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Atlas

Universidade Federal da Bahia


Faculdade de Farmácia
Departamento de Medicamentos

Disciplina: Farmacognosia I (FAR100)


Prof. Dr. Douglas Rambo
Turma: 010200 | Semestre: 2023.1

Atlas
aulas práticas de Farmacognosia
Ana Catarina de C. S. Teixeira

Caio Felipe Silva Sena

Camilly Sales Bulhosa

Jefferson da Silva Santos

João Francisco Pacheco

Kailane Nepomuceno dos Santos

Marcus Vinicius Almeida Marques


Sumário
Prática 1: Preparação de lâminas ...............................................7
Resumo da aula ........................................................................8
Prática 2: Análises de lâminas de amido ...................................9
Resumo da aula ..................................................................... 10
Fécula de batata ................................................................... 11
Amido de milho ..................................................................... 11
Fécula de mandioca .............................................................. 12
Fécula de arroz ..................................................................... 12
Amido de trigo ..................................................................... 13
Prática 3: Legislação de fitoterápicos ..................................14
Resumo da aula ...................................................................... 15
Sistema respiratório .......................................................... 16
Abrilar ............................................................................ 17
Xarope de guaco ........................................................... 18
Havelair .......................................................................... 19
Bronquivita ................................................................... 20
Sistema circulatório ........................................................... 21
Ginkolab ......................................................................... 22
Flebon ............................................................................ 23
Varivax .......................................................................... 24
Gerovital ....................................................................... 25
Sumário
Castanha da Índia (hebarium) ..................................... 26
Castanha da Índia (variless) ........................................ 27
Sistema nervoso - calmante .............................................. 28
Mulungu ......................................................................... 29
Seakalm ......................................................................... 30
Hipericin ........................................................................ 31
Valerimed ...................................................................... 32
Sistema digestivo ............................................................... 33
Boldo do Chile (Marata) .............................................. 34
Sene ............................................................................... 35
Olina .............................................................................. 36
Boldo do Chile (MandiErvas) ....................................... 37
Óleo de alho ................................................................. 38
Berinjela ........................................................................ 39
Antirreumático ................................................................... 40
Arpadol ...........................................................................40
Prática 4: Visita à farmácia viva .............................................41
Resumo da visita .................................................................. 42
Prática 5: Farmacognose de folhas (macro) .........................43
Resumo da aula ..................................................................... 44
Verconia condensata ......................................................... 45
Plectranthus barbatus ...................................................... 46
Sumário
Plectranthus ornatus ......................................................... 47
Pelmus boldus ...................................................................... 48
Prática 6: Farmacognose de folhas (micro) .........................49
Resumo da aula ..................................................................... 50
Cortes transversais ........................................................... 51
Lâmina do pecíolo de Boldo ....................................... 51
Lâmina com pecíolo de Eucalípto .............................. 52
Lâmina com corte transversal de Eucalípto ............ 53
Corte longitudinal .............................................................. 54
Lâmina de Boldo ........................................................... 54
Corte paradérmico ............................................................. 55
Lâmina de Boldo ........................................................... 55
Prática 7: Análise de lâminas didáticas ..................................56
Resumo da aula ..................................................................... 57
Lâmina 1: Eucalyptus globulus ........................................... 58
Lâmina 2: Peumus boldus .................................................... 59
Lâmina 3: Peumus boldus ................................................... 60
Lâmina 4: Cannabis sativa L ................................................ 61
Lâmina 5: Erythroxylum coca ............................................ 62
Prática 8: Cascas e lenhos ......................................................63
Resumo da aula ..................................................................... 64
Amora ................................................................................... 65
Sumário
Barbatimão .......................................................................... 66
Canela ................................................................................... 67
Mulungu ............................................................................... 68
Pinus .................................................................................... 69
Quina amarela ..................................................................... 70
Prática 9: Flores, frutos e sementes .................................... 71
Resumo da aula ..................................................................... 72
Flores .................................................................................... 73
Sementes ............................................................................. 78
Frutos ................................................................................... 83
Separação de mistura contendo Funcho e Erva doce .............. 89
Referências ...............................................................................90
Prática 01
Preparação das
Lâminas
27.03.2023
08

Preparação de lâminas

Resumo da Aula
Objetivo da aula: relembrar as partes e o manuseio
do microscópio óptico.
Praticou-se o preparo de lâminas de amido.

Microscópio óptico

Lâmina com o amido

Lâmina, amido e aplicador


Prática 02
Análises de Lâminas
de Amidos
03.04.2023
10

Aula Experimental
Amido (Amydum) e Féculas
Resumo da Aula

Objetivo da aula: diferenciar os tipos de amidos


(milho, arroz e trigo) e os tipos se fécula (mandioca
e batata)
Informações sobre a aula:
Os amidos são carboidratos de reserva nas plantas e têm relevância em
de milho diferentes indústrias. Suas características devem ser analisadas:
do
Fécula d
i
Am

O tamanho e a forma de grânulos de amido estão entre os


e

fatores de importância na determinação de usos


bat

potenciais de amidos. Por exemplo, grânulos pequenos


ata

podem ser usados como substitutos de gordura devido ao


tamanho ser semelhante ao dos lipídeos, Outras
de m dioca

aplicações, nas quais o tamanho dos grânulos é importante,


an

é a produção de filmes plásticos biodegradáveis e de


papéis para fax. ( LEONEL, 2007, P. 579)
la

u
Féc
Órgãos vegetais aéreos, como frutos e sementes ---> amido
Órgãos subterrâneos ----> fécula
São muito importantes na farmacognosia
- Agente de dureza (aglutinante) ---> após ingeri-los, captam a umidade,
o
entumecem e desintegram trig
e

- Identificação de fármacos
Amido d

- Pesquisa de falsificação
Am

id o
d e a rr o z
11

Aula Experimental
Amido (Amydum) e Féculas
Fécula de batata
Solanum tuberosum L. informações
Grãos simples, muito grandes, 30 a 100 μm de
diâmetro, irregularmente ovoides ou sub-
esféricos, raramente agrupados em pares ou em
trios;
O hilo é redondo e excêntrico;

grãos agrupados hilo redondo


Aumento: 400x
Solução: Lugol hilo redondo
poliédricos

informações
grãos agrupados

Mistura de grãos de duas formas:


Quando provenientes da periferia do albúmen são
poliédricos, comprimidos, com hilo arredondado,
rachado ou estrelar; hilo poliédrico
Quando oriundos da parte mais central do albúmen,

Amido de milho
mostram contorno pouco anguloso, irregularmente
arredondado, ovoides e com o hilo maior.

Os grãos menores agrupam-se, Zea mays L.


podendo assemelhar-se a grãos
compostos
Aumento: 400x
Medem cerca de 14 a 20 pm de Solução: Lugol
diâmetro
12

Aula Experimental
informações Amido (Amydum) e Féculas
hilo pontuado
Grãos variam entre 25 a 35 μm de diâmetro,
irregularmente arredondados, em forma de
dedal, de esfera truncada em uma ou várias
faces

Hilo pontuado, linear ou estrelado,


central e bem nítido

Aumento: 400x

Fécula de mandioca
Solução: Lugol

Manihot utilissima Pohl

Amido de arroz informações


Oryza sativa L.

grãos poliédricos
Grãos muitos pequenos, poliédricos, com
ângulos agudos e arestas retas, comumente
reunidos em grupos;
Os grãos arredondados são raros e o hilo
frequentemente está ausente ou aparece
como diminuta pontuação.

Aumento: 400x
Solução: Lugol
13

Aula Experimental
Amido (Amydum) e Féculas
Amido de trigo
Triticum aestivum L. informações
Duas formas de grãos, nitidamente diferenciadas e
quase sem formas intermediárias: grãos grandes,
lenticulares, redondos, ovais e subrenifórmes,
algumas vezes fendidos nos bordos;
Medem de 28 a 35 pm de diâmetro

Alguns estão em grupos, e os menores são


arredondados e medem, em média, 5 a 7 um de
diâmetro
grão redondo grão oval Hilo como ponto central ou linha simples,
comumente não visível.
Aumento: 400x
Solução: Lugol

Mais imagens

Fécula de batata Amido de milho Fécula de mandioca Amido de arroz Amido de trigo

Aumento 40x

Aumento 100x

Aumento 400x
Prática 03
Legislação de
fitoterápicos
10.04.2023
15

Legislação de fitoterápicos

Resumo da Aula
Objetivo da aula: verificar, de acordo com a
legislação, se os dispostos se enquadram como um
medicamento fitoterápico.
Informações sobre a aula:
Fitoterápico é o produto obtido de matéria-prima vegetal, exceto
substâncias isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa.
Produto tradicional fitoterápico são produzidos exclusivamente
de matérias-primas vegetais, cuja segurança é efetividade são
baseados em dados de uso seguro e efetivo, publicados na
literatura técnico-científica
Nesse caso, o uso seguro por 30 anos possibilita uma notificação
para iniciar a produção e venda como produto tradicional
fitoterápico.
É comum que a população não consiga identificá-los, de modo a
comprar produtos que seguem a legislação de alimentos, e não de
medicamentos.
A aula prática proporcionou a identificação dos elementos que,
segundo a RDC 26/2014, são imprescindíveis para
caracterização de um medicamento fitoterápico.
16

Legislação de fitoterápicos

Sistema respiratório

Abrilar
Xarope de Guaco
Hevelair
Bronquivita

Produtos Analisados
17

Legislação de fitoterápicos
Sistema respiratório

Abrilar
Nomenclatura popular: Hera, Hedra, Aredeira, entre outros
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


18

Legislação de fitoterápicos
Sistema respiratório

Xarope de Guaco

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


19

Legislação de fitoterápicos
Sistema respiratório

Havelair
Nomenclatura popular: Hera, Hedra, Aredeira, entre outros
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


20

Legislação de fitoterápicos
Sistema respiratório

Bronquivita
Nomenclatura popular: eucalipto
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


21

Legislação de fitoterápicos

Sistema circulatório

GinkoLab Castanha da Índia


Flebon Castanha da Índia
VarivaX Variless
Gerovital

Produtos Analisados
22

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

GinkoLab
Nomenclatura popular: Ginco
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


23

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

Flebon
Nomenclatura popular: Pinheiro, Pinheiro-bravo, entre outros
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


24

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

Variavax

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


25

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

Gerovital

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

É UM COMPLEXO VITAMÍNICO Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO


26

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

Castanha da
hebarium
índia

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


27

Legislação de fitoterápicos
Sistema circulatório

Castanha da india
Variless

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


28

Legislação de fitoterápicos

Sistema nervoso - calmante

Mulungu
Seakalm
Hipericin
Valerimed

Produtos Analisados
29

Legislação de fitoterápicos
Sistema nervoso

Mulungu
Nomenclatura botânica: Erythrina ssp.
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

SEGUE A Dose individualizada

LEGISLAÇÃO DE Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

ALIMENTOS
É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO
30

Legislação de fitoterápicos
Sistema nervoso

Seakalm

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


31

Legislação de fitoterápicos
Sistema nervoso

Hipericin
Nomenclatura popular: Erva-de-são-joão
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


32

Legislação de fitoterápicos
Sistema nervoso

Valerimed
Nomenclatura popular:Valeriana, Baldriana, Erva- de-são-jorge
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


33

Legislação de fitoterápicos

Sistema digestivo
Boldo do Chile
Sene Óleo de Alho
Olina Beringela
Boldo do Chile

Produtos Analisados
34

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Boldo Marata
do Chile
Nomenclatura botânica: Peumus boldus
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO

SEGUE A
LEGISLAÇÃO DE
ALIMENTOS
35

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Sene
SEGUE A Nomenclatura botânica: Senna alexandrina
LEGISLAÇÃO DE Fatores Analisados
ALIMENTOS Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO


36

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Olina
Nomenclatura popular: Aloé-do-cabo e Genciana-amarela, Genciana, entre outros
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


37

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Boldo do Chile
MandiErvas

Nomenclatura botânica: Peumus boldus


Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO

SEGUE A
LEGISLAÇÃO DE
ALIMENTOS
38

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Óleo deAlho
Nomenclatura botânica: Allium sativum
Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO

É UM SUPLEMENTO
39

Legislação de fitoterápicos
Sistema digestivo

Beringela

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? NÃO

É UM SUPLEMENTO
40

Legislação de fitoterápicos

Antirreumático
Arpadol
Nomenclatura popular: Garra-do-diabo

Produto Analisado

Fatores Analisados
Nomenclatura Popular

Nomenclatura Botânica

Concentração do IFAV

Restrição de uso por faixa etária

Nome e endereço completo da


empresa titular

CNPJ, SAC, Lote, Vencimento

Nome do responsável técnico (E CRF)

Escrito FITOTERÁPICO ou PRODUTO


TRADIOCIONAL FITOTERÁPICO

Embalagem primária e secundária

Dose individualizada

Sigla MS e número de registro no


ministério da Saúde

É UM PRODUTO FITOTERÁPICO? SIM


Prática 04
Visita à farmácia
viva!
17.04.2023
42

Conhecendo...........
Farmácia Viva da UFBA
Resumo da Visita
Objetivo da aula: O tour pela farmácia viva aconteceu
após a aula na qual levamos as mudas de plantas
medicinais e apresentamos suas propriedades
farmacológicas para a realização de uma atividade
teórica
Observamos diferentes espécies e as variadas
técnicas para manutenção do espaço.
Prática 05
Farmacodiagnose de
folhas (macro)
08.05.2023
44

Farmacodiagnose de folhas (macro)

Resumo da Aula
Objetivo da aula: observar os 4 tipos de folhas de
boldos apresentadas no papel e caracterizá-las
quanto as suas especificidades. Identificar as
folhas nas plantações da farmácia viva.
Informações sobre a aula:
Na identificação de fármacos vegetais três caracterízações são
importantes: organoléptica, macroscópica e microscópica.
Observaremos aqui as seguintes caracteristíticas macroscópicas de
algumas drogas vegetais:
Tamanho; Aspecto geral; Consistência; Forma.

Vernonia condensata (Boldo Baiano)

Plectrantus barbatus (Tapete-de-oxalá)

Plectrantus ornatus ( Boldinho)

Peumus boldus (Boldo-do-chile)


45

Farmacodiagnose de folhas (macro)

Verconia condensata

Nome popular: Boldo Baiano


Características Macroscópica
Tamanho: 16,5cm x 5,4cm
Aspecto geral: inteira
Consistência: membranácea
Forma
Contorno: lanceolada
Ápice: agudo
Base: cuneata
Margem: serrilhada
Nervação: peninérvia

Usado no tratamento da azia,


da indisposição gástrica,
contra a ressaca e como um
tônico amargo, estimulante
da digestão e do apetite.
46

Farmacodiagnose de folhas (macro)


Plectranthus barbatus

Nome popular: Tapete-de-oxalá

Características Macroscópica
Tamanho: 9,0cm x 3,6cm
Aspecto geral: inteira
Consistência: suculenta
Forma
Contorno: oval
Ápice: obtuso
Base: atenuada
Margem: crenada
Nervação: peninérvia

Usado para diarreia (extrato cru


das folhas é antiviral), fadiga do
fígado, distúrbios intestinais,
hepatite, cólica e congestão do
fígado, obstipação, inapetência,
cálculos biliares, debilidade
orgânica, insônia, ressaca
alcoólica.
47

Farmacodiagnose de folhas (macro)


Plectranthus ornatus
Nome popular: Boldinho

Características Macroscópica
Tamanho: 3.1cm x 1.3cm
Aspecto geral: inteira
Consistência: suculenta
Forma
Contorno: oboval
Ápice: obtuso
Base: atenuada
Margem: crenada
Nervação: peninérvia
Usado em chás ou macerados.
Tônico hepático (tida como
estimulador das funções
hepáticas e vesiculares),
digestiva, elimina gases
intestinais, antirreumática,
antibacteriano.
48

Farmacodiagnose de folhas (macro)

Peumus boldus
Nome popular: Boldo-do-chile
Características Macroscópica
Tamanho: 3.6cm x 1.6cm
Aspecto geral: inteira
Consistência: coriácea
Forma
Contorno: elíptica ou oval-elíptica
Ápice: obtuso ou escotado
Base: arredondada
Margem: lisa
Nervação: peninérvia

Usado para dores no estômago e


figado; aroma usado em problemas
de estresse e ansiedade.
Prática 06
Farmacodiagnose de
folhas (micro)
15.05.2023
50

Farmacodiagnose de folhas (micro)


Resumo da Aula
Objetivo da aula: realizar os diferentes tipos de
cortes e observar, no microscópio óptico, a
estrutura das folhas.
Informações
No microscópio óptico, a luz passa no
objeto de estudo para ser possível
visualizar a imagem. Por isso, a lâmina deve
conter uma fina camada. Para isso, é
importante saber técnicas de cortes
adequadas:
Os tipos de corte usados na
aula foram paradérmico e
transversal, principalmente.
No paradérmico é possível
notar estruturas como
estômatos e características
das camadas de células da
planta.

Já no corte transversal, é observado mesófilo (que pode ser


caracterizado), inclusões teciduais e celulares, dependendo da
folha. É importante conhecer as características para realizar a
farmacodiagnose.
51

Farmacodiagnose de folhas (micro)


Cortes transversais
Lâmina do pecíolo de Boldo (Plectranthus barbatus)
Lâmina com pecíolo de Eucalípto (Eucalyptus globulus)
Lâmina com corte transversal de Eucalípto

Lâmina do pecíolo de Boldo (Plectranthus barbatus)

Estruturas Camada mais espessa de


vasculares da folha células para sustentação

Tricomas pluricelulares
52

Farmacodiagnose de folhas (micro)


Cortes transversais
Lâmina do pecíolo de Boldo (Plectranthus barbatus)
Lâmina com pecíolo de Eucalípto (Eucalyptus globulus)
Lâmina com corte transversal de Eucalípto

Lâmina com pecíolo de Eucalípto (Eucalyptus globulus)

Epiderme vegetal
Xilema e floema

Camadas de células da
epiderme mais espessas
devido sustentação
53

Farmacodiagnose de folhas (micro)


Cortes transversais
Lâmina do pecíolo de Boldo (Plectranthus barbatus)
Lâmina com pecíolo de Eucalípto (Eucalyptus globulus)
Lâmina com corte transversal de Eucalípto

Lâmina com corte transversal de Eucalípto

Epiderme vegetal

Mesófilo homogêneo. Glândula anexa


Forma paliçádida
54

Farmacodiagnose de folhas (micro)

Lâmina de Boldo (Plectranthus barbatus)

Presença de muitos tricomas


pluricelulares característicos da planta,

Corte longitudinal
Lâmina de Boldo (Plectranthus barbatus)
55

Farmacodiagnose de folhas (micro)


Corte paradérmico
Lâmina de Boldo (Plectranthus barbatus)

Tricoma

Estômatos

Epiderme em visão paradérmica com parede sinuosa.


Onde está presente anexos epidérmicos: estômatos
anisocíticos (face abaxial)

Lâmina de Boldo (Plectranthus barbatus)


Prática 07
Análise de lâminas
didáticas
22.05.2023
57

Análise de lâminas didáticas

Resumo da Aula
Objetivo da aula: observar as lâminas didáticas e
identificar as estruturas que aparecem.

Lâmina 1: Eucalyptus globulus

Lâmina 2: Peumus boldus

Lâmina 3: Peumus boldus

Lâmina 4: Cannabis sativa L.

Lâmina 5: Erythroxylum coca


58

Análise de lâminas didáticas

Lâmina 1: Eucalyptus globulus

Glândula
Epiderme As maiores glândulas de óleos essenciais

Parênquima paliçádico

Parênquima lacunoso

Glândulas

Cortes transversais
59

Análise de lâminas didáticas

Lâmina 2: Peumus boldus

Glândula
Parênquima paliçádico Cortes transversais
Xilema
Glândula Tricoma

Parênquima
paliçádico

Epiderme

Floema
Parênquima Parênquima
Colênquima (células de lacunoso
lacunoso Epiderme sustentação) Protuberância
pluricelular
Parênquima lacunoso
Epiderme
Glândula
Parênquima
Tricoma paliçádico
60

Análise de lâminas didáticas

Lâmina 3: Peumus boldus

Glândula de óleos essenciais

Estômatos ( anomocíticos)

Tricoma estrelado

Cortes paradérmicos
61

Análise de lâminas didáticas

Lâmina 4: Cannabis sativa L.

Cortes paradérmicos
Folhas com número ímpar de folíolos,
que são menores na extremidade .
Possuem borda serrilhada.
Sexualidade da planta bem desenvolvida,
flores masculinas e femininas
completamente sepadadas. É comum
removerem as plantas masculinas da
plantação.
Tricomas tectores
(unicelulares)
Tricoma tectores: terminam em Tricomas
ponta, podendo servir de glandulares
(captados)
barreira mecânica contra
fatores externos, como
herbívoros e calor extremo.
Tricomas glandulares: secreta óleos essenciais. No
caso da Cannabis sativa, produz canabinoides, como
THC e CBD e terpenos
62

Análise de lâminas didáticas

Lâmina 5: Erythroxylum coca

Epiderme

Colênquima (células de
sustentação)

Floema

Parênquima Xilema
paliçádico
Parênquima lacunoso

Muito usada como chá ou forma mascada pelos povos andinos para fins
anestésicos, aliviar distúbios vinculados à altitude. Tem o alcaloide
cocaína, o qual apresenta atividade psicoativa no sistema nervoso
central. Leva a efeito estimulante, euforia, aumento da atividade motora.

Cortes transversais
Prática 08

Cascas e lenhos
05.06.2023
64

Cascas e lenhos
Resumo da Aula
Objetivo da aula: Aprender sobre a composição de cascas e lenhos,
correlacionar com sua respectiva macroscopia e compreender
atividades farmacológicas

Informações
Tecido suberificado que não possui muita
dureza e reveste o tronco garantindo
isolamento químico, físico e térmico.
Pode ser dividido em súber, tecido de
revestimento interno com ação protetor
e isolante térmico formado por células
mortas e grossas camadas de suberina; e
ritidoma, camada suberizada externa que
substitui as rachaduras que se desprendem
do tronco.

Critério de diferenciação
Formato
Dimensão
Superfície externa: existência de líquens, espinhos,
lenticelas etc.
Superfície interna
Fratura
Odor e Sabor
Coloração
65

Cascas e lenhos
Amora
Nome científico: Morus nigra L
Farmacógeno: Casca do caule ou casca de raiz.
Princípio-ativo: Principalmente
oxiresveratrol, além de estilbeno, resveratrol,
norartocarpetina, morusina, rutina etc.

Atividade Farmacológica: laxativo, sedativo,


expectorante, refrescante, emoliente, calmante,
diurético, hipoglicemiante, antisséptico, anti-
inflamatório, antioxidante, emético, tônico,
anti-helmíntico, antitérmico, bem como no
tratamento de eczema e inflamações orais.

Descrição macroscópica: Casca


encurvada, acinzentada na sua porção
externa, com líquens de coloração
esbranquiçada e fratura fibrosa.
Também apresenta coloração castanho-
escuro e fratura granulosa na região
entrecasca, formato canelado e não
possui lenticelas.
66

Cascas e lenhos
Barbatimão
Nome científico: Stryphnodendron adstringens
Farmacógeno: Casca seca
Princípio-ativo: Taninos como pirogalol, ácido
gálico e galocatequina.

Atividade Farmacológica: anti-


inflamatório, termogênico, cicatrizante
de feridas e queimaduras,
antimicrobiano sobre patógenos de
interesse médico e odontológico,
antiparasitário e antinociceptivo.

Descrição macroscópica: Casca possui


curvatura transversal, medindo em
média 12 mm de espessura, formato
canaletado, sua superfície externa
possui coloração pardacenta e fratura
lisa. Já na face interna, tem coloração
castanho claro e fratura fibrosa.
67

Cascas e lenhos
Canela
Nome científico: Cinnamomum zeylanicum
Farmacógeno: Casca Seca
Aroma: Aldeído cinâmico
Princípio-ativo: Hidróxicumarina, Cinamaldeido, Ácido cinâmico, Eugenol,
Linalol, Taninos, Diterpenos, Proantocianinas etc.

Atividade Farmacológica: calmante, anti-


inflamatório, antioxidante, ação contra
reumatismo, infecções cutâneas, dor de cabeça e
depurativo do sangue.

Descrição macroscópica: Casca apresenta-se


enrolada em suas extremidades, confere forma
em canudo, tubo com em média 30 cm de
comprimento e 0,2 a 0,4 mm de espessura, sua
superfície é lisa e coloração, castanho-
pardacento. Possui também fratura nítida e
porção entrecasca castanho-escuro quase
vinácea.
68

Cascas e lenhos
Mulungu
Nome científico: Erythrina verna
Farmacógeno: Casca seca
Princípio-ativo: Alcaloides eritrínicos,
βsitosterol, α-amirina e lupeol.

Atividade Farmacológica: ação contra


quadros leves de ansiedade e insônia,
cicatrizante, adstringente, calmante,
analgésica, anti-inflamatória e
antibactericida.

Descrição macroscópica: Casca de ruptura fibrosa, com fragmentos


achatados, pouco curvos, com até 25 mm de espessura. A casca externa
ou ritidoma é lisa a levemente áspera. Possui superfície externa da
casca profundamente fendida em todos os sentidos e com
protuberâncias irregulares, de cor pardo avermelhado e manchada de
cinza claro pelas placas de líquens. A entrecasca é estriada
longitudinalmente e recoberta por placas lenhosas espessas. Sobre a
secção transversal distinguem-se nitidamente o súber, o parênquima
cortical de cor pardo e o líber amarelo claro e de estrutura folheada. A
porção lenhosa aderida à casca é de cor pardo-amarelada e raiada.
69

Cascas e lenhos
Pinus
Nome científico: Pinus taeda
Nome comercial: Pinus ou pinheiro
Princípio-ativo: taninos hidrossolúveis e condensados com especificação
fenólica, o que o torna possível sua reação com formaldeído em
detrimento do uso de substâncias derivadas do petróleo.

Atividade Farmacológica: Confecção de colas,


produção de adesivos aplicados na indústria
madeireira e os taninos são aplicados como
adsorventes para águas de tratamento,
clarificação e diminuição de teores de matéria
orgânica em águas, remoção de corantes,
recuperação de metais pesados etc.

Descrição macroscópica: Casca de


face externa com coloração
castanho-escuro e fratura
escamosa, face interna lisa, de
mesma cor que a externa e
formato plano.
70

Cascas e lenhos
Quina Amarela
Nome científico: Chinchona calisaya
Farmacógeno: Casca da raiz, casca dos ramos,
casca do tronco e folhas.
Princípio-ativo: Principalmente quinina (30 a
60%) e alcalóides (6%), além de ácido quínico,
ácido cinchotânico, amido, cinchonidina,
glucosídeos, hidrocinchonidina,
homoquinchonidina, hidroquinina, oxalato de
cálcio, quinamina.

Atividade Farmacológica: adstringente para a garganta, antimalárica, aperiente,


bactericida, cicatrizante, digestiva, estomáquica, febrífuga, fungicida, tônica,
vulnerária.

Descrição macroscópica: Casca de formato plano com fratura lisa na face


externa, coloração cinzento-acastanhada, possui placas de líquens e inúmeros
sulcos transversais e longitudinais. Já a face interna é castanho-amarelada e
finamente estriada e a porção mediana é provida de máculas arredondadas. A
casca como um todo possui comprimentos e larguras variados e 3 a 7 mm de
espessura. A fratura de sua periderme é curta e granulosa, com grânulos que
brilham a olho nu e a camada liberiana é finamente fibrosa.
Prática 09
Flores, frutos e
sementes
12.06.2023
72

Flores, frutos e sementes


Resumo da Aula
Objetivo: Saber distinguir morfologicamente diferentes espécies,
com base em suas características previamente descritas. Para isso,
as espécies foram misturadas e a turma foi responsável por
organizá-las em grupos.

Flores

Artemisia Vulgaris L.

Hibiscus sabdariffa L.
Sementes
Syzygium aromaticum

Achyrocline satureioides Myristica fragrans

Frutos
Erythrina verna

Paullinia cupana

Strychnos nux vomica


Foeniculum vulgare
Helianthus annuus
Piper nigrum

Pimpinella anisum

Daucus carota L.

Coriandrum sativum L.

Anethum graveolens L.
73

Flores, frutos e sementes


Flores Nome científico: Artemisia Vulgaris L.

Nome popular: Artemísia, Absinto


Vulgar

Características botânicas: Flores


caracterizadas pelos capítulos eretos,
com invólucro, encontrando-se
reunidas em grandes panículas de
espigas frouxas

Usos: antimalárica, analgésica, e


anticonvulsiva, sendo empregada
também para epilepsia, dores
reumáticas, febres e anemias

Composição química: óleo


essencial rico em terpenos
(cineol e tuiona),
flavonoides taninos,
saponinas, resinas,
artemisina e princípios
amargos. Possui ainda a
substância “artemisinina”
74

Flores, frutos e sementes


Flores

Nome científico: Hibiscus sabdariffa L.

Nome popular: Hibisco

Características botânicas: flores


solitárias, caliciformes, de coloração
amarelada, avermelhada ou
esbranquiçada, com centro vermelho
escuro.

Usos: antitérmico; propriedades de


aceleração metabólica, reduzindo a
síntese de lipídios.

Composição química: flores contém


hibiscitrina, mucilagens, ácidos
orgânicos (cítrico, málico e tartárico),
flavonóides e derivados antociânicos.
75

Flores, frutos e sementes


Flores Nome científico: Syzygium aromaticum

Nome popular: Cravo-da-índia

Características botânicas: Flores


longo-pedunculadas, pequenas,
aromáticas, róseas ou avermelhadas,
dispostas em corimbos terminais.

Usos: os botões florais são usados


como especiarias. Na forma de chá, tem
ações digestivas. E o seu óleo possui
atividade de antiagregante plaquetário,
antifúngica, e analgésica.

Composição química: 90%


de seu óleo essencial é
composto de eugenol, o
restante são cerca de 60
componentes em pequena
concentração.
76

Flores, frutos e sementes


botão floral Nome científico: Syzygium aromaticum

Corte longitudinal Ovário Nome popular: Cravo-da-índia

Antera

Pétala

Sépala

Ovário
77

Flores, frutos e sementes


Flores

Nome científico: Achyrocline satureioides

Nome popular: Macela, Marcela

Características botânicas:
Inflorescências axilares e terminais,
com capítulos amarelados

Usos: problemas gástricos, epilepsia e


cólicas de origem nervosa. Também
empregada como anti-inflamatório,
antiespasmódico e analgésico, bem
como para diarréia e disenteria

Composição química: rica em


flavonoides, sesquiterpenos e
monoterpenos
78

Flores, frutos e sementes


Sementes Nome científico: Myristica fragrans

Nome popular: Nóz Moscada

A semente de noz-moscada é uma


pequena semente oval, geralmente
medindo cerca de 1 a 1,5 centímetros
de comprimento.

É de cor marrom clara a marrom escura e


possui uma superfície lisa. A semente
de noz-moscada tem um aroma forte,
característico e perfumado. Ela contém
Tem uma forma alongada e é envolta por óleos essenciais que são responsáveis
uma camada exterior dura chamada de pelo aroma e sabor distintos.
casca. A casca é marrom escura, áspera
e rugosa. Geralmente é removida antes
do uso culinário para acessar a semente
interna. Quando a casca é removida,
revela-se a semente de noz-moscada
propriamente dita.
79

Flores, frutos e sementes


Sementes

Cicatriz

Nome científico: Erythrina verna Hilo


Nome popular: Mulungu

A semente de mulungu é cercada por


uma polpa fibrosa que pode ser
removida facilmente. No seu interior, há
um embrião que é a estrutura
responsável pelo desenvolvimento de
uma nova planta. Externamente com
presença de hilo e cicatriz.
80

Flores, frutos e sementes


Sementes Nome científico: Paullinia cupana

Nome popular: Guaraná

As sementes de guaraná são pequenas,


Arilo
geralmente medindo cerca de 1 a 1,5
centímetros de diâmetro.

Têm uma forma arredondada e são


semelhantes a pequenas bolinhas. A
coloração das sementes é marrom-
escura a preta, com uma superfície lisa
e brilhante. As sementes maduras
Ao abrir uma semente de guaraná, pode- geralmente apresentam uma cobertura
se encontrar uma parte interna branca e externa dura e resistente, conhecida
macia, conhecida como endosperma. como tegumento.
Essa parte da semente é rica em
nutrientes, incluindo cafeína, taninos e
outros compostos bioativos.

A cafeína é um conhecido estimulante


do sistema nervoso central e
diminuidora da fadiga.
81

Flores, frutos e sementes


Sementes

Nome científico: Strychnos nux vomica

Nome popular: Noz-vómica

A semente é redonda e tem um tamanho médio de cerca de 2 cm de diâmetro.

É coberta por uma casca dura e áspera de cor amarelada


a marrom. No interior da semente, encontram-se as
partes utilizadas medicinalmente, como o endosperma
e as sementes embrionárias. Essas partes contêm
compostos químicos poderosos, incluindo alcaloides,
como a estricnina e a brucina, que são altamente
tóxicos.
82

Flores, frutos e sementes


Sementes Nome científico: Helianthus annuus

Nome popular: Semente de Girassol

A semente de girassol é um aquênio,


que é um tipo de fruto seco
indeiscente.

É oval, achatada e levemente côncava no


centro, medindo cerca de 1,5 a 2
centímetros de comprimento.

A semente de girassol tem uma casca


dura e resistente, chamada de
pericarpo, que é marrom a preta. O
pericarpo é responsável pela proteção
da semente durante o desenvolvimento
e maturação.

Preventivo contra a diurese, diarreia, alívio dos


sintomas asmáticos, ação anti-inflamatória e
propriedades cicatrizantes.
83

Flores, frutos e sementes


Frutos Nome científico: Foeniculum vulgare

Nome popular: Funcho

O fruto do funcho é do tipo "fruto


seco", especificamente uma "semente
seca". É uma estrutura alongada e
cilíndrica, medindo cerca de 4 a 10
milímetros de comprimento.

O fruto seco do funcho tem uma forma


alongada e estreitada nas extremidades,
lembrando uma pequena semente ou
grão. Sua superfície é lisa e pode
apresentar estrias longitudinais ou
pequenas saliências.

A cor do fruto do funcho quando O funcho possui


maduro é geralmente marrom a marrom- indicação antiespamódica,
claro. No entanto, quando ainda está antidispéptica (melhora a
verde e imaturo, pode ter uma digestão) e carminativa.
coloração mais esverdeada.
84

Flores, frutos e sementes


Frutos

Nome científico: Piper nigrum

Nome popular: Pimenta do reino

O fruto da pimenta-do-reino é
chamado de drupa. A drupa é uma fruta
simples, carnosa e geralmente esférica,
que se desenvolve a partir da flor da
planta. Os frutos pretos são os mais
comumente utilizados como especiaria,
Ela é de tamanho pequeno a médio, conhecidos como grãos de pimenta
geralmente medindo cerca de 4 a 6 preta. A superfície do fruto da
milímetros de diâmetro. São pimenta-do-reino é rugosa e enrugada.
inicialmente verdes e, à medida que
Os princípios ativos da espécie (com
amadurecem, passam por uma série de
destaque para a piperina) possui ação anti-
mudanças de cor. Eles se tornam inflamatória, antioxidante, analgésica, que
vermelhos e finalmente atingem uma são capazes de melhorar a cicatrização,
cor preta quando completamente circulação sanguínea e melhorar sinais do
maduros. envelhecimento.
85

Flores, frutos e sementes


Frutos Nome científico: Pimpinella anisum

Nome popular: Erva doce

O fruto da erva-doce é conhecido


como aquênio, que é uma fruta seca
indeiscente (não se abre naturalmente
quando madura) e do tipo simples. O
aquênio é uma semente única, pequena
e alongada, que se desenvolve a partir
da flor da planta. O fruto da erva-doce
é geralmente chamado de "semente de
erva-doce", embora seja botanicamente
um aquênio. É oval ou elipsoide, medindo
cerca de 4 a 9 milímetros de
comprimento.

A coloração do fruto da erva-doce é marrom a marrom-esverdeada,


semelhante às sementes da planta. Ele tem uma superfície lisa e brilhante.

Rica em anetol e muito usada para resfriado, tosse, bronquite, inflamações


orofaríngeas, febre, entre outros.
86

Flores, frutos e sementes


Frutos

Nome científico: Daucus carota L.

Nome popular: Cenoura

Os frutos são aquénios, pequenos,


secos, em forma de cápsulas, com
nervuras e pelos eriçados

Suas folhas são compostas e


irregularmente pinadas. Possui flores
brancas e arroxeadas, reunidas em
umbelas terminais grandes e muito
características.
Todas as partes da planta são empregadas
A planta é amplamente cultivada em
atualmente na medicina tradicional,
todo o mundo para a produção de sua acreditando-se que as formas selvagens são
raiz tuberosa, a qual é muito utilizada mais eficazes, principalmente como diurético
como alimento. poderoso, remineralizante e hipoglicemiante.
87

Flores, frutos e sementes


Frutos Nome científico: Coriandrum sativum L.

Nome popular: Coentro

O fruto é um diaquênio, formado de


dois mericarpos, subglobular e glabro,
de aproximadamente 0,2 a 0,5 cm de
diâmetro, castanho, castanho-
amarelado ou castanho-avermelhado;
possui no ápice um estilopódio curto
com dois estiletes divergentes e restos
de cinco sépalas reflexas. O
endosperma é oleoso e côncavo na face
comissural.

Suas folhas, frutos e sementes são


utilizados na medicina caseira de algumas
regiões do país, sendo considerados:
sudorífero, hemostático e carminativo,
empregado principalmente contra
problemas gastrointestinais, ansiedade e
nervosismo.
88

Flores, frutos e sementes


Frutos

Nome científico: Anethum graveolens L

Nome popular: Endro

O fruto é um diaquênio ovalado,


constituído de dois mericarpos
comprimidos dorsalmente, de 0,3 a 0,6
cm de comprimento e 0,12 a 0,3 cm de
largura, de coloração castanha a
castanho-clara, com dois estilopódios e
ápice dos estiletes retrorsos.

Na dessecação, os mericarpos estão


usualmente separados e, em regra, não
estão acompanhados pelos carpóforos.

Tanto os frutos, como as folhas e as sementes do endro podem ser aproveitadas


para o consumo, como condimentar. Além disso, as sementes do endro possuem
óleos essenciais, os quais são extraídos para aproveitamento na indústria de
perfumes, produtos de higiene e medicamentos. Por fim, o endro é rico em
compostos com propriedades antiespasmódicas, expectorantes e antidiabéticas.
89

Flores, frutos e sementes


Separação de uma mistura Erva-doce
contendo Funcho e
Erva doce
Funcho

Com o auxílio de uma lupa,


percebe-se que a erva-doce
possui ápice coroado por um
estilopódio espesso, tem de 3 a 7
mm de comprimento. Enquanto o
funcho possui de 3 a 12 mm de Já a erva-doce é ovóide ou piriforme,
comprimento, tipo oblongo e ápice comprimido lateralmente, alargado na
estreito, glabro, verde- base e estreitado no ápice, O fruto é
acinzentado percorrido longitudinalmente por 5
arestas primárias filiformes,
retilíneas e lisas, 3 dorsais e 2
O funcho é cremocarpo e possui
comissurais pouco salientes e de tom
estilopódio bifurcado, mericarpos
unidos com 5 arestas salientes,
mais claro. Em secção transversal, os
fortemente carenadas. 2 aquênios mostram-se quase sempre
unidos pelas suas faces comissurais.
90
Referências
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(Licenciatura em Ciências Biológicas)- Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2002. Disponível
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BRASIL, RDC nº 26, de 13 de maio de 2014. Regulamenta o registro de Medicamentos


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(PTF). Diário oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 14 mai. 2014.

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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Monografia da espécie


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