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BIOLOGIA 11
OSÓRIO MATIAS | PEDRO MARTINS
e
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ÍNDICE
Programa da disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Guião de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Documentos de ampliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1. DNA fingerprint – “impressões digitais” ao nível molecular . . . 18
2. Cientistas obtêm células estaminais embrionárias sem
recorrer a embriões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3. Oncogenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4. Reprodução de bactérias e crescimento das populações
bacterianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
5. Fertilidade humana assistida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
6. Ciclo de vida da Bodelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
7. Ciclo de vida da Funária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8. Ciclo de vida do Pinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
9. Ciclo de vida da Açucena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
10. Estruturas vestigiais na espécie humana . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
11. Testes serológicos – um argumento a favor da evolução . . . . . 35
12. Efeitos da selecção natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
13. Aumento da resistência a antibióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
14. Uso de chaves dicotómicas para a identificação de
seres vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
15. Um gigante entre as bactérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Testes de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Teste de avaliação 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Teste de avaliação 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Teste de avaliação 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Teste de avaliação 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
Propostas de correcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
BIOLOGIA 11
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N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS
1. Crescimento e • Discutir a necessidade de Reflexão e desenvolvimento • As características estruturais e • O estudo pormenorizado Núcleo e Membrana nuclear 10
renovação celular constante renovação de de atitudes críticas, funcionais que permitem dos processos de R.E.R.
UNIDADE 5
1.1. DNA e síntese proteica alguns dos constituintes conducentes a tomadas de distinguir DNA de RNA. replicação, transcrição e Ribossoma
1.2. Mitose celulares (ex.: proteínas). decisão fundamentadas, • A importância da replicação tradução. Cariótipo, Cromossoma,
• Explicar como a expressão sobre situações ambientais do DNA para a manutenção • A classificação de Cromatídeo, Centrómero
da informação contida no causadas pelo Homem que da informação genética. cromossomas com base na DNA e RNA
PROGRAMA DA DISCIPLINA
DNA se relaciona com o podem interferir no ciclo • A síntese de proteínas como localização do centrómero. Nucleótido
processo de síntese de celular e conduzir a um mecanismo importante • Descrição de processos de Bases azotadas
proteínas. situações indesejáveis, para a manutenção da vida e “empacotamento ” de DNA Ribose
• Analisar e interpretar como, por exemplo, o da estrutura celular. no cromossoma (histonas, Desoxirribose
dados de natureza diversa aparecimento de doenças. • A compreensão global de nucleossomas, ansas,...) Replicação
(em tabelas, esquemas,...) acontecimentos importantes Transcrição
relativos aos mecanismos para a célula,nomeadamente, Tradução
de replicação, transcrição e o encurtamento de Codão, anticodão
explicam o crescimento dos seres vivos?
• Conceber, executar e
interpretar procedimentos
laboratoriais simples, de
cultura biológica e
técnicas microscópicas,
conducentes ao estudo da
mitose.
• Interpretar, esquematizar
e/ou descrever imagens de
mitose em células animais
e vegetais, identificando
acontecimentos celulares e
reconstituindo a sua
sequencialidade.
2. Crescimento e • Avaliar o papel da mitose • Desenvolvimento de • As diferenças estruturais e • Descrição de processos de Célula indiferenciada
regeneração de tecidos nos processos de atitudes, cientificamente funcionais que existem regulação génica Célula especializada
vs diferenciação celular crescimento, reparação e sustentadas, sobre entre as células de um envolvidos na Clone
renovação de tecidos e situações ambientais indivíduo resultam de diferenciação celular. Clonagem
órgãos em seres causadas pelo homem que processos de
pluricelulares. podem interferir no diferenciação.
• Explicar que o crescimento processo de diferenciação • A diferenciação celular
de seres multicelulares celular. como processo que
implica processos de envolve regulação da
diferenciação celular. transcrição e tradução de
• Discutir a possibilidade dos genes.
processos de diferenciação • A capacidade que uma
celular poderem ser célula tem de originar
afectados por agentes outros tipos de células
ambientais (ex.: raios x; especializadas é, em geral,
drogas; infecções virais;...). tanto maior quanto menor
for a sua diferenciação.
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N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS
reprodutoras natureza diversa, fundamentadas acerca da casos de reprodução exemplos de processos de Gemulação
REPRODUÇÃO
2. Reprodução sexuada • Prever em que tecidos de • Apreciação crítica das • As divisões reducional e • Estudo de todos os Meiose
2.1. Meiose e fecundação um ser vivo se poderão implicações éticas e morais equacional da meiose e acontecimentos nucleares Divisão reducional/
2.2. Reprodução sexuada e observar imagens de que envolvem a utilização sua importância biológica. da profase I e sua equacional
variabilidade meiose. de processos • Os aspectos que nomeação. Haplóide/diplóide
• Interpretar, esquematizar e científico-tecnológicos na distinguem mitose de • A utilização de elevado Cromossomas homólogos
legendar imagens relativas manipulação da meiose. número de termos Crossing-over
aos principais reprodução humana e/ou • Os acontecimentos da específicos para nomear Mutação cromossómica
acontecimentos da meiose. de outros seres vivos. meiose que contribuem gónadas e/ou gametângios Gâmeta
• Discutir de que modo para a variabilidade dos nos exemplos estudados. Gametângio
meiose e fecundação seres vivos. Gónada
contribuem para a • A diversidade de gónadas/ Fecundação
variabilidade dos seres /gametângios como locais Hermafrodita
vivos. onde ocorre produção de
• Recolher e organizar dados gâmetas.
de natureza diversa, • O hermafroditismo como
relativamente às condição que não implica a
estratégias de reprodução autofecundação.
utilizadas por seres
hermafroditas.
3. Ciclos de vida: unidade • Aplicar conceitos básicos • Consciencialização de que • O conceito de ciclo de vida • O estudo de mais do que Ciclo de vida
e diversidade para interpretar diferentes intervenções humanas em aplicável a qualquer tipo três ciclos de vida. Alternância de fases
tipos de ciclos de vida. qualquer uma das fases de de organismo. • A utilização de elevado nucleares
• Localizar e identificar os um ciclo de vida de um • A identificação da número de termos
processos de reprodução organismo podem alternância de fases específicos para descrever
presentes num ciclo de interferir na nucleares pela localização as estruturas biológicas
vida, prevendo a existência conservação/evolução da da meiose e da fecundação dos ciclos seleccionados.
ou não de alternância de espécie. num ciclo de vida.
fases nucleares. • Os esporos e os gâmetas
como células reprodutoras.
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N.º DE
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS
1. Unicelularidade e • Comparar e avaliar os • Valorização do • As diferenças entre seres • Estudo exaustivo de Procarionte 6 seres vivos?
multicelularidade modelos explicativos do conhecimento da História procariontes e eucariontes. organismos com Eucarionte
UNIDADE 7
• Relacionar a capacidade • Reflexão crítica sobre • A meiose como fonte de • A exploração exaustiva de Sistemas artificiais/naturais/ 7
seres vivos?
adaptativa de uma alguns comportamentos variabilidade e, por esse todos os contributos práticos/racionais
UNIDADE 8
população com a sua humanos que podem motivo, promotora da históricos para a evolução Sistemática
variabilidade. influenciar a capacidade evolução. dos sistemas de Taxonomia
adaptativa e a evolução • As populações como classificação. Taxa
dos seres. unidades evolutivas. Reino, Filo, Classe,
Ordem, Família,
1. Sistemas de • Integrar e contrastar • Reconhecimento da • A existência de fenómenos Género, Espécie
classificação perspectivas e argumentos importância dos de evolução convergente e Chave dicotómica
1.1. Diversidade de critérios associados aos diferentes conhecimentos de divergente. Árvore filogenética
1.2. Taxonomia e sistemas de classificação taxonomia e nomenclatura • Os critérios subjacentes a Nomenclatura binominal
Nomenclatura que foram sendo para o estudo da Biologia. cada tipo de sistema de
elaborados. • Valorização do classificação, bem como
• Distinguir sistemas de conhecimento da História respectivas vantagens e
SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS
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in Programa de Biologia e Geologia – 11.º Ano
Ministério da Educação, 2003
> GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS >
TRANSPARÊNCIAS GUIÃO
DE
EXPLO-
RAÇÃO
DAS
TRANS-
PARÊN-
CIAS
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2 BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS
tetizadas.
4 CICLO CELULAR
6 REPRODUÇÃO ASSEXUADA
7 MEIOSE
8 MEIOSE/MITOSE
9 CICLOS DE VIDA
11 CATEGORIAS TAXONÓMICAS
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AEBG11CP_02
BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 17
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
UNIDADE 5
1 CAPÍTULO 1 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
Este ácido nucleico está, também, presente nos ossos, nos dentes, na cera dos
ouvidos, nas fezes e no muco nasal.
Verifica-se que, numa grande parte dos cenários de um crime, é possível encon-
trar material biológico que pode ser utilizado para recolher DNA, que será sequen-
ciado no sentido de encontrar o “dador”, isto é, o criminoso.
1
A figura 2 ilustra a comparação de três amostras de DNA. O primeiro resultado
corresponde ao padrão de DNA retirado do esperma presente no corpo de uma
mulher vítima de violação. O segundo resultado diz respeito ao padrão de DNA de
um homem suspeito. E o terceiro padrão resulta de uma amostra de DNA retirada da
mulher vítima da violação.
in Biological Sciences, n.º 3, Vol. 16 (adaptado)
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Por que razão as regiões não codificantes apresentam maior variação
do que as regiões codificantes de genes essenciais? (Recorde os possí-
veis efeitos das mutações.)
2. Comente a afirmação:“A análise do DNA permite relacionar uma amos-
tra de material biológico com o indivíduo de onde essa amostra pro-
vém, com uma elevada fiabilidade”.
3. Aponte limitações da análise de DNA na resolução de crimes.
4. Aponte riscos de erro desta técnica na discriminação de indivíduos.
5. Uma das limitações desta técnica resulta do facto de não existir um
banco de dados com os padrões de DNA de todos os indivíduos. Que
problemas éticos lhe sugere uma eventual criação de um banco de
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UNIDADE 5
2 CAPÍTULO 2 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
Já se sabia, desde Agosto do ano passado, que bastava activar quatro genes nas
células da pele de ratinhos adultos para elas voltarem a ser pluripotentes (resultados
aliás obtidos pelos autores de um dos artigos da Nature). E o que a equipa de Plath
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fez agora, com a ajuda de vírus que afectam as células de ratinho, foi activar esses
quatro genes (chamados Oct4, Sox2, c-Myc e Klf4).
2
A dificuldade seguinte foi seleccionar, apenas, as células onde a activação dos
genes se tinha verificado – cerca de uma em cada mil.
O passo seguinte consistiu numa bateria de testes, que provou, de forma convin-
cente, que as células reprogramadas conseguem dar origem a todas as células e teci-
dos de ratinho. Uma outra equipa relata, na Nature, que conseguiu, mesmo, fazer nas-
cer ratinhos a partir do DNA das células reprogramadas.
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Tendo em conta os dados fornecidos, qual é o objectivo da criação de
células pluripotentes a partir de células adultas?
2. O que é necessário fazer para transformar as células adultas em células
estaminais?
3. Por que razão se pode afirmar que a manipulação genética realizada com
vista à reprogramação celular tem um elevado grau de falibilidade?
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UNIDADE 5
3 CAPÍTULO 2 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR
Oncogenes
Determinados genes são, normalmente, responsáveis pela regulação do cresci-
mento e pela divisão celular. Quando estes genes sofrem mutações pode originar-se
um cancro. A mutação pode ocorrer de forma espontânea ou ser promovida por fac-
tores ambientais (agentes mutagénicos físicos, substâncias químicas carcinogénicas
ou vírus).
A investigação conduziu à descoberta de genes causadores de cancro – oncoge-
nes. Inicialmente identificados em certos retrovírus, os oncogenes foram, posterior-
mente, detectados no genoma humano e de outros animais. Os genes normais res-
ponsáveis pela síntese de proteínas que estimulam o crescimento e a divisão das
células são designados proto-oncogenes.
Um proto-oncogene pode tornar-se um oncogene, se tiver lugar um dos seguin-
tes fenómenos: movimentação do DNA no genoma; amplificação do proto-onco-
gene; mutação pontual do proto-oncogene (fig. 1).
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que organismos foram, inicialmente, detectados oncogenes?
2. O que é um proto-oncogene?
3. Que mecanismos conduzem à formação de oncogenes?
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UNIDADE 6
CAPÍTULO 1 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA 4
Reprodução de bactérias e crescimento das populações bacte-
rianas
As bactérias reproduzem-se muito rapidamente. Em condições ideais, uma bacté-
ria atinge a maturidade em 20 minutos, sendo então capaz de se reproduzir, por fis-
são binária, dando origem a duas. As duas bactérias resultantes são capazes de se
dividir 20 minutos depois, dando origem a quatro. Após a primeira hora já são oito,
após duas horas são 64 e assim sucessivamente.
O crescimento exponencial de uma população bacteriana poderia levar a núme-
ros incríveis: Imagine-se que uma bactéria se começava a desenvolver num meio
ideal à meia-noite. Às 7h00m da manhã já existiriam mais de 2 milhões de bactérias
e, às 13h00, cerca de 550 mil milhões. Os números continuariam a duplicar a cada
vinte minutos, sendo que, em 48 horas, o peso total da colónia bacteriana seria 400
vezes superior ao peso do planeta Terra.
Felizmente para nós, nem sempre se verificam as condições ideais para o desen-
volvimento bacteriano. A falta de nutrientes e de temperaturas adequadas, bem
como a existência de seres bacteriófagos, entre outros factores, condicionam o cres-
cimento das populações de bactérias, retardando ou impedindo o seu crescimento.
Na fase Lag (A), as bactérias encontram-se em maturação, pelo que ainda não se
conseguem dividir;
Durante a fase Log, ou Exponencial (B), o número de novas bactérias por unidade
de tempo aumenta exponencialmente (nesta fase, o logaritmo da densidade popu-
lacional aumenta linearmente);
Durante a fase Estacionária (C), a taxa de crescimento diminui, por causa da
depleção de nutrientes e da acumulação de produtos de excreção;
Na fase de Declínio (D), as bactérias ficam sem nutrientes, acabando por morrer.
Este tipo de crescimento, como todas as formas de reprodução sexuada, permite
um rápido aumento das populações, mas não contribui para a variabilidade genética.
Embora as bactérias de reproduzam, essencialmente, por fissão binária, também
evidenciam trocas de DNA . Algumas destas trocas aparentam ser acidentais.
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4
Quando uma célula bacteriana morre e sofre lise, o seu conteúdo é libertado para
o meio. Desta forma, o seu DNA, inteiro ou fragmentado, pode ser absorvido e incor-
porado por outra célula bacteriana.
Certos vírus bacteriófagos também podem servir de agente de transferência de
DNA de uma bactéria para outra.
Imagem microscópica
Conjugação bacteriana.
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique outro nome pelo qual é conhecido o processo de fissão binária.
2. Descreva esse processo.
3. Por que razão a fissão binária não contribui para o aumento da variabili-
dade genética das populações?
4. Indique três mecanismos que permitem às populações bacterianas
manter a sua variabilidade genética.
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UNIDADE 6
CAPÍTULO 2 – REPRODUÇÃO SEXUADA 5
Fertilidade humana assistida
“(…) A fertilização in vitro aperfeiçoou-se, desde o nascimento de Louise Brown,
em 1978, e, actualmente, faz-se um quarto de milhão de tentativas anuais na Europa.
Os Dinamarqueses são entusiastas, sendo um bebé em cada vinte concebido por al-
guma técnica de reprodução assistida. (…) A injecção intracitoplasmática de esper-
matozóides, abreviadamente ICSI (intra-cytoplasmatic sperm injection), introduz um
espermatozóide no óvulo com uma agulha dez vezes mais fina que um cabelo. Após
o DNA afortunado ter sido forçado através das defesas femininas, a fertilização pros-
segue normalmente.
ICSI
Mais de 100 000 crianças nasceram já com recurso à técnica de ICSI e só no Reino
Unido existem cem ou mais centros. O procedimento não está isento de risco (…).
Apesar disso, a maioria das crianças parece ser saudável.
Se até este tratamento heróico falhar, a única opção reside num dador, mas
alguns maridos são avessos ao conceito. Como é possível criar laços com uma
criança nascida dos genes de outro? (…)”
in: Steve Jones A Descendência do Homem. Gradiva (adaptado)
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Diga o que entende por fertilização in vitro.
2. Faça, juntamente com os seus colegas e com o seu professor, uma apre-
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UNIDADE 6
6 CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Compare o ciclo de vida da bodelha com o da espirogira e o do polipó-
dio, tendo em conta os seguintes pontos:
– tipo de gâmetas;
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UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 7
Ciclo de vida da Funária
A Funária (Funaria hygrometrica) é uma planta não vascular, pertencente à Divisão
Bryophyta, e à Classe Musci (musgos). É uma planta terrestre, que vive em ambientes
húmidos. Tem cerca de dois centímetros de altura e o seu corpo divide-se em rizói-
des, caulóides e filóides (ou filídeos). Os rizóides servem, essencialmente, para a fixa-
ção da planta ao substrato. Os filóides possuem células com cloroplastos e dispõem-
-se em torno do caulóide, que tem funções de suporte.
Musgo.
7
Da fecundação resulta o zigoto, que germina sobre a planta (gametófito) e dá ori-
gem ao esporogónio, o qual é formado pela seta, ou seda, e pela cápsula, ou espo-
rângio. É dentro da cápsula que se formam, por meiose, os esporos. Os esporos saem
pela abertura da cápsula (perístoma) e, caso encontrem um substrato adequado,
germinam, originando um corpo simples, filamentoso e clorofilino, denominado pro-
tonema, que, a partir de gemas, vai originar uma nova planta.
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Compare o ciclo de vida da funária com o do polipódio, tendo em conta
os seguintes pontos:
– tipo de gâmetas;
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UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 8
Ciclo de vida do Pinheiro
Os pinheiros (Pinus spp.) são plantas vas- Pinheiro.
8
consigo. Então, os bordos do micrópilo incham e fecham-se. O grão de pólen, entre-
tanto, continua a germinação e emite o tubo polínico (gametófito masculino), o qual
penetra no tecido do megasporângio. A célula germinativa divide-se em duas: célula
do pedúnculo e célula do corpo. Esta última divide-se novamente para formar dois
gâmetas masculinos (anterozóides). Um deles irá fecundar a oosfera.
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique a principal característica reprodutiva existente no pinheiro e
ausente em plantas como a funária e o polipódio.
2. De que forma a existência de semente constitui uma adaptação a
ambientes terrestres?
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UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 9
Ciclo de vida da Açucena
A açucena (Lilium sp.) é uma planta vascular (Divisão Açucena.
Tracheophyta) com semente e com flor, pertencente à
Classe Angiospermae (Angiospérmicas) e à subclasse
das Monocotiledóneas. Possui um caule subterrâneo
(bolbo) e um caule aéreo com folhas inteiras lanceola-
das e flores agrupadas na extremidade vegetativa.
A açucena reproduz-se sexuadamente. A planta
adulta é o esporófito.
Tal como acontece no pinheiro, embora as estrutu-
ras reprodutivas tenham nomes específicos, são homó-
logas de estruturas reprodutoras de plantas terrestres
sem sementes.
9
O gametófito feminino fica alojado dentro da parede do megásporo (esporo
feminino), o qual, por sua vez, fica retido no interior do megasporângio. Como o
esporo feminino nunca chega a ser completamente libertado, o gametófito por ele
originado vai ficar retido dentro do esporófito.
O zigoto e o endosperma vão constituir a semente, que fica encerrada no fruto (que
se desenvolve a partir das paredes do ovário).
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Qual é a característica reprodutiva distintiva das angiospérmicas em
relação aos outros grupos de plantas?
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UNIDADE 7
10 CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Procure explicar as estruturas vestigiais representadas na figura, tendo
em conta:
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1.1. o Lamarckismo;
1.2. a Teoria Sintética da Evolução.
UNIDADE 7
CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO 11
Testes serológicos – um argumento a favor da evolução
A Imunologia, e, particularmente, os testes serológicos, tem fornecido alguns
argumentos a favor da evolução. Estes testes baseiam-se nas reacções antigénio-
-anticorpo. O sistema imunológico dos vertebrados tem a capacidade de reconhecer
proteínas estranhas (antigénios) e de responder com a produção de anticorpos, no
sentido de os aniquilar.
11
O quadro seguinte apresenta a percentagem de precipitação resultante do pro-
cedimento descrito.
ANIMAL REACÇÃO DE PRECIPITAÇÃO
Homem 100%
Chimpanzé 85%
Gorila 64%
Boi 10%
Veado 7%
Diversos poços com diferentes amostras de antigénios podem ser feitos na mesma
placa, obtendo-se uma comparação simultânea e directa das reacções (fig. 3).
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que medida se pode afirmar que os testes serológicos confirmam a
existência de homologias bioquímicas?
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UNIDADE 7
CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO 12
Efeitos da selecção natural
Considere-se uma
população de caracóis
que representa uma
variação da cor da sua
concha. Essa pode variar
entre o branco e o
castanho, sendo o
castanho claro a cor mais
frequente.
Na situação A da
figura ao lado, a selecção
natural favoreceu a cor
mais comum, eliminando, 1. Efeitos da selecção natural.
progressivamente, as
cores mais extremas.
Desta forma, tende-se a reduzir a variação, criando-se uma população mais ho-
mogénea. Este tipo de selecção designa-se selecção estabilizadora e tem lugar em
populações bem adaptadas e onde não se verificam modificações ambientais.
Pode concluir-se que a selecção natural pode exercer sobre as populações uma
acção estabilizadora ou uma acção evolutiva (de forma direccional ou disruptiva). A
acção evolutiva da selecção natural pode conduzir ao surgimento de novas espécies.
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Qual das situações conduzirá a uma perda de diversidade na popula-
ção, relativamente à característica em causa? Justifique a sua opção.
2. Qual das situações originará dois grupos com características distintas,
mas igualmente bem adaptados?
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UNIDADE 7
13 CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que medida o conceito de selecção natural pode ser aplicado à
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situação descrita?
2. Que factor do meio é responsável pela selecção?
UNIDADE 8
CAPÍTULO 1 – SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO 14
Uso de chaves dicotómicas para a identificação de seres vivos
As chaves dicotómicas são auxiliares preciosos na identificação de seres vivos.
Cordada
Serrada (limbo com a forma de um Espécie A
(margem com dentes coração estilizado)
agudos, próximos e
numerosos, dirigidos para o Não cordada
ápice da folha) (limbo sem a forma de um Espécie B
Ovada coração estilizado)
(com a forma da secção
longitudinal de um ovo) Com espinhos
Dentada (com dentes que terminam Espécie C
(margem provida de dentes numa ponta aguda e rija)
mais ou menos
perpendiculares à linha da Sem espinhos
Com
margem) (com dentes que terminam
(sem Espécie D
numa ponta aguda e rija)
Folha
Cuspidada
Serrada (margem que termina numa Espécie E
(margem com dentes ponta aguda e rija)
agudos, próximos e
numerosos, dirigidos para o Não cuspidada
ápice da folha) (a margem não termina Espécie F
Lanceolada
numa ponta aguda e rija)
(em forma de lança)
Não serrada
(margem sem dentes Espécie G
agudos)
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Utilize a chave dicotómica para identificar as seguintes plantas:
Amieiro (Alnus glutinosa) Aveleira (Corylus avellana) Sobreiro (Quercus suber) Azevinho (Ilex aquifolium)
UNIDADE 8
15 CAPÍTULO 2 – SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE WLITTAKER
MODIFICADO
Este “gigante” é cerca de três milhões de vezes maior que uma bactéria comum,
como Escherichia coli. Esta proporção equivale a comparar uma baleia azul com um
ratinho recém-nascido.
Note-se que as bactérias possuem dimensões diversas, que vão desde os 0,5 µm
de Mycoplasma até aos 10 µm de algumas cianobactérias. A descoberta destas
“megabactérias” veio alargar este espectro de dimensões. Por outro lado, põe em
causa a ideia de que o tamanho das bactérias será limitado pelo seu próprio meta-
bolismo.
Fica a única certeza de que o tamanho viável não é inferior aos incríveis 2/3 de
milímetro exibidos por Thiomargarita.
(Adaptado de vários sítios da Internet)
PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique a razão da inclusão de Thiomargarita no reino Monera.
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COLUNA 1 COLUNA 2
1. Célula A. Indivíduos de espécies diferentes que habitam uma mesma área e estabelecem
2. População relações entre si.
3. Ecossistema B. Estruturas formadas por diferentes tecidos.
4. Órgão C. Unidade fundamental da vida.
5. Organismo D. Conjunto de células idênticas e com funções semelhantes.
6. Comunidade biótica E. Conjunto de seres da mesma espécie, que habitam na mesma área, num dado
7. Sistema de órgãos momento.
8. Tecido F. Formado por vários sistemas de órgãos.
G. Conjunto de órgãos que trabalha para uma dada função.
H. Conjunto formado pela biocenose, pelo ambiente físico e químico e pelas
relações que estabelecem entre si.
2. Todos os seres vivos são compostos por células. As células apresentam uma
grande diversidade morfológica e funcional. Observe as figuras seguintes.
B C
3.2. A glicose…
(A) é um monossacarídeo.
(B) é um dissacarídeo.
(C) é uma pentose.
(D) é um polissacarídeo.
3.3. Os fosfolípidos …
(A) têm uma função reguladora.
(B) incluem moléculas como o colesterol.
(C) são moléculas anfipáticas.
(D) são solúveis em água.
Cl– 10 110
Na+ 15 145
K+ 150 4
7. Os animais mais simples não possuem sistemas de transporte. Nos mais com-
plexos, no entanto, existem órgãos especializados no transporte de substâncias.
7.1. Distinga:
7.1.1. Sistema circulatório aberto de sistema circulatório fechado.
7.1.2. Circulação simples de circulação dupla.
7.1.3. Circulação completa de circulação incompleta.
8. Nos animais, a respiração celular está dependente das trocas gasosas que
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10. Classifique cada uma das seguintes afirmações com verdadeiro (V) ou falso (F).
A – O ciclo de Krebs tem lugar nos cloroplastos.
B – A degradação da glicose, em condições de anaerobiose, ocorre no interior
das mitocôndrias.
C – Os seres poiquilotérmicos efectuam uma eficaz regulação térmica devido
a complexos mecanismos de feedback negativo.
D – A hormona antidiurética (ADH) aumenta a permeabilidade à água das
células da parede do tubo colector.
E – Os neurotransmissores são substâncias libertadas pelos neurónios por
exocitose.
F – A água destilada é um meio hipotónico para qualquer tipo de célula.
G – Os animais endotérmicos recorrem a mecanismos de retroalimentação
negativa para fazerem a termorregulação.
H – A salinidade é um factor limitante para os animais osmorreguladores.
12.1. Indique um efeito causado por cada um dos grupos de fitormonas indicado.
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UNIDADE 5
1
1. As experiências realizadas com Streptococcus contribuíram para esclarecer a
importância biológica do DNA.
1.1. Qual o cientista que, em 1928, realizou uma experiência semelhante à esque-
matizada na figura anterior?
(A) Watson, conjuntamente com Crick.
(B) Griffith.
(C) Stahl.
(D) Darwin.
(Seleccione a opção correcta.)
1
2.2. Indique os algarismos da figura que lhe permitem construir um:
a) nucleótido de DNA;
b) nucleótido de RNA.
A B
1
3.2. Indique o tipo de ligações que permite unir as duas cadeias da molécula
esquematizada em B.
1
5. A figura seguinte ilustra uma etapa fundamental da síntese proteica.
I II III
6.2. Considere que a célula inicial possui 23 pares de cromossomas. Quantos cro-
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1
7. Os esquemas seguintes referem-se a um ciclo celular de 14 horas.
a) A até D?
b) E?
1
7.3. Quantos cromatídeos possui cada cromossoma em:
a) C?
b) F?
8. Um ser multicelular resulta de um ovo que sofre mitoses sucessivas. Mas para
que se originem diferentes tecidos, é necessário que essas células sofram um
outro processo. Como se designa, genericamente, esse processo?
9. Classifique com verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A – As células estaminais são totipotentes.
B – Nas plantas, existem células indiferenciadas, agrupadas em tecidos chama-
dos meristemas.
C – Um clone é produzido a partir de um gâmeta (célula sexual).
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D – A clonagem é sinónimo de fecundação in vitro.
E – As mutações podem, em alguns casos, originar células cancerosas.
UNIDADE 6
2
1. Distinga reprodução sexuada de reprodução assexuada.
2.2. Relativamente aos processos representados nas figuras, assinale cada uma das
afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A – Ambos os processos contribuem para a variabilidade genética das espécies.
B – O processo A também pode ser chamado de esquizogonia.
C – Ambos os processos contribuem para um aumento rápido das populações.
D – O processo A também pode ser chamado de gemiparidade.
E – O processo A contribui para um aumento rápido da população e o pro-
cesso B contribui para a variabilidade genética da espécie.
F – O processo B também pode ser chamado de divisão binária.
G – O processo B contribui para um aumento rápido da população e o pro-
cesso A contribui para a variabilidade genética da espécie.
H – O processo A também pode ser chamado de divisão simples.
A B C D E
a) estolhos;
b) rizomas;
c) tubérculos.
2
4. Observe a figura seguinte, que representa um processo de enxertia.
2
7. Observe o gráfico seguinte, que representa a variação da quantidade de DNA
durante a meiose.
2
G – Na metafase I, os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se
aleatoriamente na placa equatorial.
H – A citocinese ocorre imediatamente a seguir à anafase I.
UNIDADE 7
3
1. Considere a seguinte afirmação:
“A simbiose está na base do surgimento das células eucarióticas”.
2. Observe a figura ao
lado, que traduz uma
das hipóteses relativas
ao aparecimento dos
seres multicelulares.
3
3. Aponte duas vantagens para os seres vivos resultantes da multicelularidade.
“A ave mergulha, por ter necessidade de procurar a sua presa, tenta deslo-
car-se à superfície, separando os dedos e empurrando a água. A pele ad-
quire o hábito de ser esticada, formando uma membrana entre os dedos.
Os filhos nascerão já com membranas idênticas”.
4.2. Como explicaria a alteração da pata das aves referida no texto, tendo em conta
a Teoria Sintética da Evolução?
6. Dos argumentos seguintes, seleccione os que não foram utilizados por Darwin.
A. Argumentos bioquímicos.
B. Argumentos paleontológicos.
C. Argumentos biogeográficos.
D. Argumentos citológicos.
E. Argumentos genéticos.
3
8. No estudo da evolução animal, os termos analogia e homologia são usados
muito frequentemente. Assinale a opção correcta.
(A) “Homólogos” é o nome dado aos órgãos que têm uma função comum.
(B) “Análogas” é o nome dado às estruturas que têm uma origem comum.
(C) Diz-se que dois órgãos homólogos são também análogos quando, por
terem a mesma função, têm, necessariamente, a mesma origem.
(D) Todos os órgãos homólogos são análogos, mas nem todos os órgãos análo-
gos são homólogos.
(E) “Análogo” refere-se a um órgão com função semelhante, mas com origem
diferente.
9.1. Com base no esquema da figura anterior, indique quais são as espécies mais
próximas do ponto de vista filogenético.
9.1.1. Justifique a resposta à questão anterior.
(E) biogeográfico.
(Seleccione a opção correcta.)
3
10. Observe a figura seguinte, que representa o coração de alguns vertebrados.
UNIDADE 8
4
1. Para cada uma das seguintes afirmações, assinale a opção correcta:
1.6. A amiba…
(A) é um ser produtor nos ecossistemas.
(B) alimenta-se por ingestão.
(C) é um ser fotoautotrófico.
(D) alimenta-se por absorção.
4
2. Observe o esquema seguinte, referente a um tipo de classificação biológica.
SERES VIVOS
Animais Plantas
2.1. Tendo em conta o sistema de classificação apresentado, assinale cada uma das
afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).
A – É um sistema prático.
B – É um sistema racional.
C – É um sistema artificial.
D – É um sistema vertical.
E – É um sistema filogenético.
F – É um sistema horizontal.
G – É um sistema natural.
H – É um sistema cladístico.
4
6. A designação científica de um dado ser vivo é Oryctolagus cuniculus algirus.
Esta designação refere-se ao nome…
(A) da Espécie.
(B) do Género.
(C) da Subespécie.
(D) da Família.
(Seleccione a opção correcta.)
8.2. Por que razão todos os gatos domésticos possuem o mesmo nome científico?
8.3. Diga qual dos seguintes nomes designa correctamente a família a que perten-
cem esses animais: Felinaceae, Felidae, Felini, Felinus ou Felidaceae.
9.1. Pela análise dos nomes científicos acima citados, podemos concluir que os
dois fungos…
(A) pertencem ao mesmo género.
(B) não pertencem à mesma classe.
(C) pertencem à mesma família.
(D) pertencem à mesma ordem.
(E) não pertencem ao mesmo reino.
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4
10. A figura seguinte representa, de um modo bastante simplificado, a classifica-
ção de Whittaker (1979).
Documentos de ampliação
Ficha de avaliação diagnóstica
Testes de avaliação
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determinados genes).
DOC. 9 DOC. 12
ser usadas e a desempenharem uma função. poderão ficar isolados reprodutivamente, ori-
ginando-se, assim, duas espécies distintas da 7.1.3. Numa circulação incompleta ocorre mistura
inicial. parcial de sangue venoso com sangue arte-
rial, o que não ocorre numa circulação com-
DOC. 13
pleta.
1. Numa população de bactérias existem indiví- 8. Superfície corporal; brânquias; traqueias; pul-
duos sensíveis à penicilina e algumas varian- mões.
tes que lhe são resistentes. 9. E.
Perante uma modificação ambiental (pre- 10.
sença do antibiótico) as bactérias que apre- A – F.
sentavam resistência a essa substância torna- B – F.
ram-se mais aptas do que as que não C – F.
apresentavam resistência. D – V.
Nesta situação proliferam as bactérias resis- E – V.
tentes, sendo progressivamente eliminadas F – V.
as bactérias sensíveis ao antibiótico. G – V.
2. O antibiótico. H – F.
11.1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
DOC. 14
– A droga ao alterar a normal permeabili-
1. Espécie A: Aveleira; Espécie B: Amieiro; Espé- dade da membrana ao Na+ vai impedir a
cie C: Azevinho; Espécie D: Sobreiro; Espécie normal propagação do impulso nervoso.
E: Castanheiro; Espécie F: Medronheiro; Espé- – A inibição do impulso nervoso impede que
cie G: Loureiro. se produzam repostas como a contracção
muscular.
DOC. 15
– A ausência de contracção nos músculos
1. São procariontes. respiratórios (intercostais) conduz à morte
por paragem respiratória.
FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
12.1. Auxinas: retardamento da abscisão; gibereli-
1.1. 1. C; 2. E; 3. H; 4. B; 5. F; 6. A; 7. G; 8. D. nas: promoção da germinação de sementes;
2.1. A – F;B – V;C – F;D – F;E – F;F – V;G – F;H – V;I – V. citoquininas: desenvolvimento dos gomos la-
2.2. A figura A. terais; ácido abscísico: promoção da abscisão;
3.1. D. etileno: promoção da maturação dos frutos.
3.2. A.
3.3. C. TESTES DE AVALIAÇÃO
3.4. C. TESTE 1
4.1 C.
1.1. B.
4.2. D.
1.2. Talvez as bactérias com cápsula mortas pelo
4.3 E.
calor tenham transferido informação às bac-
4.4. D.
térias vivas sem cápsula, permitindo que es-
4.5. B.
tas se tornassem capazes de sintetizar a cáp-
4.6. E.
sula. Desta forma, as bactérias, inicialmente
5.1. Mg2+ e K+.
inofensivas para os ratos, passaram a ser pa-
5.2. C.
togénicas, causando pneumonia e, conse-
6.1. E.
quentemente, a morte dos ratos.
6.2. A.
2.1. 1 – bases azotadas.
7.1.1. Num sistema circulatório aberto, os fluidos
2 – grupo fosfato (ácido fosfórico).
circulantes abandonam os vasos sanguíneos,
3 – pentoses.
o que não ocorre num sistema circulatório
2.2. a) 2, 4, 5 e 7; b) 2, 4, 6 e 8.
fechado.
3.1. a) O esquema B.
7.1.2. Numa circulação simples, o sangue passa
b) O esquema A.
uma só vez pelo coração, em cada circulação.
c) O esquema C.
Numa circulação dupla, o sangue passa duas
3.2. Pontes de hidrogénio.
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3.1. a) A. b) Protalo
b) D. c) Anterozóide
c) C. 10.2. A – F; B – V; C – V; D – V; E – V; F –F.
missão dos caracteres adquiridos) e, deste tece com a joaninha e a borboleta, que per-
modo, as populações desta ilha passaram a tencem a ordens distintas. De acordo com a
ser constituídas por moscas sem asas. hierarquia dos taxon, indivíduos dentro da
GEOLOGIA 11
A. GUERNER DIAS | PAULA GUIMARÃES | PAULO ROCHA
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e
ÍNDICE
GEOLOGIA 11
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FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
TEMA 4
individual e cooperativo.
hidrográficas construção em leitos diferentes troços dos – leito e leito de cheia.
Assumir atitudes de defesa
(Análise de uma de cheia e da extracção rios, das fases de – perfil transversal.
do património geológico.
situação- de inertes no leito dos evolução dos rios e dos – erosão, transporte e deposição.
-problema). rios. vários tipos de – ordenamento do território.
estruturas fluviais. – risco geológico.
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
1.2. Zonas costeiras A necessidade de o As designações das – faixa litoral: arribas e praias.
(Análise de uma Homem intervir de formas de acumulação – abrasão marinha e plataforma
situação- forma equilibrada nas de sedimentos em de abrasão.
-problema). zonas costeiras, isto é, zonas do litoral. – natureza das rochas e posição
respeitando a dinâmica dos estratos (2.1 e 2.3).
do litoral. – ordenamento do território.
– risco geológico.
A importância de
alguns factores naturais
(gravidade, tipo de
rocha, pluviosidade) e
antrópicos
(desflorestação,
construção de
habitações e de vias de
comunicação,
saturação de terrenos
por excesso de rega
agrícola, ...) no
desencadear de
movimentos em massa.
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FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2. Processos e 12
materiais
geológicos
importantes em
ambientes
TEMA 4 (CONT.)
terrestres.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
2.1. Principais etapas As principais etapas de formação Descrições exaustivas e Meteorização (química e
de formação das das rochas sedimentares. pormenorizadas de mecânica), erosão, transporte,
rochas cada uma das deposição e diagénese.
A classificação das rochas
sedimentares. principais etapas de
sedimentares com base na sua Mineral e rocha. Principais
formação das rochas
Rochas génese: detríticas, quimiogénicas propriedades dos minerais
sedimentares.
sedimentares. e biogénicas. (composição, clivagem, brilho, cor,
O estudo dureza, risca, densidade).
A introdução dos conceitos de
As rochas descontextualizado das
mineral e rocha em paralelo com Caracterização e identificação dos
sedimentares, rochas sedimentares
com excepção da
distinguem os diferentes tipos de hidrocarbonetos). Petróleo (rocha-
estratificação.
rochas sedimentares propostas. -mãe, rocha-armazém, rocha-
-cobertura, armadilha petrolífera).
As informações que os fósseis de
fácies nos podem fornecer sobre Fósseis. Processos de fossilização.
paleoambientes.
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
A contribuição dos fósseis na Descrições exaustivas Paleoambientes. Fácies.
datação das formações rochosas da génese dos carvões Fósseis indicadores de idades e
que os contêm, citando e do petróleo, não de paleoambientes. Ambientes
exemplos. ultrapassando, neste sedimentares continentais, de
caso, noções breves de transição e marinhos.
A aplicabilidade dos princípios da armadilha petrolífera,
sobreposição, da continuidade local de geração, Estrato (tecto e muro) e
lateral e da identidade migração e local de sequência estratigráfica.
paleontológica na datação acumulação.
relativa de rochas sedimentares, Princípios da sobreposição, da
relembrando também o princípio Um tratamento exaus- continuidade lateral e da
do actualismo e a cronologia tivo do significado identidade paleontológica.
radiométrica (assuntos já paleoambiental e da Calendário geológico a nível
abordados no 10.º ano). idade dos fósseis. das Eras.
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FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2.2. Magmatismo. A classificação das Outras divisões do Composição dos magmas (pobres 8
Rochas rochas magmáticas calendário geológico em sílica, ricos em sílica, magmas
magmáticas. com base no ambiente para além das Eras, com composição intermédia).
de consolidação dos salvo em situações de
magmas. necessidade de Diferenciação magmática/
TEMA 4 (CONT.)
Outras classificações
das rochas magmáticas
para além da
classificação proposta.
O estudo de outras
rochas magmáticas
GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO
2.3. Deformação frágil A ideia de que as A referência a dobras Comportamento dos materiais: 4
e dúctil. Falhas e dobras e falhas não cilíndricas. frágil e dúctil.
dobras. resultam de tensões Elementos de falha (tecto, muro,
sofridas pelas rochas. plano de falha, rejecto
AEBG11CP_06
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2.4. Metamorfismo. As mudanças O estudo vertical). Direcção e inclinação das 4
Agentes de mineralógicas e descontextualizado das falhas.
metamorfismo. texturais (foliação) rochas metamórficas Falhas: normais, inversas e
Rochas provocadas pelos sem relação directa desligamentos.
metamórficas. factores de com o processo que Dobras. Elementos
metamorfismo durante presidiu à sua caracterizadores das dobras (eixo
a génese das rochas formação e com os de dobra, charneira, flancos e
metamórficas. ambientes superfície axial).
geodinâmicos em que Anticlinal e sinclinal.
se produzem. Antiforma, sinforma e dobra
Referência a outros neutra.
tipos de texturas para
além da foliada e não Metamorfismo. Factores de
foliada. metamorfismo (tensão litostática
Referências a outros e tensão não-litostática,
tipos de temperatura e fluidos).
metamorfismo, além
do de contacto e do Mineral. Recristalização química.
regional. Minerais índice.
O estudo das séries e Tipos de metamorfismo (de
das sequências contacto e regional).
metamórficas, assim Rochas metamórficas (corneanas,
como de fácies quartzitos e mármores e xistos
metamórficas. argilosos, ardósias, filitos,
O conceito de recurso micaxistos e gnaisses).
renovável e de recurso
3. Exploração não renovável e a Um tratamento Recursos renováveis e não 8
sustentada de necessidade de uma exaustivo do estudo da renováveis.
recursos exploração equilibrada energia nuclear. Recursos e reservas.
geológicos. dos recursos geológicos,
dado o seu carácter
limitado e finito.
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FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
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CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
A relação entre a Energia geotérmica. Minério e
excessiva utilização de ganga. Propriedades e aplicações
alguns recursos e as do calcário, da areia, do granito,
alterações dos do basalto e do xisto como
ecossistemas e materiais de construção e de
TEMA 4 (CONT.)
provavelmente do ornamentação.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
clima.
Aquífero (porosidade e
A importância de permeabilidade). Zonas de um
alguns recursos aquífero (saturação, aeração e
geológicos como nível hidrostático). Aquífero livre e
matérias-primas aquífero cativo.
(construção e indústria)
e como fontes de
energia.
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> Objectivos:
Conhecer as principais etapas res-
ponsáveis pela formação das ro-
chas sedimentares.
> Tópicos de exploração:
– A diferença entre meteorização
e erosão.
– A distinção entre meteorização
química e meteorização física.
– Os diferentes processos que
ocorrem em cada etapa.
– A acção do vento e da água,
como agentes de erosão e transporte.
– A acção da força da gravidade.
> Objectivos:
Distinguir minerais com base nas
suas propriedades químicas e físi-
cas.
> Tópicos de exploração:
– Classificação química, segundo
Dana e Hurlbut.
– Determinação do traço (ou risca)
dos minerais com dureza inferior a
7 (porcelana despolida) e superior
a 7 (redução a pó num almofariz).
– Associação empírica das proprie-
dades físicas brilho e traço:
• metais nativos e minerais idiocromáticos de brilho não-metálico;
• minerais de brilho não-metálico e alocromáticos;
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> Objectivos:
Classificar as rochas sedimentares,
com base na origem dos seus sedi-
mentos.
> Tópicos de exploração:
– Critério de classificação genética
dos sedimentos – sedimentos
detríticos, quimiogénicos e bio-
génicos.
– As rochas sedimentares detríti-
cas não consolidadas.
– A diagénese e as rochas detríticas
consolidadas.
– As rochas sedimentares quimiogénicas.
– As rochas sedimentares biogénicas.
> Objectivos:
Conhecer os possíveis contextos
tectónicos nos quais ocorre a for-
mação de magmas.
> Tópicos de exploração:
– Fenómenos endógenos versus
fenómenos exógenos.
Legenda:
A – Zona de afastamento das
placas.
B – Zonas de colisão de uma
placa continental com uma
placa oceânica.
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> Objectivos:
– Conhecer as Séries Reaccionais
de Bowen.
– Compreender a sequência de
cristalização dos minerais das ro-
chas magmáticas.
> Tópicos de exploração:
– Minerais típicos das rochas mag-
máticas.
– Noção de cristalização.
– Série de reacção descontínua e
série de reacção contínua.
– Ponto de fusão e ponto de solidificação.
– Série isomórfica das plagioclases.
– Resistência dos minerais à alteração e meteorização.
> Objectivos:
Identificar características de algu-
mas rochas magmáticas.
> Tópicos de exploração:
– Cor (leucocrata, mesocrata, ...).
– Textura afanítica e fanerítica.
– Desenvolvimento dos minerais.
– Percentagem de sílica (rochas
ácidas, ...).
– Principais minerais das rochas
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magmáticas.
– Rochas intrusivas versus rochas extrusivas.
7 AS FALHAS
> Objectivos:
– Caracterizar os elementos de
uma falha.
– Classificar as falhas.
> Tópicos de exploração:
– Os elementos caracterizadores
de uma falha – plano de falha, di-
recção, inclinação, rejeito, tecto e
muro.
– Classificação das falhas – falhas
normais, falhas inversas e desli-
gamentos.
8 AS DOBRAS
> Objectivos:
– Caracterizar os elementos de
uma dobra.
– Classificar as dobras.
> Tópicos de exploração:
– Os elementos caracterizadores
de uma dobra (charneira, flan-
cos, superfície ou plano axial e
eixo da dobra).
– Classificação das dobras, em fun-
ção da sua disposição espacial
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9 METAMORFISMO
> Objectivos:
– Localizar, tectonicamente, a
ocorrência de metamorfismo.
– Distinguir metamor fismo de
contacto de metamorfismo re-
gional.
> Tópicos de exploração:
– Localização tectónica dos pro-
cessos de metamorfismo.
– O metamorfismo de contacto –
agentes de metamorfismo domi-
nantes, extensão, orla de metamor-
fismo.
– O metamorfismo regional – agentes de metamorfismo dominante, extensão, for-
mação de estruturas de deformação, formação de texturas foliadas.
10 ROCHAS METAMÓRFICAS
> Objectivos:
Classificar rochas metamórficas.
> Tópicos de exploração:
– Rochas metamórficas não folia-
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das.
– Rochas metamórficas foliadas.
11 A POROSIDADE E A PERMEABILIDADE
> Objectivos:
Relacionar correctamente os con-
ceitos de porosidade e de permea-
bilidade e avaliar a sua importân-
cia na definição de um aquífero.
> Tópicos de exploração:
– Conjugar a variação da permea-
bilidade com a variação da poro-
sidade.
– Rochas com boa e com má poro-
sidade.
– Rochas com boa e com má permea-
bilidade.
– Boa porosidade e boa permeabilidade como características de um bom aquífero.
– Diferentes tipos de aquífero em função do tipo de porosidade e/ou permeabili-
dade que apresentam.
– Os aquíferos porosos, os aquíferos fracturados e os aquíferos cársicos.
12 OS AQUÍFEROS
> Objectivos:
Compreender o conceito de aquí-
fero e as diferentes zonas em que
este se divide.
> Tópicos de exploração:
– Zona de aeração e zona de satu-
ração (suas características).
– Separação entre a zona de aera-
ção e a zona de saturação (o ní-
vel hidrostático).
– O aquífero (boa porosidade e
boa permeabilidade).
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ACTIVIDADE LABORATORIAL 1
MATERIAL
PROCEDIMENTO
B. Dissolva sulfato de cobre na água até à sua saturação, isto é, até não conseguir
dissolver mais sulfato de cobre.
ACTIVIDADE LABORATORIAL 2
MATERIAL
PROCEDIMENTO
B. Dissolva cloreto de sódio na água até à sua saturação, isto é, até não conseguir
dissolver mais cloreto de sódio.
1
ACTIVIDADE LABORATORIAL 3
MATERIAL
Gobelé
Placa de Petri
Água destilada
Nitrato de sódio ou de potássio
PROCEDIMENTO
B. Dissolva nitrato de potássio puro na água até à sua saturação, isto é, até não
conseguir dissolver mais nitrato de potássio.
ACTIVIDADE LABORATORIAL 4
MATERIAL
Cadinho de porcelana
Tina
Lamparina
Pinça
Estilete
Água destilada
Enxofre
PROCEDIMENTO
B. Deixe arrefecer.
D. Com a ajuda de uma pinça vaze, para a tina com água destilada, o enxofre que
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1
ACTIVIDADE LABORATORIAL 5
MATERIAL
Tubo de ensaio
Balão de Erlenmayer
Funil
Filtro
Enxofre
Sulfureto de carbono
Nota: o sulfureto de carbono é uma substância muito volátil e inflamável, pelo que não pode ser manuseada na proximidade de uma chama.
PROCEDIMENTO
C. Tape a boca do balão com papel de filtro e fure-o com a ponta de um lápis
afiado.
DISCUSSÃO
3
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O tempo geológico parece ter parado face à imponência da gruta de cristais des-
coberta há sete anos, por dois mineiros da Industrias Peñoles, do estado de Chihua-
hua no México. A “Cueva de los Cristales” localizada em Naica é considerada a
«Capela Sistina dos minerais», mas mais parece ser um mundo inventado pela
Sétima Arte, similar ao planeta Krypton onde nasceu o Super-Homem.
A gruta está repleta de cristais de selenite (em estado puro), que chegam a atin-
gir os 2 metros de diâmetro por 10 metros de comprimento.
2
Os cristais formaram-se a partir da dissolução do calcário em contacto com flui-
dos gasosos e líquidos, ricos em enxofre e com outros componentes provenientes da
superfície, ricos em oxigénio. É, pois, provável que estes “macrocristais” tivessem sido
formados em águas termais profundas quentes e saturadas de sulfatos em contacto
com águas externas bem mais frias (que se infiltraram naturalmente na montanha).
Fontes:
www.ciberia.aeiou.pt/
www.canyonsworldwide.com/crystals/index.html
2. Indique:
CHAVE
GRANITO CALCÁRIO
C D
E F
2.1. Quando exposto aos agentes de meteorização e erosão, o granito é sujeito a con-
dições de temperatura e de pressão mais que as verificadas na sua
génese. Desta forma, os minerais que o constituem tendem a transformar-se,
dando origem a rochas .
(A) elevadas […] metamórficas
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4
2.2. Os minerais de argila, como, por exemplo, a caulinite, são típicos das rochas
e podem resultar da de um outro mineral, que é o .
(A) metamórficas […] hidrólise […] feldspato
(B) sedimentares […] oxidação […] feldspato
(C) sedimentares […] hidrólise […] feldspato
(D) sedimentares […] hidrólise […] quartzo
1. 2.
3. 4.
des dimensões.
D – Textura porfírica – alguns cristais estão inclusos numa massa vítrea.
1.
2.
– Argilito –
Ardósia
Micaxisto
+ Gnaisse +
Em algumas localidades portuguesas existem, ainda hoje, habitações rurais construídas com materiais metamórficos, como
é o caso das típicas casas de xisto, com telhados de ardósia, na aldeia de Piódão, concelho de Arganil.
1. Indique:
1.1. a rocha-mãe da sequência metamórfica e a sua natureza;
1.2. a rocha metamórfica de menor grau de metamorfismo;
1.3. a rocha metamórfica de maior grau de metamorfismo.
2. Discuta a possibilidade:
2.1. de as rochas da sequência apresentarem foliação;
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TEMA 4 | CAPÍTULO 3
A ÁGUA – RECURSO RENOVÁVEL OU NÃO-RENOVÁVEL 9
A água, recurso indipensável à vida e no qual esta teve origem, tem sido conside-
rada, até ao momento, um recurso natural renovável.
A água doce, sendo um recurso que existe em quantidade considerável na Terra,
encontra-se, todavia, distribuída de uma forma pouco “democrática” (tal como a
maior parte dos recursos naturais). Assim, em países nos quais, até ao presente, ainda
não ocorreram problemas com o fornecimento de água às suas populações, opõem-
-se países nos quais a escassez de água doce potável assume contornos verdadeira-
mente alarmantes.
Até meados do século passado, nos países desenvolvidos (Europa e América do
Norte, essencialmente), a grande quantidade de água nunca constituiu um pro-
blema para os governantes de então. Actualmente, o problema, que evolui de forma
demasiado rápida, não é a quantidade, mas sim a qualidade da água ou, mais correc-
tamente,“água doce, de qualidade, em quantidade”.
As alterações verificadas a nível de consumos, das mudanças climáticas, da intro-
dução de diversos tipos de poluentes, entre outros, mostram que o Homem, de
forma consciente ou não, tem interferido no ciclo da água.
As diferentes actividades (agricultura, indústria e consumo doméstico) que utilizam
a água como um bem indispensável apresentam taxas de eficiência muito diferentes
entre si. Assim, a actividade agrícola, responsável a nível mundial pelo consumo de
cerca de 87% da água doce disponível, é aquela na qual a taxa de eficiência é muito
reduzida, com perdas por evaporação muito elevadas. Segue-se-lhe o consumo
doméstico que, embora com consumos muito mais moderados (cerca de 8% do total
de água doce consumida), apresenta uma eficiência também bastante reduzida.
É urgente, a nível pessoal e a nível global, a adopção de medidas capazes de fazer
com que se aumente a eficiência no consumo da água e, consequentemente, se
reduza o seu consumo.
A Relação entre água doce e água salgada no mundo. B Consumo de água doce em Portugal.
TEMA 4 | CAPÍTULO 3
10 O AR (POLUÍDO) QUE RESPIRAMOS
Combustão de carvão, de
Aquecimento global
Dióxido de carbono petróleo e de gás e Efeitos indirectos.
(“efeito estufa”).
queima de madeira.
Diminui a coordenação e
Motores de veículos
Monóxido de carbono Efeitos indirectos. o funcionamento
motorizados.
cognitivo.
Gás tóxico.
Altera o metabolismo
Gasolina com chumbo. Contaminação dos sanguíneo, o sistema
Chumbo
Indústria metalúrgica. ecossistemas. nervoso e o
desenvolvimento mental
das crianças.
Doenças respiratórias e
Combustão de carvão, de
Óxidos de azoto Chuvas ácidas. danos no tecido
petróleo e de gás.
pulmonar.
Deprime o sistema
Compostos orgânicos Motores de veículos
Efeitos indirectos. nervoso central.
voláteis motorizados.
Agentes cancerígenos.
Problemas respiratórios.
Diminuição do sistema
Escapes de veículos Diminuição das colheitas.
Ozono imunitário.
motorizados. Perda da biodiversidade.
Irritação dos olhos, do
nariz e da garganta.
– perigoso + perigoso
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1. Mineral é…
(A) toda e qualquer substância inorgânica.
(B) uma substância sólida, natural e inorgânica, de estrutura cristalina e com
composição química fixa, ou variável dentro de limites bem definidos.
(C) uma substância sólida, natural, orgânica ou inorgânica, de estrutura crista-
lina e com composição química fixa, ou variável dentro de limites bem defi-
nidos.
(D) uma substância natural, inorgânica, de estrutura cristalina e com composi-
ção química fixa, ou variável dentro de limites bem definidos.
3. Mineralóide é…
(A) uma substância sólida, natural e inorgânica, sem estrutura cristalina.
(B) uma substância cujas partículas constituintes definem uma distribuição
regular no espaço.
(C) toda e qualquer substância de natureza orgânica.
(D) uma substância sólida, natural e inorgânica, com estrutura cristalina.
II. Conceito de fóssil, fóssil de idade, fóssil de fácies, fóssil vivo e de Escala do
Tempo Geológico
1. Os fósseis são…
(A) pegadas de dinossáurios conservadas em rochas sedimentares detríticas de
granulometria fina.
(B) na sua grande maioria, organismos completamente preservados em gelo ou
em resinas.
(C) restos, moldes ou vestígios da actividade de organismos preservados em
rochas contemporâneas da fossilização.
(D) moldes de plantas que indicam a idade das rochas que os contêm.
TEMA 4
CAPÍTULO 2.1. 1
1. O esquema seguinte traduz um processo de alteração a que as rochas estão
sujeitas.
1.
3. Explique por que razão os sólidos não cristalinos como, por exemplo, o vidro,
não apresentam clivagem.
1
6. Localize, na escala de Mohs da figura 2, a posição, A a D, de cada um dos seguin-
tes minerais:
I – o mineral não risca o vidro, mas risca a unha;
II – o mineral risca o vidro e é riscado pelo quarto;
III – o mineral risca o quartzo e o topázio;
IV – o mineral risca o quartzo, mas não o topázio.
2. 3.
(C) CO32-
(D) O2-
1
7.3. O quartzo é classificado, quimicamente, como um . Justifi-
que a sua opção.
(A) carbonato
(B) silicato
(C) sulfato
(D) fosfato
7.5. As propriedades físicas são úteis na identificação de minerais porque são con-
troladas .
(A) pela dureza, que é distinta de mineral para mineral
(B) pela natureza das ligações químicas, que são distintas de mineral para mine-
ral
(C) pela composição química e pela estrutura atómica, que são distintas de
mineral para mineral
(D) pela composição química, que é distinta de mineral para mineral
7.7. De acordo com a escala de Mohs, dos seguintes minerais, o mais duro é
. Justifique a sua opção.
(A) o corindo
(B) a calcite
(C) o gesso
(D) a fluorite
7.8. Um determinado mineral é menos duro do que o vidro e mais duro do que a
unha. A sua dureza relativa, na escala de Mohs, é . Justifique a sua
opção.
(A) 1 a 6
(B) 2,5 a 5
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(C) 5 a 6
(D) 3 a 5
1
7.9. É incorrecto afirmar-se que a clivagem .
(A) é um plano ao longo do qual os cristais fracturam facilmente
(B) é um plano que reflecte a luz
(C) é evidente em todos os minerais
(D) pode ocorrer em diferentes planos no mesmo mineral
1
8. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações, de A a G.
Corrija as afirmações falsas, sem utilizar a negação.
A. Os minerais formam cristais, euédricos ou anédricos, com base na sua estru-
tura molecular interna.
B. Nem todos os minerais são cristais.
C. Todos os cristais ocorrem na natureza com formas geométricas bem definidas.
D. Todos os minerais possuem estrutura cristalina.
E. Os minerais apenas ocorrem sob a forma de cristais quando se formam em
condições ideais.
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F. Cada superfície de clivagem é uma face possível do cristal.
G. A clivagem é uma fraqueza da estrutura cristalina, pelo que os minerais
muito duros não exibem essa propriedade.
TEMA 4
2 CAPÍTULO 2.1.
Carbonatada B C
Salina D
Siliciosa E
2
3. As rochas sedimentares representam apenas cerca de 5% das rochas que consti-
tuem os primeiros 10 km de profundidade da geosfera. Contudo, o seu estudo é
importante porque .
(A) contêm informações sobre o meio em que se formaram.
(B) contêm, frequentemente, fósseis que são importantes para o estudo do pas-
sado da Terra.
(C) fornecem informação básica para a reconstrução da história da Terra.
(D) todas as opções estão correctas.
Argila Recristalização
Areia Cimentação
Calcário Compactação
G. Os clastos são rolados pelas ondas de maré (praia) ou pela acção do vento
(deserto).
H. Os sedimentos depositam-se em águas calmas.
2
8. Identifique as rochas A a E.
Muito fina
(menores que 1/256 mm)
Argila C
(B) foliação
(C) fosséis
(D) marcas de ondulação
2
11. Identifique e caracterize as fases de formação do carvão, A a D, representadas
nos quadros seguintes.
(B) calcário
(C) arenito
(D) argilito
TEMA 4
3 CAPÍTULO 2.1.
5. O registo fóssil indica que a maioria das plantas e dos animais que viveram no
passado geológico .
(A) surgiram durante o Jurássico
(B) são fósseis de ambiente
(C) eram marinhos
(D) eram terrestres
(C) Paleozóico
(D) Pré-Câmbrico
3
7. O esquema representa uma sequência estratigráfica não deformada e o seu
conteúdo fossilífero.
3
8. A figura representa, esquematicamente, fósseis de amonites. O quadro repre-
senta, de modo incompleto, a escala do tempo geológico.
M.a. A B
C
NEOGÉNICO
CENOZÓICO
66 PALEOGÉNICO
Cretácico
D Jurássico
245 Triásico
Pérmico
Carbonífero
Devónico
PALEOZÓICO
Silúrico
Ordovícico
570 Câmbrico
4600 E
TEMA 4
CAPÍTULO 2.2. 4
1. O gráfico seguinte representa a composição química de três rochas magmáti-
cas, expressa em percentagem dos principais óxidos presentes.
1.1. Faça corresponder cada uma das letras x, y e z a uma das rochas plutónicas da
lista seguinte: andesito, basalto, granito, diorito, gabro e riolito.
1.2. Justifique as suas opções na resposta anterior.
1.3. Mencione a letra que corresponde à rocha que poderá apresentar uma cor mais
escura. Justifique a sua escolha.
4
4. O diagrama seguinte apresenta algumas das características das rochas magmáti-
cas mais comuns. A linha XX’ assinala a composição de uma rocha magmática X.
4.1. Seleccione dois minerais que nunca poderão integrar a composição mineraló-
gica da rocha X.
4.2. Indique os dois minerais da rocha X que constituem o ramo descontínuo da
série de Bowen.
4.3. Distinga o andesito e o diorito relativamente ao local de consolidação.
PERCENTAGEM DE ÓXIDOS
4
6. A figura seguinte representa, de um modo esquemático, um fenómeno físico
que pode ocorrer numa câmara magmática.
6.1. Escolha a opção correcta,
justificando.
6.1.1. Normalmente, a
olivina…
(A) deposita-se na parte
superior da câmara
magmática.
(B) deposita-se na parte
inferior e pode reagir
com a restante
fracção líquida.
(C) deposita-se na parte inferior da câmara magmática.
(D) deposita-se na parte superior e pode reagir com a restante fracção
líquida.
SiO2 + -
Na2O
K2O
CaO
MgO
FeO + Fe2O3
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Viscosidade do magma
Temperatura de fusão
4
7.1. Faça corresponder as letras X e Y a uma das rochas magmáticas que estudou em
pormenor.
7.2. Complete o quadro, seguindo o exemplo.
TEMA 4
CAPÍTULO 2.3. 5
1. Analise os esquemas seguintes que representam dois tipos de falhas.
1. 2.
3. 4.
5
3. As figuras 5 e 6 ilustram duas formas de retenção de petróleo.
5. 6.
7.
8.
5
7. Observe o esquema, que representa um afloramento rochoso. Ordene
cronologicamente os principais acontecimentos geológicos que caracterizam o
afloramento.
9.
TEMA 4
6 CAPÍTULO 2.4.
Magma 2
Rocha 3
Rocha B
metamórfica
2.4. Indique duas situações nas quais possa ocorrer na Terra metamorfismo regional.
2.5. Indique três utilizações antrópicas das rochas metamórficas.
6
3. Observe a figura e complete, estabelecendo a correspondência correcta com as
letras A a F.
I II
6
5. Observe a figura e identifique as rochas A a E.
Filito Xisto
Xisto argiloso Argilito
Gnaisse
6. Identifique as rochas A a F.
Baixo grau de
Aumento do grau de metamorfismo
acetinado.
Argilitos
Alto grau de
C Média a grosseira metamorfismo; foliação
acentuada.
Grau de metamorfismo
muito elevado; bandas
D Média a grosseira
de composição
mineralógica distinta.
Cristais de calcite de
Não foliada
Quartzito Filito
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Xisto Gnaisse
Xisto argiloso Mármore
TEMA 4
CAPÍTULO 3 7
1. A figura seguinte ilustra o ciclo hidrológico.
1.
2.
7
Foram executados três furos (1, 2 e 3) para captação de água, como ilustra a
figura 3.
2.1. Identifique o furo que não produziu água.
2.2. Identifique o furo que capta água num aquífero cativo.
2.3. Identifique o furo que capta água num aquífero livre.
2.4. Em qual dos furos a água poderá ser mais poluída? Justifique.
2.5. Em qual dos furos o nível hidrostático está mais sujeito a variações? Justifique.
2.6. Identifique, na figura, o aquífero cativo.
2.7. Explique como se processa a recarga deste aquífero.
2.8. Considere que na área foi construída uma urbanização, tal como está ilustrado
na figura 3.
3.
7
3. A figura 4 ilustra uma sequência estratigráfica composta por rochas de diferentes
origens e com diferentes características. São ainda fornecidos elementos relati-
vos ao valor da porosidade (em percentagem) para cada uma das litologias
representadas, bem como a observação microscópica das diversas rochas.
4.
3.6. Apesar de apresentar uma fraca porosidade (<1%), a rocha granítica, em algu-
mas circunstâncias, pode ser um bom aquífero. Justifique este facto.
TEMA 4
8 CAPÍTULO 3
1.1. Dos recursos a seguir apresentados, identifique aqueles que podem ser consi-
derados como recursos renováveis (RR) e recursos não-renováveis (RNR).
– jazigo de volfrâmio;
– aquífero livre;
– energia hídrica potencial;
– gás natural;
– plantação de eucaliptos;
– nascente termal;
– exploração de carvão betuminoso;
– jazigo de petróleo.
1.2. Indique, entre os recursos referidos na alínea anterior, os que podem ser consi-
derados recursos energéticos.
1.3. Refira o recurso natural que os primeiros Homens utilizaram como fonte de
energia.
1.4. Um dos recursos referidos corresponde a um tipo particular de energia geotér-
mica. Refira o recurso e o tipo de energia geotérmica no qual ele se enquadra.
1.5. Indique, justificando, locais do nosso País nos quais a geotermia é um impor-
tante recurso energético.
2.2. Os recursos energéticos que se formam a uma taxa inferior à sua velocidade de
consumo dizem-se…
(A) energias limpas;
(B) energias renováveis;
(C) energias não-renováveis;
(D) energias sujas.
8
3. Qual das seguintes afirmações melhor caracteriza, ambientalmente, a energia
nuclear?
A – Energia de elevado valor energético, mas de processamento demasiado
perigoso.
B – Energia que se obtém da utilização de elementos químicos de elevada
radioactividade.
C – Energia de reduzido valor energético.
D – Recurso energético que se esgotará nalgumas décadas.
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E – A energia eólica e a energia solar são energias não-poluentes.
F – A energia eólica e a energia solar são energias não-renováveis.
– Documentos de ampliação
– Ficha de avaliação diagnóstica
– Testes de avaliação
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6.1. Na escala de Mohs, a dureza do mineral é su- B. F (por definição, os minerais são matéria cris-
perior a 3 e inferior a 7. talina, a qual pode ser anédrica, subédrica e
6.2. Porque não traduz a verdadeira dureza dos mi- euédrica);
nerais, antes os posiciona numa escala simples, C. F (existem, também, cristais anédricos, sem
de 1 a 10, em função do seu valor de dureza qualquer forma definida, e cristais subeuédri-
absoluta. Em termos de dureza absoluta, do cos, em que a estrutura cristalina se manifesta
talco (1 na escala de Mohs) até ao diamante parcialmente);
(10 na escala de Mohs), a progressão não é li- D.V;
near, verificando-se que a diferença de dureza E. F (esta afirmação apenas é verdadeira para
entre o corindo e o diamante é muito superior os cristais euédricos);
à diferença entre o talco e o gesso. F.V;
7.1. D. G. F (o diamante é o mineral mais duro conhe-
7.2. B. Todos os silicatos possuem, na sua estrutura cido e apresenta clivagem octaédrica perfeita).
cristalina, o anião SiO4–4 , como, por exemplo, a
TESTE 2
olivina – (Mg, Fe)2SiO4. O S2– é o anião domi-
nante dos sulfuretos (por exemplo a pirite – 1. I) G, M e H; II) I; III) E; IV) L;V) K;VI) B;VII) J e F;VIII)
FeS2), o CO32– dos carbonatos (por exemplo a C; IX) D; X) A
calcite – CaCO3) e o O2– dos óxidos (por exem- 2.1. As rochas sedimentares são o produto da
plo a cuprite – Cu2O). transformação física e química em ambientes
7.3. B, de acordo com a fórmula química do exógenos, isto é, na interface litosfera – hidros-
quartzo, SiO2. fera – biosfera – atmosfera de rochas pré-exis-
7.4. D. A calcite é, quimicamente, carbonato de cál- tentes.
cio; a granada e a piroxena são silicatos; a he- 2.2. A – antracite ou lignite; B – Calcário congífero;
matite é um óxido de ferro. C – Calcário travertino; D – Sal-gema;
7.5. C. E – Areia quartzo.
7.6. A. Quanto mais fortes são as ligações químicas, 2.3. a) A e B; b) C e D; c) E; d) A, B, C e D; e) E; f) A.
mais duro é o mineral. 3. D.
7.7. A. Na escala de Mohs, a dureza relativa do co- 4. C.
rindo é 9, do gesso é 2, da calcite é 3 e da fluo- 5. argila – compactação; areia – cimentação; cal-
rite é 4. cário – recristalização.
7.8. B. A dureza relativa da unha, em referência à 6. B.
escala de Mohs, é de 2,5 e a do vidro é 5,5-6. 7. 1 – A e F; 2 – D e E; 3 – B e G; 4 – C e H.
7.9. C. 8. A. conglomerado; B – arenito; C – siltito;
7.10. C. A superfície despolida de porcelana apenas D – calcário conquífero; E – carvão.
se utiliza para minerais de dureza relativa infe- 9. A.
rior a 7 (dureza da porcelana) e a dureza rela- 10. B.
tiva do topázio é 8. A superfície do vidro tam- 11. A – formação de turfa; plantas parcialmente al-
bém não pode ser utilizada, dado a sua dureza teradas; quando queimada, a turfa faz muito
relativa ser da ordem dos 5,5-6. fumo e é um sedimento de baixo rendimento
7.11. D. Devido à alocromia de alguns minerais. energético.
7.12. D. A acção erosiva, por exemplo, da água ou do B – formação de lignite; por compactação, du-
vento, altera as propriedades dos minerais. A rante a diagénese, a turfa evolui para um car-
oxidação altera a cor dos minerais, que, por vão castanho, pouco duro e de baixa energia.
esta razão, deve ser avaliada em superfície de C – formação de carvão betuminoso; a com-
corte recente. A presença de elementos quími- pactação crescente transforma a lignite num
cos estranhos à composição de alguns mine- carvão preto de elevada energia.
rais pode alterar a sua cor. D – formação de antracite; a metamorfização
7.13. C. A clivagem fácil aumenta a probabilidade de do carvão betuminoso origina um carvão
fragmentação do mineral por aplicação de preto, duro e de alta energia.
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13. D. Porque é uma rocha de muito baixa per- 8.4. a) Molde externo; b) Molde interno.
meabilidade. 8.5. É a mumificação ou conservação porque o ma-
terial orgânico é preservado, por exemplo, em
TESTE 3
resinas ou no gelo.
1. D.; 2. A. 3. B. 8.6. Porque estratos com o mesmo conteúdo fossi-
4. B. Muitos dos fósseis existentes nas rochas são lífero têm a mesma idade geológica.
de seres já extintos, que tiveram representativa
distribuição geográfica e que existiram du- TESTE 4
rante um curto período de tempo geológico, 1.1. x – Granito; y – Diorito; z – Gabro.
sendo por isso importantes na subdivisão do 1.2. Porque, em x, a quantidade de SiO2 é elevada,
tempo geológico. quando comparada com z; pelo contrário, a
O tipo de rochas não é um bom critério por- quantidade de ferro e de magnésio é reduzida
que, de acordo com o ciclo das rochas, rochas para x e elevada para z.
formadas há milhões de anos podem também 1.3. A letra z, porque são rochas que apresentam
formar-se na actualidade. A erosão e a evolu- uma elevada percentagem de minerais máfi-
ção geológica da paisagem dependem de di- cos em resultado da constituição química rica
versos factores, tais como o tipo de rocha, o em Fe e Mg.
clima, a localização tectónica,… pelo que tam- 2.1. Da direita para a esquerda.
bém não são critério de datação relativa. 2.2. Si, Al, Ca e Na.
5. C. 2.3. A passagem de um mineral para o outro é gra-
6. D, porque as rochas do Pré-Câmbrico, na sua dual, pelo que a substituição dos iões de Ca
maioria, foram erodidas ou estão metamorfiza- por Na não altera a estrutura interna.
das. 2.4. A plagioclase cálcica.
7.1. É uma sucessão de estratos de rochas sedi- 2.5. Olivina, piroxena, anfíbola e biotite.
mentares. 3.1. a) O magma A; b) O magma B.
7.2. Como a sequência não está deformada, por 3.2. Porque o magma A é rico em elementos quí-
aplicação do Princípio da Sobreposição, a micos, tais como o ferro e o magnésio, que lhe
idade relativa dos estratos é, do mais antigo conferem uma cor escura; o magma B é pobre
para o mais recente: 6, 5, 4, 3, 2, 1 e 7. A intrusão nesses elementos, mas rico em sílica e alumí-
basáltica é a formação rochosa mais recente nio.
porque corta todas as restantes formações ro- 3.3. O magma A, porque é o magma que é consti-
chosas. tuído por uma maior percentagem de ferro e
7.3.1. a Era do tempo geológico durante a qual ocor- magnésio, elementos químicos que ocorrem
reu a deposição da sequência estratigráfica foi em grande quantidade no manto superior.
o Paleozóico porque nas camadas 1 e 6 ocor- 3.4. O magma A. Função da quantidade de sílica.
rem fósseis de trilobite, que é um ser vivo que 4.1. A piroxena e a olivina.
apenas viveu na Terra durante esta Era. 4.2. A anfíbola e a biotite.
7.3.2. Do Câmbrico, devido à presença de fósseis de 4.3. O andesito resulta da consolidação do magma
trilobite, até, pelo menos, ao Devónico, devido à superfície ou próximo dela e o diorito resulta
à presença de fósseis de peixes. da consolidação do magma em profundidade.
7.3.3. 570 M.a. a 360 M.a., em função do seu con- 5.1. Porque é uma rocha que apresenta uma ele-
teúdo fossilífero, nomeadamente trilobites e vada quantidade de SiO2 e Al2O3 e uma redu-
peixes. zida percentagem de Fe2O3, FeO e MgO.
7.4. A deposição não foi contínua porque o tecto 5.2. É uma rocha ácida.
do estrato 1 está erodido e o estrato 4 não é de 5.3. O riolito.
origem sedimentar, tendo antes resultado da 6.1.1. B. 6.1.2. B. 6.1.3. B. 6.1.4. B.
deposição de cinzas vulcânicas. 7.1. X – Riolito e Y – Gabro.
8.1. Seres, restos de seres, molde ou marcas da sua
actividade preservados nas rochas.
8.2. A – Era; B – Período; C – Actualidade; D – Meso-
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zóico; E – Pré-Câmbrico.
8.3. Era Mesozóica.
1.1. Uma falha é uma superfície de fractura, ao Estado de tensão associado a rifte oceânico E
longo da qual ocorreu um movimento relativo
entre os dois blocos. Estado de tensão transformante A
1.2. A falha 1 é normal e a falha 2 é inversa.
1.3. De acordo com a escala. Estado de tensão associado a rifte continental C
1.4. a) Zonas de afastamento de placas tectónicas,
porque as falhas inversas formam-se em regi- TESTE 6
mes frágeis distensivos.
1.1. O metamorfismo de contacto é um tipo de
b) Zonas de colisão de placas tectónicas, por-
metamorfismo que ocorre no limite
que as falhas normais formam-se em regimes
magma/rocha encaixante, sendo a tempera-
frágeis compressivos.
tura e a circulação de fluidos os factores de
2.1. Uma dobra é o encurvamento de uma superfí-
metamorfismo dominantes.
cie originalmente plana.
1.2. A – mármore; B – arenito; C – corneana.
2.2. a) A dobra 3 é uma antiforma e a dobra 4 é
1.2.1. O calcário e o quartzito são rochas monomine-
uma sinforma.
rálicas; deste modo, o calcário origina, por me-
b) A dobra 3 é um anticlinal e a dobra 4 é um
tamorfismo, um mármore e o quartzito deriva
sinclinal.
de um arenito. Por se tratar de uma auréola de
2.3. Zonas de colisão de placas tectónicas, porque
metamorfismo, o xisto argiloso originou a cor-
as dobras apenas se formam em regimes de
neana.
deformação dúctil compressiva.
1.3. A espessura das orlas de metamorfismo é va-
2.4. D.
riável, porque depende da temperatura do
3.1. São rochas sedimentares detríticas, porque a
magma, bem como da natureza das rochas en-
formação do petróleo está associada à sua gé-
caixantes.
nese.
1.4. Intrusão de magma; extrusão de lava.
3.2. Hidrocarbonetos gasosos, geralmente desig-
2.1. 1 – Meteorização e erosão; 2 – Diagénese;
nados gás natural.
3 – Metamorfismo; 4 – Fusão; 5 – Solidificação.
3.3. As dobras e as falhas são exemplos de armadi-
2.2. a) Rocha magmática, porque se forma por arre-
lhas petrolíferas que, ao criarem espaços vazios
fecimento e solidificação de um magma.
no interior da Terra, permitem a acumulação
b) Rocha sedimentar, porque se forma pela
deste importante recurso natural de origem
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diagénese de sedimentos.
sedimentar.
2.3. a) O ciclo das rochas, ou ciclo litológico, é um
4. A – V; B – V; C – V; D – F.
modelo teórico da constante reciclagem das
rochas à medida que elas se formam, se des- cie e, por isso, mais sujeita à recarga de superfí-
troem e se transformam. cie que depende da precipitação.
b) Rocha formada em ambientes de deforma- 2.6. É a camada que se encontra limitada por duas
ção tectónica, por acção de temperaturas e de camadas impermeáveis.
tensões (dirigidas e litostáticas) moderadas a 2.7. A recarga processa-se lateralmente, isto é, pela
altas, bem como pela acção de fluidos. zona que se encontra em contacto com o ar.
2.4. Em zonas de colisão de placas tectónicas C-C e 2.8.1. O nível freático, uma vez que a zona de recarga
C-O. foi obstruída com construções, tenderá a ficar,
2.5. Construção civil, estatuária, quadros negros, cada vez mais, a uma maior profundidade.
lousas,… 2.8.2. A exploração intensiva fará baixar o nível hi-
3. Pressão confinante/litostática E drostático podendo o furo, em situação ex-
trema, ficar seco.
Metamorfismo regional B
2.8.3. A contaminação da água subterrânea provo-
Metamorfismo de afundimento A cada pela existência de uma lixeira municipal.
Baixo grau de metamorfismo C 3.1. A porosidade e a permeabilidade.
Ato grau de metamorfismo D 3.2. O arenito eólico e o conglomerado.
3.3. O granito e o mármore.
Clivagem ardosífera F
3.4. O arenito eólico, uma vez que tem uma porosi-
4. Extensos alforamentos de gnaisses antigos A dade elevada e a permeabilidade também é
elevada.
Metamorfismo intenso de magmas extrusivos C
3.5. Porque é muito pouco permeável, uma vez
Metamorfismo de contacto recente B que os poros não apresentam ligações entre si,
5. isto é, a água não circula.
Filito C
3.6. A rocha granítica pode ser um bom aquífero
Xisto argiloso B em zonas onde se apresente muito fracturada,
Gnaisse E o que faz aumentar a sua porosidade e a sua
Xisto D
permeabilidade.
Argilito A TESTE 8
1.1. – jazigo de volfrâmio – RNR;
6. Quartzito F – aquífero livre – RR;
Xisto C – energia hídrica potencial – RR:
Xisto argiloso A – gás natural – RNR;
– plantação de eucaliptos – RR;
Filito B
– nascente termal – RR;
Gnaisse D – exploração de carvão betuminoso – RNR
Mármore E – jazigo de petróleo – RNR.
1.2. Aquífero livre; energia hídrica potencial; gás
TESTE 7 natural; nascente termal; exploração de carvão
1.1. Os oceanos. betuminoso; jazigo de petróleo.
1.2. As calotes polares. 1.3. A biomassa vegetal, isto é, a madeira das árvo-
1.3. Os aquíferos subterrâneos. res.
1.4. A precipitação, o declive dos terrenos, o co- 1.4. Nascente termal. Geotermia de baixa entalpia.
berto vegetal, entre outros. 1.5. No arquipélago dos Açores. Devido à sua loca-
1.5. A – precipitação; evaporação; B – infiltração; C lização numa zona de fronteira de placas, com
– escorrência superficial; D e E – respiração. vulcanismo associado, isto é, com uma fonte
2.1. O furo 3. 2.2. O furo 1. 2.3. O furo 2. de calor.
2.4. No furo 2, uma vez que a água captada por 2.1. D. 2.2. C. 2.3. A.
este furo é a que está mais próximo da superfí- 3. B.
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