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ORÇAMENTO PÚBLICO

Lei nº 4.320/64
- da Lei do Orçamento -

Professor Almerindo Souza

almerindo.economista@gmail.com

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Orçamento Público

A Lei 4320/64 é uma norma federal que


estatui normas gerais de direito financeiro
para elaboração e controle dos orçamentos
e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal (DF);
É a lei que rege a destinação e aplicação do
dinheiro público por parte dos Poderes
constituídos.

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Orçamento Público

Ao tratar da Lei de Orçamento, a


disposição cuida da discriminação da
receita e da despesa, e permite identificar
o desdobramento da classificação de
ambas. Assim propicia-se a a
compreensão desses dois itens, assim
como dos objetivos do governo em
relação à política econômico-financeira
em seus detalhes ─ receita e despesa
por natureza.
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Dessa forma o legisladores busca


evidenciar a origem dos recursos
(receitas) e a respectiva aplicação
(despesas). Este desdobramento,
pelo teor do dispositivo, deve ser
elaborado com respeito aos
princípios enumerados no caput do
artigo 2º da Lei.

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Inteligência do 2º da Lei nº 4.320/64:


Art. 2 A Lei do Orçamento conterá a
discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica
financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de
unidade universalidade e anualidade.

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Princípios orçamentários consagrados


são extraídos dessa Lei, como a
universalidade (art. 2º): todas as receitas
e despesas públicas devem constar do
orçamento, sem exceções, sem
deduções; a anualidade: o orçamento
deve vigorar pelo período de um ano,
coincidindo com o ano civil (art. 34) e a
não-vinculação: qualquer receita pode ser
utilizada para pagar qualquer despesa
(art. 56).
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Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as


despesas próprias dos órgãos do Governo e da
administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no
artigo 2 .
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações
globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o
disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.
Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei
de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções.
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É preciso lembrar que depois de 1988, com


a promulgação da Constituição Federal, o
orçamento tornou-se obrigatório para todos
os órgãos da Administração Direta,
alcançando também os órgãos
anteriormente não contemplados, a saber:
autarquias, fundações, fundos, e empresas
públicas, estas somente no tocante ao
orçamento de investimentos – art. 165, 5º,
da Constituição Federal.
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Inteligência do artigo 7º do dispositivo:


• Art. 7 A Lei de Orçamento poderá conter autorização
ao Executivo para:
• I - Abrir créditos suplementares até determinada
importância obedecidas as disposições do artigo 43;
• II - Realizar em qualquer mês do exercício
financeiro, operações de crédito por antecipação da
receita, para atender a insuficiências de caixa.
• 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento
indicará as fontes de recursos que o Poder Executivo
fica autorizado a utilizar para atender a sua
cobertura. (...)

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A elaboração do orçamento pode ser


deficitária, porém sua lógica primária é a do
orçamento equilibrado, ou seja, mesmo que
deficitário, compete à autoridade tão-
somente executá-lo na forma elaborada,
com as alterações que normalmente
ocorrem durante o exercício financeiro. Se
para cada despesa existe uma receita,
somente nos casos de créditos abertos sem
o respectivo financiamento justifica-se
a existência de déficit de execução.
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