminar,
inclusive com a determinação, à Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal do
desconto da remuneração dos dias não trabalhados aos servidores que aderirem a greve no dia 4 de agosto
próximo, sob pena de inegável prejuízo aos cofres públicos e enriquecimento ilícito dos filiados do réu.

É o breve relatório.

Decido.

Número do documento: 19080318535369100000010094490


https://pje2i.tjdft.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080318535369100000010094490
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Em sede de Plantão Judicial, para que não se macule o juiz natural, somente caberá ao Desembargador
Plantonista o exame de matérias cujo perecimento do direito restar cristalizado.

Feitas essas considerações, é inegável, na espécie, a plausibilidade do direito e o perigo da demora


necessários ao deferimento da antecipação de tutela pretendida. Vejamos.

Um exame superficial da questão evidencia que são fortes os indícios de ilegalidade da greve a ser
deflagrada pelos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal.

Isto porque, tal categoria está sob a tutela da Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito
Federal e suas atividades são voltadas à garantia do cumprimento de medidas socioeducativas por
menores mantidos nas unidades de internação do DF.

Desse modo, em se tratando de servidores cujas atividades estão relacionadas à área de segurança
pública, lhes é vedado o exercício do direito de greve. Nesse sentido, confira-se julgado da relatoria do
Ministro Eros Grau:

“RECLAMAÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO. POLICIAIS CIVIS. DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE.


SERVIÇOS OU ATIVIDADES PÚBLICAS ESSENCIAIS. COMPETÊNCIA PARA CONHECER E
JULGAR O DISSÍDIO. ARTIGO 114, INCISO I, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. DIREITO DE
GREVE. ARTIGO 37, INCISO VII, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. LEI N. 7.783/89.
INAPLICABILIDADE AOS SERVIDORES PÚBLICOS. DIREITO NÃO ABSOLUTO. RELATIVIZAÇÃO
DO DIREITO DE GREVE EM RAZÃO DA ÍNDOLE DE DETERMINADAS ATIVIDADES PÚBLICAS.
AMPLITUDE DA DECISÃO PROFERIDA NO JULGAMENTO DO MANDADO DE INJUNÇÃO N. 712.
ART. 142, § 3º, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. INTERPRETAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO.
AFRONTA AO DECIDIDO NA ADI 3.395. INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO PARA
DIRIMIR CONFLITOS ENTRE SERVIDORES PÚBLICOS E ENTES DA ADMINISTRAÇÃO ÀS QUAIS
ESTÃO VINCULADOS. RECLAMAÇÃO JULGADA PROCEDENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal, ao
julgar o MI n. 712, afirmou entendimento no sentido de que a Lei n. 7.783/89, que dispõe sobre o
exercício do direito de greve dos trabalhadores em geral, é ato normativo de início inaplicável aos
servidores públicos civis, mas ao Poder Judiciário dar concreção ao artigo 37, inciso VII, da
Constituição do Brasil, suprindo omissões do Poder Legislativo. 2. Servidores públicos que exercem
atividades relacionadas à manutenção da ordem pública e à segurança pública, à administração da
Justiça --- aí os integrados nas chamadas carreiras de Estado, que exercem atividades indelegáveis,
inclusive as de exação tributária --- e à saúde pública. A conservação do bem comum exige que certas
categorias de servidores públicos sejam privadas do exercício do direito de greve. Defesa dessa
conservação e efetiva proteção de outros direitos igualmente salvaguardados pela Constituição do
Brasil. 3. Doutrina do duplo efeito, segundo Tomás de Aquino, na Suma Teológica (II Seção da II Parte,
Questão 64, Artigo 7). Não há dúvida quanto a serem, os servidores públicos, titulares do direito de
greve. Porém, tal e qual é lícito matar a outrem em vista do bem comum, não será ilícita a recusa do
direito de greve a tais e quais servidores públicos em benefício do bem comum. Não há mesmo dúvida
quanto a serem eles titulares do direito de greve. A Constituição é, contudo, uma totalidade. Não um
conjunto de enunciados que se possa ler palavra por palavra, em experiência de leitura bem comportada
ou esteticamente ordenada. Dela são extraídos, pelo intérprete, sentidos normativos, outras coisas que
não somente textos. A força normativa da Constituição é desprendida da totalidade, totalidade
normativa, que a Constituição é. Os servidores públicos são, seguramente, titulares do direito de greve.
Essa é a regra. Ocorre, contudo, que entre os serviços públicos há alguns que a coesão social impõe
sejam prestados plenamente, em sua totalidade. Atividades das quais dependam a manutenção da
ordem pública e a segurança pública, a administração da Justiça --- onde as carreiras de Estado, cujos
membros exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária --- e a saúde pública não
estão inseridos no elenco dos servidores alcançados por esse direito. Serviços públicos desenvolvidos
por grupos armados: as atividades desenvolvidas pela polícia civil são análogas, para esse efeito, às dos
militares, em relação aos quais a Constituição expressamente proíbe a greve [art. 142, § 3º, IV]. 4. No
julgamento da ADI 3.395, o Supremo Tribunal Federal, dando interpretação conforme ao artigo 114,
inciso I, da Constituição do Brasil, na redação a ele conferida pela EC 45/04, afastou a competência da
Justiça do Trabalho para dirimir os conflitos decorrentes das relações travadas entre servidores públicos

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e entes da Administração à qual estão vinculados. Pedido julgado procedente”. (Rcl 6568, Relator(a):
Min. EROS GRAU, Tribunal Pleno, julgado em 21/05/2009, DJe-181 DIVULG 24-09-2009 PUBLIC
25-09-2009 EMENT VOL-02375-02 PP-00736)

Tal entendimento é reproduzido pela jurisprudência do egrégio TJDFT, conforme se infere do julgado
da Relatoria da eminente Desembargadora Leila Arlanch nos autos n° 20140020253138 (Acórdão n.
849960, 2ª CÂMARA CÍVEL, Data de Julgamento: 09/02/2015, DJe: 24/2/215). No mesmo sentido:

"PETIÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE ILEGALIDADE DE GREVE E OBRIGAÇÃO DE FAZER.


GREVE. SERVIDORES PÚBLICOS. IMPOSSIBILIDADE. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.
SERVIÇO RELACIONADO À MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA E À SEGURANÇA
PÚBLICA. SERVIDORES DA CARREIRA SOCIOEDUCATIVA DO DISTRITO FEDERAL.
DEFLAGRAÇÃO DE GREVE. ILEGALIDADE. CONFIGURADA. APLICABILIDADE DE MULTA.
VALOR. RAZOÁVEL. DESCONTO DOS DIAS NÃO TRABALHADOS. POSSIBILIDADE.
ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL.

1. O exercício do direito de greve no serviço público demanda regulamentação específica, que na


atualidade, ainda se encontra em mora legislativa, já que ausente norma disciplinando a matéria.

2. Diante da inexistência de norma regulamentadora específica sobre o direito de greve dos servidores
públicos, o Excelso Supremo Tribunal Federal, por meio do julgamento de mandados de injunção,
acabou por determinar a aplicação, no que couber, da Lei nº 7.783/1989, que dispõe sobre o exercício do
direito de greve no âmbito da iniciativa privada.

3. Embora restar assegurado o direito de greve aos integrantes do serviço público, tal situação não
abarca todas as categorias de servidores, haja vista a impossibilidade de interrupção de alguns serviços
públicos, que devem ser prestados na sua totalidade. Entendimento confirmado pelo Excelso STF de
que - "servidores públicos que exercem atividades relacionadas à manutenção da ordem pública e à
segurança pública, à administração da Justiça - aí os integrados nas chamadas carreiras de Estado,
que exercem atividades indelegáveis, inclusive as de exação tributária - e à saúde pública", a exemplo
da categoria e as atividades exercidas pelos servidores socioeducativos, que embora não sejam àquelas
propriamente enquadradas como de polícia, está intimamente atrelado à garantia da ordem e à
segurança pública, tanto das unidades de internação, quanto da incolumidade pública dos próprios
internos e também da população, de modo, a restar-lhes, nesse contexto, impossibilitado o exercício do
direito de greve.

4. A aplicação de multa para eventual descumprimento de ordem para o imediato retorno da categoria
aos postos de trabalho, não se mostra desarrazoada ou desproporcional, sendo compatível com a
importância da obrigação imposta, até porque as conseqüências do descumprimento poderão acarretar
conseqüências consideráveis ao sistema de internações de menores infratores, e, logo, às próprias
demandas referentes a direitos básicos e fundamentais das crianças e dos adolescentes, assegurados
constitucionalmente e no próprio ECA.

5. A jurisprudência dos Tribunais tem firmado entendimento no sentido de ser lícito o desconto dos dias
não trabalhados em decorrência de movimento grevista dos servidores públicos, cabendo a
Administração Pública, em atenção as normas e princípios do direito público, efetuar os descontos, salvo
se demonstrada a existência de acordo entre as partes para que haja eventual compensação dos dias sem
a efetiva prestação de serviço.

6. Ação julgada procedente." (Acórdão n.962507, 20150020263490PET, Relator: GISLENE PINHEIRO


2ª CÂMARA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/08/2016, Publicado no DJE: 30/08/2016. Pág.: 111/115)

Posteriormente, e analisando o acórdão supracitado, o eminente Ministro Luiz Fux, em decisão


monocrática exarada em sede de Recurso Extraordinário com Agravo n. 1.088.192, deixou consignado
que o entendimento do TJDFT sobre a matéria não diverge do adotado pelo STF no julgamento do
ARE 654.432, relatado pelo eminente Ministro Alexandre de Moraes, Tema 541 da repercussão geral,

Número do documento: 19080318535369100000010094490


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qual seja, que o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado a todos
os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.

Confira-se a ementa de ambos os referidos julgados:

"RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. SERVIÇO


RELACIONADO À MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA E À SEGURANÇA PÚBLICA.
SERVIDORES DA CARREIRA SOCIOEDUCATIVA DO DISTRITO FEDERAL. VEDAÇÃO AO
EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE. ARE 654.432. TEMA 541 DA REPERCUSSÃO GERAL.
IMPOSIÇÃO DE ASTREINTES. CONTROVÉRSIA DE ÍNDOLE INFRACONSTITUCIONAL.
OFENSA REFLEXA. AGRAVO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL. MAJORAÇÃO DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. ARTIGO 85, § 11, DO CPC/2015.
AGRAVO DESPROVIDO." (Recurso Extraordinário com Agravo n. 1.088.192, Relator Min. Luiz Fux,
DJe n. 197, divulgado em 18/09/2018).

“CONSTITUCIONAL. GARANTIA DA SEGURANÇA INTERNA, ORDEM PÚBLICA E PAZ


SOCIAL. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA DOS ART. 9º, § 1º, ART. 37, VII, E ART. 144, DA CF.
VEDAÇÃO ABSOLUTA AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE AOS SERVIDORES
PÚBLICOS INTEGRANTES DAS CARREIRAS DE SEGURANÇA PÚBLICA. 1. A atividade policial
é carreira de Estado imprescindível a manutenção da normalidade democrática, sendo impossível sua
complementação ou substituição pela atividade privada. A carreira policial é o braço armado do
Estado, responsável pela garantia da segurança interna, ordem pública e paz social. E o Estado não
faz greve. O Estado em greve é anárquico. A Constituição Federal não permite. 2.Aparente colisão de
direitos. Prevalência do interesse público e social na manutenção da segurança interna, da ordem
pública e da paz social sobre o interesse individual de determinada categoria de servidores públicos.
Impossibilidade absoluta do exercício do direito de greve às carreiras policiais. Interpretação
teleológica do texto constitucional, em especial dos artigos 9º, § 1º, 37, VII e 144. 3.Recurso provido,
com afirmação de tese de repercussão geral: “1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma
ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada
pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do Código de
Processo Civil, para vocalização dos interesses da categoria”. (ARE 654432, Relator (a): Min. EDSON
FACHIN, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em
05/04/2017, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-114 DIVULG
08-06-2018 PUBLIC 11-06-2018)

Indiscutível, portanto, a plausibilidade do direito alegado pelo MPDFT.

O perigo da demora decorre da possibilidade de motins e rebeliões em virtude desses menores serem
privados do exercício de direitos fundamentais como escolarização, direito a visitas, profissionalização,
durante o movimento paredista, o que constitui inegável risco não apenas à sua incolumidade física, mas à
própria segurança pública.

Ante o exposto, DEFIRO o pedido de antecipação de tutela para determinar a suspensão imediata do
movimento grevista do Sindicato dos Servidores da Carreira Socioeducativa do Distrito Federal –
SINDESSE/DF, a ser deflagrado em 4/8/19, determinando o retorno imediato ao efetivo e integral
exercício das funções afetas à categoria pelos servidores que aderirem ao movimento grevista, sob pena
de pagamento de multa diária de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pelo SINDESSE/DF.

Determino, ainda, à Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal que proceda o
desconto da remuneração dos dias não trabalhados pelos servidores que, contrariando a presente decisão,
aderirem ao movimento paredista.

Confiro à presente decisão força de mandado.

Intime-se.

Número do documento: 19080318535369100000010094490


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Cumpra-se com urgência.

Brasília/DF, 3 de agosto de 2019.

HUMBERTO ADJUTO ULHÔA

Desembargador em Exercício do Plantão Judicial de 2ª Instância

Número do documento: 19080318535369100000010094490


https://pje2i.tjdft.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=19080318535369100000010094490
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