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Introdução.................................................................04
A Urbanização...........................................................05
Conclusão..................................................................11
Bibliografia ..............................................................12
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INTRODUÇÃO
Vamos refletir a respeito de Missões Urbanas, que é uma missão da Igreja de Jesus
Cristo, missão esta que se torna cada vez mais complexa devido às transformações aceleradas
dos séculos XX e XXI no que diz respeito à urbanização, um êxodo do campo para as cidades.
Por isso os desenhos das cidades vão se alterando e formando suas particularidades,
suas “tribos”, e suas diversas comunidades. Por outro lado a igreja deve acompanhar todas as
transformações da sociedade para não perder o diálogo. Dessa forma se faz necessária essa
reflexão sobre a seguinte pergunta: Como Falar e Fazer Missão Urbana Hoje? Essa resposta é
um desafio mas também uma responsabilidade nossa.
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A URBANIZAÇÃO
a. As Favelas
Essa é uma questão urbana gravíssima, pois, o espaço geográfico das cidades não
comporta tal fenômeno de crescimento, gerando essa característica irregular e
imprópria de moradia e formando grandes comunidades onde não há infra-estrutura e
nem a presença do estado, mantendo assim um estilo miserável nesses “guetos”
construídos nos morros ou à beira de um córrego.
b. A Violência
Essa é comum a todo centro urbano, gerando nos cidadãos um estilo diferente e
desconfiado de vida. As pessoas se enclausuram, fogem do contado com a outra
pessoa, por medo ou receio, deixam de sair a determinadas horas do dia ou da noite
por conseqüência dos riscos. A violência nasce nos seio de uma sociedade
desfavorecida em que os cidadãos não têm acesso às políticas sociais que os inserem
na vida como uma pessoa preparada para o mercado de trabalho.
c. Os viciados e o Tráfico
Aos que vivem à margem da sociedade certamente são mais vulneráveis a esse tipo de
problema: as drogas. Desde cedo crianças são expostas a essa condição, na escola e no
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lugar onde moram. Como o tráfico é organizado e tem sua estrutura em comunidades
pobres, esses cidadãos estão diante dessa situação o tempo todo, faz parte da sua vida.
O tráfico financia a violência e os viciados são submetidos a uma subvida.
d. Os Encarcerados
Nas grandes cidades ou em seus arredores são construídos grandes presídios que mais
parecem cidades muradas. É o lugar dos cidadãos que descumprem a lei, e mais uma
vez, vemos na sua grande maioria aqueles que estavam à margem da sociedade.
e. Os Doentes
Nos grandes centros urbanos há uma infinidade de grandes hospitais que sempre estão
com as suas capacidades bem perto do máximo. Há hospitais que a população de
doentes e de profissionais superam em número boa parte dos municípios brasileiros.
f. A Prostituição
Um número enorme de pessoas, sobretudo mulheres degradam suas vidas na prática da
prostituição constituindo assim um grupo de risco e vulnerável a outras espécies de
males.
São esses alguns dos muitos fenômenos próprios das grandes ou mega cidades em nosso
país que muito influencia a vida de todos os cidadãos e que também exige de todos nós: Do
governo, da sociedade e sobretudo da igreja, uma olhada mais apurada no intuito de amenizar
esses fenômenos e tocar às pessoas para que vivam dignamente conforme a proposta cristã
para todo homem.
Tudo isso está bem perto de nós, diante dos olhos de todas as pessoas, por isso, o olhar
de compaixão de Jesus se faz necessário em todos, é bem certo que a partir desse ponto tudo
pode acontecer, as atitudes, as ações, as políticas poderão ser implementadas.
O nosso discurso à cerca de Missão Urbana deve estar bem respaldado com uma boa
teologia e hermenêutica.
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A teologia nos fará refletir com mais consistência sobre o tema para um bom
cumprimento de nossa missão como igreja. As nossas ações sem as devidas avaliações,
críticas ou direções, podem nos levar a um ativismo inconsistente e desnecessário.
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PADILHA, 2009, 26
2
O Evangelho Segundo Marcos, 16.15
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da sociedade onde está inserida a comunidade cristã. E essa tanto poderá ter as respostas
como as ações que beneficiarão aqueles que a cercam.
Presume-se que a mensagem evangélica é necessária e imperativa, mas não está
desassociada da ação e do envolvimento como podemos ler: “Se um irmão ou uma irmã
estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser:
Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o
proveito disso? Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.”3
Precisamos ler o evangelho, viver o evangelho, ler a sociedade, e agir em seu benefício.
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Tiago 2.15
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Evangelho Segundo João 3.16
5
Evangelho Segundo Marcos, 1.41
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a. Intercessão.
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Evangelho Segundo Mateus, 5.13-16
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PADILHA, 209, 77
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b. Educação.
O treinamento de lideranças e de todas as pessoas envolvidas na missão deve ser
levado a sério para que a qualidade da evangelização e do discipulado seja consistente
e respaldado nas Escrituras. A nossa fé ou a nossa crença deve ser muito bem
justificada e explicada, somente através do preparo teológico essa realidade se tornará
possível. Inclusive esse preparo deve visar ou proporcionar o conhecimento e
orientações a cerca dos vários grupos de pessoas citadas no primeiro capítulo.
c. Proclamação.
A mensagem evangélica deve ser proclamada a todos em todos os lugares. O objetivo
não é criar o proselitismo para encher a igreja e sim ensinar a verdade e os princípios
bíblicos com a finalidade de gerar uma mentalidade cristã. É o discipulado que pode
ser realizado de forma individual ou em pequenos grupos que proporcionam o
convívio e integração entre os participantes.
d. Ação.
A missão não termina com a proclamação. O Reino de Deus não será manifestado
apenas por palavras, mas também por ações. A igreja também terá uma
responsabilidade social, agindo ou trabalhando contra toda injustiça e opressão contra
o ser humano, e em socorro daqueles que necessitam. A mensagem e a ação integradas
poderão transformar toda uma sociedade conforme os padrões cristãos.
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CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA