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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo

PTR – 2501 Ferrovias e Aeroportos


PTR – 2302 Projeto Viário
 Aula especial
 Transição na grade curricular
Ricardo Martins da Silva

Prof. Dr. Telmo Giolito Porto Prof. Dr. Felipe Kabbach

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PTR 2501 – Transporte ferroviário e transporte aéreo www.poli.usp.br/d/ptr2501

Conteúdo
 Características do transporte ferroviário
 Traçado em planta
 Sobrelevação
 Raio Mínimo
 Superlargura
 Curvas de transição
 Traçado vertical
 Lotação de trens / Rampa compensada
 AMV

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Bibliografia
 APOSTILA DO CURSO – Site da disciplina  AMERICAN RAILWAY ENGINEERING
ASSOCIATION - EPEC /385^Am35c, EPBC /385^Am35c
 ESTRADAS DE FERRO - EPEC/625.1^B77 2a edição
 REDE FERROVIÁRIA FEDERAL
 TRATADO DE FERROCARRILES - EPEC/625.1^T691
(Apenas o volume II)  NORMAS E INSTRUÇÕES DE VIA PERMANENTE -
EPEC/625.1^R246no^V3, V4, V8

 LA VOIE FERRÉ - EPEC/625.5^AL41 (Apenas o volume  NORMAS E INSTRUÇÕES DE ELETROTÉCNICA -


II) EPEC/625.1^ V5/7

 THEORY AND PRACTICE - EPEC/625.1^F265 1a  ESTUDOS E RELATÓRIOS TÉCNICOS -


edição EPEC/625.1^R246no^V1, V2, V3

 A INFRAESTRUTURA DA VIA FÉRREA - Estante de  REVISTAS:


Dissertações
 REVUE GENERALE DES CHEMINS DE FER - Biblioteca da
 DO PLANEJAMENTO Á IMPLANTAÇÃO DE Engenharia Elétrica
PROJETOS DE MODERNIZAÇÃO FERROVIÁRIA,
UM PROCESSO CONDICIONADO PELO FATOR  RAILWAY GAZETTE - Biblioteca da Engenharia Elétrica
TÉCNICO-ESPECIALIZADO - Estante de Dissertações
 RAILWAY INTERNACIONAL - Biblioteca da Engenharia
Elétrica
 URBAN PUBLIC TRANSPORTATION SYSTEM AND
TECHNOLOGY - EPEC/388.4^V972u
 QUARTELY REPORT OF RTRI - RAILWAY TECHNICAL
RESERARCH INSTITUTE, JAPAN
 MODERN RAILWAY TRACK - EPEC /625.143^Es92m

 DESVÍOS FERROVIÁRIOS - EPEC /625.151^R618d Mais detalhes no site da disciplina

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Na Internet:
 www.poli.usp.br/d/ptr2501
 Programa da disciplina;
 Apostila;
 Bibliografia;
 Apresentações de sala de aula;
 Exercícios on-line;
 Fotos e link’s interessantes;

Esta aula especial também está disponível!

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Características da ferrovia

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Características da ferrovia
 Vocação
 Carga
 Longa distância;
 Grande volume;
 Baixo valor específico;
 Ex: grãos,minérios, etc.;
rodovia

R$/ ton

ferrovia

~400 km distância

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Características da ferrovia
 Vocação
 Passageiros longa distância
 Conforto;
 Velocidade média alta;
 Independência das condições
climáticas

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Características da ferrovia
 Vocação
 Transporte urbano metropolitano
 Capacidade (60.000 pass/h)
 Metrô: 1.000 pass/trem x 60 trens/h = 60.000 pass/h
 CPTM: 3.000 pass/trem x 20 trens/h = 60.000 pass/h

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Características da ferrovia
 Contato metal-metal

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Características da ferrovia
 Eixos guiados

Cabine de um trem da CPTM

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Cabine de um TGV

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Características da ferrovia
 Bitola
B < 1,0 m Sem expressão
econômica
B = 1,0 m Bitola métrica

B = 1,435 m Bitola normal

B = 1,6 m ~1,65 m Bitola larga

Bitola 1

Bitola 2

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo

Solidárias ao eixo

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo
 Existência de frisos nas rodas

Friso

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo
 Existência de frisos nas rodas
 Conicidade das rodas

Curva Linha reta

Conicidade

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo
 Existência de frisos nas rodas
 Conicidade das rodas Truque

 Paralelismo dos eixos


de um mesmo truque

Truque

Define o

raio mínimo

de inscrição

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo
 Existência de frisos nas rodas P

 Conicidade das rodas


 Paralelismo dos eixos do truque
 Carga na ponta dos eixos

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Características dos veículos


 Roda solidária ao eixo
 Existência de frisos nas rodas
 Conicidade das rodas
 Paralelismo dos eixos do truque
 Carga na ponta dos eixos
 Roda dentro do gabarito da
caixa

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Sobrelevação

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Superelevação h

 Superelevação (ou sobrelevação) α B

Consiste em elevar a cota do trilho externo de uma curva.


 Menor desconforto;
 Menor desgaste no contato metal-metal;
 Menor risco de tombamento para o lado externo
da curva;

 Cálculos da superelevação:
 Teórica;
 Prática;
 Prática máxima;

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Superelevação teórica

Força Resultante

Força Centrífuga

h Força Peso

h Superelevação
α
B
B Entre-eixos

B
bitola

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Superelevação teórica
P ⋅ sen(α ) = Fc ⋅ cos(α ) Força Resultante

Força Centrífuga
α é pequeno  cos α =1;
h Força Peso

P ⋅ sen(α ) = Fc α B
h Superelevação

m ⋅V 2 B Entre-eixos
P ⋅ sen(α ) =
R
g = 9.81 m/s2 e v (m/s) = v (km/h) / 3.6;
sen α = h/B;

h P V2
P⋅ = ⋅
B g R B V2 para:
h= • h em metros;
127 R • B em metros;
B V2 • R em metros;
h= ⋅
g R • V em km/h;

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Problemas no dimensionamento pelo


método teórico
Na via projetada para velocidade máxima prevista para trens
de passageiros, aparecem os seguintes problemas:

 Utilização da via por diversos tipos de veículos


 Veículos de manutenção mais lentos (risco de
tombamento para o lado interno da curva);
 Desgaste excessivo do trilho interno;
 O trem de passageiros pode reduzir a velocidade.

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Superelevação prática
 Via projetada para velocidade diretriz;
 Velocidade máxima prevista para trens de
passageiros;
 Trens de carga e manutenção utilizam a
mesma via;

Necessário adotar hprá


prát < hteó
teórico

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Superelevação prática
 Critérios racionais:
 Conforto
 A aceleração centrífuga não equilibrada não pode
causar desconforto aos passageiros
 Segurança
 Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a
estabilidade é garantida por um coeficiente de
segurança.

Os critérios são equivalentes em seus resultados.

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Critério do conforto

Força Resultante

Força Centrífuga

hprát Força Peso

Força η.m
α B
h Superelevação prática

η: componente da aceleração centrífuga não compensada

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Critério do conforto
Fc ⋅ cosα − P ⋅ sen α = m ⋅η

m ⋅V 2 h
− ⋅m ⋅ g ⋅ prat = m ⋅η
R B
V2 h prat
η= −g⋅
R B
hprát
Para velocidade em km/h, temos:
 V2 η
α B h prat =  −  ⋅ B
 127 ⋅ R g 

 B ⋅ V 2   B ⋅η 
h prat =   −  
 127 ⋅ R   g 

Sup. teórica Redução

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Critério do conforto
• bitola larga:
B ⋅V 2
h prat = − 0,106
127 ⋅ R

• bitola métrica :

B ⋅V 2
h prat = − 0,046
127 ⋅ R

Basicamente, podemos indicar:


• bitola métrica : η = 0,45 m/s2
• bitola normal : η = 0,60 m/s2
• bitola larga: η = 0,65 m/s2
Metrô: η = 0,85 m/s2 em linhas de fixação direta do trilho à estrutura – linha
norte-sul – e η = 0,65 m/s2 para vias sobre lastro com dormentes de monobloco
protendido – linha leste-oeste.

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Critério da segurança
Parte da força centrífuga não é equilibrada, mas a estabilidade é
garantida por um coeficiente de segurança.
d

CG’
H Força Centrífuga
CG
Fc . cos α

hprát Força Peso

P . sen α
α
B
P . cos α

• d: deslocamento do centro de gravidade;


• H: altura do centro de gravidade em relação aos trilhos;

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Critério da segurança
d
Para cos α = 1 e Fc . sen α = 0

CG’
H Momento instabilizador:
CG
V2 P V2
Fc = m ⋅ = ⋅
R g R
hprát
Para V dado em km/h:
α
B P V2
Fc = ⋅
g 3,6 2 ⋅ R

 P ⋅V 2   P ⋅ hp 
Mi = (Fc − P ⋅ senα ) ⋅ H =   −   ⋅ H
 12,96 ⋅ 9 . 81 ⋅ R   B 

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Critério da segurança
d
Momento estabilizador:
CG’ B  B 
H
Me = P cosα  − d  ≈ P ⋅  − d 
CG 2  2 
Equilíbrio:

hprát
Me = n ⋅ Mi
n: coeficiente de segurança (~5)
α
B
B   P ⋅ V 2   P ⋅ h prat 
P ⋅  − d  = n ⋅   −   ⋅ H
2   127 ⋅ R   B 
B ⋅V 2 B B 
h prat = − ⋅ − d 
127 ⋅ R H ⋅ n  2 

Sup. teórica Redução

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Superelevação máxima
Superelevação máxima : evita o tombamento do trem para
o lado interno da curva quando este está parado sobre ela.

H d: deslocamento do CG

H: altura do CG

α
hmax B: entre-eixos

força peso
α B

• d = deslocamento do centro de gravidade (~0,1 m);


• H: ~1,5 m para locomotivas diesel-elétricas e 1,8 para vagões fechados carregados até o teto;

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Superelevação máxima
Método Racional:
B  B 
Momento estabilizador: Me = P cos α  − d  ≈ P  − d 
2  2 
d
Momento instabilizador: h
Mi = P ⋅ sen α ⋅ (H ) = P H
B H

Equilíbrio: Me = n ⋅ Mi
α
onde n é coeficiente de segurança. hmax

B  h α B
P  − d  = n ⋅ P max H
2  B

B B  Método Empírico (Normas ferroviárias):


hmax =  −d B = 1.60 m  hmax = 16 cm;
H ⋅n  2  B = 1.00 m  hmax = 10 cm;

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Velocidade limite
Velocidade limite: máxima velocidade com que um trem pode
percorrer uma curva que tenha superelevação prática máxima.
Vmax = f (R, hmax )
Seguranç
Segurança Conforto

2
B ⋅ Vlim B B   V 2 η
hmax = − ⋅ − d  hmax =  lim −  ⋅ B
127 ⋅ R H ⋅ n  2   127 ⋅ R g 

 B   η⋅B 
h −d   hmax + 
Vmax = 127  max + 2 ⋅ R Vmax = 127 g 
⋅ R
 B H ⋅n   B 
   
   

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Raios mínimos

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Raio mínimo horizontal


 Permitir inscrição da base rígida

Raio mínimo

 Limitar o escorregamento roda-trilho


Solidárias ao eixo

 Velocidade diretriz
 Estabelecido por normas

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Raio mínimo horizontal


 Permitir inscrição da base rígida
 Limitado pelo veículo (Rmín ≈ 100.B)
 Rmín = 100m (métrica)
 Rmín = 160m (larga)

 Limitar o escorregamento roda-trilho Projeto


Solidárias ao eixo - DNIT (B=1,0m):
Rmín = 400m

 - Metrô de Salvador (B=1,435m):


Rmín = 300m (via principal)
Rmín = 100m (via secundária)
 Velocidade diretriz
- CPTM (B=1,6m):
 Estabelecido por normas / termos de Rmín = 420m (traçado novo)
referência Rmín = 300m (traçado existente)
Rmín = 250m (vias secundárias)

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Superlargura e curvas de
transição

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Superlargura
 Alargamento da bitola nas curvas (~1 a 2 cm)
 Facilita a inscrição do truques
 Reduz o escorregamento das rodas
 Desloca-se o trilho interno, pois o externo guia a roda
 Distribuição da superlargura feita antes da curva circular ou
durante a transição
 Expressões práticas (Norma):
6
S= − 0.012, para S ≤ 0.02 m
R

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Concordância em planta com curvas de


transição
1
 Curvatura: inverso do raio C=
R
 Curva em planta
R

R=∞

C=0 C = 1/R

 Diagrama de curvatura
 Variação brusca de curvatura: repercute sobre os
passageiros, cargas, veículo e via

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Concordância em planta com curvas de


transição
 Curva de transição: variação contínua de C = 0 a
C = 1/R
 Evita:
 Desconforto; R

 Custo; ρ

 Risco; R=∞

M
lM
l

C = 1/R

C = 1/ρ

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Concordância em planta com curvas de


transição
 Implantação da superelevação na curva de transição

hM h

α
αM
B

Tangente Transição Curva

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Concordância em planta com curvas de


transição
 Expressão que relaciona raio da curva de transição
num ponto com a distância percorrida nesta curva
R
B ⋅V 2
ρ
R=∞ lM h l g⋅ρ R
= M → M = 2
=
M ltotal h ltotal B ⋅V ρ
lM
l
g⋅R
C = 1/R

C = 1/ρ

lM ⋅ ρ = ltotal ⋅ R

• Clotóide;
• Espiral de Cornu;
• Espiral de Van Leber;

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Instalação da curva de transição


 Dificuldade de implementação da curva de transição:
lM ⋅ ρ = ltotal ⋅ R = k
 Instalação
 Define-se a máxima variação tolerável da superelevação
(por exemplo: 1mm/m);

 Cálculo da superelevação h (por exemplo: 15 cm);


150m m
 ltotal = h / h′ (por exemplo: ltotal = 1m m / m
= 150m )

 k = ltotal ⋅ R
 Ábacos de topografia;
 Aplicativos informatizados;

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Instalação da curva de transição


R
R

R
Transição com raio conservado

Sem transição
R’
R

Transição com centro conservado

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Traçado vertical

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Traçado Vertical
PIv

PCv
Iv

ACv

Rv
Rv
PTv
ACv
PTv
PCv
 Raios e inclinação muito Iv
mais restritivos;
 Maior custo de PIv

implantação;

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Traçado Vertical – Concordância


 Evitar coincidência das curvas verticais com AMV

 Curvas: circulares, parabólicas ou elípticas


 Circulares: quanto maior o raio, maior o conforto e o custo.
 Europa: 5000 a 10000 m;
 Brasil: 1500 m;

Exemplos brasileiros de especificações para novos projetos


- DNIT (B=1,0m): - Metrô de Salvador (B=1,435m): - CPTM (B=1,6m):
Rmín,v = 8000m Rmín,v = 1000m (T. Referência) Rmín,v = 5000m (sob AMVs)
Rmín,v = 2500m (fora de AMVs)

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Traçado Vertical – Concordância


 Parabólicas: mais empregadas no Brasil e EUA

Risco de
descolamento

x
P

Fcf
z

z=c.x2

c: é tabelado, função da classe da ferrovia e concavidade (côncava/convexa).

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Rampas
 Inclinação de 1% a 2%, podendo chegar a 4% (METRÔ e TGV)
 CPTM
Tipo de Região Inclinação da Rampa (%)
Plana 0 – 0,7
Acidentada, colinosa 0,7 – 1,5
Montanhosa 1,5 – 2,7
Região de novas estações 0 – 0,15

 Metrô de São Paulo, Metrô de Salvador


 Rampa máxima: 4%
 DNIT
 Rampa máxima: 1,5%

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Lotação de trens e
Rampa compensada

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Lotação dos trens


 Capacidade de carga variável do comboio:
 Liberdade para acoplar vagões e locomotivas

Caminhão: Capacidade pré-definida

Comboio ferroviário: Liberdade para acoplar vagões e locomotivas

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Lotação dos trens


 Princípio do cálculo da lotação:

Σ esforço trator das locomotivas = Σ resistências ao movimento

 Esforço trator:  Resistências:


 Potência do motor  Resistência Normal, atua sempre
 Peso: evita que a  Rn: vento, atritos, etc.
locomotiva “patine”  Resistências “acidentais”:
 Rr: rampa
 Rc: curva
 Ri: inércia

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Lotação dos trens – Esforço trator


 Potência da máquina
Pot = F ⋅V
F Pontos ou marchas

Potência desenvolvida na operação

Curva ideal, determinada pelo fabricante

VCrítica Vlimite V 273.24 ⋅ WHPef


F=
V
onde:
• F: força tratora da locomotiva, em kgf;
• V: velocidade do comboio, em km/h;
• WHPef = η. Wnominal, em HP, sendo η o rendimento do motor;

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Lotação dos trens – Esforço trator


 Aderência
Fad = Pad ⋅ f

onde:
• Fad: Força de atrito aderente, em tf;
• f: atrito roda-trilho;

 f: fator de atrito (0,18 a 0,22)


 Trilho seco, molhado, sujo, limpo

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Lotação dos trens – Resistências


 Como o peso dos vagões é variável (depende da
carga), as resistências acidentais e normal são
determinadas de forma específica para um dado
tipo de veículo;

FRe sist
R′ =
PVeículo

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Lotação dos trens


 Equação de equilíbrio

nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ RTotal Loco + nvagão ⋅ RTotal vagão

k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

onde:
• Ploco: peso da locomotiva;
• Pvagão: peso do vagão;
• k: tipos de vagões;
• locomotivas iguais;

29
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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado

Rn+Rr
em planta

Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado
Rn+Rr

em planta
Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

30
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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado

Rn+Rr
em planta

Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado
Rn+Rr

em planta
Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado

Rn+Rr
em planta

Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Lotação dos trens


 O cálculo da lotação é feito para o pior trecho
 maior somatória de resistências
 velocidade crítica (velocidade baixa, com elevado
torque nos eixos).
Traçado
Rn+Rr

em planta
Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Resistência de
rampa negativa

Traçado em
corte

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Resistências ao movimento da
composição
 Resistência Normal
 Fórmula de Davis – As constantes variam com o tipo de veículo

29 0.0024 ⋅ A ⋅V 2
Rn′ = 1.3 + + 0.03 ⋅V +
w w⋅n
(p/ locomotivas com peso por eixo acima de 5 ton)

onde:
• R’n: taxa de resistência normal em lb/short-ton (1 lb/short-ton = 0.5 kgf/tf);
• w: peso médio por eixo em short-ton (1ton = 1,1 short-ton);
• n: número de eixos por veículo;
• V: velocidade em mi/h (milhas/hora);
• A: área em sq.ft (pés quadrados);

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Resistências ao movimento da
composição
 Resistência de Rampa
 Contrabalançar a componente do peso oposta ao movimento

Fresist P ⋅ senθ
V RR′ = = = senθ ≅ tan θ = i i em m/m → R’R (admensional)
P P

F Para R’R em kgf/tf → Fresist em kgf, P em tf, i em %.

P
α 1000 ⋅ i
RR′ =
100

RR′ = 10 ⋅ i
onde:
• R’R: Taxa de resistência de rampa, em kgf/tf;
• i: rampa em %;

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Resistências ao movimento da
composição
 Resistência de Curva
 Dificuldade de inscrever o veículo na via
 Distância entre eixos do truque
 Bitola da via
 Raio da curva
 Fórmula empírica (Stevenson)
500 ⋅ b (p/ vagões) 100
RC′ = RC′ = 0.2 + ⋅ ( p + b + 3.8) (p/ locomotivas)
R R
onde:
• R’c: Taxa de resistência de curva, em kgf/tf.
• R: raio da curva, em m;
• p: base rígida, em m;
• b: bitola, em m; p

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Resistências ao movimento da
composição
 Resistência de Inércia
 Reserva de potência
τ = ∆E c Para V em km/h e R’i em kgf/tf:

1
F ⋅l =
2
⋅ m ⋅ (V f2 − Vi 2 ) 4 ⋅ (V f2 − Vi 2 )
Ri′ =
l
F 1 m
⋅ l = ⋅ ⋅ (V f2 − Vi 2 )
P 2 P onde:
• R’i: Taxa de resistência de inércia, em kgf/tf;
1 • Vi: velocidade anterior, em km/h;
Ri′ = ⋅ (V f2 − Vi 2 ) • Vf: velocidade após aceleração, em km/h;
2⋅ g ⋅l
• l: trecho percorrido em aceleração em m;

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k
nloco ⋅ Floco = nloco ⋅ Ploco ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′) + nvagão ⋅ ∑ Pvagão ( Rn′ + Rc′ + RR′ + Ri′)
1

Rampa compensada
 É a inclinação de rampa correspondente à maior
somatória de resistência de rampa e curva do trecho

Traçado

Rn+Rr
em planta

Rn+Rr
Rn+Rc+Rr
Rn+Rc
Rn

Traçado em
corte

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AMV – Aparelho de
mudança de via

35
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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Função
 Desviar os veículos com segurança e
velocidade comercialmente compatível;
 Importância
 Flexibilidade no traçado;
 Único elemento móvel;
 Segurança
 Custo de manutenção e aquisição
Cidade B

B
Cidade C
C

Cidade A A AMV

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AMV – Aparelhos de mudança de via

Agulha ou chaves
Coração ou jacaré
Contra-trilho

36
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo 73 / 81
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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Agulha

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Coração fixo

37
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo 75 / 81
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AMV – Aparelhos de mudança de via


Fig. A
Fig. B
Fig. A

Fig. B

Agulha ou chaves
Coração ou jacaré
Contra-trilho

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Coração móvel

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 AMV-A (AREMA – USA)
 Empregado em pátios ou linhas com preponderância de
cargas;
 Simples, barato, robusto;
 Não permite superelevação;
 AMV-U (UIC – Europa)
 Linhas de passageiros;
 Menos impacto;
 Maior conforto, segurança e velocidade;

Secante Tangente

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Brasil
 (AREMA) em transporte de carga ou pátios;
 (UIC) em transporte de passageiros;
 AMV-M (Metrô – SP)
 “Nacionalização” do AMV-U

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 Número do AMV
1 passo N Carga

5
Ângulo menor,
8
raio maior,
10 velocidade
β f(V) maior.
12
N passos
14
16
Passageiros
1
N=
β
2 ⋅ tg
2

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AMV – Aparelhos de mudança de via


 AMV otimizado: α < β

β
α deve ser menor que β , para
que a curva na agulha não
limite a velocidade no AMV.

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Na Internet:

Disponível no site:
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