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•
Estuda todos os processos de transporte de água dentro do
ciclo hidrológico
•
Procura dar ferramentas para quantificar estes transportes
•
Depende da compreensão científica de todos os fenômenos
envolvidos
•
Infelizmente são fenômenos complexos e poucas são as
equações baseadas apenas em fenômenos físicos
•
A maior parte das equações vieram de dados observados na
natureza e tratados estatisticamente
Ciclo Hidrológico
•
Se refere à movimentação da água pelos
reservatórios oceânico, atmosférico e
terrestre;
•
E o processo no qual ocorre o fenômeno de
autodepuração da água;
•
Este ciclo ocorre devido a energia
proveniente do sol.
2
Água de Superfície
(0,29%)
2,53%
Água Subterrânea
(31,01%)
96,50% Geleiras e
Coberturas
Permanentes de
Neve (68,70%)
0,97%
4
5
Bacia Hidrográfica
Delimitação de uma Bacia Hidrográfica - Exemplo
6
Bacia Hidrográfica
Delimitação de uma Bacia Hidrográfica - Exemplo
Bacia Hidrográfica
Delimitação de uma Bacia Hidrográfica - Exemplo
8
Características Fisiográficas
Características Fisiográficas
2
L
Declividades – Média Harmônica S eq =
n
Li
(Obs: i = Si da fórmula) ∑
i =1 S i
10
Bacia Hidrográfica
Delimitação de uma Bacia Hidrográfica - Exemplo
11
Precipitação
•
Formas de Precipitação:
Sistemas frontais –
Precipitação
14
Precipitação
15
Precipitação
•
Formas de Precipitação:
Convectiva – (Localizada)
Conhecidas também como chuvas de verão, tem sua
origem na evaporação da água superficial, nos períodos mais quentes e de
maior insolação
17
Precipitação
•
Formas de Precipitação:
Convectiva – (Localizada)
18
Precipitação - Convectiva
19
Precipitação
20
Precipitação
•
Forma de Medir:
Pluviômetro –
Para o total de 24 hs
21
Precipitação
•
Forma de Medir:
Pluviógrafo
22
Chuvas Convectivas (Intensas)
Tempo de Concentração
É o tempo necessário para que toda a água precipitada na bacia
hidrográfica passe a contribuir na seção considerada.
Chuva Crítica
Tempo de Concentração
Fórmula de Picking
1
L2 3
t c = 5,3
S eq
24
Probabilidade de ocorrência
Grandeza associado a risco de obra
Probabilidade:
P = 50% = 1 / 2
P = 10% = 1 / 10
P = 1% = 1 / 100
P = 0,1% = 1 / 1.000
P = 0,01% = 1 / 10.000
25
Probabilidade de ocorrência
Grandeza associado a risco de obra
Período de retorno:
P = 50% = 1 / 2 TR = 2 anos
P = 10% = 1 / 10 TR = 10 anos
P = 1% = 1 / 100 TR = 100 anos
P = 0,1% = 1 / 1.000 TR = 1.000 anos
P = 0,01% = 1 / 10.000 TR = 10.000 anos
26
Chuvas Intensas
Chuva crítica ou de Projeto
Intensidade de chuva: (duração = tc)
3462.T 0,172
São Paulo: i=
(tc + 22)1,025
27
Distribuição no tempo
•
Distribuição
observada na
natureza:
28
Distribuição no tempo
Distribuição no tempo
Distribuição triangular (método dos blocos alternados):
Tc = 30 minutos e T = 25 anos
3462.T 0,172
i=
∆Pméto (tc + 22)1,025
∆t i P em ∆t ∆P do
(minutos) (mm/h) (mm) (mm) (mm)
5 205 17 17 5
10 173 29 12 8
15 149 37 8 17
20 131 44 6 12
25 116 48 5 6
30 105 52 4 4
Total 52
30
Distribuição no tempo
Distribuição triangular (método dos blocos alternados):
3462.T 0,172
i=
Tc = 30 minutos e T = 25 anos (tc + 22)1,025
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
0 5 10 15 20 25 30
t (duração e m 31
m inutos )
Distribuição da Chuva
Estudos do USBR
32
Distribuição da Chuva
Método de Thiessen
33
Valores Extremos
Método de Gumbel- Séries Históricas
Exemplo: Posto INMET - Caetite/Bahia
Lat 14°04'00"S Lon 042°29'00"W Alt. 882,47 m
Máxima de 24 h 1961 46,4 1973 67,6 1984 44,4 1995 101,0
1962 56,0 1974 83,4 1985 82,6 1996 74,0
1963 79,2 1975 37,6 1986 44,2 1997 68,4
1964 67,8 1976 45,0 1987 49,2 1998 83,6
1965 48,4 1977 54,2 1988 105,5 1999 98,6
1966 61,6 1978 64,8 1989 60,0 2000 72,8
1967 67,0 1979 74,7 1990 72,0 2001 46,2
1968 71,1 1980 78,6 1991 63,0 2002 55,6
1969 45,4 1981 58,2 1992 126,0 2003 72,4
1970 88,0 1982 58,4 1993 55,8 2004 101,2
1971 53,6 1983 76,0 1994 57,4 2005 63,8
2006 56,2
Média: P média = 67,5 mm
D.Padrão: Sx = 18,9 mm 34
Valores Extremos
Método de Gumbel- Séries Históricas
Equações:
y − yN
PT = Pmédio + Sx T
σ N
T
yT = − ln ln y
T − 1
y N = 0,83 − 0,24428.e (N )
−0 , 5
σ N = (1 + e ) y N 1,9416
e = 2,7183 (número de Euler )
N = tamanho da amostra = 45 (no exemplo)
Pmédio ; Sx = média e desvio padrão da amostra
35
Valores Extremos
Método de Gumbel- Séries Históricas
T = 10 anos e N = 45
y N = 0,546 σ N = 1,150
Pmédio = 67,5 mm Sx = 18,9 mm
y10 = 2,25
P10 = 95,4 mm
36
Valores Extremos
Transformação de chuva diária para outras durações
menores - (fonte DNOS):
t1 t2 Pt1/Pt2 t1 t2 Pt1/Pt2
minutos minutos horas horas
5 30 0,34 1 24 0,42
10 30 0,54 6 24 0,72
15 30 0,70 8 24 0,78
20 30 0,81 10 24 0,82
25 30 0,91 12 24 0,85
30 60 0,74 24 1 dia 1,14
37
Hidrologia – Infiltração
38
Infiltração - distribuição
39
40
Infiltração
Fundamentos do método de Horton
41
Infiltração
Equação de Horton
42
Infiltração
Equação de Horton
43
Exemplo
EXERCÍCIO
Em uma bacia hidrográfica, com a predominância de solo tipo B,
ocorreu a seguinte chuva:
44
Exemplo
Solução:
45
Exemplo
Solução:
46
Exemplo
Solução:
47
Infiltração
Método do S.C.S. Soil Conservation Service)
Considera não somente o tipo de solo,
mas também a cobertura e as condições antecedentes
48
Tipos de Solo e Ocupação
Grupo A – Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a 8 %.
49
Valores de CN
50
Condições Antecedentes
CONDIÇÃO I – solos secos – as chuvas nos últimos 5 dias não
ultrapassam 15 mm.
51
Condições Antecedentes
Valores de CN:
52
Equações Fundamentais
Potencial de Infiltração S 25400
S= − 254
CN
( Pac − 0,2 × S ) 2
Peac =
para Pac > 0,2.S Pac + 0,8 × S
53
Exemplo
EXERCÍCIO
Em uma bacia hidrográfica, com a predominância de solo tipo B,
ocorreu a seguinte chuva:
54
Exemplo
EXERCÍCIO
Adotando o valor 70 como número de curva (CN).
55
Exemplo
Coluna 3 Acumular a chuva de cada intervalo de tempo;
Coluna 4 Calcular a partir da chuva acumulada, conforme mostrado abaixo:
25400 25400
para Pac > 0,2.S S= − 254 = − 254 = 108,9
CN 70
Peac = 0 para Pac 0,2.S
56
Exemplo
( 40 − 0,2 × 108,9) 2
Peac = = 2,6 mm
Intervalo 2 – 3: Pac = 40,0 > 21,8 40 + 0,8 × 108,9
57
Exemplo
30
25 Chuva infiltrada
Altura pluviométrica (mm)
Chuva execdente
20
15
10
0
1 2 3 4 5
Tempo (h)
58
Exemplo
EXERCÍCIO
Uma bacia de 23 km2, tem declividade equivalente de 9,5 m/km e
extensão de talvegue de 18 km. Determinar a chuva crítica para um
período de retorno de 100 anos pelo método dos blocos alternados e
depois disso determine a chuva excedente pelo método do S.C.S.
59
Exercício
(tc + 20)0,949.T
60
Exercício
61
Exercício
Áreas % da bacia
A 43 %
B 14 %
C 18 %
D 25 %
62
Exercício
63
Escoamento Superficial
64
Escoamento Superficial
65
Escoamento Superficial
66
Escoamento Superficial
67
Vazão de Projeto
Método Racional (A < 2 Km2):
Q = 0,278 . C . i . A (m3/s)
68
Vazão de Projeto
Valores do Coeficiente de deflúvio:
69
Vazão de Projeto
Valores de Coeficiente de Deflúvio – “C”:
70
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Determinar a vazão no exutório de uma área natural,
com 2,3 km2 de área, com um talvegue de 1,5 km
aproximadamente e desnível máximo entre os pontos
extremos de 32 m. Esta área é coberta com mata
nativa e situa-se na cidade de Vinhedo.
71
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Considere os dados do exercício anterior e que esta
mesma área venha a ser densamente urbanizada. Ao
longo do talvegue será construída uma galeria de
drenagem. Qual deve ser a vazão de projeto para
essa galeria?
72
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Refazer os dois exercícios anteriores, considerando que a
área agora seja de 35 km2, , com um talvegue de 17
km aproximadamente e desnível máximo entre os
pontos extremos de 60 m. Esta área está na mesma
região de vinhedo com o mesmo tipo de ocupação. O
solo é argiloso e posteriormente será ocupado por
uma urbanização com área de 12 km2 em torno do
talvegue, preservando o restante da área natural.
73
Hidrograma Sintético
Para pequenas bacias: 2,0 km2 < Área < 50 km2
Uso do Soil Conservation Service
74
Hidrograma Sintético
75
Hidrograma Sintético
Passo 1 – Definir a área da bacia, declividades;
Passo 2 – Calcular o tempo de concentração;
Passo 3 – Fazer a distribuição da chuva pelo método
dos blocos alterados;
Passo 4 – Calcular a chuva excedente (S.C.S.)
Passo 5 - Criar um Hidrograma para cada intervalo
de chuva;
Passo 6 – Fazer a composição dos Hidrogramas para
obter o Hidrograma final.
76
Hidrograma Sintético
Exercício de aplicação:
Calcular o hidrograma de uma chuva crítica, na cidade de Vinhedo,
considerando que a área seja de 35 km2, com um talvegue de 17 km
aproximadamente e desnível máximo entre os pontos extremos de 60 m. O
solo é argiloso e é coberto com mata nativa. Considerar um período de
retorno T = 100 anos.
77
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Uma área natural, com 2,3 km2 de área, tem tempo de
concentração de 60 minutos e coeficiente de deflúvio
C = 0,25. Esta área terá ocupação urbana e num
estágio intermediário os valores serão alterados para
tc=40 minutos e C = 0,50 e num estágio final tc=20
minutos e C = 0,80. Esta área situa-se na cidade de
Vinhedo. Determinar
as vazões para cada
situação com T=10 anos
78
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Considere agora uma bacia na mesma região com área
de 35 km2, com a distribuição de chuva, conforme o
gráfico a seguir. Num estágio inicial de ocupação
urbana a chuva excedente, calculada pelo método do
S.C.S. é apresentado no mesmo gráfico. Determinar
o hidrograma de cheias.
Situação inicial.
79
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Considere agora uma bacia na mesma região com área
de 35 km2, com a distribuição de chuva, conforme o
gráfico a seguir. Num estágio intermediário de
ocupação urbana a chuva excedente, calculada pelo
método do S.C.S. é apresentado no mesmo gráfico.
Determinar o hidrograma de cheias.
Situação intermediária
80
Vazão de Projeto
Exercício de aplicação:
Considere agora uma bacia na mesma região com área
de 35 km2, com a distribuição de chuva, conforme o
gráfico a seguir. Num estágio final de ocupação
urbana a chuva excedente, calculada pelo método do
S.C.S. é apresentado no mesmo gráfico. Determinar
o hidrograma de cheias.
Situação final
81
REGIONALIZAÇÃO DE VAZÕES
•
Precipitações médias no Estado de São Paulo
82
REGIONALIZAÇÃO DE VAZÕES
•
Estudos realizados pelo DAEE para o Estado de
São Paulo
83
Parametros Regionais
84
REGIONALIZAÇÃO DE VAZÕES
•
Equações:
85
Parametros Regionais
86
Parametros Regionais - exemplo
87
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Equações:
88
Parametros Regionais
89
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Equações:
90
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Equações:
Curva de Permanência:
91
Parametros Regionais
92
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Equações:
Volume de Regularização:
K= 365dias*86400segundos
93
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Exercício:
Pretende-se fazer a captação num rio na cidade de Americana (Região G)
Determinar a vazão média desse rio e a vazão mínima (Q7,10) no ponto de
captação, onde a área da bacia de drenagem é de 25 km2.
94
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
Curvas CotaxArea , CotaxVolume
530
520
Cota (m)
510
500
0,00E+00 1,00E+06 2,00E+06 3,00E+06 4,00E+06
A (m2) , V (m3)
REGIONALIZAÇÃO DE
VAZÕES
•
Exercício:
96
PROVA P2
C = 0,75
Digitos
par 1800 25 -22,14 0,0292 0,708 0,3532 0,0398 0,25
ímpar 2200 32 -29,47 0,0315 0,748 0,4174 0,0426 0,35
97