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As atitudes que temos são movidas pela sede de satisfação, impor regras geralmente não nos ajuda, não

nos toca. O objetivo deste artigo não é tanto dizer, “saia da pornografia, pare de se masturbar ou pare
de transar com várias pessoas”, desejamos através deste lhe dizer:
“Olhe o que isto está fazendo com o seu coração!”

Vivemos numa cultura que gasta por ano mais dinheiro com pornografia do que a soma de tudo que é
gasto com música e peças de teatro. No tempo de Paulo, ele acusava as pessoas de adorarem seu
estômago como se fosse um deus. Hoje em dia, parece que, simplesmente, esse deus encontra-se um
pouco mais abaixo.
O desejo de Deus é que os homens e as mulheres casem-se e desfrutem do prazer sexual sem se
envergonharem, porque, do ponto de vista de Deus, casamento e sexo, simplesmente, estão
relacionados, interligados e são exclusividade do casal (Gn 2.24). A intenção de Deus ao criar o sexo era
para ser praticado por 1(um) homem e 1(uma) mulher dentro do casamento com o propósito central de
promover unidade.
Neste caso, por definição, tudo referente a sexo que contradiz essa intenção de Deus ( promover a unidade
do casal) é pecado.

“Temos estímulos hormonais que também são responsáveis por ativar as fantasias sexuais. Mas o
repertório sociocultural é capaz de aumentar ou diminuir nossos desejos.”
Stany Rodrigues – sexóloga

PORNOGRAFIA
A pornografia produz o triste efeito de transformar as pessoas em objetos com partes, deste modo
divorciando a pessoa dos corpos e, consequentemente, reduzindo a dignidade delas.
A pornografia treina o homem para olhar para as mulheres como um objeto, e nas entrelinhas nos
ensina a julgar o valor de uma mulher pela quantidade de “tezão” que sentimos por ela. Se eu não a
desejo, ela não vale nada, se eu realmente a desejo, “caráca, isso é que é mulher!”.
E nós acabamos nos tornando cada vez mais superficiais.
A pornografia estampa em nossas mentes imagens de muitas mulheres.
Olhamos para a pornografia e em 15 segundos já estamos enjoados do que vimos, e queremos outra
imagem, olhamos para a próxima garota 30 segundos, e já estamos enjoados, e a próxima, e a próxima...
Broder, os corpos que a pornografia exibe, são os corpos mais bonitos do mundo!
E estamos sendo treinados para ficar enjoados deles em menos de 1 minuto.
E pense, se você ficar “apreciando” a pornografia por alguns anos, e casar com uma mulher. Você
realmente espera que o corpo dela irá cativá-lo até que a morte os separe?
- A pornografia tira a habilidade de amar uma mulher por quem ela é;
- A pornografia nos ensina que a personalidade não interessa, a inteligência não interessa, só o corpo
importa;
- Somos seres insaciáveis. O que significa que ficar olhando para pornografia não vai satisfazer e sim
inflamará nosso desejo e então procuramos por mais imagens;
- A pornografia inflama a insatisfação, ela prega um ideal impossível de ser alcançado.
Nenhuma mulher poderá satisfazer seus desejos. Porque nenhuma mulher será como o harém que é
oferecido pela pornografia;
- A pornografia incute em nossas mentes um ideal impossível de ser alcançado e mantido. Pois, por mais
que nossa esposa seja linda, um dia tudo aquilo vai cair. Beleza acaba mermão!
- A pornografia nos treina para que nos foquemos apenas na beleza, e não na qualidade das mulheres.

O propósito da pornografia é a luxúria. O ato de desejar o corpo nu de uma mulher não é pecado em si.
A questão é de quem é o corpo nu que você deseja. Se for o da sua mulher, então você simplesmente
está vivendo o livro de Cântico dos Cânticos para glória de Deus e seu deleite. Mas, se ela não é sua
mulher, então você simplesmente estará cometendo o pecado da luxúria.
* A luxúria (do latim luxuriae) pode ser entendida em seu sentido original como: “deixar-se dominar
pelas paixões”.
Perceba, a pornografia ao invés de produzir bem estar e nos saciar. Produz cada vez mais insatisfação,
cada vez mais dependência, cada vez mais escravidão!
É algo atraente? Sim! Mas percebamos o mal que ela está causando a todos nós!

MASTURBAÇÃO
Ouviu-se dizer muitos boatos sobre os efeitos físicos da masturbação. Ouviu-se falar de casos em que
pessoas perderam todo o cabelo, ou que crescia cabelo em suas mãos, outras que ficaram cegas e
outras, ainda pior, que ficaram loucas por causa da prática da masturbação.
Contudo, como disse James Dobson, “Se a masturbação realmente causasse [esses efeitos], toda a
população masculina e metade da população feminina seria cega, fraca, estúpida e doente. Entre 95 e
98 por cento dos garotos a praticam – e pode ser que o resto esteja mentindo.” 

Masturbação é um tema que gera culpa e vergonha. Mas lembremos que nas Escrituras, o único normal
é Jesus e todos nós somos anormais e intrinsecamente pecadores.
Para alguns é uma prática tolerável, para outros, inaceitável.
O termo foi formado em 1898, pela junção de duas palavras latinas manus, que significa "mãos",
e turbari, que significa "esfregar", com o significado de "esfregar com as mãos"
- Na Grécia Antiga, a masturbação era um ato usual e aceito como natural.
- No Antigo Egito a masturbação era uma prática coletiva feita em santuários de adoração as divindades
como o Atum (Aton)
- Os Maias também possuíam rituais de masturbação
- Os Indianos tinham a crença de que a masturbação acarretava perda de energia vital e evitavam a
prática para se sentirem mais fortes. Veio daí a crença de que a masturbação deixa as pessoas fracas e
poderia levá-las até a morte.
- No Império Romano, era comum o homem se masturbar horas antes da relação sexual para retardar a
ejaculação no coito com a parceira (funciona?).

Vamos analisá-la a fundo:


A masturbação é vista por muitos como uma mera busca ocasional de alívio da ansiedade ou da tensão;
mas além de aliviar ela pode se tornar numa dependência psicológica fortíssima. Aí está o grande
problema!
Porque gera dependência? O processo de ejaculação ocorre com uma sensação muito intensa,
representando assim o clímax do orgasmo, sendo extremamente agradável e satisfatório. Esta sensação
extremamente agradável, causa dependência.

Procure entender que não é a prática da masturbação que está errada, mas é a intenção de fazê-la
acompanhado de pensamentos pornográficos, claramente condenada em Mateus 5.8, e também da
dependência que a mesma causa.
- Tem como a masturbação não ser acompanhada de fantasias?
- Você consegue praticá-la sem que a mesma se torne algo obsessivo?
- Você consegue ereções sem pensar em nada? O que estimula sua ereção?

- A masturbação não é um hábito imundo que deixa as pessoas sujas. Ele só revela a sujeira que já está
em nossos corações. O ato físico da masturbação simplesmente aponta para um profundo problema
dentro de nós. (Marcos 7)
- Todos somos pecadores. E você não pode simplesmente pôr uma máscara, encobrir-se, e achar que
não tem problemas.
É como alguém que mata e guarda o corpo em uma parede ou coloca em uma caixa no porão. Quem é
burro o suficiente para pensar que isso realmente funciona? O corpo vai começar a feder e mais cedo ou
mais tarde todos irão perceber que algo está morto e apodrecendo. É assim com o pecado. Você pode
encaixotá-lo para se parecer com algo legítimo, você pode colocar a caixa no porão e cobri-lo, mas, mais
cedo ou mais tarde, a caixa e a morte que ela contém vão feder.
Você não vai enganar ninguém, muito menos aquele que vê as profundezas do coração. “O inferno e o
abismo estão abertos perante o Senhor, quanto mais os corações dos filhos dos homens!” (Provérbios
15:11). Não ignore o seu pecado!

Nenhum ser humano fica sem pecar.


Todas as vezes que você pecar, confesse, peça perdão e peça a Deus que lhe ajude!
Não conviva com pecados inconfessados. Não endureça sua mente nem seu coração, reconheça. Não
nos conformemos com nossa situação atual, busquemos por mudança. Não nos afastemos de Deus,
vamos nos aproximar dele, clamando por mudança e perdão.
Um cristão não é aquele que não peca.
Um cristão é aquele que peca, reconhece que peca, não se conforma com seus pecados, e procura
sempre melhorar, através do perdão e da Graça de Deus.
Este é o dilema do cristão – Reconhecendo, confessando e procurando melhorar!

O PECADO SEXUAL
Os pecados sexuais não estão lá fora, na mídia ou no show de striptease. Na realidade o problema
encontra-se ―dentro de Nós (Tg 1.14). É da pecaminosidade, que está em nosso coração que a luxúria e
o pecado procedem, como um esgoto que flui para a sarjeta. Esta é a verdade nua e crua.

Sejamos sinceros: não é preciso muito para levar um homem – mesmo casado e cristão – a se sentir
sexualmente excitado. Um outdoor de lingerie na avenida principal que o leva ao trabalho. O contato
freqüente com a vizinha atraente que malha na academia. As belas atrizes em cenas com forte apelo
sexual dos programas de televisão ou dos filmes no cinema. Enfim, uma lista quase interminável.
Quando menos espera, ele esquece da vida e fantasia uma experiência extraconjugal. E olhe, em sua
imaginação, os homens possuem um harém de fazer inveja a Salomão.

Só você e Deus conhecem verdadeiramente o seu coração, ao invés de tentar obedecer regras legalistas,
seja honesto com o Pai com relação a luxúria que sente no coração.

A lascívia em nossos olhos é, continuamente, atraída pelas imagens do mundo em que vivemos.
Podemos concluir então que ninguém está imune ao pecado sexual!
Mesmo sabendo que não estando imunes ao pecado sexual, lembremo-nos que toda nossa história
sexual impactará a nós mesmos e o relacionamento com nossas esposas. Consequências emocionais e
psicológicas nos acompanharão, até que decidamos tratá-las. Que Deus nos dê forças para resistirmos a
toda sedução!

Para aqueles que lutam contra este pecado, tenham bom ânimo, pois há esperança. Este não é um
pecado que está além do poder de Deus. Você pode ser libertado. A característica de um cristão não é a
perfeição, nem a ausência de pecados. As pessoas que enxergam na cruz uma licença para continuar
pecando não possuem a fé que salva. A marca da fé que salva é a LUTA contra o pecado.
Lutar contra o pecado não significa que iremos sempre vencê-lo. Lutar significa que iremos trabalhar
duro para atingir certo objetivo. Que Deus nos fortifique a cada batalha.

A MENTIRA DE satanás
Vemos que satanás vem sutilmente usando a culpa decorrente do pecado para nos afastar de Deus e
destruir nossos sonhos de servi-lo. O texto de Miquéias 7.8-9 nós apresenta um modelo de defesa que
podemos usar quando ele zombar de nossa aparente derrota:
“Não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei (…) Sofrerei a ira do Senhor,
porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa e execute o meu direito”.
“Ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei”, frisou o profeta.

A culpa que sentimos após pecarmos, deve ser boa, do tipo que vem por causa do pecado e destina-se a
ajudar a corrigi-lo. O diabo e seu exército de demônios possuem muitas armas, mas perderam a única
que pode nos condenar – a arma do pecado não perdoado. Deus pregou nossas culpas na cruz! “... Ele a
removeu, pregando-a na cruz.“ Colossenses 2.13-14
Não serei hipócrita de terminar dizendo, largue tudo isso, pare de ver pornografia, mude de caminho e
blábláblá... Pô, eu sei como é difícil mudar... Não desejo através deste, provocar frustração a ninguém. E
sim desejo que Deus use deste para despertar sua mente! Um despertar do tipo, sim, tenho que tentar
mudar, isso que estou fazendo é errado, preciso mudar, eu sou um pecador, me perdoa Senhor.
A verdadeira mudança começa por uma mudança na mente, uma mudança de ponto de vista. Coisas
que eram tidas como boas, comuns e aceitáveis, passam a ser vistas como erradas que nos fazem mal, e
não bem.
Antes de nos mover, precisamos entender o porque de se mover.

Associo a vida cristã com o aprendizado de andar de bicicleta. Precisamos tentar andar, na tentativa,
iremos cair. Aí precisamos nos levantar e tentar de novo, provavelmente cairemos novamente. Esse cair
e levantar faz parte do aprendizado, ele nos aprimora. Para que pudéssemos aprender foi necessário
levantar toda vez que caiamos, pois se desistíssemos nunca iríamos aprimorar as pedaladas.
E agora por mais que sejamos exímios ciclistas, não estaremos imunes de cair. E se cairmos devemos nos
levantar, nos “limpar” e voltar a pedalar.

Peçamos à Deus perdão e misericórdia, pois pecamos muito, muito mesmo! Se nos analisarmos
minuciosamente perceberemos que pecamos nas pequenas coisas continuamente, diariamente. E estes
pequenos erros nos tornam tão pecadores quanto o cara que quebrou todas as leis que existem (Tg
2.10)
Peçamos à Deus força, peçamos à Deus transformação verdadeira, peçamos a Deus Graça.
Nos perdoe, e nos ajude a mudar Senhor, estamos sendo bombardeados, necessitamos de Ti!

Fontes:
Wikipédia
Tim Challies – Desintoxicação sexual
Mark Driscoll - Porn Again
SexxChurch – Texto de John Piper e partes de outros artigos
Jason Evert – Finding True Love
HowStuffWorks
Segundo alguns registros históricos, nas civilizações da Mesopotâmia (Mesopotâmia, do grego antigo, "entre rios
Tigre e Eufrates") — as mais antigas de que se tem conhecimento —, a prostituição já era praticada
regularmente.
Sempre houve prostituição. Na antiguidade, nossa humanidade conheceu a prostituição sagrada,
agregada aos templos. Na Mesopotâmia e Caldéia as mulheres que ofereciam serviços sexuais no
templo eram denominadas hierodulas, literalmente, "serva sagradas". As hieródulas eram mulheres que
ofereciam os favores sexuais da Deusa para os homens que a vinham adorar. O homem chegava ao
Templo com algum tipo de pedido a ser feito (talvez mais filhos ou melhores colheitas, mais camelos ou vacas),
sempre com uma oferenda. Ela [a Sacerdotisa-hieródula] escutava os pedidos do homem e se gostasse
de sua performance sexual concedia a ele o seu pedido.
O termo provavelmente esteja relacionado ao lexema grego hieros, que se traduz por “separado para a
deidade”, “sagrado”, procedente da mesma raiz que origina o termo hiereus, isto é, “sacerdote”.
Esses “servos sagrados” eram chamadaos de qādēsh pelos judeus e hieródula pelos gregos.
A hieródula ou qādēsh, portanto, pode ser considerada uma mulher que servia sexualmente aos
adoradores de uma determinada divindade.

De sacerdotisas a hereges
Nas primeiras civilizações da Mesopotâmia e do Egito, onde sacerdotisas prostitutas, consideradas
sagradas, ofereciam favores sexuais.
Na Grécia antiga, havia as hierodule, mulheres sagradas que ofereciam serviços sexuais em ocasiões
especiais, mas não correspondiam exatamente ao que entendemos por prostitutas. Eram vistas como a
encarnação de Afrodite e respeitadas pela população e pelos governantes por evocarem o amor, o
êxtase e a fertilidade. Embora fossem escravas como as deikteriades (prostitutas cujos donos eram
cidadãos comuns) tinham mais regalias que elas.

A palavra “prostituir” vem do verbo latino prostituere (pro-‘antes’ e statuere-‘fazer ficar defronte’), que significa,
"expor publicamente", “colocar diante”, “à frente”, “expor aos olhos”, indicando a exibição pública, a
fim de atrair pessoas. PROSTITUERE tinha inicialmente a conotação de "expor publicamente", como é o
caso dos profissionais que precisam fazer o marketing do seu material, digamos.
Dela se deriva a palavra “prostituta”, que literalmente significa “colocada na frente”, como uma
referência para a exibição pública.

A prostituição (porneia) era definida como comercial ou sagrada – A prostituição sagrada tratava-se de
relações sexuais em honra das divindades – A prostituição comercial, tratava-se da oferta de serviços
sexuais em troca de dinheiro.
Nas primeiras civilizações da Mesopotâmia e do Egito, as sacerdotisas prostitutas, consideradas
sagradas, recebiam presentes em troca de favores sexuais.
Prostituição pode ser definida como: troca de favores sexuais por algo de interesse não sentimental.

O termo pornografia deriva do grego πόρνη (pórne), "prostituta", γραφή (gráphein), “representação”, o


que significa a representação, por qualquer meio (cena, objeto, fotografia, pintura), destinada a ser
apresentado a um público (prostituere – expor publicamente).
Porno-grafia significa, pois, escrever ou colocar diante dos olhos ou pôr em cena.

Prostituta – é quem oferece um serviço

Excluindo o contexto espiritual defendido por algumas religiões, tudo o que se destina ao público para
promover excitação sexual, pode ser classificado como pornografia.

Durante a história, as prostitutas que ofereciam favores sexuais em honra aos deuses, passaram a
oferecer favores sexuais em troca de dinheiro.
Prostituta é um termo que pode ser usado para definir

, com o intuito de despertar desejo sexual no observador.

Ao longo dos séculos, a pornografia praticamente se fundiu com os significados de erotismo para
simbolizar tudo aquilo que provoca excitação sexual. Onde termina o erotismo, que seria mais sutil, e
começa a pornografia, que seria mais explícita, é um limite tênue e subjetivo que depende do
entendimento de cada um.
Erotismo provém do latim ‘eroticus’ e este do grego ‘erotikós’, que se referia ao amor sensual e à poesia
de amor. O erotismo caminha em direção a união dos seres, e a pornografia caminha na direção oposta,
onde não procura unir, procura apenas iludir.

Lascívia, Aselgeia (no grego); denota excesso, licenciosidade, ausência de restrição, indecência,
libertinagem sexual, às vezes incluindo outros vícios.
Aselgeia é traduzida para o português como luxúria desenfreada, excesso, licensiosidade, lascívia,
libertinagem, caráter ultrajante impudência, desaforo, insolência.

Imoral é aquilo que é “contrário à moral, às regras de conduta vigentes em dada época ou sociedade ou
ainda àquelas que um indivíduo estabelece para si próprio” (grifos meus). Note que é um conceito
relativo (“regras de conduta vigentes em dada época ou sociedade”) onde quem define o que é certo ou
errado é a sociedade ou o indivíduo.
Nessa perspectiva, o que é imoral, para uma época ou sociedade, poderá não o ser para outra.

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