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Álcool Cetoestearílico

Material Técnico

Identificação
Grau: Farmacêutico () Cosmético (x) Alimentício ( )

Uso: Interno( ) Externo (x)

Especificação Técnica / Denominação Botânica: Mistura de álcoois alifáticos sólidos.

Equivalência: Não aplicável.

Correção: Não aplicável.

Fórmula Molecular: C16H34O e C18H38O

Peso Molecular: 214,39 g.

DCB: 00473 - Álcool cetoestearilico

CAS: 67762-27-0

INCI: Cetearyl Alcohol.

Sinonímia: Álcool C16/C18; Lanette® O.

Aparência Física: Sólido branco em forma de pastilhas/escamas.

Composição: Substância isolada.

Características Especiais
 GRAS (FDA)
 Produto vegano
 Produto de origem natural

Aplicações
Propriedades:
 Agente emulsificante;
 Tensoativo;
 Agente doador de consistência;
 EHL: 15,5.

Indicações:
 Preparações de emulsões O/A e A/O.

Vias de Administração / Posologia ou Concentração: Formulações de uso tópico, como por exemplo,
creme, loções cremosas, condicionadores e máscaras. De 0,5 a 15%.
Observações Gerais: Não aplicável.

Farmacologia
Mecanismo de Ação: Não aplicável.

Efeitos Adversos: O álcool cetoestearílico pode causar hipersensibilidade, porém reações de sensibilidade
em preparações tópicas foram relatadas raramente.

Contraindicações / Precauções: Observe as precauções normais apropriadas às circunstâncias e à


quantidade de material manuseado. Recomenda-se a proteção dos olhos e luvas. O álcool
cetoestearílico é inflamável e na combustão, pode produzir fumaças contendo monóxido de carbono.

Referências Científicas
O álcool cetoestearílico é formado por uma mistura de álcoois alifáticos sólidos constituída
principalmente por álcool estearílico (C16H18O) e cetílico (C16H34O) de origem vegetal.
O álcool cetoestearílico é utilizado em cosméticos e preparações farmacêuticas tópicas. Em
formulações farmacêuticas tópicas, o álcool cetoestearílico aumentará a viscosidade e atuará como um
emulsificante em emulsões de água em óleo e óleo em água. O álcool cetoestearílico estabilizará uma
emulsão e também atuará como um co-emulsionante, diminuindo assim a quantidade total de
surfactante necessária para formar uma emulsão estável.
O álcool cetoestearílico é também utilizado na preparação de cremes e bastões não-aquosos e
em cremes de barbear.
Em combinação com outros surfactantes, o álcool cetoestearilico forma emulsões com
microestruturas muito complexas. Estas microestruturas podem incluir cristais líquidos, estruturas lamelares e
fases de gel.

Farmacotécnica
Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências bibliográficas pesquisadas.

pH Estabilidade (produto final): Estáveis em uma ampla faixa de pH.

Solubilidade: Solúvel em etanol, éter e óleo; praticamente insolúvel em água.

Excipiente / Veículo Sugerido / Tipo de Cápsula: Não aplicável.

Orientações Farmacotécnicas: Adicionar na fase oleosa com aquecimento.

Compatibilidades (para veículos): Não aplicável.

Capacidade de Incorporação de Ingredientes Farmacêuticos (para veículos): Não aplicável.

Incompatibilidades: Incompatível com agentes oxidantes fortes e sais metálicos.

Conservação / Armazenamento do insumo farmacêutico definido pelo fabricante: Acondicionar em


recipientes herméticos, ao abrigo da luz, calor e umidade. Temperatura ambiente.

Conservação / Armazenamento do produto final definido pelo farmacêutico RT da farmácia: De acordo o


critério de conservação do insumo definido pelo fabricante, sugerimos conservar o produto final
acondicionados em recipientes herméticos, ao abrigo da luz, calor e umidade. Temperatura ambiente,
porém cabe também avaliação farmacêutica conforme a formulação, sistema conservante e condições
do produto.
Formulações
Não aplicável.

Referências Bibliográficas
1. Dossiê Técnico do Fabricante.
2. Farmacopeia Portuguesa VI, Edição oficial, Lisboa, Ministério da Saúde/Infarmed, 1997.
3. FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. / Anderson de Oliveira Fereira. -
4 ed., rev. e ampl. - São Paulo : Pharmabooks Editora, 2011. v. 1 e 2.
4. PARFITT, K., & MARTINDALE, W. (1999). Martindale: the complete drug reference. London, UK,
Pharmaceutical Press, Thirty-sixth edition, 2009.
5. ROWE, Raymond C. et al. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 6ª ed. London, Chicago :
APhA/Pharmaceutical Press, 2009.

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