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Campinas - SP
Junho/2012
Apresentação
1. Introdução
Tabela 1.1 – Comparação do número de passos lógicos entre notação convencional e a RPN.
Notação Número de Notação Número de
Operação
convencional passos polonesa reversa passos
a+b 3 ab+ 3
(a + b)/c 7 ab+c/ 5
ab*cd*-ef
((a*b)-(c*d))/(e*f) 19 11
*/
√ b2^4a*c*-
((b+SQR(b^2-
28 SQR b + 2 a * / 18
(4*a*c)))/(2*a))^d
d^
2. Noções Básicas
Alguns doss principais sinalizadores da HP e seus respectivos efeitos sobre o sistema são
apresentados na Tabela 2.1 a seguir. Exemplos
mplos de sua utilização e comentários sobre os demais
serão realizados na medida em que forem sendo utilizados ao longo dessa apostila.
apostila
Tabela 2.1 – Principais sinalizadores das calculadoras HP e seus efeitos sobre o sistema.
Sinalizador
Definição
ão Ativado () Desativado
(Flag)
02 Exibe uma constante Exibe valor numérico Exibe o símbolo
03 Exibe uma
ma função Exibe valor numérico Exibe a expressão
40 Relógio digital Exibe o relógio Não exibe o relógio
51 Separador decimal Separador é vírgula Separador é ponto
56 Sinal sonoro Sem som de beep Com som de beep
72 Fonte de texto da pilha Mini fonte Fonte do Display Mode
90 Fonte de texto dos menus Mini fonte Fonte do Display Mode
95 Modo de operação Algébrico RPN
97 Listas Disposição vertical Disposição Horizontal
103 Modo Complexo Ativado Desativado
105 Modo de cálculo CAS Modo Aproximado Modo Exato
117 Exibição dos menus Lado a lado (Soft Menu) Em caixa (Choose Boxes)
128 Tipo de variáveis Reais Complexas
• Formato Padrão (Std) – apresenta números que usam precisão completa. Todos os números
significativos à direita do ponto decimal são mostrados até 12 dígitos. Os números inteiros são
mostrados sem nenhum zero decimal, qualquer que seja ele. Os números com caracteres
decimais diferentes de zero são ajustados no visor para que apenas os números decimais
necessários sejam mostrados.
• Formato Fixo (Fix) – apresenta números arredondados para um número específico de casas
decimais. É interessante quando se trabalha com uma precisão limitada. Números reais são
apresentados no visor com separador de dígitos (de três em três) e as casas decimais podem
ser separadas do número inteiro utilizando-se vírgula ou ponto. Os números inteiros que são
separados em conjuntos de três, utilizam o marcador inverso daquele que separa as casas
decimais (ou seja, ponto se o separador decimal for vírgula e vice-versa). É possível selecionar
o número específico de casas decimais colocando o cursor no campo adjacente ao campo do
formato e indicar o número de casas decimais desejadas de duas maneiras: digitando o
número diretamente no campo ou utilizando o menu CHOOS e em seguida as teclas de
movimentação do cursor. O número é mostrado na calculadora de forma arredondada, mas
internamente todas as casas decimais continuam sendo consideradas. É possível definir entre
0 e 11 casas decimais, lembrando que a HP possui uma limitação de armazenamento de 12
dígitos significativos.
• Formato científico (Sci) – apresenta um número em notação científica, com uma mantissa
com 1 dígito à esquerda do ponto decimal e um número específico de casas decimais, definido
pelo usuário e um expoente para a potência de 10. A forma de definição do número de casas
decimais é feita seguindo o mesmo procedimento do formato fixo.
A Tabela 2.2 apresenta a forma com a calculadora exibe números nos diferentes formatos.
Operação
Formato inserir o número 456,87654321009988
calcular 5450 ÷ 3
que tem 14 dígitos após a vírgula
Padrão
Fixo c/ 4 casas
decimais
Científico c/ 3
casas decimais
Engenharia c/ 2
casas decimais
OBS: notar que no caso da segunda coluna, para escrever na notação de engenharia a calculadora
não usa 0,46E3 pois esse formato procura manter sempre um algarismo diferente de zero antes da
vírgula. Por isso é mantido 457,E0
E0 e considera-se
considera se o E0 como as duas casas decimais. Se fosse usada
uma notação com, por exemplo, 4 casas decimais, a calculadora apresentaria 456,88E0.
Separador Decimal
D (FM = Fraction Mark)
Na calculadora HP é possível
ossível optar entre dois tipos de separadores de casas decimais: o
ponto ou a vírgula. O usuário poderá trabalhar com o separador que melhor lhe convier, sem que
isso cause qualquer alteração na forma como a calculadora opera. Para escolher o tipo de
H mova o cursor até o campo FM e pressione Wou @/CHK para
separador decimal, pressione H,
alterar a opção. O símbolo àà frente do campo _FM indica que o separador decimal será a vírgula.
Na HP também existe um separador de variáveis, usado, por exemplo, para separar s
argumentos de uma função. Esse separador é uma vírgula que é inserida na calculadora teclando
@#.. Quando o separador decimal selecionado é a “,” esse separador de argumentos é
visualizado como “;” e quando o separador decimal é o ponto “.”, ele é visualizado
visualizado como “,” (que é
o símbolo do teclado). Portanto é preciso estar atento ao separador decimal escolhido para utilizar
corretamente o separador de argumentos e também para interpretar os resultados numéricos
num
mostrados no visor da HP.. Além disso, dependendo
dep do separador decimal escolhido,
escolhido números com
mais de três algarismos significativos na parte inteira apresentarão separadores distintos desses
números em blocos de três. Veja os exemplos a seguir.
A unidade de medida de ângulo plano afeta as funções trigonométricas como seno, co-seno
e tangente e associadas. Para alterar o modo de medida do ângulo, use o seguinte procedimento:
pressione o botão H, movimente o cursor teclando ˜duas vezes. Selecione o modo Angle
Measure usando a tecla \ ou pressionando @CHOOS e as teclas de seta — ˜, para selecionar
o modo e pressione @OK@ para completar a operação. A opção de unidade de ângulo plano é
indicada na parte superior esquerda do visor da HP, apresentando DEG, RAD ou GRAD.
Dentro do ambientee CALCULATOR MODES existe o diretório @CAS que acessa o sistema
algébrico do computador (CAS = Computer Algebraic System). ). O CAS é o centro matemático da
calculadora no qual as operações e funções matemáticas simbólicas e funções são programadas.
As configurações do CAS podem e devem ser ajustadas
ajustadas de acordo com o tipo de operação que
será realizada pela HP. A tela abaixo ilustra o ambiente CAS da HP.
Para navegar através das diversas opções no formulário de entrada CAS MODES, use as
teclas de setas: š™˜— —. Para selecionar ou alterar a seleção ão de qualquer uma das
configurações, selecione o campo à frente da opção de interesse acionando a tecla @/CHK até que
a configuração correta seja alcançada. Quando uma opção for selecionada, a marca de verificação
confirmar as seleções realizadas, tecle @OK@ para retornar ao
será mostrada no sublinhado.. Para confirmar
ambiente CALCULATOR MODES.
As opções de configuração do CAS são as seguintes:
• Selecionar a variável independente: muitas funções da HP usam uma variável independente
pré-determinada
determinada e o padrão adotado
adotado para essa variável é a letra X (maiúscula). O usuário pode
alterar essa variável por outra letra ou combinação de letras e números (nesse caso,
começando sempre com um número), para isso é só editar o campo Indep var na caixa CAS
MODES.
Importante: a HP
P possui uma variável chamada VX que fica localizada em um diretório
{HOME CASDIR}, na qual é armazenada como padrão a letra X, X, a qual é utilizada como variável
independente para aplicações algébricas e de cálculo. O uso de outros nomes de variáveis
independentes
pendentes com algumas funções da HP pode fazer com que o CAS não funcione
corretamente! Nesse caso, o valor de VX deverá ser alterado de forma adequada.
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Introdução às Operações com Calculadoras HP49g+ e HP50g
HP50 9
• Módulo (Modulo):: a opção módulo apresenta um número padrão (13) usado na aritmética
modular. Informações
ações detalhadas sobre a aritmética modular da HP podem ser encontradas no
manual do fabricante.
• Modo numérico e simbólico (Numeric):
( quando o CAS numérico for selecionado,
cionado, serão exibidos
os valores numéricos de certas constantes na calculadora, caso contrário, serão exibidos seus
respectivos símbolos.
• Modo aproximado e exato (Approx
Approx): quando selecionado as operações simbólicas (ex: integrais
definidas, raízes quadradas,
adas, etc) serão calculadas numericamente. Se estiver desmarcado
(modo exato ativado), as operações simbólicas serão calculadas como expressões algébricas
sempre que isso for possível. O exemplo abaixo mostra o visor da HP para cada um desses
modos.
5`8+R
7`4/@Q
Dica:
Um atalho de teclado para alternar entre o
modo APPROX e EXACT é pressionar a tecla
@ e mantendo-a pressionada, teclar `.
No modo Exato sempre que um número inteiro é inserido ele aparece no visor do jeito que foi
digitado, sem nenhuma casa decimal, independente
independe do formato numérico escolhido. Caso o modo
Aproximado esteja ativado, quando se insere na pilha um número inteiro, ele é automaticamente
transformado em real e se adapta ao formato numérico escolhido.
Se você está realizando um cálculo como por exemplo 7 ÷ 4 e o visor da calculadora indica
há duas maneiras de visualizar o resultado dessa divisão: alterar o modo Exato para Aproximado no CAS da HP
igitar @` que ativa a função → NUM. Essa função também pode ser
(equivale a ativar o flag 105) ou digitar
usada quando se tem uma constante simbólica e se deseja saber seu valor numérico.
• Edit - nessa linha existem as opções _Small, _Full Page e _Indent que quando ativadas, têm o
seguinte efeito, respectivamente: altera o tamanho
tamanho da fonte para pequeno; permite colocar o
cursor depois do final da linha e permite avanço automático do cursor ao introduzir mudança
de linha.
• Stack - as opções nesse caso são:são _Small que altera o tamanho da fonte para pequeno e
maximiza o volume de informações
ormações exibidas no visor (se ativada substitui equivale também a
selecionar a opção Small do Edit) ou _Textbook que exibe expressões matemáticas no modo
matemática gráfica.
• EQW - as opções são: _Small altera o tamanho da fonte para pequeno enquanto usa o Editor de
Equação; _Small Stack Disp mostra a fonte pequena na pilha para a exibição do estilo texto.
• Header - corresponde ao tamanho do cabeçalho. A HP utiliza o valor 2 como padrão, isso
significa que a parte superior do visor conterá duas linhas, uma que mostra a configuração
atual e a outra que mostra o subdiretório atual. Essa opção pode ser alterada para 1 ou 0.
• Clock e Analog - quando selecionadas exibirão no canto superior direito do d visor um relógio
com as horas em formato digital ou analógico.
analógico A opção Analog só funciona com Clock também
ativado. O relógio só é mostrado se o cabeçalho apresentar espaço suficiente.
Após apresentar as noções básicas de configuração da HP, as telas a seguir ilustram a
configuração que será adotada nos exemplos e ilustrações
ilustrações desenvolvidos (exceto quando forem
mencionadas
ionadas alterações específicas) e os seguintes flags deverão estar necessariamente ativados:
02, 03, 51, 56, 105, 117 e 128.
Níveis da pilha
operacional
Rótulos de menus
O cabeçalho contém duas linhas com informações que descrevem as configurações atuais da
eira linha mostra os caracteres RAD XYZ DEC R= 'X',
calculadora. A primeira 'X' indicando que a
HP está configurada para ângulos em radianos, sistema de coordenadas retangulares, base
decimal, números reais, modo exato,
exato, a variável independente é ‘X’ e modo de operação é RPN. A
da linha mostra o diretório atual {HOME} e também informações da hora e data.
segunda
No campo acima do horário e data, aparecem também algumas indicações do status da
calculadora:
• ALG – indica que a calculadora está operando no modo algébrico (não (não há nenhuma indicação
indi
no cabeçalho quando o modo de operação é o RPN); RPN
• HALT – indica que a execução de um programa foi interrompida (para continuar a execução
tecle !=).
• PRG – indica que o modo de programação está ativado.
Deixa-se
se para o usuário a tarefa de verificar as indicações para outros tipos de configuração.
A área acima do cabeçalho é reservada para apresentar alguns anunciadores que indicam o
estado da calculadora. Esses anunciadores são:
% Shift-esquerdo ativado
Shift
^ Shift
Shift-direito ativado
α Teclado alfabético ativado
((•)) Alerta: bateria fraca
Ocupado – incapaz de receber nova entrada
Transmitindo dados para um dispositivo externo
No seção de rótulos de menus os menus @EDIT @VIEW @STACK @@RCL@@ @PURGE !CLEAR estão
associados com as seis teclas,, F1 até F6: ABCDEF. Os seis menus exibidos na
parte inferior do visor serão alterados dependendo de qual menu principal está sendo exibido.
Mas A será sempre associada com o primeiro símbolo exibido, B com o segundo e assim
por diante.
A pilha operacional é um conjuntoconjunto de endereços de armazenamento de memória para
números e outros objetos. Estes endereços são chamados de níveis 1, 2, 3, etc da pilha. O número
de níveis muda de acordo com a quantidade de objetos armazenados na pilha, desde nenhum até
centenas.
Na medida
edida em que números ou objetos são colocados na pilha, a mesma cresce para poder
acomodá-los,los, os novos dados ocupam o nível 1 da pilha e os demais sobem um nível cada um.
Quando se utilizam dados da pilha, por exemplo realizando algum cálculo, os níveis da d pilha
decrescem e os dados descem na pilha. A linha de comando aparece sempre que o usuário
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Introdução às Operações com Calculadoras HP49g+ e HP50g
HP50 12
começa a teclar ou editar um texto. As linhas da pilha sobem um nível de modo a criar um
ambiente que é ocupado pela linha de comando. Se mais de 21 caracteres foremfo teclados, a
informação irá rolar para o lado esquerdo do visor e reticências irão aparecer, indicando que
existem mais informaçõess naquela direção (vide tela abaixo) e quando esse número (ou
expressão) é inserido na pilha, uma seta no lado direito do visor
v indica
ca que uma parte da
visualizá totalmente tecle I VIEW e movimente o cursor.
informação está oculta. Para visualizá-la
Tela com três níveis da pilha. Na linha Tela com quatro níveis da pilha. Sendo Tela com sete níveis da pilha, mostrando
o o
inferior (linha de comando), o valor 25 que o valor 25 ocupa o nível 1 após ter do 3 ao 9 nível. Para subir na pilha e
está sendo digitado. entrado na pilha e os demais subiram um visualizar os níveis superiores use a tecla
nível. —.
Coluna
Linha:
Coluna
Pela figura anterior, vê-se que as 10 linhas podem estar combinadas com 3, 5 ou 6 colunas.
Existem 4 teclas de setas no lado direito do teclado, ocupado pelas linhas 2 e 3. Cada tecla tem de
3 a 5 funções. A função principal da tecla corresponde ao símbolo mais proeminente. Pode-se
fazer uso combinado das teclas de shift esquerdo (!, tecla verde na HP49g+ e branca na
HP50G); shift direito (@, tecla vermelha na HP49g+ e laranja na HP50G) e a tecla ~ (amarela
para ambas as HP), com outras teclas para ativar funções alternativas que não são mostradas no
teclado.
Uma tecla pode ter até 6 funções associadas a ela:
a) Função primária: representada pelos rótulos impressos no primeiro plano de cada tecla. Ex: os
números de 0 a 9, as quatro operações básicas, as setas de deslocamento, etc.
b) Função com shift-esquerdo: é ativada pressionando-se a tecla !. As teclas de shift-
esquerdo ativam as funções que se localizam acima e à esquerda da tecla primária
correspondente.
c) Função com shift-direito: é ativada pressionando-se a tecla @. As teclas de shift-direito
ativam as funções que se localizam acima e à direita da tecla primária correspondente.
d) Função alpha: é ativada pressionando-se a tecla ~ para inserir uma letra maiúscula.
e) Função alpha-shift-esquerdo: é ativada combinando ~!para inserir uma letra minúscula.
f) Função alpha-shift-direito: ativada combinando ~@para inserir um caractere especial (a
figura a seguir mostra os caracteres que podem ser inseridos usando essa função).
Para digitar vários caracteres alfabéticos em seguida, basta pressionar a tecla ~ 2 vezes
seguidas para travar o modo de entrada alfabética (para isso o flag 60 deverá estar desativado), o
que será indicado pela presença do anunciador α acima do cabeçalho da HP. Digite os caracteres e
depois pressione ~ novamente para destravar. Pode-se também manter pressionada a tecla
~, digitar os caracteres desejados e, em seguida, soltar a tecla ~. Na Tabela 2.3 são
apresentados alguns resultados que são obtidos no visor da HP após uma seqüência de teclas.
Mova o cursor até o caractere desejado usando š™˜—e para inserir o caractere
selecionado tecle @ECHO1 (insere o caractere e volta para a pilha) ou @ECHO (insere o caractere e
continua no ambiente de caracteres especiais). Para finalizar digite `ou ou $. O menu @MODIF
permite modificar o caractere. No canto
canto inferior esquerdo do visor é mostrada a sequência de
teclas que representam o atalho para acessar o caractere que está ressaltado (ao lado dessa
sequência é mostrado o número do caractere).
esquerdo associadas com as teclas A a F são utilizadas com a
As seis funções shift-esquerdo
configuração e produção de gráficos e tabelas e serão discutidas detalhadamente no capítulo
sobre gráficos. Ressalta-se
se aqui que ao usar estas funções no modo RPN, é necessário pressionar a
tecla ! simultaneamente com a tecla desejada (A a F).
Existem 5 teclas de cursor: š™˜— ƒ(sendo que essa última contém duas funções
DEL e CLEAR, acionadas pelas teclas de shift). Estas tecla diferem-se se das demais porque seu
comportamento depende se o cursor se encontra visível no visor ou não. Quando
Qua o cursor estiver
visível, o comportamento dessas teclas pode ser resumido da seguinte forma, de acordo com a
Tabela 2.4.
Sem o cursor estar visível, a tecla ƒ é usada para apagar um nível por vez da pilha
operacional e as funções DEL e CLEAR podem ser ser usadas indistintamente para apagar todos os
níveis da pilha operacional de uma só vez. Em geral, a função DEL é usada para apagar variáveis e a
função CLEAR para apagar a pilha.
As quatro setas de cursor também têm funções importantes associadas a elas, que são
acionadas quando o cursor não está visível. São elas:
2 – Operações Básicas
As operações básicas sempre operam com os primeiros níveis da pilha operacional, ou seja, ao
entrar com os números na pilha e teclar a tecla de adição, os dois primeiros níveis serão
somados. Se for acionada nova operação, será realizada com o resultado obtido na primeira
operação e o próximo número da pilha operacional.
Para entrar com os dados na pilha o usuário poderá optar pelo uso da tecla ! que irá
armazenar um dado em cada nível da pilha operacional ou então poderá utilizar a tecla ) que
irá alocar os números na linha de comando, separando-os com um espaço em branco. Veja os
exemplos nas figuras abaixo.
Exemplo: Calcular 78 + 34
obs: note que a tecla ! deve ser acionada apenas entre números, não sendo necessária ser
acionada entre o último número e a operação (a menos que o usuário deseje).
obs: as teclas que utilizam apenas um número, x, podem ser acionadas sem a necessidade de
entrar com esse número na pilha operacional. Basta digitá-lo na linha de comando e acionar a
função.
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Introdução às Operações com Calculadoras HP49g+ e HP50g 17
3 1 1
Exemplo: calcular 4e 8
+ − log 567 + (56 2 − 4 3 ) − ln
7 345
Seqüência de teclas Visor Comentários
(HP48)
Finalizando este item de operações elementares, serão abordados os cálculos com expoentes
fracionários, negativos e como escrever números em potências de 10.
A tecla Y é a responsável pela troca de sinal de um número, de positivo para negativo e vice-
versa. Para criar um expoente negativo, basta digitar o número desejado e em seguida trocar o
seu sinal, utilizando essa tecla. Para se operar com expoentes fracionários, basta obter o valor
correspondente ao expoente e depois aplicar a função W.
−2 1
Exemplo: calcular 5 + 2
5
8
Seqüência de teclas Visor Comentários
Para operar com potências de 10, faz-se uso da tecla Z, que gera na tecla um número que
representa 10 elevado a um expoente qualquer.
4
Digita o valor 5x10 na linha de
comando, devendo digitar primeiro o
5Z4 número que vem antes da potência de
10 e depois o expoente.
Exercícios:
Calcule os valores das seguintes expressões, utilizando as operações básicas de sua calculadora
HP 48:
5) 765 − 2,5
1
( )
+ ln 124 − e
−4
5
1
+ log = 765,1201
456 56,8
4 – Diretórios e Variáveis
Para facilitar cálculos e organizar melhor as variáveis na HP, o usuário poderá criar diversos
diretórios e subdiretórios, nos quais serão armazenadas as variáveis de interesse. O diretório
principal da HP é o diretório HOME, que é uma seção da memória da calculadora que funciona da
mesma maneira que um disquete de computador. Cada objeto ou variável inserido nesse diretório
é análogo a um arquivo de computador em um disquete. Embora muitos diretórios e subdiretórios
possam ser criados dentro do diretório HOME, apenas um único diretório pode estar ativado por
vez e o seu nome é mostrado na área de estado do visor.
Diretório HP48
A seguir são apresentados os passos para criar o diretório HP48, o qual será utilizado para
armazenar outros subdiretórios e variáveis que serão utilizados no decorrer deste curso.
OBS: na linha de rótulos de menu, para diferenciar o que é um diretório e o que é uma variável,
basta observar aquele que contém uma barra horizontal em cima do nome. Os que contêm essa
barra são diretórios e ao digitar a tecla correspondente a esse diretório, novos menus serão
apresentados.
Um método rápido para criação de subdiretórios e variáveis também pode ser utilizado. Como
exemplo, será criado o subdiretório AGUA dentro do diretório HP48 e a variável MM (massa molar
da água) dentro desse novo diretório.
Para selecionar uma variável no diretório atual, pressione ^J e utilize as teclas de cursor (
K e Q) para selecionar a variável desejada. Quando o diretório possui muitas variáveis, o
usuário poderá pressionar a tecla $ e uma letra qualquer do alfabeto, para que o cursor vá
diretamente até a primeira variável que começa com a letra digitada. O usuário também poderá
selecionar um grupo de variáveis, bastando para isso pressionar @/CHK (ou Y) para incluir a
variável no grupo que está sendo selecionado, repetindo os mesmos passos para incorporar mais
variáveis à seleção. Uma vez selecionada uma variável ou um grupo de variáveis, podem ser
realizadas diversas operações.
Para selecionar variáveis em um diretório diferente do que está na área de estado, proceder da
seguinte maneira: teclar ^Je em seguida pressionar @CHOOS@ para fazer com que apareça no
visor todos os diretórios e subdiretórios de HOME. Selecione o diretório ou subdiretório, conforme
explicado anteriormente.
Para editar uma variável uma variável pressione ^Je selecione a variável que se deseja
alterar. Pressionar @EDIT@ @EDIT@ e edite a variável usando o ambiente de edição. Pressione @OK@
@OK@ para terminar.
Exemplo: editar a variável MM criada, substituindo o valor 18 para 98 (massa molar do ácido
sulfúrico).
Para recuperar uma variável e alterar seu valor pode-se utilizar os seguintes passos:
Pode-se também não só alterar o valor da variável como também realizar operações
aritméticas com ele e armazenar o resultado na mesma variável. Isso pode ser feito através de
comandos que podem ser acionados pela seguinte seqüência de teclas: % J @ARITH@. Para
verificar as funções dos comandos que podem ser acionados nesse menu, consultar o manual da
calculadora.
OBS: para deletar variáveis, somente pode ser utilizada a segunda via descrita acima.
4) No campo COPY TO:, digitar um novo nome de variável ou de uma variável já existente (para
substituir seu conteúdo) ou um endereço de um diretório para armazenar a variável com um
mesmo nome só que em outro diretório. Para isso, usar o menu @CHOOS@ e teclar @OK@ @OK@.
1) Pressionar ^J.
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Introdução às Operações com Calculadoras HP49g+ e HP50g 24
OBS: para sair de um subdiretório qualquer e ir diretamente para o diretório raiz HOME, basta
teclar ^M. Utilizando a seqüência % M, muda-se para o diretório que contém o subdiretório
atual, subindo um nível na escala. Veja os exemplos:
Para sair do subdiretório AGUA e ir para HP48, pode-se teclar Ou então se pode ir
%M diretamente para o diretório
HOME teclando-se ^M
Exercícios:
1) Criar o diretório HAC para armazenar variáveis (propriedades físico-químicas) do ácido
acético.
2) No diretório HAC criar as seguintes variáveis: ω (fator acêntrico), TC (temperatura crítica - K) e
PC (pressão crítica - bar), armazenando os valores 0,467; 719,7 e 77 respectivamente.
3) Criar um subdiretório em HAC, denominado CEQ, para armazenar futuramente equações que
calculem as constantes de uma equação de estado utilizando as grandezas físico-químicas do
diretório HAC.
4) Copiar nesse diretório recém-criado as variáveis contidas no diretório HAC.
5 – Editor de Equações
.
5.1 – Construindo equações
O aplicativo Equation Writer consiste de três modos diferentes, cada qual com um propósito
especial:
2
$XW5R+$XW2
5
x +x 5 =B 2+ x /5RR%0$BW
2+$XR!
5 ^S$XR$XW3R
∂x 3 R+^V3R$X+
∂x ∫
+ 3 x + 4 − cos(3x )dx 4R-
^T4R5RT3$
4
xRR$x!
4 ^U$IR1R4R$
∑ i + 1,8.10 2 kg
h
I+1.82Z2^
*K$K$GR$HR
i =1 !
Qualquer expressão que for editada no aplicativo Equation Writer pode ser armazenada
numa variável dentro do corrente diretório, após sair do editor. Para tanto, basta armazenar a
expressão, criando uma variável de acordo com os seguintes passos: tecle ! para sair do
ambiente do editor, M para digitar o nome da variável, usando o teclado alfabético e em seguida
tecle N para armazenar a equação na variável criada.
O aplicativo Equation Writer também oferece várias opções para editar equações:
1. Edição com retrocesso (backspace): pressione P até que o erro seja apagado e depois
complete a expressão corretamente.
2. Edição de uma equação completa: se a equação termina numa subexpressão incompleta,
complete-a, pressionando % Y. Edite a equação na linha de comando. Pressione ! para
gravar as alterações (ou & para descartá-las) e retorne ao aplicativo Equation Writer.
3. Visualizar uma equação extensa: pressione %P para ativar o modo de rolagem e as teclas
de cursor para mover a janela de visualização. Pressione %P para retornar ao modo
anterior.
Exercícios:
Utilize o aplicativo Equation Writer para entrar com as seguintes equações na pilha
operacional:
∂V 2) P =
RT
−
a
(eq. de van der Waals)
1) V = Vo + T (eq. Gay-Lussac)
∂T V − b V2
3) b =
RTc
(cte. da Eq. 2) 27(RTc )2
4) a = (cte. da Eq. 2)
8Pc 64Pc
vf v2
nRT ∂U
5) W=
∫ V
dV 6) δU =
∫ dV
∂V
vi v1
(variação de energia numa variação
(trabalho de expansão de um gás ideal) isotérmica de volume)
6 – Editor de Matrizes
Linhas
Para entrar numa matriz utilizando o aplicativo Matrix Writer, siga os passos:
1. Pressione ^!(HP48) ou ! o (HP49 e HP50G).
2. Tecle os números na primeira linha, e pressione ! após cada um.
3. Pressione Q para marcar o fim da primeira linha.
4. Tecle os números restantes da matriz, sempre pressionando ! após cada um deles. Note
que quando você entra com o último número de cada linha, o cursor automaticamente se
move para o começo da próxima linha.
5. Após ter entrado com todos os números na matriz, pressione ! novamente para introduzir
a matriz na pilha operacional.
4 − 5 6
Exemplo: entrar na calculadora com a seguinte matriz
1 0 4
2 7 − 8
Passo Ação Tela
4 − 5 0 2
Exemplo de edição de matrizes: alterar a matriz anterior para
1 0 0 3
2 7 0 9
Exemplo: deseja-se preparar 500 kg uma solução de soda cáustica (NaOH) com uma
concentração de 32 % em massa a uma temperatura de 180 oC, utilizando-se para isso três outras
soluções que se encontram a temperaturas e concentrações diferentes, conforme a tabela abaixo.
Qual a massa de cada uma das soluções a ser utilizada para preparar a solução desejada? Nas
condições dadas, a solução final possui uma entalpia específica de 135 kJ/kg.
Concentração T Entalpia
Solução
(% em massa) (oC) (kJ/kg)
1 20 150 100
2 40 190 150
3 50 170 200
1 1 1 m1 500
0,2 0,4 0,5 .m2 = 160
100 150 200 m3 67500
Digite 1) 1) 1!Q0 . 2 ) 0
3 .4)0.5!100)15
0 ) 2 0 0 !!
4 − 5 6
1 0 4
2 7 − 8
Seqüência Tela
%*%*4)5Y)6R%*
1)0)4R%*2)7)8
Y!
Matriz transposta:
Matriz inversa:
Matriz oposta:
Pressione Y.
Para obter o produto de duas matrizes, entre com as mesmas nos níveis 1 e 2 da pilha
operacional e pressione * (note que o produto só será efetuado se o número de colunas da
primeira matriz for igual ao número de linhas da segunda matriz).
7 – Unidades
A HP 48 também faz uso de duas outras unidades básicas que são o r (radiano) e sr
(esteroradiano). O menu de catálogos contém estas nove unidades básicas e 141 unidades
compostas, derivadas dessas unidades básicas.
Um objeto de unidade possui duas partes: um número real e a unidade (ou combinação de
unidades). Essas duas partes são ligadas pelo caractere “ _ “ que é acessado teclando-se ^*.
Por exemplo: 2_m (2 metros) e 45_l/h (45 litros por hora). Um objeto de unidade pode ser
colocado na pilha operacional, armazenado numa variável ou ser utilizado em expressões e
programas. A ordem de prioridade das operações num objeto de unidade é a seguinte:
Por exemplo, 25_m/s^2 são 25 metros por segundo ao quadrado e 25_(m/s)^2 são 25
metros quadrados por segundo ao quadrado.
Um objeto de unidade pode ser criado no nível 1 da pilha operacional ou então na linha de
comando. Para o primeiro caso:
1. tecle a parte numérica do objeto de unidade;
2. pressione ^6 e selecione o menu de unidades apropriado;
3. pressione a tecla do menu para a unidade desejada (se desejar o inverso da unidade que o
menu apresenta, tecle ^ e a tecla do menu);
4. para unidades compostas repetir os passos 2 e 3 para cada unidade individual a ser
introduzida na expressão da unidade.
No segundo caso:
1. tecle o número;
2. tecle o caractere _ pressionando ^*, que ativa o modo de entrada algébrica;
3. tecle a expressão da unidade como você faria com uma expressão algébrica. Para teclar o
nome da unidade utilize o teclado alfabético e para unidades compostas, pressione * /
W e % /( [ = ( ) ] conforme requerido.
Exemplo: criar o objeto de unidade 4,18 J/(g.oC) correspondente ao calor específico da água pura,
(sem considerar a influência da temperatura) e armazenar este valor numa variável CPA. O objeto
de unidade será introduzido via linha de comando, já que é possui uma unidade composta que
não está disponível no menu de unidades.
Comando UBASE
Entre no nível 1 da pilha operacional com o objeto de
unidade com suas unidades originais que você deseja
1 converter para unidades do SI. No caso será feita a
conversão de 450 Btu/h. Digite 450 ^ * $B
$% T $ %U/$%H!
Exercícios:
8 – Funções Matemáticas
O usuário poderá adicionar suas próprias funções que irá se comportar como uma função
embutida da HP 48. O comando DEFINE permite a criação de uma função definida pelo usuário,
diretamente de uma equação. Este comando é bastante útil, especialmente quando se quer
calcular o valor numérico de uma função para diversos valores de uma dada variável, sem ter que
digitar a mesma seqüência de teclas toda vez que se deseja realizar o cálculo. A equação que
representa esta função pré-definida pelo usuário deve ter, necessariamente, a seguinte forma:
Exemplos:
1) Cria a função DELTA que calcula o valor de ∆ para equações do segundo grau
Exercícios:
1) Crie a função AVDW que calcula o parâmetro a da equação de estado de van der Waals, dada
27 ( RTc )2
pela seguinte equação: a= e teste com os valores das grandezas críticas do
64 Pc
álcool etílico, fornecidas no exemplo anterior.
3) Crie a função TITU que calcula o título de uma mistura (L + V)sat a partir de grandezas do
líquido e vapor saturados e da grandeza total da mistura.
4) Crie a função GRT que calcula uma grandeza termodinâmica qualquer, a partir dos valores do
título de uma mistura de ( L + V )sat e das grandezas do líquido e vapor saturados.
Integrais indefinidas são aquelas cujos limites de integração não foram definidos e
portanto, necessariamente, o resultado da integração é sempre simbólico, não havendo como
obter um valor numérico. Para encontrar a integral indefinida de uma função, pressione ^ 9 e
escolha o campo Integrate ... na tela do visor, posicionando o cursor sobre esse campo e
apertando a tecla @@OK@@ .
Para calcular uma integral definida pela HP49/50, existe um procedimento bem prático, de
acordo com os seguintes passos:
Do mesmo modo como explicado para a integral indefinida, também a derivação simbólica de
uma função pode ser obtida por meio da sua HP 48. Uma expressão simbólica pode ser
Prof. José Vicente Hallak d’Angelo – DESQ/FEQ/UNICAMP
Introdução às Operações com Calculadoras HP49g+ e HP50g 40
Para realizar a derivada numérica de uma expressão, siga os mesmos passos do item anterior,
com a diferença que no campo RESULT deverá constar a palavra Numeric. Esse procedimento
abrirá o campo VALUE: no qual deverá ser digitado o valor para o qual se deseja computar a
derivada. Em seguida, pressione @@OK@@ para colocar o resultado no nível 1 da pilha operacional.
Veja como ficaria a derivada numérica do exemplo do item anterior no ponto x = 4.
Exercícios:
30
1)
∫ (x 2
)
+ 6 x − 8 dx 2)
∫
20
( 33 ,46 + 0 ,688T + 0 ,7604T 2 − 3 ,593T 3 )dT
3) y = 45 x 2 − 90 x + 20 4) y = e x + ln( 5 x )
Para resolver uma equação rapidamente, obtendo respostas numéricas, você normalmente
utiliza o seguinte procedimento:
• escreve a equação que deseja resolver;
• se possível, manipula a equação de modo a isolar a variável desconhecida (incógnita);
• substitui valores conhecidos para as demais variáveis;
• calcula o valor da incógnita.
Com o aplicativo SOLVE da HP 48 ou menu NUM.SLV (digitando @ 7 nas HP49/50)
você irá seguir um procedimento semelhante, exceto que você não precisa isolar a incógnita, o
que simplifica bastante o processo.
de convergir para outra raiz, quando for o caso de haver várias soluções possíveis para a
equação;
5. mova o cursor para o campo da variável desconhecida e pressione @SOLVE@.
O aplicativo SOLVE pode ser utilizado para obter o valor numérico de uma variável em
uma equação, expressão ou programa. Uma equação é um objeto algébrico que contém o sinal
de igualdade (ex: ‘X+Y=Z’ ), nesse caso, a solução é um valor da variável desconhecida que faz
com que ambos os lados da igualdade tenham o mesmo valor numérico. Uma expressão é um
objeto algébrico que não contém o sinal de igualdade (ex: ‘X+Y+Z’ ) e a solução é uma raiz da
expressão para a qual a incógnita faz com que a expressão seja igual a zero. Um programa que
deve ser resolvido retorna como resposta uma número real, nesse caso, a solução é um valor
para a incógnita que faz com que o programa retorne zero.
Ao entrar no aplicativo SOLVE digitando ^7o usuário depara com o seguinte menu de
opções:
Por esta tela, o usuário tem a opção de escolher a resolução para achar a(s) raiz(es) de:
equações; equações diferenciais; polinômios, sistemas lineares e cálculos financeiros. Neste item
será analisada a resolução de equações e nos itens a seguir a resolução de polinômios e
sistemas lineares. A resolução de equações diferenciais e cálculos financeiros não será abordada
neste curso.
Para entrar com uma nova equação e achar sua raiz, utilize os passos a seguir:
• abra o aplicativo SOLVE e se o cursor estiver sobre o campo Solve equation... tecle
@@OK@@, para entrar no ambiente de resolução de equações;
• no campo EQ: pode haver ou não uma equação;
• com o cursor neste campo digite na linha de comando a equação, expressão ou programa
(com os delimitadores apropriados) e pressione ! ou então pressione % ! e então
digite a equação, expressão ou programa no ambiente do Equation Writer e então pressione
!.
Para selecionar uma equação já previamente criada de modo a achar sua raiz:
• abra o aplicativo SOLVE, se necessário, pressionando ^7;
• certifique-se que o cursor esteja no campo EQ: e então pressione @CHOOS@;
• utilize as setas do cursor para encontrar a variável desejada no diretório corrente. Caso ela
não esteja no diretório atual, pressione @CHOOS@ novamente, selecione então o diretório
apropriado e pressione @@OK@@. Então encontre a variável desejada e pressione @@OK@@ uma vez
mais para entrar com a variável no campo EQ:.
Exemplos:
2) Neste exemplo, será utilizada uma equação que já se encontra previamente criada. Para
tanto, entre com a equação H = U + PV, que calcula a entalpia de uma substância e
armazena-a na variável ENTAL. Então, calcule o valor do volume específico para uma entalpia
de 2977 kJ/kg, uma pressão de 100 kPa e uma energia interna de 2736 kJ/kg.
Digite M $ H % 0 $ U + P * $ V
1
! M $$ EN T A L $
Para calcular todas as raízes de um polinômio cuja forma geral pode ser dada por:
a n x n + a n − 1 x n − 1 + ... + a 2 x 2 + a1 x + a0 = 0
O aplicativo PLOT permite desenhar gráficos de uma ou mais funções em vários formatos,
calcular raízes e outros parâmetros, plotar dados estatísticos e personalizar gráficos com
elementos adicionais. O menu PICTURE FCN (acionado pelas teclas % P @FCN@) permite a
análise do comportamento matemático de funções plotadas. É possível calcular valores de
funções, coeficiente angular, áreas sob curvas, raízes, extremos e outros pontos críticos e
interseções de duas curvas. É possível também plotar derivadas de funções plotadas.
Exemplo: plote o gráfico da função y = x3 - 2x2 – 5x + 6 e encontre todas as suas raízes reais
(pontos nos quais o gráfico toca o eixo x).
Exemplo: calcular a área sob o gráfico de f(x) = 1/x entre x = 2 e x = 0,5. Hachure a área e faça
um zoom na mesma.
Passo Ação Tela
∫
exatamente o valor de: 1
dx = ln 2 − ln 0 ,5 = 1,3863
x
0 ,5
Exercícios:
2) Construa o gráfico da função f(x) = 2x2 – 3x e determine a equação da reta tangente no ponto
x = 2 e o ponto de mínimo dessa função.
3) Verifique a localização dos pontos de pico do gráfico da seguinte função: f(x) = x/(x2 – 3x + 2).
5) Calcular e hachurar a área sob a curva da função dada por y = x4/(7 + x5)1/3 entre x = 0 e x = 1.
2 2
1
7) Calcule o valor da integral
∫ x + dx .
x
1
11 – Probabilidade e Estatística
Exemplo: um termopar com mostrador digital de temperatura foi utilizado para monitorar a
corrente de vapor de saída de uma caldeira, durante sua partida, realizando uma medida da
temperatura a cada hora, durante 5 horas. A tabela a seguir apresenta os resultados obtidos:
Menus do aplicativo
Estatísticas de variável simples
Resumo estatístico
Determinar:
a) a média e o desvio padrão amostral dos valores x e y;
b) o modelo de regressão linear (calculando por extrapolação, y para x = 7);
c) o melhor modelo de regressão y = f(x) para este exemplo;
d) resumo estatístico (Σx, Σy, Σx2, Σy2).
Para fazer a regressão linear e estimar y para x = 7 é preciso ativar o menu de ajuste de dados,
pressionando ^5 QQ ! QQ @CHOOS@ . Este procedimento levará ao seguinte ambiente
do visor:
Neste visor o usuário poderá optar por 5 modelos diferentes para realizar a regressão dos
dados armazenados na matriz, conforme mostrado a seguir:
que indica ser o modelo exponencial dado por y = 87,758.e0,1145 o que tem o maior coeficiente de
correlação, r = 0,9925, que pode ser verificado digitando-se % 5 @FIT@ @CORR@.
O aplicativo STATS também realiza cálculos de probabilidade e estatísticas de teste. No
primeiro caso, utilizando os comandos do menu PROB ( G L @PROB@ ) tem-se acesso aos menus
que calculam combinações, permutações, fatoriais e números aleatórios. Clicando-se em L tem-se
acesso aos menus de cálculos de probabilidades upper-tail de variáveis estatísticas de teste. Aqui
serão abordados apenas os comandos de probabilidade, ficando a cargo do usuário a leitura do
manual da calculadora para maiores informações sobre os comandos das estatísticas de teste. A
tabela a seguir apresenta os comandos de probabilidade e sua descrição, em seguida, apresenta-
se um exemplo.
Tecla Descrição
número de combinações de n elementos (no nível 2) tomados m (no
@@COMB@@ nível 1) por vez
número de permutações de n elementos (no nível 2) tomados m (no
@@PERM@@ nível 1) por vez
fatorial de um número inteiro positivo. Para números não-inteiros,
@@@@I@@@@ retorna Gama de x+1
retorna o próximo número real n (0 ≤ n ≤ 1) em uma seqüência
@RAND@ numérica pseudo-randômica. Cada número real se torna a origem do
próximo número randômico
toma o número real do nível 1 como uma origem do próximo número
@@RDZ@@ randômico
Exemplo: calcular a probabilidade de acertar a Mega Sena (6 dezenas em 60) com apenas 1
cartão. Digite a seguinte seqüência de teclas: @ (para limpar a tela) 6 0 ) 6 G L
@PROB@ @COMB@
Exercícios:
2) A pressão de vapor (pressão de saturação) da água, foi medida para diversas temperaturas
diferentes, obtendo-se o seguinte conjunto de dados:
P (mmHg) 5 24 93 289 760
T (oC) 0 25 50 75 100
repita todo o procedimento de análise estatística, realizado no exercício anterior e calcule qual a
pressão de vapor a 80 oC utilizando a correlação obtida no seu modelo de ajuste. Compare o valor
calculado com o valor obtido em uma tabela de vapor, calculando o desvio entre esses dados.
12 – A Biblioteca de Equações
A Biblioteca de Equações (Equation Library) de sua HP 48 é uma coleção de equações e comandos que
permitem ao usuário resolver problemas comuns de engenharia e ciências. Ela possui mais de 300 tipos de
equações, agrupadas em 15 tópicos técnicos que contêm mais de 100 títulos de problemas. Cada problema
contém uma ou mais equações que ajudam a resolver aquele tipo de problema. No manual do usuário da
HP 48 o Apêndice F apresenta uma tabela desses grupos e de suas equações. Para resolver um problema
utilizando a biblioteca de equações utilize os seguintes passos:
1. pressione ^3 para iniciar a biblioteca;
2. selecione a opção do sistema de unidades que você deseja trabalhar pressionando @@SI@@ ou @ENGL@ e em
seguida as teclas do menu @UNITS@;
3. escolha o campo que você deseja, utilizando K ou Q e depois pressione !;
4. selecione o título desejado;
5. para cada variável conhecida da equação digite o seu valor e pressione o menu correspondente.
Pressione L se necessário para acessar variáveis adicionais;
6. pressione @SOLV@ para iniciar a resolução do problema;
7. quando possível, forneça uma estimativa inicial da variável desconhecida (incógnita) pois isso poderá
acelerar o processo de resolução;
8. pressione % seguido da tecla de menu da variável para a qual você deseja resolver. Se você estiver
resolvendo um sistema de equações, você pode pressionar % @ALL@ para resolver as incógnitas
remanescentes, ou seja, as variáveis que ainda não foram previamente definidas.
Quando você aciona o menu a calculadora abandona o menu da Biblioteca de Equações e começa
a resolver a equação selecionada, fazendo o seguinte:
• a(s) equação(ões) são armazenadas numa variável apropriada: EQ quando for uma só equação e EQ e
Mpar para mais de uma equação (Mpar é um nome reservado).
• Cada variável é criada e a ela é atribuído o valor zero, a menos que ela já exista.
• As unidades de cada variáveis são condicionadas ao sistema de unidade escolhido (SI ou Sistema
Inglês), a menos que a variável já exista e possua unidades consistentes especificadas pelo usuário.
• A resolução da equação é iniciada, utilizando o ambiente do aplicativo SOLVR (ver item 9.4).
Para visualizar a biblioteca de constantes envolvendo grandezas físicas, números matemáticos, etc,
pressione % 3 @COLIB@ @CONLI@. O usuário poderá optar por visualizar a descrição do símbolo da constante
ou o seu valor, pressionando para isso o menu @VALUE@. Poderá também escolher as unidades dessas
constantes (SI ou sistema inglês) e poderá enviar para a pilha operacional qualquer uma dessas constantes,
conforme mostram as telas abaixo:
Tela com a definição das Tela com os valores numéricos Constante ocupando o nível 1 da
constantes das constantes pilha após teclar →@STACK@
Bibliografia:
• FILHO, G. P.; “Guia Prático Calculadoras HP 48 G/G+/GX”, editoração eletrônica pelo próprio
autor, 2000.
• PERRY & CHILTON; “Manual de Engenharia Química”, 5a edição, Guanabara Dois, 1984.