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Ciberespaço: a reinvenção do conceito de


comunidade

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Inês Amaral
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Ciberespaço: a reinvenção do conceito de comunidade

Inês Albuquerque Amaral

Resumo

Para compreender o novo espaço público que é o ciberespaço, é


necessário compreender o que é uma comunidade virtual e de que
forma é que os agrupamentos humanos na rede implicam uma
reformulação dos “antigos” códigos sociais. O presente artigo
propõe analisar como é que os conceitos de identidade e cultura se
adaptam às novas condições criadas pelo ciberespaço, a partir das
noções de comunidade virtual e de virtualização do espaço público.
Será que com as comunidades virtuais falamos de novas relações e
práticas sociais?

A era da Cibercultura

A Cibercultura é uma manifestação da vitalidade social contemporânea que nasce


com o ciberespaço. É uma nova forma de cultura que implica uma (re)configuração do
espaço social. Não se trata de uma sub-cultura ou uma cultura de tribos. Pelo contrário.
A introdução das novas tecnologias nas esferas pública e privada da sociedade, mais
do que uma reformulação, originou um novo campo sócio-cultural e, consequentemente,
comunicacional. Vivemos a era da Cibercultura e do paradigma da individualização da
comunicação. Sublinhe-se que não pela oposição à comunicação de massas, mas antes
pela aceleração da experiência através da electrónica num novo universo de
sociabilização: o ciberespaço.
A globalização, que se materializa na técnica, traduz-se na transformação das
relações sociais. A introdução de dispositivos tecnológicos induz alterações ideológicas.
Os self media1 são o expoente máximo do processo de globalização, na medida em que
permitem a intensificação das relações sociais globais e a “glocalização”2 das

1
Plataformas de auto-edição que permitem ao cidadão comum transformar-se num médium, difundido informação à
escala global através da rede.
2
A ideia de globalizar o local.
comunidades locais. As ferramentas de Comunicações Mediadas por Computador
(CMC’s) e os softwares sociais permitem a (re)configuração de novas práticas e
relações sociais, que remetem para códigos do mundo offline e para o conceito de
comunidade desterritorializada. Neste sentido, o turbilhão caótico que é a rede é
composto por uma imensidão de comunidades virtuais – algumas única e
exclusivamente virtuais, outras com base no mundo offline e outras ainda que passam
do universo online para o tradicional.

Da comunidade tradicional à virtual

Hamman (1999) considera que, sociologicamente, o termo “comunidade” deve ser


entendido como um grupo de pessoas entre as quais existe interacção social, que
partilham interesses comuns e uma área por algum tempo. Para o autor, a “área” não
implica uma área geográfica, pelo que consideramos que pode ser entendida como um
espaço comum.
Ferdinand Tönies (1985 cit. in Recuero, 2004) distinguiu o conceito de comunidade
do de sociedade, criado pela vida moderna. Neste sentido, a comunidade (Gemeinschaft)
representava o passado, a aldeia, a família. Para este autor, a comunidade era orgânica,
tinha motivações afectivas, implicava relações locais e com interacção. A sociedade
(Gesellschaft) estava associada à frieza e ao egoísmo, sendo mecânica e fruto da
modernidade. Segundo Tönies, as relações na sociedade são supralocais e complexas. O
autor considerava que a comunidade seria o estado ideal para os grupos humanos,
enquanto que a sociedade seria a sua corrupção (Recuero, 2004).

Os agrupamentos, as colectividades em que dominam as


relações sociais de carácter comunitário formam um tipo de
organização social, a “comunidade” (Gemeinschaft); aqueles
em que predominam as relações societárias constituem o tipo
oposto de organização social, a “sociedade” (Gesellschaft”.
(Rocher, 1971, p.168)

O conceito de comunidade para Weber (cit. in Recuero, 2004) centra-se na


orientação da acção social. E, neste sentido, a comunidade tem por base qualquer tipo
de ligação, seja esta de cariz emocional, afectiva ou tradicional. Ao contrário de Tönies,
para Weber «a maior parte das relações sociais tem em parte o carácter de
comunidade, em parte o carácter de sociedade» (Idem, ibidem).
Em Piaget, o ponto de partida para a noção de sociedade não reside no individual.
Para o autor, «o tecido fundamental e elementar da sociedade é composto pela
multiplicidade que lhe confere simultaneamente existência e vida» (cit. in Rocher, 1971,
p.39).
Palácios (1998 cit. in Recuero, 2004) enumerou os elementos que caracterizam a
noção de comunidade: sentimento de pertença; territorialidade; permanência; a ligação
entre o sentimento de comunidade; carácter corporativo; emergência de um projecto
comum; e a existência de formas próprias de comunicação.
Beamish (1995 cit. in Recuero, 2004) considera que o significado de comunidade
pode depender de dois factores. O primeiro refere-se ao lugar físico e geográfico; o
segundo diz respeito ao grupo social, que divide interesses comuns. A autora distingue
então dois factores que podem fundamentar uma comunidade, deixando o território de
ser condição sine quo non para uma definição deste conceito.
A reinvenção do conceito de comunidade surge com a Internet. Rheingold (1996)
considera que o aparecimento das comunidades virtuais se deve ao fenómeno das novas
tecnologias (e à sua divulgação pública) e à diminuição dos espaços públicos “reais”. A
sociedade industrializada onde quase existem apenas dois lugares: o lar e o trabalho,
leva Oldenburg (1997 cit. in Hamman, 1999) a considerar que as comunidades
tradicionais estariam a desaparecer devido à falta dos great good places – os terceiros
lugares na vida quotidiana, a par do lar e do trabalho, onde os laços sociais que
sustentam as comunidades seriam formados. A decadência dos chamados “terceiros
lugares” deve-se à industrialização, por assim dizer, da vida quotidiana. Note-se que a
passagem da Gemeinshaft para a Gesellschaft como refere Tönies está directamente
relacionada com o aparecimento da sociedade de massas, derivada do avanço dos meios
de comunicação e da conjuntura sócio-económica dos povos. A standartização da
sociedade de massas originou um homem homogeneizado e eliminou o conceito de
comunidade, como ele era entendido até então.
O Ciberespaço, enquanto fenómeno social e espaço de sociabilidade, origina
comunidades. Porque se assume como um espaço de espaços, um lugar de “terceiros
lugares”. Ou dos great good places de Oldenburg. A comunidade tradicional define-se
tendo por base – e de uma forma genérica – a área geográfica, a estrutura social e o
sentimento de pertença de grupo. E as comunidades virtuais?
O conceito de comunidade virtual

Comunidade virtual é a definição «para os agrupamentos humanos que surgem no


ciberespaço, através da comunicação mediada por computador» (Recuero, 2004).
Efectivamente, as comunidades virtuais são agregados sociais que surgem na rede, com
base em interesses comuns e com sentimento de pertença. Perde-se aqui a noção de
comunidade com base no determinismo territorial. A rede é um espaço de espaços, que
promove lugares e não-lugares (Loureiro da Silva, 1999). Os não-lugares correspondem
a espaços cuja função consiste em enunciar potenciais percursos para um determinado
destino (exemplo: motores de busca). Numa analogia com o chamado “mundo real”,
estes espaços de passagem assemelham-se a uma paragem de autocarro. Aqui, a
interacção é mediada com o computador. Os lugares são definidos num sentido
antropológico e, assim, existe espaço para as relações interpessoais e a organização
social. São estes espaços que estão na origem das comunidades virtuais.
As comunidades virtuais têm existência com base nas Comunicações Mediadas por
Computador. Estas ferramentas dão existência à visão de McLuhan de “aldeia global” –
as limitações de tempo e de espaço são transcendidas. Nas comunidades virtuais
verifica-se uma proximidade intelectual e emocional versus território físico e
geográfico, que aproxima muitas vezes as comunidades tradicionais. Há sempre um
interesse comum, mesmo na comunidade mais heterogénea.
A ausência de território remete então para a construção social partilhada. Esta
construção existe na medida em que é estruturada pelos laços e valores socio-políticos,
estéticos e até éticos (Loureiro da Silva, 1999).

A Internet gera uma espacialidade inteiramente abstracta, que é


reforçada pelas metáforas de navegação e de site (lugar). Gera-
se uma proximidade que nada tem a ver com a proximidade
geográfica, mas sim com a proximidade representacional que
promove a ideia de comunidade (Loureiro da Silva, 1999).

Daqui decorre que a Internet introduziu a metamorfose do conceito de território.


Neste sentido, o território é fruto da construção de sistemas de representação. O que lhe
dá sentido/identidade ao espaço, aos lugares, são os elementos simbólicos
representativos de determinado grupo (Loureiro da Silva, 1999).
Jones (1997 cit. in Recuero, 2004) distingue comunidade do lugar que ela ocupa no
ciberespaço. Comunidade virtual diz respeito a novas formas de comunidade, criadas
através do suporte das CMC’s. Virtual Settlement refere-se ao lugar que as comunidades
ocupam no ciberespaço, ou seja, é o suporte da comunidade. O conceito de Virtual
Settlement assume-se então como uma condição determinante para a existência das
comunidades virtuais.

A comunidade precisa, portanto, de uma base no ciberespaço:


um lugar público onde a maior parte da interacção se
desenrole. A comunidade virtual possui, deste modo, uma base
no ciberespaço, um senso de lugar, um locus virtual. Este
espaço pode ser abstracto, mas é “limitado”, seja ele um canal
de IRC, um tópico de interesse, uma determinada lista de
discussão ou mesmo um determinado MUD. São fronteiras
simbólicas, não concretas. (Recuero, 2004)

Wellman (cit. in Hamman, 1999) considera que a comunidade virtual não é uma
nova forma de sociabilizar, mas antes a comunidade tradicional transposta para um
novo suporte. Esta afirmação pode ser justificada com o facto da sociabilização no
ciberespaço apresentar marcas de exterioridade do mundo offline. Mas também com o
inverso. Segundo Recuero (2004),

grande parte das comunidades virtuais que sobrevivem no


tempo trazem os laços do plano do ciberespaço para o plano
concreto, promovendo encontros entre os seus membros.

As comunidades virtuais são redes sociais na medida em que interligam pessoas.


«Uma rede social é constituída de nós (indivíduos) conectados por laços sociais»
(Watts, 2003, p.75 cit. in Recuero, 2004). No ciberespaço encontra-se o primado da
interacção social. E, neste contexto, surge o conceito de software social online –
«sistemas que visam proporcionar conexões entre as pessoas, gerando novos grupos e
comunidades, simulando uma organização social» (Recuero, 2004).
As comunidades virtuais são medidas pelo intelecto e pelo imaginário de cada um
(Pereira da Silva, 2004a). Criado pelos ambientes de CMC’s, o ciberespaço é mais do
que um espaço paralelo. O espaço virtual é uma extensão da realidade. Neste sentido, as
fronteiras entre o mundo real e o mundo virtual estão interligadas – a questão do
contexto cultural. As comunidades virtuais são, então, uma espécie de desmaterialização
das relações sociais convencionais. Assim sendo, surge uma nova disciplina: a
ciberantropologia, como a antropologia cultural da ciência e da tecnologia (Pereira da
Silva, 2004a).
Mackninnon (1995 cit. in Pereira da Silva, 2004a) aplica o conceito de persona para
designar as identidades que são construídas no ciberespaço. Neste sentido, as personas
constituem localidades e territorialidades nos ambientes de sociabilidade virtual
potenciado pelas CMC’s. Neste sentido, e recuperando o pensamento de Pierre Lévy
(2001), é possível afirmar que o espaço da rede suporta uma realidade social. Este
espaço de espaços, o ciberespaço, caracteriza-se

pela multiplicidade dos sujeitos envolvidos, pela coordenação


que existe entre eles e, sobretudo, pela convergências de
actividades no sentido de alcançar um sentido comum. (Pereira
da Silva, 2004a)

A construção da identidade do Eu no ciberespaço passa pela noção de persona, que


remete para a ideia de avatar. E é com o conceito de sociabilidade no espaço virtual,
possível através do conjunto de personas, que se ampliou o que se pode definir como
ciberexistência (Pereira da Silva, 2004a).
A ideia de democracia plena no ciberespaço não tem uma exequibilidade tão
simples como, à primeira vista, pode parecer. Na verdade, os códigos não são
inteiramente novos, mas é necessário compreender que este novo contexto
comunicacional implica novos espaços antropológicos e novos espaços
representacionais. Logo, (re)criam-se novas identidades e práticas culturais. E, para se
materializarem relações sociais e valores num espaço de partilha que implica um forte
sentimento de pertença (indispensável para a construção de um lugar antropológico no
espaço virtual) é necessário criar regras. Ora, sendo a Internet um espaço de fronteiras
diluídas e sem condutas vinculativas, cada comunidade virtual implica regras de
conduta para o funcionamento da rede social. A estas regras, que os netcitizens de cada
comunidade estão sujeitos, convencionou-se chamar netiqueta. Não se tratam de regras
rígidas e vinculativas, mas uma forma de tentar regular as comunidades. São definidas
pelos próprios membros das comunidades e permitem a efectivação do sentimento de
pertença.

Redes sociais na rede

As novas redes sociais na rede, derivados das potencialidades das CMC’s e dos
chamados softwares sociais, remetem para activismo e militância. Tradicionalmente
associados à área sócio-política, estes conceitos ganham no ciberespaço uma amplitude
maior. As ferramentas da web permitem aos utilizadores transpor estas noções para a
escala global, potenciando as relações interpessoais e a interacção social em torno de
interesses e causas comuns. E todos os interesses e causas têm lugar na rede.
O argumento da rede enquanto instrumento que potencia o activismo e a militância
dos netcitizens à escala mundial e numa esfera glocal – globalizando o local, torna-se
evidente em exemplos como a contestação mundial organizada na web (em particular
em weblogs e grupos de discussão no Yahoo3) contra a guerra do Iraque ou, ainda mais
recentemente, quanto à eleição com maioria do Hamas nas eleições palestinianas.
Note-se que redes sociais não são sinónimo de movimentos sociais. Ainda assim, e
em muitos casos, derivam directamente para a esfera dos movimentos sociais. Refira-se
ainda que o fortalecimento dos movimentos sociais a partir do acesso à Internet está
directamente relacionado com a globalização da mensagem, assim como os baixos
custos que a difusão desta acarreta e a sua instantaneidade. O site dos Repórteres Sem
Fronteiras4 pode ser referido como um bom exemplo da utilização da rede para a
difusão de um movimento social já existente anteriormente. Esta associação de origem
francesa está a utilizar o alcance global da Internet para alargar o âmbito da divulgação
da sua missão:

Movimentos sociais, ativistas, movimentos políticos, todos os


segmentos da sociedade que buscam uma voz em meio a essa
própria sociedade, encontraram na Internet essa democracia

3
disponível em http://www.yahoo.com
4
disponível em http://www.rsf.org
tecno-comunicacional. O Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra, o Exército Zapatista de Libertação Nacional, o
Greenpeace, o Movimento Anarco Punk de São Paulo, todos
estes e mais milhões de vozes encontraram, na web, um espaço
de comutação, exposição e criticas de ideias. (Cruz, s/d)

Notas conclusivas

É possível concluir que o conceito de comunidade, como até então o conhecemos se


alterou. A ausência de espaço físico – e consequente diluição deste pela rede, remete
para a necessidade de construção social partilhada e da identidade (individual e
colectiva) no sentido de efectivar um espaço que é ausente. As potencialidades
comunicativas do ciberespaço remetem ainda para a utilização da rede como um meio
de comunicação e também de acção, tanto por parte de indivíduos como das
comunidades virtuais – enquanto redes sociais. Daqui decorre a relação directa entre a
globalização (consequência das novas tecnologias e, em particular, da Internet) e a
emergência dos self media. A possibilidade de auto-edição, transformando os leitores
em utilizadores, tornando-os activos e permitindo a difusão da comunicação à escala
global, sem edições prévias ou limites de qualquer tipo. Note-se que a auto-edição é um
exemplo daquilo a que se pode chamar o activismo e a militância dos utilizadores da
web. Os softwares sociais são também um bom exemplo da utilização de meios de
comunicação enquanto meios de acção. Estas redes sociais – sejam utilizadas de forma
colectiva ou individual remetendo para um grupo – são criadas em torno de interesses
comuns e, com as potencialidades técnicas da rede, permitem tomar acções numa nova
esfera pública, com uma audiência à escala global. E, claro, permanentemente
observada e noticiada (ainda que de forma selectiva, como seja a mediatização dos
protagonistas da notícia) pelos media tradicionais.

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