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RELATÓRIO DE CAMPO
Fortaleza-CE
2019
MELVIN MOURA LEISNER
MATHEUS DOMINGOS ANDRADE DE SÁ
RELATÓRIO DE CAMPO
Fortaleza-CE
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
1. COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM - CIPP ..................................... 5
2. COMPANHIA SIDERÚRGICA DO PECÉM – CSP .......................................................... 10
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 15
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 16
INTRODUÇÃO
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1. COMPLEXO INDUSTRIAL E PORTUÁRIO DO PECÉM - CIPP
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Siderúrgico e pás eólicas também produzidas próximo ao Complexo Portuário, pela empresa
Wobben Enercon.
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Posteriormente, o ônibus seguiu para os píeres, onde os navios são estacionados para
carga e descarga. Como o porto é off-shore, necessitou percorrer por quase 2km através de
uma ponte até a chegada. Ainda no caminho, uma esteira de coloração azul (figura 4) chama
atenção, por percorrer todo o Complexo Portuário. A esteira tem aproximadamente 12km de
extensão e transporta os minérios (carvão mineral e minério de ferro) para as termelétricas e
siderúrgicas do Pecém, facilitando e reduzindo o custo de transporte desses minérios.
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Figura 5. Navio atracado no primeiro píer. Fonte: Autores, 2019.
Já no terminal portuário (Figura 6), situado no meio do mar, foi possível apreender a
magnitude de um Porto off-shore, com diversos caminhões transportando os contêineres e
guindastes (Portêineres) que realizam a carga e descarga dos navios com velocidade
surpreendente, evidenciando a necessidade de eficiência para exportação das mercadorias.
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2. COMPANHIA SIDERÚRGICA DO PECÉM – CSP
A nossa visita ocorreu dentro do ônibus disponibilizado pela CSP, os alunos não foram
autorizados a descer por conta de atividades realizadas no naquele momento que de alguma
forma poderia colocar em risco a segura física dos visitantes. Logo no inicio foi possível
observar um conjunto de árvores bem organizadas, denominada “Barreira Verde” ou
“Cinturão Verde”, que segundo o seguia, são responsáveis por reduzir a incidência dos ventos
sobre as pilhas de materiais de matéria prima, pois tais matérias possuem uma granulometria
que se assemelha com de areia, além de servir para absorver algumas substancias,
desempenhado um papel de controle ambiental.
Em seguida foi destaca a presença caneleiras na lateral da pista que captam a água da
chuva que são utilizadas para o resfriamento de alguns equipamentos, hoje a CPS possui
cinco estações de tratamento de água. Mais a frente, passamos pelo pátio onde se encontra as
principais matérias primas para a produção do aço, na primeira parte foi possível observar
calcário e outras matérias e na segunda uma grande quantidade de minério de ferro e na
última o carvão mineral, esse carvão mineral é totalmente importando, pois o Brasil não
possui carvão com qualidade para a produção siderúrgica, segundo o guia.
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O processo de produção das chapas de aço foi explicado passo a passo pelo guia. A
coqueria (figura 7) é a primeira etapa de produção do ferro, essa etapa ocorre transformação
do carvão mineral é em coque, essa transformação ocorre em grandes fornos de alta potência.
Esse coque é transportado por vagões para uma estação de resfriamento, gerando uma grande
quantidade de vapor. No final desse processo o coque é retirado, servindo como fonte de
carbono para a produção do ferro.
Figura 7: Coqueria, local onde o Carvão Mineral é transformado em Coque. Fonte: Autores. 2019.
No decorrer da visita passamos por uma área onde se encontra um pátio de sucata
(Figura 8), sucata no sentido mais efetivo da palavra, com resíduos metálicos. Esse pátio
segundo Alexandre, é utilizado no processo de refino e no balanço de bacio e de temperatura
no forno vertedouro. A sucata não é necessária na produção do aço, mas é utilizado para
melhorar o rendimento da produção. Já empresas que não possuem todas as etapas do
processo dependem da sucata para a produção do aço. Que não é ocaso da CSP.
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Figura 8. Pátio de Sucata. Fonte: MAIA, 2019.
A CPS levou 38 meses para a construção da usina, onde foi considerando a primeira estaca á
primeira lâmina de aço. Onde essa placa foi produzida no dia 20 de julho de 2016 (Figura9).
Figura 9. Monumento da 1ª Placa de Aço produzida pela CSP. Fonte: Autores, 2019.
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comercializada precisa passar pelo processo de esfriamento em torno de 6 meses,
posteriormente sendo molhada, secada novamente e mudando de tamanho. Apenas após esses
processos que ela estaria pronta para uso. Mas com o “Tratamento Rápido de Escória de
Aciaria” essa escória leva apenas 30 minutos para ficar pronta para comercialização. Dessa
forma diminuindo a quantidade de água utilizada no processo e tempo que esse material fica
exporto no ambiente.
Em seguida já foi possível observar o alto forno, com mais de 100m de altura, os
materiais são levados por uma esteira, segundo o guia os materiais colocados dentro do forno
são o coque e síntese. No alto forno ocorrer a fusão desses elementos, que após esse processo
se transformam em ferro-gusa e que depois é despejado nos carros torpedo (Figura 10).
Figura 10. Carros torpedo sendo abastecido no Alto Forno. Fonte: Autores, 2019.
O carro torpedo deixa o alto forno carregado de ferro-gusa, com aproximadamente 300
toneladas. Logo após percorre uma distancia de 4 km de linha férrea até o galpão para iniciar
o processo de refino. A primeira fase do refino começa no reator, onde é tirado o enxofre
desse material, em seguida esse material é levado ao conversor onde é feito o balanço de
massa e temperatura usando a sucata e dando um sopro de oxigênio, sopro esse que leva em
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torno de 20 minutos. Dessa forma deixando a quantidade de 1% de carbono na composição
desse ferro para a produção do aço.
Este aço de que deixa o vertedouro é um aço base, onde a CSP produz mais de 200
tipos de aços que são produzidos de acordo com a solicitação do cliente. No segundo galpão
se encontra o refino secundário onde esse aço é ajustado de acordo com a demanda do cliente
e em seguida solidificado. É dessa forma chegando ao produto final que é a placa de aço
propriamente dita (Figura 11). Esta placa possui cerca de 30 cm de largura, 12 metros de
comprimento e 2 toneladas sendo a CPS a única siderúrgica no Brasil a produzir uma plana de
aço deste tamanho. Essa largura é ideal para a produção naval, mas suas dimensões podem ser
alteradas de acordo com o pedido do cliente. São produzidas cerca de 300 toneladas por mês.
Após produzas as placas são levadas para um pátio de resfriamento, onde passam 5 dias
trocando calor com ambiente, além de ocorrer os últimos ajustes para garantir o máximo de
qualidade.
Figura 11. Pátio com as placas de aço prontas para entrega ao cliente. Fonte: MAIA, 2019.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4. REFERÊNCIAS
O ESTADO, Governador deve assina, sexta, parceria com o Porto de Roterdã. Disponível
em: <https: www.oestadoce.com.br/economia/governador-deve-assinar-sexta-parceria-
com-o-porto-de-roterda >. Acesso em: 08 de março de 2019.
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