Você está na página 1de 144

CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

BIOLOGIA | 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO

BIOLOGIA 11
OSÓRIO MATIAS | PEDRO MARTINS

e
© Areal Editores
ÍNDICE

Programa da disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Guião de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Documentos de ampliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1. DNA fingerprint – “impressões digitais” ao nível molecular . . . 18
2. Cientistas obtêm células estaminais embrionárias sem
recorrer a embriões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3. Oncogenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4. Reprodução de bactérias e crescimento das populações
bacterianas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23
5. Fertilidade humana assistida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
6. Ciclo de vida da Bodelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
7. Ciclo de vida da Funária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
8. Ciclo de vida do Pinheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
9. Ciclo de vida da Açucena . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
10. Estruturas vestigiais na espécie humana . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
11. Testes serológicos – um argumento a favor da evolução . . . . . 35
12. Efeitos da selecção natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
13. Aumento da resistência a antibióticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
14. Uso de chaves dicotómicas para a identificação de
seres vivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
15. Um gigante entre as bactérias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

Ficha de avaliação diagnóstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

Testes de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Teste de avaliação 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Teste de avaliação 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Teste de avaliação 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
Teste de avaliação 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

Propostas de correcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

Caderno de Apoio ao Professor – Geologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73


© Areal Editores

2 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> PROGRAMA DA DISCIPLINA

BIOLOGIA 11

© Areal Editores
© Areal Editores

N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

1. Crescimento e • Discutir a necessidade de Reflexão e desenvolvimento • As características estruturais e • O estudo pormenorizado Núcleo e Membrana nuclear 10
renovação celular constante renovação de de atitudes críticas, funcionais que permitem dos processos de R.E.R.
UNIDADE 5

1.1. DNA e síntese proteica alguns dos constituintes conducentes a tomadas de distinguir DNA de RNA. replicação, transcrição e Ribossoma
1.2. Mitose celulares (ex.: proteínas). decisão fundamentadas, • A importância da replicação tradução. Cariótipo, Cromossoma,
• Explicar como a expressão sobre situações ambientais do DNA para a manutenção • A classificação de Cromatídeo, Centrómero
da informação contida no causadas pelo Homem que da informação genética. cromossomas com base na DNA e RNA
PROGRAMA DA DISCIPLINA

DNA se relaciona com o podem interferir no ciclo • A síntese de proteínas como localização do centrómero. Nucleótido
processo de síntese de celular e conduzir a um mecanismo importante • Descrição de processos de Bases azotadas
proteínas. situações indesejáveis, para a manutenção da vida e “empacotamento ” de DNA Ribose
• Analisar e interpretar como, por exemplo, o da estrutura celular. no cromossoma (histonas, Desoxirribose
dados de natureza diversa aparecimento de doenças. • A compreensão global de nucleossomas, ansas,...) Replicação
(em tabelas, esquemas,...) acontecimentos importantes Transcrição
relativos aos mecanismos para a célula,nomeadamente, Tradução
de replicação, transcrição e o encurtamento de Codão, anticodão
explicam o crescimento dos seres vivos?

tradução. cromossomas,a divisão do e codogene


• Interpretar procedimentos centrómero,a separação de Código genético

4 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


laboratoriais e cromatídeos,a formação de Gene, Genoma
experimentais relacionados dois núcleos filhos e a divisão Mutação génica
CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

com estudos de síntese do citoplasma. Ciclo celular


proteica e ciclo celular. • A mitose como o processo Interfase
• Formular e avaliar que assegura a manutenção Mitose: profase,
hipóteses relacionadas das características hereditárias metafase, anafase,
com a influência de ao longo das gerações e telofase
factores ambientais sobre permite a obtenção de novas Citocinese
o ciclo celular. células.
• A sequência de
acontecimentos que
caracterizam o ciclo celular.
Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Como
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

• Conceber, executar e
interpretar procedimentos
laboratoriais simples, de
cultura biológica e
técnicas microscópicas,
conducentes ao estudo da
mitose.
• Interpretar, esquematizar
e/ou descrever imagens de
mitose em células animais
e vegetais, identificando
acontecimentos celulares e
reconstituindo a sua
sequencialidade.
2. Crescimento e • Avaliar o papel da mitose • Desenvolvimento de • As diferenças estruturais e • Descrição de processos de Célula indiferenciada
regeneração de tecidos nos processos de atitudes, cientificamente funcionais que existem regulação génica Célula especializada
vs diferenciação celular crescimento, reparação e sustentadas, sobre entre as células de um envolvidos na Clone
renovação de tecidos e situações ambientais indivíduo resultam de diferenciação celular. Clonagem
órgãos em seres causadas pelo homem que processos de
pluricelulares. podem interferir no diferenciação.
• Explicar que o crescimento processo de diferenciação • A diferenciação celular
de seres multicelulares celular. como processo que
implica processos de envolve regulação da
diferenciação celular. transcrição e tradução de
• Discutir a possibilidade dos genes.
processos de diferenciação • A capacidade que uma
celular poderem ser célula tem de originar
afectados por agentes outros tipos de células
ambientais (ex.: raios x; especializadas é, em geral,
drogas; infecções virais;...). tanto maior quanto menor
for a sua diferenciação.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 5


PROGRAMA DA DISCIPLINA

© Areal Editores
© Areal Editores

N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

1. Reprodução assexuada • Recolher, interpretar e • Desenvolvimento de • As semelhanças e as • A descrição exaustiva de Bipartição 13


1.1. Estratégias organizar dados de atitudes críticas e diferenças entre vários elevado número de Fragmentação
UNIDADE 6

reprodutoras natureza diversa, fundamentadas acerca da casos de reprodução exemplos de processos de Gemulação
REPRODUÇÃO

relativamente a processos exploração dos processos assexuada. reprodução assexuada. Partenogénese


de reprodução assexuada de reprodução assexuada • A reprodução assexuada Multiplicação vegetativa
em diferentes tipos de dos seres vivos com fins origina organismos Esporulação /Esporo
PROGRAMA DA DISCIPLINA

organismos. económicos. geneticamente iguais aos Clone


• Relacionar a mitose com os progenitores. Clonagem
processos de reprodução • As potencialidades e as
assexuada. limitações biológicas dos
ção e variabilidade, que relação?

• Planificar e executar processos de reprodução


actividades laboratoriais e assexuada.
experimentais.
• Avaliar implicações da
reprodução assexuada ao
nível da variabilidade e

6 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


sobrevivência de
populações.
Que processos são responsáveis pela unidade e variabilidade celular? Reprodu-
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

2. Reprodução sexuada • Prever em que tecidos de • Apreciação crítica das • As divisões reducional e • Estudo de todos os Meiose
2.1. Meiose e fecundação um ser vivo se poderão implicações éticas e morais equacional da meiose e acontecimentos nucleares Divisão reducional/
2.2. Reprodução sexuada e observar imagens de que envolvem a utilização sua importância biológica. da profase I e sua equacional
variabilidade meiose. de processos • Os aspectos que nomeação. Haplóide/diplóide
• Interpretar, esquematizar e científico-tecnológicos na distinguem mitose de • A utilização de elevado Cromossomas homólogos
legendar imagens relativas manipulação da meiose. número de termos Crossing-over
aos principais reprodução humana e/ou • Os acontecimentos da específicos para nomear Mutação cromossómica
acontecimentos da meiose. de outros seres vivos. meiose que contribuem gónadas e/ou gametângios Gâmeta
• Discutir de que modo para a variabilidade dos nos exemplos estudados. Gametângio
meiose e fecundação seres vivos. Gónada
contribuem para a • A diversidade de gónadas/ Fecundação
variabilidade dos seres /gametângios como locais Hermafrodita
vivos. onde ocorre produção de
• Recolher e organizar dados gâmetas.
de natureza diversa, • O hermafroditismo como
relativamente às condição que não implica a
estratégias de reprodução autofecundação.
utilizadas por seres
hermafroditas.

3. Ciclos de vida: unidade • Aplicar conceitos básicos • Consciencialização de que • O conceito de ciclo de vida • O estudo de mais do que Ciclo de vida
e diversidade para interpretar diferentes intervenções humanas em aplicável a qualquer tipo três ciclos de vida. Alternância de fases
tipos de ciclos de vida. qualquer uma das fases de de organismo. • A utilização de elevado nucleares
• Localizar e identificar os um ciclo de vida de um • A identificação da número de termos
processos de reprodução organismo podem alternância de fases específicos para descrever
presentes num ciclo de interferir na nucleares pela localização as estruturas biológicas
vida, prevendo a existência conservação/evolução da da meiose e da fecundação dos ciclos seleccionados.
ou não de alternância de espécie. num ciclo de vida.
fases nucleares. • Os esporos e os gâmetas
como células reprodutoras.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 7


PROGRAMA DA DISCIPLINA

© Areal Editores
© Areal Editores

N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

1. Unicelularidade e • Comparar e avaliar os • Valorização do • As diferenças entre seres • Estudo exaustivo de Procarionte 6 seres vivos?
multicelularidade modelos explicativos do conhecimento da História procariontes e eucariontes. organismos com Eucarionte
UNIDADE 7

aparecimento dos da Ciência para • A transição de procarionte organização colonial. Modelo


organismos unicelulares compreender as para eucarionte e de autogenético
eucariontes. perspectivas actuais. unicelularidade para Modelo
• Discutir a origem da • Reconhecimento do multicelularidade. endossimbiótico
PROGRAMA DA DISCIPLINA

multicelularidade tendo carácter provisório dos • A especialização de células Colónias


em conta a progressiva conhecimentos científicos, em organismos coloniais
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

especialização bem como da importância traduz um aumento de


morfofisiológica dos seres epistemológica das complexidade.
coloniais. hipóteses. • A pluricelularidade implica
• Relacionar a • Reconhecimento de que o uma maior organização e
pluricelularidade com a avanço científico- diferenciação celular.
diferenciação celular. -tecnológico é
condicionado por
2. Mecanismos de • Recolher, organizar e contextos • Os contributos de • O estudo pormenorizado Fixismo

8 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


evolução interpretar dados de (ex.: socioeconómicos, diferentes áreas científicas das teorias evolucionistas. Evolucionismo
2.1. Evolucionismo vs. natureza diversa relativos religiosos, políticos...), (ex.: Anatomia, Citologia, • A abordagem exaustiva Selecção natural
fixismo ao evolucionismo e aos geradores de controvérsias, Química, Paleontologia...) dos argumentos que Selecção artificial
2.2. Selecção natural, argumentos que o que podem dificultar o na fundamentação e fundamentam a Teoria
selecção artificial e sustentam, em oposição ao estabelecimento de consolidação do conceito Evolucionista.
variabilidade fixismo. posições consensuais. de evolução.
• Analisar, interpretar e • As diferenças entre o
discutir casos/situações • Construção de opiniões pensamento de Lamarck e
que envolvam mecanismos fundamentadas sobre Darwin e a utilização do
de selecção natural e diferentes perspectivas termo neodarwinismo.
artificial. científicas e sociais
(filosóficas, religiosas...)
relativas à evolução dos
seres vivos.
Como é que a Ciência e a Sociedade têm interpretado a grande diversidade dos
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS RECORDAR E/OU CONCEITOS /
EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ENFATIZAR PALAVRAS CHAVE
PREVISTAS

• Relacionar a capacidade • Reflexão crítica sobre • A meiose como fonte de • A exploração exaustiva de Sistemas artificiais/naturais/ 7
seres vivos?

adaptativa de uma alguns comportamentos variabilidade e, por esse todos os contributos práticos/racionais
UNIDADE 8

população com a sua humanos que podem motivo, promotora da históricos para a evolução Sistemática
variabilidade. influenciar a capacidade evolução. dos sistemas de Taxonomia
adaptativa e a evolução • As populações como classificação. Taxa
dos seres. unidades evolutivas. Reino, Filo, Classe,
Ordem, Família,
1. Sistemas de • Integrar e contrastar • Reconhecimento da • A existência de fenómenos Género, Espécie
classificação perspectivas e argumentos importância dos de evolução convergente e Chave dicotómica
1.1. Diversidade de critérios associados aos diferentes conhecimentos de divergente. Árvore filogenética
1.2. Taxonomia e sistemas de classificação taxonomia e nomenclatura • Os critérios subjacentes a Nomenclatura binominal
Nomenclatura que foram sendo para o estudo da Biologia. cada tipo de sistema de
elaborados. • Valorização do classificação, bem como
• Distinguir sistemas de conhecimento da História respectivas vantagens e
SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS

classificação práticos/ da Ciência para limitações.


racionais, artificiais/ compreender as • A sistemática como
naturais e filogenéticos. perspectivas actuais. conceito abrangente que
• Utilizar chaves dicotómicas engloba modelos
simples e regras básicas de evolutivos e taxonomia.
nomenclatura. • A universalidade e a
hierarquia das categorias
2. Sistema de • Comparar a classificação • Reconhecimento de que a taxonómicas. • A abordagem Eubactérias
classificação de de Whittaker com outras construção do • A importância de regras de pormenorizada de Arqueobactérias
Whittaker modificado antecedentes atendendo conhecimento científico nomenclatura uniformes e categorias taxonómicas Monera
ao número de Reinos e aos envolve opiniões consensuais. inferiores ao Reino. Protista
critérios utilizados. controversas e nem Fungi
• Discutir razões de sempre é possível chegar a • Os critérios subjacentes à Plantae
consensualidade desta novos consensos. classificação de Whittaker Animalia
classificação face a outras (nível de organização
propostas apresentadas celular, modo de nutrição,
posteriormente. interacções nos
ecossistemas).

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 9


PROGRAMA DA DISCIPLINA

Face à diversidade, que critérios para sustentar um sistema de classificação dos

© Areal Editores
in Programa de Biologia e Geologia – 11.º Ano
Ministério da Educação, 2003
> GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS >
TRANSPARÊNCIAS GUIÃO
DE
EXPLO-
RAÇÃO
DAS
TRANS-
PARÊN-
CIAS
© Areal Editores

10 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

AS BASES DE TRANSPARÊNCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS NO MANUAL INTERACTIVO

1 ESTRUTURA DO DNA. “DOGMA CENTRAL”

> Reconhecer que a molécula de


DNA é constituída por nucleótidos.
> Identificar os diferentes constituin-
tes dos desoxirribonucleótidos.
> Reconhecer que a molécula de
DNA é constituída por duas cadeias.
> Conhecer a estrutura da molécula
de DNA.
> Identificar as diferentes ligações
químicas (ligações covalentes e
pontes de hidrogénio) que permi-
tem a construção da molécula de
DNA, bem como os locais nos quais essas ligações se estabelecem.
> Conhecer o postulado do “Dogma Central”(DNA ’ RNA ’ proteínas).
> Conhecer as etapas fundamentais que conduzem à expressão génica de células
procarióticas e eucarióticas (Transcrição e Tradução).
> Verificar que o processo que conduz à síntese proteica nos procariontes é mais sim-
ples do que nos eucariontes (não se verificando a maturação do mRNA).

2 BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS

> Conhecer, de forma um pouco


mais pormenorizada, os processos
envolvidos na síntese proteica.
> Compreender a necessidade de a
informação genética contida no
DNA ser transcrita para uma molé-
cula mensageira (mRNA), garan-
tindo que essa informação chegue
ao lugar de realização da síntese
proteica (ribossomas).
> Compreender como é que a infor-
mação genética é expressa (sob a
forma de proteínas).
> Reconhecer o papel do tRNA na síntese proteica.
> Reconhecer a importância da complementaridade codão/anticodão na garantia
de fiabilidade na tradução da mensagem.
> Reconhecer o papel do retículo endoplasmático no transporte das proteínas sin-
© Areal Editores

tetizadas.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 11


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

3 BIOTECNOLOGIA – DNA RECOMBINANTE

> Conhecer processos de manipula-


ção genética (tecnologia do DNA
recombinante).
> Reconhecer a importância da Bio-
tecnologia na melhoria das condi-
ções de vida (no caso particular, o
facto de ter permitido a produção
de insulina humana, fundamental
para a sobrevivência de indivíduos
diabéticos).
> Reconhecer perigos potenciais da
manipulação genética e da produ-
ção de indivíduos transgénicos (transferência conjunta de genes responsáveis
por doenças, resistência a antibióticos).
> Referir problemas éticos decorrentes da manipulação genética.
> Reconhecer que a técnica em causa recorre-se do processo de clonagem natural,
que ocorre nas bactérias hospedeiras no novo gene.

4 CICLO CELULAR

> Identificar as diferentes etapas do


ciclo celular.
> Reconhecer que as células podem
entrar em divisão ou permanecer
no período G0.
> Identificar os principais aconteci-
mentos que têm lugar nas diferen-
tes fases da mitose.
> Reconhecer a importância dos
centríolos na mitose.
> Reconhecer o papel das fibrilas do
fuso acromático e do centrómero
no processo de divisão cromossómica equitativa.
> Conhecer a variação da quantidade de DNA ao longo do ciclo celular.
© Areal Editores

12 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

5 DIFERENCIAÇÃO CELULAR – CLONAGEM

> Reconhecer a existência de diferen-


tes tipos de células, relativamente
ao seu potencial de diferenciação
(células totipotentes, indiferencia-
das/ estaminais, diferenciadas).
> Compreender a necessidade de
existirem processos de diferencia-
ção para a formação de células com
características diferentes.
> Compreender a génese de diferen-
tes tecidos a partir de uma célula
(zigoto).
> Comparar o processo de diferenciação que ocorre durante o desenvolvimento de
um organismo com os trabalhos que se têm vindo a realizar em laboratório com cé-
lulas estaminais. (A figura refere-se a trabalhos recentemente desenvolvidos com cé-
lulas estaminais de embriões e tecidos adultos de mamíferos. Ao cultivar as células
estaminais com determinados factores de crescimento, verifica-se que é possível in-
duzir a diferenciação celular, formando células especializadas. Contudo, constata-se
que as células estaminais de embriões são mais fáceis de cultivar e de diferenciar do
que as células estaminais de um indivíduo adulto. Apesar disso, julga-se estar no ca-
minho da produção de novos tecidos e, eventualmente, de órgãos para reparar os le-
sados – clonagem com fins terapêuticos).

6 REPRODUÇÃO ASSEXUADA

> Reconhecer a existência de vários


tipos de reprodução assexuada.
> Descrever e distinguir os vários ti-
pos de reprodução assexuada refe-
ridos.
> Enumerar exemplos de seres vivos
com cada um dos tipos de repro-
dução assexuada referidos.
> Referir a importância da reprodu-
ção assexuada no aumento rápido
do efectivo de uma população vs.
o perigo da ausência de variabili-
dade genética.
© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 13


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

7 MEIOSE

> Reconhecer a importância da


meiose (e da fecundação) no pro-
cesso de reprodução sexuada.
> Identificar as diferentes fases da
meiose, bem como os processos
que ocorrem em cada uma delas.
> Distinguir a quantidade de DNA e
a composição dos cromossomas
nas distintas fases da meiose.
> Enfatizar a importância dos fenó-
menos que contribuem para a va-
riabilidade genética (separação ao
acaso dos homólogos, crossing-over).

8 MEIOSE/MITOSE

> Enunciar as diferenças entre


meiose e mitose, nomeadamente
as que dizem respeito:
– ao tipo de células que
originam;
– à quantidade de cromossomas
e de DNA nas células-filhas;
– à contribuição para a
variabilidade genética;
– às fases da divisão.
© Areal Editores

14 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

9 CICLOS DE VIDA

> Reconhecer a existência de três ti-


pos de ciclos de vida (haplontes,
diplontes e haplodiplontes.
> Distinguir os três tipos de ciclo de
vida, nomeadamente no que diz
respeito à altura de ocorrência da
meiose e da fecundação e à exis-
tência ou ausência de alternância
de gerações.
> Enunciar exemplos de seres vivos
que apresentem cada um dos ci-
clos de vida referidos.

10 EVOLUÇÃO DA VIDA NA TERRA

> Obter uma perspectiva geral da


evolução dos seres vivos do pla-
neta Terra.
> Reconhecer que os primeiros seres
vivos eram muito rudimentares.
> Reconhecer que a complexidade
dos seres vivos foi crescendo ao
longo do tempo, apoiando a pers-
pectiva evolucionista.
> Reconhecer alguns dos aconteci-
mentos da História da Vida na
Terra.
> Compreender que o tempo é um factor fundamental para a evolução.
© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 15


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

11 CATEGORIAS TAXONÓMICAS

> Enunciar as principais categorias


taxonómicas utilizadas actual-
mente.
> Reconhecer uma hierarquia entre
os diversos taxa.
> Referir a existência de outros taxa
(Sub-, infra-, super-,…)
> Reconhecer a espécie como a uni-
dade básica da classificação.

12 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO MODIFICADO


DE WHITTAKER

> Reconhecer a importância da exis-


tência de um sistema de classifica-
ção mais ou menos consensual.
> Referir a existência de outros siste-
mas de classificação.
> Enunciar os cinco reinos considera-
dos no sistema de classificação de
Whittaker (1979).
> Referir os principais critérios de clas-
sificação empregues nesta classifica-
ção (tipo de célula e organelos; tipo
de organização celular; modo de nu-
trição; interacção nos ecossistemas).
> Distinguir as características dos organismos de cada um dos reinos referidos.
© Areal Editores

16 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

© Areal Editores

AEBG11CP_02
BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 17
DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 5
1 CAPÍTULO 1 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

DNA fingerprint – “impressões digitais”ao nível molecular


O DNA pode ser isolado a partir de uma grande variedade de produtos biológi-
cos. O material mais utilizado é o sangue. O DNA é retirado dos glóbulos brancos,
porque os glóbulos vermelhos humanos não possuem núcleo. Em casos de violação,
o esperma do violador pode ser também uma fonte de DNA, bem como a saliva dei-
xada em cigarros, comida ou copos abandonados no local do crime, que podem ser
recolhidos para obter DNA. No caso da saliva, o DNA provém das células do epitélio
bucal. Também os cabelos, particularmente os folículos (raiz do cabelo), podem for-
necer DNA.

Este ácido nucleico está, também, presente nos ossos, nos dentes, na cera dos
ouvidos, nas fezes e no muco nasal.

Verifica-se que, numa grande parte dos cenários de um crime, é possível encon-
trar material biológico que pode ser utilizado para recolher DNA, que será sequen-
ciado no sentido de encontrar o “dador”, isto é, o criminoso.

É comum afirmar-se que a sequência nucleotídica da molécula de DNA é exclusiva


de cada indivíduo, excepto no caso dos gémeos verdadeiros. Contudo, em Ciência
Forense (ciência ligada à investigação criminal) não é possível analisar a totalidade do
DNA presente numa amostra.

As regiões correspondentes a genes


essenciais variam muito pouco de indi-
víduo para indivíduo. Mas existem
outras regiões, espalhadas entre esses
genes, sem qualquer função conhecida
(regiões não codificantes); estas apre-
sentam uma grande variação entre dife-
rentes indivíduos. Nestas regiões, sur-
gem sequências de DNA peculiares, que
se repetem várias vezes. São estas
regiões as escolhidas para se fazer a
sequenciação nas análises forenses.

Um dos testes mais avançados para


comparar sequências de DNA tem uma
enorme capacidade de discriminação. A
probabilidade de dois indivíduos terem
as sequências analisadas iguais é de 1
em 100 milhões.

1. Os genes identificam cada um de nós.


© Areal Editores

18 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

1
A figura 2 ilustra a comparação de três amostras de DNA. O primeiro resultado
corresponde ao padrão de DNA retirado do esperma presente no corpo de uma
mulher vítima de violação. O segundo resultado diz respeito ao padrão de DNA de
um homem suspeito. E o terceiro padrão resulta de uma amostra de DNA retirada da
mulher vítima da violação.
in Biological Sciences, n.º 3, Vol. 16 (adaptado)

2. Padrão de DNA de três amostras.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Por que razão as regiões não codificantes apresentam maior variação
do que as regiões codificantes de genes essenciais? (Recorde os possí-
veis efeitos das mutações.)
2. Comente a afirmação:“A análise do DNA permite relacionar uma amos-
tra de material biológico com o indivíduo de onde essa amostra pro-
vém, com uma elevada fiabilidade”.
3. Aponte limitações da análise de DNA na resolução de crimes.
4. Aponte riscos de erro desta técnica na discriminação de indivíduos.
5. Uma das limitações desta técnica resulta do facto de não existir um
banco de dados com os padrões de DNA de todos os indivíduos. Que
problemas éticos lhe sugere uma eventual criação de um banco de
© Areal Editores

dados com esta informação?

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 19


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 5
2 CAPÍTULO 2 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

Cientistas obtêm células estaminais embrionárias sem recorrer a


embriões
As células estaminais embrionárias (CEE) são células que, como o seu nome
indica, estão presentes durante a fase embrionária da vida. Tanto nos ratinhos como
nos humanos, são células “pluripotentes” – isto é, têm a capacidade única de dar ori-
gem a qualquer tecido do organismo.

As CEE têm, na opinião dos especialistas do mundo inteiro, grandes potencialida-


des terapêuticas, pois poderão permitir criar tecidos sãos para substituir tecidos
doentes, com a garantia acrescida de que esses tecidos serão perfeitamente compa-
tíveis com o doente que se pretende tratar. O método é, aparentemente, simples:
colhe-se uma célula cutânea a um doente, clona-se um embrião a partir dessa célula
(com uma técnica semelhante à que permitiu clonar a ovelha Dolly), extraem-se as
CEE do embrião e gera-se, com elas, o que se pretende: células beta do pâncreas para
tratar a diabetes, células estaminais do sangue para o tratamento de leucemias, neu-
rónios motores para contrariar os efeitos da doença de Parkinson…

Mas eis o problema: a obtenção de CEE passa, necessariamente, pela utilização de


ovócitos, pela clonagem de embriões e sua destruição – donde o rótulo de “clona-
gem terapêutica” dado a esta abordagem. E quem diz clonagem humana – mesmo
que não se trate de fazer nascer bebés clonados – diz implicações éticas e debates
intermináveis.

Reprogramar células adultas


No principal artigo, publicado na Cell Stem Cells, a equipa de Kathrin Plath, da Uni-
versidade da Califórnia, e colegas de Harvard anunciam que conseguiram, através de
manipulações genéticas, reprogramar células da pele de ratinhos adultos, obri-
gando-as a “recuar no tempo” até às origens, para se tornarem em tudo semelhantes
às CEE verdadeiras.

Já se sabia, desde Agosto do ano passado, que bastava activar quatro genes nas
células da pele de ratinhos adultos para elas voltarem a ser pluripotentes (resultados
aliás obtidos pelos autores de um dos artigos da Nature). E o que a equipa de Plath
© Areal Editores

fez agora, com a ajuda de vírus que afectam as células de ratinho, foi activar esses
quatro genes (chamados Oct4, Sox2, c-Myc e Klf4).

20 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

2
A dificuldade seguinte foi seleccionar, apenas, as células onde a activação dos
genes se tinha verificado – cerca de uma em cada mil.

O passo seguinte consistiu numa bateria de testes, que provou, de forma convin-
cente, que as células reprogramadas conseguem dar origem a todas as células e teci-
dos de ratinho. Uma outra equipa relata, na Nature, que conseguiu, mesmo, fazer nas-
cer ratinhos a partir do DNA das células reprogramadas.

Plath e os seus colegas estão a tentar recriar o fenómeno em células humanas – o


que poderá demorar, ainda, alguns anos.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Tendo em conta os dados fornecidos, qual é o objectivo da criação de
células pluripotentes a partir de células adultas?
2. O que é necessário fazer para transformar as células adultas em células
estaminais?
3. Por que razão se pode afirmar que a manipulação genética realizada com
vista à reprogramação celular tem um elevado grau de falibilidade?
© Areal Editores

4. Discuta as implicações éticas resultantes da eventual aplicação desta


técnica em seres humanos.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 21


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 5
3 CAPÍTULO 2 – CRESCIMENTO E RENOVAÇÃO CELULAR

Oncogenes
Determinados genes são, normalmente, responsáveis pela regulação do cresci-
mento e pela divisão celular. Quando estes genes sofrem mutações pode originar-se
um cancro. A mutação pode ocorrer de forma espontânea ou ser promovida por fac-
tores ambientais (agentes mutagénicos físicos, substâncias químicas carcinogénicas
ou vírus).
A investigação conduziu à descoberta de genes causadores de cancro – oncoge-
nes. Inicialmente identificados em certos retrovírus, os oncogenes foram, posterior-
mente, detectados no genoma humano e de outros animais. Os genes normais res-
ponsáveis pela síntese de proteínas que estimulam o crescimento e a divisão das
células são designados proto-oncogenes.
Um proto-oncogene pode tornar-se um oncogene, se tiver lugar um dos seguin-
tes fenómenos: movimentação do DNA no genoma; amplificação do proto-onco-
gene; mutação pontual do proto-oncogene (fig. 1).

1. Fenómenos que podem originar oncogenes.

No primeiro caso, o proto-oncogene pode sofrer uma translocação (modificação


do local onde estava inserido), passando a estar associado a regiões do DNA chama-
das promotores, que aumentam a transcrição do proto-oncogene.
No segundo caso, verifica-se um aumento no número de cópias do gene presen-
tes nas células. Assim, ocorre uma amplificação da produção de proteínas que esti-
mulam o crescimento e a divisão celular.
Na terceira situação, uma mutação pode conduzir à síntese de proteínas estimu-
ladoras mais activas ou mais resistentes à degradação do que as proteínas normais.
Todas estas situações podem conduzir a uma anormal estimulação do ciclo celu-
lar e tornar a célula maligna.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que organismos foram, inicialmente, detectados oncogenes?
2. O que é um proto-oncogene?
3. Que mecanismos conduzem à formação de oncogenes?
© Areal Editores

4. Comente a afirmação:“A mitose é um processo que está na base da con-


tinuidade da Vida, mas pode, também, ser causa de morte”.

22 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
CAPÍTULO 1 – REPRODUÇÃO ASSEXUADA 4
Reprodução de bactérias e crescimento das populações bacte-
rianas
As bactérias reproduzem-se muito rapidamente. Em condições ideais, uma bacté-
ria atinge a maturidade em 20 minutos, sendo então capaz de se reproduzir, por fis-
são binária, dando origem a duas. As duas bactérias resultantes são capazes de se
dividir 20 minutos depois, dando origem a quatro. Após a primeira hora já são oito,
após duas horas são 64 e assim sucessivamente.
O crescimento exponencial de uma população bacteriana poderia levar a núme-
ros incríveis: Imagine-se que uma bactéria se começava a desenvolver num meio
ideal à meia-noite. Às 7h00m da manhã já existiriam mais de 2 milhões de bactérias
e, às 13h00, cerca de 550 mil milhões. Os números continuariam a duplicar a cada
vinte minutos, sendo que, em 48 horas, o peso total da colónia bacteriana seria 400
vezes superior ao peso do planeta Terra.
Felizmente para nós, nem sempre se verificam as condições ideais para o desen-
volvimento bacteriano. A falta de nutrientes e de temperaturas adequadas, bem
como a existência de seres bacteriófagos, entre outros factores, condicionam o cres-
cimento das populações de bactérias, retardando ou impedindo o seu crescimento.

As diversas fases do crescimento típico de uma população bacteriana num meio


de cultura encontram-se representadas no seguinte gráfico.

1. Fases de crescimento bacteriano.

Na fase Lag (A), as bactérias encontram-se em maturação, pelo que ainda não se
conseguem dividir;
Durante a fase Log, ou Exponencial (B), o número de novas bactérias por unidade
de tempo aumenta exponencialmente (nesta fase, o logaritmo da densidade popu-
lacional aumenta linearmente);
Durante a fase Estacionária (C), a taxa de crescimento diminui, por causa da
depleção de nutrientes e da acumulação de produtos de excreção;
Na fase de Declínio (D), as bactérias ficam sem nutrientes, acabando por morrer.
Este tipo de crescimento, como todas as formas de reprodução sexuada, permite
um rápido aumento das populações, mas não contribui para a variabilidade genética.
Embora as bactérias de reproduzam, essencialmente, por fissão binária, também
evidenciam trocas de DNA . Algumas destas trocas aparentam ser acidentais.
© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 23


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

4
Quando uma célula bacteriana morre e sofre lise, o seu conteúdo é libertado para
o meio. Desta forma, o seu DNA, inteiro ou fragmentado, pode ser absorvido e incor-
porado por outra célula bacteriana.
Certos vírus bacteriófagos também podem servir de agente de transferência de
DNA de uma bactéria para outra.

Imagem microscópica Bacteriófagos T.

Imagem microscópica

Conjugação bacteriana.

Existe ainda um processo, mais intencional, denominado conjugação, no qual


uma bactéria emite uma fímbria pela qual passa o seu DNA para outra bactéria.
Estas trocas de material genético, a par com uma elevada taxa de mutações, aju-
dam a manter a variabilidade genética das populações bacterianas.
(Adaptado de vários sítios da Internet)

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique outro nome pelo qual é conhecido o processo de fissão binária.
2. Descreva esse processo.
3. Por que razão a fissão binária não contribui para o aumento da variabili-
dade genética das populações?
4. Indique três mecanismos que permitem às populações bacterianas
manter a sua variabilidade genética.
© Areal Editores

5. Cite uma vantagem da existência de variabilidade genética, entre as


bactérias.

24 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
CAPÍTULO 2 – REPRODUÇÃO SEXUADA 5
Fertilidade humana assistida
“(…) A fertilização in vitro aperfeiçoou-se, desde o nascimento de Louise Brown,
em 1978, e, actualmente, faz-se um quarto de milhão de tentativas anuais na Europa.
Os Dinamarqueses são entusiastas, sendo um bebé em cada vinte concebido por al-
guma técnica de reprodução assistida. (…) A injecção intracitoplasmática de esper-
matozóides, abreviadamente ICSI (intra-cytoplasmatic sperm injection), introduz um
espermatozóide no óvulo com uma agulha dez vezes mais fina que um cabelo. Após
o DNA afortunado ter sido forçado através das defesas femininas, a fertilização pros-
segue normalmente.

ICSI

Mais de 100 000 crianças nasceram já com recurso à técnica de ICSI e só no Reino
Unido existem cem ou mais centros. O procedimento não está isento de risco (…).
Apesar disso, a maioria das crianças parece ser saudável.

Se até este tratamento heróico falhar, a única opção reside num dador, mas
alguns maridos são avessos ao conceito. Como é possível criar laços com uma
criança nascida dos genes de outro? (…)”
in: Steve Jones A Descendência do Homem. Gradiva (adaptado)

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Diga o que entende por fertilização in vitro.
2. Faça, juntamente com os seus colegas e com o seu professor, uma apre-
© Areal Editores

ciação crítica das implicações éticas e morais que envolvem a utilização


da manipulação da reprodução humana.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 25


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
6 CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE

Ciclo de vida da Bodelha

A bodelha (Fucus vesiculosus) é uma alga multice-


lular, pertencente ao Filo Phaeophyta, cujo habitat é
marinho, aparecendo frequentemente agarrada às ro-
chas junto à costa. Morfologicamente, apresenta um
talo plano e ramificado em Y, com pequenas dilata-
ções cheias de ar nas extremidades.
Bodelha.
A bodelha reproduz-se sexuadamente e assexuadamente. A reprodução asse-
xuada ocorre por fragmentação do talo. A reprodução sexuada envolve a produção
de anterozóides e oosferas.
Esta espécie é dióica (os sexos en-
contram-se em talos diferentes). As
cavidades esféricas que existem nos
extremos dos talos denominam-se
conceptáculos e abrem-se para o ex-
terior por meio de poros. Nos concep-
táculos femininos existem numero-
sos gametângios, os oogónios, cada
um com 8 oosferas haplóides, forma-
das por meiose. Nos conceptáculos
masculinos, os gametângios denomi-
nam-se anterídeos. Em cada anterí-
deo formam-se, por meiose, 64 ante-
rozóides haplóides.
Os gâmetas são libertados para a
água (existem espécies semelhantes,
Ciclo de vida da Bodelha.
em que o anterozóide nada até à oos-
fera, que fica retida no oogónio). Da fecundação resulta um zigoto diplóide, envolto
numa membrana, que se fixa a uma rocha, germinando e dando origem a uma nova
alga.

A reprodução de Fucus é anisogâmica (os gâmetas feminino e masculino são distin-


tos). A meiose é pré-gamética, por isso, à excepção dos gâmetas, que são haplóides,
todo o ciclo de vida decorre na fase diplóide. A bodelha é, por isso, um ser diplonte.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Compare o ciclo de vida da bodelha com o da espirogira e o do polipó-
dio, tendo em conta os seguintes pontos:
– tipo de gâmetas;
© Areal Editores

– momento de ocorrência da meiose;


– alternância de gerações.

26 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 7
Ciclo de vida da Funária
A Funária (Funaria hygrometrica) é uma planta não vascular, pertencente à Divisão
Bryophyta, e à Classe Musci (musgos). É uma planta terrestre, que vive em ambientes
húmidos. Tem cerca de dois centímetros de altura e o seu corpo divide-se em rizói-
des, caulóides e filóides (ou filídeos). Os rizóides servem, essencialmente, para a fixa-
ção da planta ao substrato. Os filóides possuem células com cloroplastos e dispõem-
-se em torno do caulóide, que tem funções de suporte.

Musgo.

A Funária reproduz-se sexuadamente e assexuadamente. Quando as condições do


meio são favoráveis, a funária reproduz-se assexuadamente por fragmentação.
Quando as condições são desfavoráveis, ocorre reprodução sexuada.

A planta adulta é um gametófito monóico (os dois sexos encontram-se na


mesma planta), onde existem gametângios pluricelulares, protegidos por células
estéreis. Os gametângios femininos (arquegónios) só produzem um gâmeta, por
© Areal Editores

meiose (a oosfera). Os anterozóides são os gâmetas masculinos, produzidos por


meiose nos anterídeos. Os anterozóides nadam até ao arquegónio, onde fecundam a
oosfera.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 27


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

7
Da fecundação resulta o zigoto, que germina sobre a planta (gametófito) e dá ori-
gem ao esporogónio, o qual é formado pela seta, ou seda, e pela cápsula, ou espo-
rângio. É dentro da cápsula que se formam, por meiose, os esporos. Os esporos saem
pela abertura da cápsula (perístoma) e, caso encontrem um substrato adequado,
germinam, originando um corpo simples, filamentoso e clorofilino, denominado pro-
tonema, que, a partir de gemas, vai originar uma nova planta.

Ciclo de vida da Funária.

A reprodução de Funaria é anisogâmica (os gâmetas feminino e masculino são


distintos). Apesar de ser uma planta terrestre, a fecundação é dependente da água.

A meiose é pré-espórica. Há alternância nítida de gerações, por isso, a funária é


um ser haplodiplonte. A planta adulta (gametófito) é haplóide. A geração esporófita
(zigoto, seda, cápsula e células-mãe dos esporos) é diplóide e depende, do ponto de
vista nutritivo, do gametófito.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Compare o ciclo de vida da funária com o do polipódio, tendo em conta
os seguintes pontos:
– tipo de gâmetas;
© Areal Editores

– momento de ocorrência da meiose;


– alternância de gerações.

28 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 8
Ciclo de vida do Pinheiro
Os pinheiros (Pinus spp.) são plantas vas- Pinheiro.

culares (Divisão Tracheophyta) com se-


mente, pertencentes à Classe Gymnosper-
mae (Gimnospérmicas). São árvores de
tronco alto, ramoso, com folhas de limbo re-
duzido em forma de agulha.
Os pinheiros reproduzem-se sexuada-
mente. A planta adulta é um esporófito mo-
nóico (os dois sexos encontram-se na mesma
planta), heterospórico (produz esporos mor-
fologicamente diferentes – micrósporos e
macrósporos).
Embora as estruturas reprodutivas tenham nomes específicos, são homólogas de
estruturas reprodutoras de plantas terrestres sem sementes. Os pinheiros apresen-
tam estruturas reprodutoras especiais denominadas cones, constituídas por escamas
férteis inseridas num eixo.
Os cones masculinos (cones polínicos) estão localizados nos ramos inferiores.
Cada cone polínico contém várias brácteas (escamas estaminais), cada uma das
quais tem na página inferior dois microsporângios (sacos polínicos), no interior dos
quais se diferenciam células-mãe dos grãos de pólen. Estas, por meiose, originam
grãos de pólen (micrósporos).
Cada grão de pólen começa a germinar ainda dentro do saco polínico, saindo
quando atinge a maturação. Durante a germinação, ocorrem duas mitoses sucessi-
vas, passando a existir quatro células: duas delas (células protálicas), cujos núcleos
degeneram, alargam-se e aplanam-se; das outras duas, a menor é a célula germina-
tiva e a maior é a célula do tubo ou célula vegetativa. A dispersão do grão de pólen é
efectuada pelo vento e é ajudada pelo facto daquele possuir duas membranas,
sendo que a externa se dilata lateralmente, formando duas vesículas flutuadoras.
Os cones femininos (cones ovulados) estão localizados nos ramos superiores.
Cada cone feminino (pinha) é formado por um conjunto de escamas ovulíferas, inse-
ridas à volta de um eixo.
Na parte superior de cada escama, desenvolvem-se dois óvulos, cada um deles cons-
tituído por um tegumento que rodeia o nucelo (megasporângio) e cuja abertura se
denomina micrópilo. O megasporângio contém uma célula-mãe dos megásporos que,
por meiose, irá originar quatro megásporos haplóides, três dos quais degeneram. A ger-
minação do megásporo irá produzir uma estrutura haplóide multicelular, o gametófito
feminino, contendo 2 a 5 arquegónios nos quais se desenvolvem oosferas. As outras
células do gametófito feminino funcionam como um tecido de reserva haplóide.

Durante a polinização, os grãos de pólen alojam-se no bordo do micrópilo. O


© Areal Editores

megasporângio segrega um líquido mucilaginoso que enche o canal micropilar.


Quando este líquido entra em contacto com os grãos de pólen, retrai-se, levando-os

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 29


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

8
consigo. Então, os bordos do micrópilo incham e fecham-se. O grão de pólen, entre-
tanto, continua a germinação e emite o tubo polínico (gametófito masculino), o qual
penetra no tecido do megasporângio. A célula germinativa divide-se em duas: célula
do pedúnculo e célula do corpo. Esta última divide-se novamente para formar dois
gâmetas masculinos (anterozóides). Um deles irá fecundar a oosfera.

A partir do zigoto diplóide, forma-se um embrião que se desenvolve no interior


do gametófito feminino e se alimenta do endosperma primário. O embrião, o tecido
de reserva e o tegumento duro formam, no conjunto, a semente que, em muitas
espécies, possui uma membrana em forma de asa que facilita a sua dispersão.

O pinheiro é um ser haplodiplonte. A meiose é pré-espórica. A planta adulta é um


esporófito. A geração gametófita é muito reduzida e o seu desenvolvimento pro-
cessa-se no cone feminino. A fecundação não é depende da água.

Ciclo de vida do pinheiro.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique a principal característica reprodutiva existente no pinheiro e
ausente em plantas como a funária e o polipódio.
2. De que forma a existência de semente constitui uma adaptação a
ambientes terrestres?
© Areal Editores

3. Indique outra adaptação reprodutiva existente no pinheiro que favo-


reça a sua adaptação a ambientes terrestres.

30 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 6
CAPÍTULO 3 – CICLOS DE VIDA: UNIDADE E DIVERSIDADE 9
Ciclo de vida da Açucena
A açucena (Lilium sp.) é uma planta vascular (Divisão Açucena.
Tracheophyta) com semente e com flor, pertencente à
Classe Angiospermae (Angiospérmicas) e à subclasse
das Monocotiledóneas. Possui um caule subterrâneo
(bolbo) e um caule aéreo com folhas inteiras lanceola-
das e flores agrupadas na extremidade vegetativa.
A açucena reproduz-se sexuadamente. A planta
adulta é o esporófito.
Tal como acontece no pinheiro, embora as estrutu-
ras reprodutivas tenham nomes específicos, são homó-
logas de estruturas reprodutoras de plantas terrestres
sem sementes.

As angiospérmicas apresentam como característica fundamental a reprodução


através de um órgão especializado: a flor. As estruturas sexuais da flor são os carpe-
los (femininos) e os estames (masculinos). No ovário dos carpelos existem óvulos,
nos quais o nucelo é homólogo dos megasporângios. Uma célula do nucelo, ou
célula-mãe do saco embrionário (célula-mãe dos megásporos) origina, por meiose,
quatro células haplóides, os megásporos (ou sacos embrionários), dos quais três
degeneram. O núcleo do saco embrionário que subsiste vai sofrer três mitoses
sucessivas no interior do ovário. Dá assim lugar a uma célula, saco embrionário ger-
minado (gametófito feminino), com oito núcleos haplóides, quatro em cada extremi-
dade. Dois dos núcleos (um de cada extremidade) migram para a parte central da
célula, denominando-se, então, núcleos polares. Todos os outros se rodeiam de pare-
des celulares. Do grupo que fica mais próximo do micrópilo, o do meio é a oosfera e
os outros são as sinergídeas. Os do grupo que fica no extremo oposto ao micrópilo
denominam-se antípodas.
© Areal Editores

Germinação do saco embrionário.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 31


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

9
O gametófito feminino fica alojado dentro da parede do megásporo (esporo
feminino), o qual, por sua vez, fica retido no interior do megasporângio. Como o
esporo feminino nunca chega a ser completamente libertado, o gametófito por ele
originado vai ficar retido dentro do esporófito.

Na antera, existem sacos polínicos (microsporângios) com células-mãe dos grãos


de pólen (ou células-mãe dos micrósporos). Estas sofrem uma meiose originando
quatro grãos de pólen (micrósporos) haplóides. Cada grão de pólen divide-se por
mitose, ficando com dois núcleos: um germinativo e outro vegetativo.

Germinação do grão de pólen.

Após a polinização, o grão de pólen germina. Enquanto o núcleo germinativo se


divide por mitose, originando dois núcleos germinativos, o núcleo vegetativo acaba
por degenerar.

É através do gametófito masculino (tubo polínico) que o anterozóide chega à


oosfera.

Nas angiospérmicas, ocorre uma dupla fecundação: um dos núcleos germinativos


fecunda a oosfera, dando origem a um zigoto diplóide; o outro une-se aos dois
núcleos polares, originando uma célula triplóide (3n) – a célula-mãe do endosperma.
© Areal Editores

O zigoto e o endosperma vão constituir a semente, que fica encerrada no fruto (que
se desenvolve a partir das paredes do ovário).

32 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

Ciclo de vida da açucena.

As angiospérmicas são seres haplodiplontes e constituem o grupo de plantas


que melhor se adaptou à vida em ambientes terrestres, sob o ponto de vista repro-
dutivo. As flores constituem um meio efectivo de dispersão do pólen, pela atracção
que exercem sobre os agentes polinizadores (insectos e outros animais), tornando a
polinização mais eficiente do que pelo vento. A fecundação é independente da água
e as sementes, encerradas no fruto, também contribuem para uma dispersão mais
eficiente.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Qual é a característica reprodutiva distintiva das angiospérmicas em
relação aos outros grupos de plantas?
© Areal Editores

2. Qual das plantas, açucena, pinheiro, polipódio e funária, estará mais


adaptada à vida em ambientes terrestres? Justifique.

AEBG11CP_03 BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 33


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 7
10 CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO

Estruturas vestigiais na espécie humana


As estruturas vestigiais resultam de um processo de evolução divergente. Estas
estruturas apresentam-se atrofiadas e sem significado fisiológico em determinados
grupos taxonómicos, enquanto que noutros grupos essas estruturas encontram-se
bem desenvolvidas e funcionais.

Na espécie humana, é possível encontrar algumas estruturas vestigiais.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Procure explicar as estruturas vestigiais representadas na figura, tendo
em conta:
© Areal Editores

1.1. o Lamarckismo;
1.2. a Teoria Sintética da Evolução.

34 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 7
CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO 11
Testes serológicos – um argumento a favor da evolução
A Imunologia, e, particularmente, os testes serológicos, tem fornecido alguns
argumentos a favor da evolução. Estes testes baseiam-se nas reacções antigénio-
-anticorpo. O sistema imunológico dos vertebrados tem a capacidade de reconhecer
proteínas estranhas (antigénios) e de responder com a produção de anticorpos, no
sentido de os aniquilar.

Quanto mais afastados filogeneticamente forem dois indivíduos, maior será a


tendência para possuírem proteínas diferentes. Através da quantificação da intensi-
dade das reacções imunológicas entre dois indivíduos, é possível determinar-se a
percentagem de proteínas comuns e, assim, a sua proximidade filogenética.
Admitamos que se quer comparar a proximidade filogenética do Homem com
outros mamíferos. Para a realização destes testes, poder-se-ia proceder da seguinte
forma: injectar soro do Homem no sistema circulatório de outro animal, por exem-
plo, do coelho. O sistema imunológico do coelho produz anticorpos anti-Homem.
Isola-se, então, o soro do coelho (que contém, agora, anticorpos anti-Homem) e mis-
tura-se com o soro dos animais com os quais se pretende comparar a proximidade
filogenética. Quanto mais intensa for a reacção, maior será a proximidade entre o
animal em causa e o Homem.
Uma reacção intensa significa que existe uma grande percentagem de proteínas
semelhantes às humanas, porque uma grande percentagem das proteínas do animal
a testarıforam reconhecidas pelos anticorpos anti-Homem.

1. Teste de precipitação com anticorpos.

Historicamente, um dos primeiros testes serológicos desenvolvidos foi o teste de


precipitação. Este teste baseia-se na reacção de precipitação, que resulta da ligação
de anticorpos aos antigénios. Quando se juntam os antigénios e os anticorpos, for-
mam-se complexos que precipitam (fig. 1). Quanto maior for a percentagem de pre-
cipitação, maior será a sua proximidade filogenética.
© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 35


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

11
O quadro seguinte apresenta a percentagem de precipitação resultante do pro-
cedimento descrito.
ANIMAL REACÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Homem 100%

Chimpanzé 85%

Gorila 64%

Boi 10%

Veado 7%

Diversas modificações têm sido introduzidas nos testes serológicos, no sentido de


aumentar a sua sensibilidade e eficácia. Por exemplo, os testes de imunodifusão permi-
tem uma comparação simultânea entre diferentes amostras. Este teste, também ba-
seado na reacção de precipitação, realiza-se em placas de Petri com ágar, no qual são
feitos pequenos poços; uns são preenchidos com uma solução de antigénio (Ag na fig.
2) e outros com uma solução de anticorpo (Ab na fig. 2). Os anticorpos e os antigénios
difundem-se ao longo do ágar, encontram-se, reagem um com o outro e precipitam.
Forma-se, então, uma linha de precipitação, cuja extensão é proporcional à intensidade
da reacção.

Diversos poços com diferentes amostras de antigénios podem ser feitos na mesma
placa, obtendo-se uma comparação simultânea e directa das reacções (fig. 3).

2. Imunodifusão. 3. Imunodifusão com diferentes antigénios.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que medida se pode afirmar que os testes serológicos confirmam a
existência de homologias bioquímicas?
© Areal Editores

2. Justifique o facto de os resultados da Serologia constituírem argumen-


tos a favor da evolução.

36 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 7
CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO 12
Efeitos da selecção natural
Considere-se uma
população de caracóis
que representa uma
variação da cor da sua
concha. Essa pode variar
entre o branco e o
castanho, sendo o
castanho claro a cor mais
frequente.

Na situação A da
figura ao lado, a selecção
natural favoreceu a cor
mais comum, eliminando, 1. Efeitos da selecção natural.
progressivamente, as
cores mais extremas.

Desta forma, tende-se a reduzir a variação, criando-se uma população mais ho-
mogénea. Este tipo de selecção designa-se selecção estabilizadora e tem lugar em
populações bem adaptadas e onde não se verificam modificações ambientais.

Na situação B, os caracóis de cor mais escura foram favorecidos em detrimento


dos caracóis de cor mais clara. Esta situação corresponde ao processo de selecção
natural mais frequente, em que, perante mudanças ambientais, são seleccionados os
indivíduos com características mais favoráveis. Este tipo de selecção designa-se selec-
ção direccional.

Na situação C, alterações ambientais terão privilegiado os indivíduos com cores


mais extremas, diminuindo progressivamente os caracóis inicialmente mais comuns.
Este tipo de selecção designa-se selecção disruptiva, pois exerce-se em mais do que
uma direcção, simultaneamente.

Pode concluir-se que a selecção natural pode exercer sobre as populações uma
acção estabilizadora ou uma acção evolutiva (de forma direccional ou disruptiva). A
acção evolutiva da selecção natural pode conduzir ao surgimento de novas espécies.

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Qual das situações conduzirá a uma perda de diversidade na popula-
ção, relativamente à característica em causa? Justifique a sua opção.
2. Qual das situações originará dois grupos com características distintas,
mas igualmente bem adaptados?
© Areal Editores

3. Justifique o facto de a selecção natural poder conduzir à formação de


novas espécies, a partir de uma mesma população inicial.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 37


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 7
13 CAPÍTULO 2 – MECANISMOS DE EVOLUÇÃO

Aumento da resistência a antibióticos


No século XX, o uso de antibióticos re-
volucionou o tratamento médico, permi-
tindo a sobrevivência de muitos doentes,
que antes estariam condenados à morte.

A penicilina foi o primeiro antibiótico a


ser produzido. Esta droga, produzida por
um fungo do género Penicillium, actua a
nível da parede de algumas bactérias, des-
truindo-as. Este antibiótico foi de extrema
importância no tratamento de doentes,
durante a Segunda Guerra Mundial.
1. Publicidade à existência de penicilina, afixada numa farmácia
Actualmente, algumas doenças infec- na década de 40, do século XX.
ciosas têm-se mostrado resistentes ao tra-
tamento com antibióticos que, anteriormente, eram eficazes. A razão do aumento da
resistência aos antibióticos é a evolução.

Qualquer população natural apresenta variantes invulgares. Considere-se o


exemplo de um antibiótico que é responsável pela destruição de um componente
da parede celular de um certo tipo de bactérias. Nessa população, poderá existir um
ou outro indivíduo – mutante – que apresente moléculas ligeiramente diferentes
nas suas paredes celulares, mas sobre as quais o antibiótico não é capaz de actuar.
Nesta situação, quando um indivíduo é tratado com um antibiótico, as bactérias sen-
síveis a esta droga morrem. Contudo, as bactérias resistentes não são afectadas, mul-
tiplicando-se e aumentando o seu número milhões de vezes por dia.
O antibiótico não foi responsável pelo surgimento da resistência bacteriana a
essa droga, apenas favoreceu o desenvolvimento das bactérias que já apresentavam
esta capacidade.

Os primeiros sinais de resistência a antibióticos surgiram na década de 40 do


século XX, apenas quatro anos depois do início da sua aplicação na prática clínica. A
partir dessa época, novas drogas foram desenvolvidas para destruir as formas resis-
tentes. No entanto, os micróbios continuaram a evoluir.

Actualmente, 40% das infecções hospitalares causadas por Staphylococcus resiste


à maioria dos antibióticos.
in Lewis, Life (adaptado)

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Em que medida o conceito de selecção natural pode ser aplicado à
© Areal Editores

situação descrita?
2. Que factor do meio é responsável pela selecção?

38 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 8
CAPÍTULO 1 – SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO 14
Uso de chaves dicotómicas para a identificação de seres vivos
As chaves dicotómicas são auxiliares preciosos na identificação de seres vivos.

Observe a chave dicotómica seguinte, que permite a identificação de algumas


espécies de árvores e arbustos, de acordo com a morfologia foliar.

Cordada
Serrada (limbo com a forma de um Espécie A
(margem com dentes coração estilizado)
agudos, próximos e
numerosos, dirigidos para o Não cordada
ápice da folha) (limbo sem a forma de um Espécie B
Ovada coração estilizado)
(com a forma da secção
longitudinal de um ovo) Com espinhos
Dentada (com dentes que terminam Espécie C
(margem provida de dentes numa ponta aguda e rija)
mais ou menos
perpendiculares à linha da Sem espinhos
Com
margem) (com dentes que terminam
(sem Espécie D
numa ponta aguda e rija)
Folha
Cuspidada
Serrada (margem que termina numa Espécie E
(margem com dentes ponta aguda e rija)
agudos, próximos e
numerosos, dirigidos para o Não cuspidada
ápice da folha) (a margem não termina Espécie F
Lanceolada
numa ponta aguda e rija)
(em forma de lança)
Não serrada
(margem sem dentes Espécie G
agudos)

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Utilize a chave dicotómica para identificar as seguintes plantas:

Amieiro (Alnus glutinosa) Aveleira (Corylus avellana) Sobreiro (Quercus suber) Azevinho (Ilex aquifolium)

Castanheiro (Castanea sativa) Loureiro (Laurus nobilis) Medronheiro (Arbutus unedo)

2. Com a ajuda do seu professor, tente identificar alguns seres vivos


© Areal Editores

comuns na sua região, recorrendo a guias de campo que possuam cha-


ves dicotómicas de identificação.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 39


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

UNIDADE 8
15 CAPÍTULO 2 – SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE WLITTAKER
MODIFICADO

Um gigante entre as bactérias

A ideia de que as bactérias T. namibiensis.


são seres microscópicos, de ape-
nas alguns micrómetros de tama-
nho, está a mudar.

Em 1999, a Revista Science pu-


blicou um artigo onde se pode
verificar que, na costa da Namí-
bia, uma equipa de investigado-
res alemães, liderada por Heide
Shulz, descobriu a maior bactéria Imagem microscópica

existente e baptizou-a de Thio-


margarita namibiensis, ou “pérola
sulfurosa da Namíbia”. O nome deve-se à presença de numerosos glóbulos brilhantes
de enxofre que cada célula bacteriana contém.

Este procarionte atinge os 750 µm (0,75 mm) de comprimento, sendo visível a


olho nu. É maior ainda que Epulopiscium fischelsoni (500 µm), considerado o maior
procarionte já descrito até aquela data.

Este “gigante” é cerca de três milhões de vezes maior que uma bactéria comum,
como Escherichia coli. Esta proporção equivale a comparar uma baleia azul com um
ratinho recém-nascido.

Note-se que as bactérias possuem dimensões diversas, que vão desde os 0,5 µm
de Mycoplasma até aos 10 µm de algumas cianobactérias. A descoberta destas
“megabactérias” veio alargar este espectro de dimensões. Por outro lado, põe em
causa a ideia de que o tamanho das bactérias será limitado pelo seu próprio meta-
bolismo.

Segundo esta premissa, se uma bactéria aumentar muito em tamanho, a área


superficial da membrana citoplasmática será o factor limitante para a eficiência das
trocas com o meio externo, e ela será incapaz de se manter viável, morrendo.

Fica a única certeza de que o tamanho viável não é inferior aos incríveis 2/3 de
milímetro exibidos por Thiomargarita.
(Adaptado de vários sítios da Internet)

PROPOSTA DE EXPLORAÇÃO
1. Indique a razão da inclusão de Thiomargarita no reino Monera.
© Areal Editores

2. Efectue uma pesquisa acerca da patogenicidade de certas espécies de


Mycoplasma.

40 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 41


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

1. A Biosfera constitui um sistema global que inclui toda a Vida na Terra, o


ambiente onde essa vida se desenrola e as relações que se estabelecem entre
os seus elementos. Na Biosfera, os sistemas biológicos estão organizados de
uma forma hierárquica. Observe o quadro seguinte.

COLUNA 1 COLUNA 2

1. Célula A. Indivíduos de espécies diferentes que habitam uma mesma área e estabelecem
2. População relações entre si.
3. Ecossistema B. Estruturas formadas por diferentes tecidos.
4. Órgão C. Unidade fundamental da vida.
5. Organismo D. Conjunto de células idênticas e com funções semelhantes.
6. Comunidade biótica E. Conjunto de seres da mesma espécie, que habitam na mesma área, num dado
7. Sistema de órgãos momento.
8. Tecido F. Formado por vários sistemas de órgãos.
G. Conjunto de órgãos que trabalha para uma dada função.
H. Conjunto formado pela biocenose, pelo ambiente físico e químico e pelas
relações que estabelecem entre si.

1.1. Faça a correspondência correcta entre os algarismos da coluna 1 e as letras da


coluna 2.

2. Todos os seres vivos são compostos por células. As células apresentam uma
grande diversidade morfológica e funcional. Observe as figuras seguintes.

B C

2.1. De entre as afirmações seguintes, assinale as verdadeiras (V) e as falsas (F).


A – A célula A possui núcleo. F – A célula C possui parede.
B – A célula B possui membrana. G – A célula A possui retículo endoplasmático.
C – A célula C possui centríolos. H – A célula B possui lisossomas.
D – A célula A possui mitocôndrias. I – A célula C possui vacúolos.
E – A célula B possui cloroplastos.
2.2. Qual das figuras representa uma célula procariótica?

3. A unidade biológica da célula não se limita a características estruturais e fun-


cionais; ela revela-se, também, a nível molecular. O composto mais importante
das células é a água, mas existem quatro grandes tipos de macromoléculas
biológicas essenciais: os prótidos, os glícidos, os lípidos e os ácidos nucleicos.
© Areal Editores

42 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Para cada uma das seguintes questões, assinale a opção correcta.


3.1. A hemoglobina…
(A) é um aminoácido.
(B) é um oligopéptido constituído por quinze aminoácidos.
(C) é um polipéptido.
(D) é uma proteína com funções de transporte.

3.2. A glicose…
(A) é um monossacarídeo.
(B) é um dissacarídeo.
(C) é uma pentose.
(D) é um polissacarídeo.

3.3. Os fosfolípidos …
(A) têm uma função reguladora.
(B) incluem moléculas como o colesterol.
(C) são moléculas anfipáticas.
(D) são solúveis em água.

3.4. O ácido ribonucleico…


(A) não possui ribose.
(B) não possui uracilo.
(C) não possui cadeias duplas.
(D) não possui ácido fosfórico.

4. Tendo em conta a absorção de matéria pelos seres vivos, seleccione a opção


correcta para cada uma das questões seguintes.
4.1. Considere que uma substância X, necessária para o metabolismo das células
musculares, que atravessa a membrana dessas células por transporte activo. A
entrada de X nas células musculares:
(A) ocorre com uma velocidade que é proporcional à concentração de X no
meio intracelular.
(B) ocorre com uma velocidade que é proporcional à concentração de X no
meio extracelular.
(C) é interrompida se a célula deixar de produzir ATP.
(D) implica a formação de vesículas membranares.
(E) faz-se sempre a favor do gradiente de concentração.
4.2. Nos seres heterotróficos, a obtenção de matéria:
(A) implica sempre processos de endocitose.
(B) só é possível após fenómenos de digestão intracorporal.
(C) só é possível após fenómenos de digestão extracorporal.
(D) implica fenómenos de absorção.
© Areal Editores

(E) depende de fenómenos de autofagia.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 43


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

4.3. Em finais do séc. XIX, Eduard Büchner efectuou um conjunto de experiências


com extracto de levedura, obtido por trituração de leveduras e posterior filtra-
ção dos resíduos celulares remanescentes. A este extracto adicionou uma solu-
ção aquosa açucarada. Passado algum tempo, detectou na solução a presença
de etanol e a libertação de dióxido de carbono. Com esta experiência, Büchner
poderia testar a seguinte hipótese:
(A) a fermentação é um processo que ocorre apenas na ausência de oxigénio.
(B) a temperatura é um dos factores limitantes do processo de fermentação.
(C) a concentração de açúcar influencia o rendimento energético da fermentação.
(D) as leveduras não possuem mecanismos de termorregulação.
(E) a fermentação pode ocorrer na ausência de leveduras.
4.4. Para que os resultados da experiência de Büchner possam provar que a ocor-
rência de fermentação está, de alguma forma, relacionada com a intervenção
de seres vivos (ou seus derivados), seria necessária a introdução, no procedi-
mento, de um dispositivo que contivesse:
(A) leveduras numa solução açucarada.
(B) extracto de levedura numa solução açucarada.
(C) água destilada.
(D) unicamente uma solução açucarada.
(E) exclusivamente leveduras.
4.5. Nos seres autotróficos, a obtenção de matéria:
(A) depende de fenómenos de digestão intra e extracelular.
(B) implica a existência de uma fonte de energia externa.
(C) implica a realização do ciclo de Krebs.
(D) tem como objectivo a formação de compostos inorgânicos.
(E) está dependente de fenómenos de endocitose.
4.6. Nos seres vivos, a homeostasia:
(A) só é possível porque os organismos possuem sistema nervoso.
(B) só é possível porque os organismos possuem sistema nervoso e sistema
endócrino.
(C) resulta, na maioria das situações, da actuação de mecanimos de retroali-
mentação positiva (feedback positivo).
(D) é exclusiva dos seres unicelulares.
(E) implica respostas a alterações do meio.

5. O quadro seguinte mostra a concentração, em mmol/dm3, de alguns iões nos


meios intracelular e extracelular de células de um mamífero.
CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO
IÃO
INTRACELULAR (mmol.dm-3) EXTRACELULAR (mmol.dm-3)
Mg2+ 12 1,5
© Areal Editores

Cl– 10 110
Na+ 15 145
K+ 150 4

44 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

5.1. Identifique os iões que entram na célula contra o gradiente de concentração.


5.2. Seleccione a alternativa que completa correctamente a afirmação seguinte:

Para que se mantenham as diferenças de concentração do ião K+ apresentadas


na tabela, é necessário que ocorra do meio
para o meio .
(A) difusão simples […] extracelular […] intracelular.
(B) transporte activo […] intracelular […] extracelular.
(C) transporte activo […] extracelular […] intracelular.
(D) difusão facilitada […] extracelular […] intracelular.

6. As plantas mais complexas possuem tecidos de transporte, nos quais circula


água e várias outras substâncias. Existem dois tipos de tecido de transporte: o
xilema e o floema.
6.1. O transporte no xilema…
(A) pode ser explicado, em algumas situações, pela hipótese da pressão radicular.
(B) pode ser explicado pela teoria do fluxo de massa.
(C) implica gasto de energia.
(D) pode ser explicado pela teoria da tensão-coesão-adesão.
(E) duas das anteriores.
(F) nenhuma das anteriores.
(Seleccione a opção correcta.)
6.2. O transporte no floema…
(A) pode ser explicado pela teoria do fluxo de massa.
(B) pode ser explicado pela hipótese da pressão radicular.
(C) ocorre da raiz até às folhas.
(D) pode ser explicado, em algumas situações, pela teoria da tensão-coesão-
-adesão.
(E) duas das anteriores.
(F) nenhuma das anteriores.
(Seleccione a opção correcta.)

7. Os animais mais simples não possuem sistemas de transporte. Nos mais com-
plexos, no entanto, existem órgãos especializados no transporte de substâncias.
7.1. Distinga:
7.1.1. Sistema circulatório aberto de sistema circulatório fechado.
7.1.2. Circulação simples de circulação dupla.
7.1.3. Circulação completa de circulação incompleta.

8. Nos animais, a respiração celular está dependente das trocas gasosas que
© Areal Editores

ocorrem entre o organismo e o meio. Indique o tipo de superfícies respirató-


rias que os animais possuem.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 45


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

9. Nos seres vivos, a homeostasia:


(A) só é possível porque os organismos possuem sistema nervoso.
(B) só é possível porque os organismos possuem sistema nervoso e sistema
endócrino.
(C) resulta, na maioria das situações, da actuação de mecanimos de retroali-
mentação positiva (feedback positivo).
(D) é exclusiva dos seres unicelulares.
(E) implica respostas a alterações do meio.
(Seleccione a opção correcta.)

10. Classifique cada uma das seguintes afirmações com verdadeiro (V) ou falso (F).
A – O ciclo de Krebs tem lugar nos cloroplastos.
B – A degradação da glicose, em condições de anaerobiose, ocorre no interior
das mitocôndrias.
C – Os seres poiquilotérmicos efectuam uma eficaz regulação térmica devido
a complexos mecanismos de feedback negativo.
D – A hormona antidiurética (ADH) aumenta a permeabilidade à água das
células da parede do tubo colector.
E – Os neurotransmissores são substâncias libertadas pelos neurónios por
exocitose.
F – A água destilada é um meio hipotónico para qualquer tipo de célula.
G – Os animais endotérmicos recorrem a mecanismos de retroalimentação
negativa para fazerem a termorregulação.
H – A salinidade é um factor limitante para os animais osmorreguladores.

11. Algumas drogas são capazes de interferir com o funcionamento do sistema


nervoso, podendo, em determinadas concentrações, causar a morte. Os blo-
queadores neuromusculares são drogas que actuam a nível da junção neuro-
muscular (placa motora), interferindo com a normal permeabilidade da mem-
brana das células musculares ao Na+. Desta forma, impedem que o potencial
de acção dos axónios se propague às células musculares, não ocorrendo con-
tracção muscular.

11.1. Explique por que razão doses excessivas de bloqueadores neuromusculares


conduzem, normalmente, à morte por paragem respiratória.

12. As fitormonas são o principal factor interno de regulação das reacções de


desenvolvimento e crescimento nas plantas. Existem cinco importantes gru-
pos de fitormonas: auxinas, giberelinas, citoquininas, ácido abscísico e etileno.

12.1. Indique um efeito causado por cada um dos grupos de fitormonas indicado.
© Areal Editores

46 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> TESTES DE AVALIAÇÃO

© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 47


TESTES DE AVALIAÇÃO

UNIDADE 5
1
1. As experiências realizadas com Streptococcus contribuíram para esclarecer a
importância biológica do DNA.

1.1. Qual o cientista que, em 1928, realizou uma experiência semelhante à esque-
matizada na figura anterior?
(A) Watson, conjuntamente com Crick.
(B) Griffith.
(C) Stahl.
(D) Darwin.
(Seleccione a opção correcta.)

1.2. Refira uma possível explicação para os resultados obtidos em IV.

2. A figura seguinte representa as moléculas constituintes dos ácidos nucleicos.


© Areal Editores

2.1. Faça a legenda dos algarismos 1, 2 e 3.

48 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
2.2. Indique os algarismos da figura que lhe permitem construir um:
a) nucleótido de DNA;
b) nucleótido de RNA.

3. Observe, atentamente, a figura seguinte.

A B

3.1. Qual dos esquemas representa:


a) uma molécula de DNA?
b) uma molécula de mRNA?
© Areal Editores

c) uma molécula de tRNA?

AEBG11CP_04 BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 49


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
3.2. Indique o tipo de ligações que permite unir as duas cadeias da molécula
esquematizada em B.

3.3. Qual (quais) das moléculas é (são) constituída(s) por ribonucleótidos?

3.4. A molécula representada no esquema B é replicada por processos…


(A) conservativos da extremidade 5´para 3´.
(B) conservativos da extremidade 3´para 5´.
(C) semiconservativos da extremidade 5´para 3´.
(D) dispersivos da extremidade 5´para 3´.
(Seleccione a opção correcta.)

4. Observe a figura seguinte, que representa o processo de síntese proteica.

4.1. Faça a legenda relativa aos algarismos da figura anterior.

4.2. Faça corresponder a cada afirmação um dos números da figura anterior.


A. É constituída por uma só cadeia polipeptídica.
B. São transportados por moléculas de tRNA para a superfície do ribossoma.
C. Comporta um tripleto de bases complementares de um codão.
D. Molécula que define a sequência de aminoácidos do polipeptídeo.
© Areal Editores

50 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
5. A figura seguinte ilustra uma etapa fundamental da síntese proteica.

5.1. Indique o significado das letras A e B.

5.2. Faça a legenda dos algarismos da figura.

6. O gráfico seguinte ilustra a distância (em micrómetros) entre os cromossomas


e os pólos durante a mitose. Os esquemas I, II e III correspondem a três fases da
mitose.

I II III

6.1. Estabeleça a correspondência entre os traçados A, B e C do gráfico e as fases I,


II e III dos esquemas.

6.2. Considere que a célula inicial possui 23 pares de cromossomas. Quantos cro-
© Areal Editores

mossomas possuirá cada uma das células-filhas?

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 51


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
7. Os esquemas seguintes referem-se a um ciclo celular de 14 horas.

7.1. Quais as fases representadas por A, B, C, D, E e F?

7.2. Quais as zonas do gráfico correspondentes aos momentos:


© Areal Editores

a) A até D?
b) E?

52 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
7.3. Quantos cromatídeos possui cada cromossoma em:
a) C?
b) F?

7.4. Indique a duração do período G1.

8. Um ser multicelular resulta de um ovo que sofre mitoses sucessivas. Mas para
que se originem diferentes tecidos, é necessário que essas células sofram um
outro processo. Como se designa, genericamente, esse processo?

9. Classifique com verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações.
A – As células estaminais são totipotentes.
B – Nas plantas, existem células indiferenciadas, agrupadas em tecidos chama-
dos meristemas.
C – Um clone é produzido a partir de um gâmeta (célula sexual).

© Areal Editores
D – A clonagem é sinónimo de fecundação in vitro.
E – As mutações podem, em alguns casos, originar células cancerosas.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 53


TESTES DE AVALIAÇÃO

UNIDADE 6
2
1. Distinga reprodução sexuada de reprodução assexuada.

2. Observe as figuras seguintes, relativas a processos de reprodução assexuada.

A Imagem microscópica B Imagem microscópica

2.1. Qual das figuras, A ou B, representa um processo de:


a) Cissiparidade?
b) Gemiparidade?

2.2. Relativamente aos processos representados nas figuras, assinale cada uma das
afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F).
A – Ambos os processos contribuem para a variabilidade genética das espécies.
B – O processo A também pode ser chamado de esquizogonia.
C – Ambos os processos contribuem para um aumento rápido das populações.
D – O processo A também pode ser chamado de gemiparidade.
E – O processo A contribui para um aumento rápido da população e o pro-
cesso B contribui para a variabilidade genética da espécie.
F – O processo B também pode ser chamado de divisão binária.
G – O processo B contribui para um aumento rápido da população e o pro-
cesso A contribui para a variabilidade genética da espécie.
H – O processo A também pode ser chamado de divisão simples.

3. Observe as seguintes figuras, que representam plantas que se reproduzem por


multiplicação vegetativa natural.

A B C D E

3.1. Indique a letra da planta associada à multiplicação vegetativa por:


© Areal Editores

a) estolhos;
b) rizomas;
c) tubérculos.

54 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
4. Observe a figura seguinte, que representa um processo de enxertia.

4.1 Identifique o tipo de enxertia representado na figura.

4.2. Descreva esse processo.

4.3. Qual das plantas, 1 ou 2, foi utilizada como:


a) cavalo?
b) enxerto?

4.4. Quais dos ramos, A ou B, produzirão frutos:


a) da espécie 1?
b) da espécie 2?

5. Retirou-se do ovário de uma ovelha da raça X um óvulo, ao qual se removeu o


núcleo, sendo o mesmo substituído por um núcleo de uma célula da glândula
mamária de uma ovelha da raça Y. A célula resultante foi colocada num meio
de cultura apropriado até originar um embrião, que foi implantado numa ove-
lha da raça Z.

5.1. A que raça pertencerá a ovelha que irá nascer?

5.2. Como se denomina um animal obtido por este processo?

6. A figura seguinte representa um par de cromossomas homólogos, numa dada


fase da meiose.

6.1. Indique a fase da meiose em que ocorre o fenómeno


representado na figura.

6.2. Complete a legenda da figura.


© Areal Editores

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 55


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
7. Observe o gráfico seguinte, que representa a variação da quantidade de DNA
durante a meiose.

7.1. Identifique o fenómeno que ocorre em S.

7.2. Identifique as fases representadas pelas letras de A a H.

7.3. Indique os fenómenos que ocorrem:


a) em B;
b) em G.

7.4. Relativamente às fases A, F e H, compare:


a) a quantidade de DNA existente na célula;
b) a constituição dos cromossomas existentes na célula.

8. Tendo em conta a seguinte figura, assinale a afirmação incorrecta.


A – O cariótipo pertence a uma pessoa
que sofre de síndrome de Down.
B – Esta situação resulta de uma
mutação cromossómica.
C – Esta situação resulta da alteração
de um pequeno número de genes
dentro do mesmo cromossoma.
D – Esta situação é derivada de uma
alteração do número de
cromossomas.

9. Tendo em conta os fenómenos que ocorrem durante a meiose, assinale as afir-


mações verdadeiras (V) e as falsas (F).
A – Durante a profase II, os cromossomas com dois cromatídeos condensam-se.
B – Na anafase II, dá-se a ascensão polar dos cromatídeos do mesmo cromos-
soma.
C – Durante a metafase II, os cromossomas atingem os pólos e iniciam a sua
desespiralização.
D – A divisão I da meiose é semelhante à mitose.
© Areal Editores

E – A profase I é a fase mais longa da meiose.


F – Os fenómenos de crossing-over ocorrem durante a profase II.

56 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
G – Na metafase I, os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se
aleatoriamente na placa equatorial.
H – A citocinese ocorre imediatamente a seguir à anafase I.

10. O esquema seguinte representa o ciclo de vida do polipódio.

10.1. Complete a legenda da figura.

10.2. Assinale, de todas as afirmações seguintes, as verdadeiras (V) e as falsas (F).


A – A produz gâmetas.
B – B é um gametófito.
C – C nada até à oosfera.
D – A faz parte do esporófito.
© Areal Editores

E – B tem vida livre.


F – C é fecundado dentro do anterídeo.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 57


TESTES DE AVALIAÇÃO

UNIDADE 7
3
1. Considere a seguinte afirmação:
“A simbiose está na base do surgimento das células eucarióticas”.

1.1. Esta afirmação está relacionada com…


(A) a Teoria Catastrófica.
(B) o Fixismo.
(C) a Teoria Autogénica.
(D) a Teoria Endossimbiótica.
(E) a Teoria Lamarckista.
(Seleccione a opção correcta.)

2. Observe a figura ao
lado, que traduz uma
das hipóteses relativas
ao aparecimento dos
seres multicelulares.

2.1. Como se designa a


hipótese ilustrada?
2.1.1. Justifique a
resposta anterior.
© Areal Editores

58 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

3
3. Aponte duas vantagens para os seres vivos resultantes da multicelularidade.

4. Leia o seguinte texto.

“A ave mergulha, por ter necessidade de procurar a sua presa, tenta deslo-
car-se à superfície, separando os dedos e empurrando a água. A pele ad-
quire o hábito de ser esticada, formando uma membrana entre os dedos.
Os filhos nascerão já com membranas idênticas”.

4.1. Este texto pode ser atribuído a…


(A) Wallace.
(B) Darwin.
(C) Lamarck.
(D) Cuvier.
(E) Dobzhansky.
(Seleccione a opção correcta.)

4.2. Como explicaria a alteração da pata das aves referida no texto, tendo em conta
a Teoria Sintética da Evolução?

5. Considere a seguinte descrição.

“Na maioria dos ambientes, a existência de asas é uma vantagem para as


diferentes espécies de moscas. Numa ilha isolada, no sul do oceano Índico,
fustigado todo o ano por ventos fortes, vivem, no entanto, populações de
moscas desprovidas de asas”.

5.1. Faça uma interpretação do facto descrito, tendo em conta o:


a) Lamarckismo;
b) Darwinismo.

6. Dos argumentos seguintes, seleccione os que não foram utilizados por Darwin.
A. Argumentos bioquímicos.
B. Argumentos paleontológicos.
C. Argumentos biogeográficos.
D. Argumentos citológicos.
E. Argumentos genéticos.

7. Os órgãos homólogos e análogos estão associados, respectivamente, a fenó-


menos de evolução…
(A) convergente e divergente.
(B) divergente e divergente.
© Areal Editores

(C) divergente e convergente.


(D) divergente e divergente.
(Seleccione a opção correcta.)

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 59


TESTES DE AVALIAÇÃO

3
8. No estudo da evolução animal, os termos analogia e homologia são usados
muito frequentemente. Assinale a opção correcta.
(A) “Homólogos” é o nome dado aos órgãos que têm uma função comum.
(B) “Análogas” é o nome dado às estruturas que têm uma origem comum.
(C) Diz-se que dois órgãos homólogos são também análogos quando, por
terem a mesma função, têm, necessariamente, a mesma origem.
(D) Todos os órgãos homólogos são análogos, mas nem todos os órgãos análo-
gos são homólogos.
(E) “Análogo” refere-se a um órgão com função semelhante, mas com origem
diferente.

9. A figura seguinte representa uma experiência de hibridação de DNA, no sen-


tido de comparar a relação evolutiva entre Drosophila melanogaster e entre
duas outras espécies de moscas do mesmo género Drosophila simulans e Dro-
sophila funebris.

9.1. Com base no esquema da figura anterior, indique quais são as espécies mais
próximas do ponto de vista filogenético.
9.1.1. Justifique a resposta à questão anterior.

9.2. A técnica utilizada na experiência da figura constitui um argumento a favor da


evolução, devendo ser considerado um argumento…
(A) citológico.
(B) embriológico.
(C) bioquímico.
(D) anatómico.
© Areal Editores

(E) biogeográfico.
(Seleccione a opção correcta.)

60 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

3
10. Observe a figura seguinte, que representa o coração de alguns vertebrados.

10.1. Pode afirmar-se que a comparação efectuada constitui um argumento…


(A) bioquímico.
(B) geográfico.
(C) anatómico.
(D) citológico.
© Areal Editores

(E) sem qualquer significado no contexto da evolução.


(Seleccione a opção correcta.)

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 61


TESTES DE AVALIAÇÃO

UNIDADE 8
4
1. Para cada uma das seguintes afirmações, assinale a opção correcta:

1.1. Relativamente ao sistema de classificação de Lineu, é incorrecto afirmar que:


(A) existe uma hierarquia taxonómica.
(B) a classe é o taxon mais abrangente.
(C) a espécie é a unidade básica da classificação.
(D) as espécies se agrupam em géneros.

1.2. Uma Ordem é um taxon…


(A) que agrupa várias famílias.
(B) hierarquicamente superior ao filo.
(C) hierarquicamente inferior ao género.
(D) que agrupa várias classes.

1.3. Tendo em conta a relação entre taxa, é incorrecto afirmar que…


(A) espécies semelhantes se agrupam em géneros.
(B) as famílias mais relacionadas se agrupam em ordens.
(C) Filo e Divisão têm o mesmo valor hierárquico.
(D) dois organismos pertencentes à mesma família, pertencem obrigatoria-
mente ao mesmo género.

1.4. Relativamente ao modo de nutrição, os fungos classificam-se, geralmente,


como:
(A) foto-heterotróficos.
(B) quimioautotróficos.
(C) fotoautotróficos.
(D) quimio-heterotróficos.

1.5. Relativamente às bactérias, é correcto afirmar que são seres…


(A) maioritariamente foto-heterotróficos.
(B) que só utilizam CO como fonte de carbono.
(C) maioritariamente quimioautotróficos.
(D) nenhuma das anteriores.

1.6. A amiba…
(A) é um ser produtor nos ecossistemas.
(B) alimenta-se por ingestão.
(C) é um ser fotoautotrófico.
(D) alimenta-se por absorção.

1.7. Segundo o sistema de nomenclatura binominal para as espécies,…


(A) a primeira palavra é, geralmente, um adjectivo.
© Areal Editores

(B) a segunda palavra escreve-se com inicial maiúscula.


(C) a segunda palavra designa o género a que a espécie pertence.
(D) o restritivo específico escreve-se com inicial minúscula.

62 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
2. Observe o esquema seguinte, referente a um tipo de classificação biológica.

SERES VIVOS

Animais Plantas

Perigosos Não perigosos Comestíveis Não comestíveis

2.1. Tendo em conta o sistema de classificação apresentado, assinale cada uma das
afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).
A – É um sistema prático.
B – É um sistema racional.
C – É um sistema artificial.
D – É um sistema vertical.
E – É um sistema filogenético.
F – É um sistema horizontal.
G – É um sistema natural.
H – É um sistema cladístico.

3. Tendo em conta a diversidade de critérios utilizados para classificar os seres


vivos, faça corresponder os números da coluna I às letras da coluna II.
COLUNA I COLUNA II

1 – Criação de grupos de mamíferos de acordo com o A – Critério ligado à Paleontologia.


tipo de dentição. B – Critério morfológico.
2 – Análise de fósseis para melhor compreensão da C – Critério estrutural.
relação entre grupos de plantas. D – Critério ligado à Embriologia.
3 – Comparação do desenvolvimento dos embriões E – Critério bioquímico.
em diversos grupos de vertebrados. F – Critério ligado à Etologia.
4 – Estudo de padrões de comportamento em grupos G – Critério ligado à Cariologia.
semelhantes de animais. H – Critério ligado ao tipo de nutrição.
5 – Comparação do número de cromossomas de
diversos primatas.
6 – Distinção entre autotróficos e heterotróficos.
7 – Comparação da constituição da hemoglobina em
grupos de animais.
8 – Distinção entre procariontes e eucariontes.

4. Num jardim, é possível encontrar vários insectos, entre os quais o grilo e o


gafanhoto, ambos pertencentes à ordem dos ortópteros, ou a joaninha e a bor-
boleta, pertencentes, respectivamente, à ordem dos coleópteros e dos lepi-
dópteros. Em qual dos grupos (grilo/gafanhoto ou joaninha/borboleta) se
poderão encontrar maiores semelhanças? Justifique a sua resposta.
© Areal Editores

5. Usando as regras básicas da nomenclatura binomial, reescreva correctamente


CERVUS ELAPHUS.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 63


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
6. A designação científica de um dado ser vivo é Oryctolagus cuniculus algirus.
Esta designação refere-se ao nome…
(A) da Espécie.
(B) do Género.
(C) da Subespécie.
(D) da Família.
(Seleccione a opção correcta.)

7. Canis familiaris e Canis lupus correspondem, respectivamente, aos nomes cien-


tíficos do cão e do lobo. De acordo com os sistemas de classificação actuais,
cão e lobo pertencem ambos…
(A) à Família Canidae.
(B) à Ordem Mammalia.
(C) à Classe Carnívora.
(D) ao Filo Animalia.
(E) ao Reino Chordata.
(Seleccione a opção correcta.)

8. De acordo com o sistema de nomenclatura binominal, o nome científico Felis


catus aplica-se a todas as raças de gatos domésticos (angorás, siameses, persas,
entre outros). O gato selvagem (Felis silvestris) e o puma (Felis concolor) são
espécies aparentadas com o gato.

8.1. A que género pertencem todos os animais mencionados?

8.2. Por que razão todos os gatos domésticos possuem o mesmo nome científico?

8.3. Diga qual dos seguintes nomes designa correctamente a família a que perten-
cem esses animais: Felinaceae, Felidae, Felini, Felinus ou Felidaceae.

8.4. Justifique a resposta anterior.

9. Certos fungos são utilizados na produção de queijos. Os fungos Penicillium


roquefortii e Penicillium camembertii, por exemplo, são utilizados no fabrico de
queijos dos tipos “Roquefort” e “Camembert”, respectivamente.

9.1. Pela análise dos nomes científicos acima citados, podemos concluir que os
dois fungos…
(A) pertencem ao mesmo género.
(B) não pertencem à mesma classe.
(C) pertencem à mesma família.
(D) pertencem à mesma ordem.
(E) não pertencem ao mesmo reino.
© Areal Editores

(F) pertencem à mesma espécie.


(Classifique cada afirmação como verdadeira (V) e falsa (F).)

64 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
10. A figura seguinte representa, de um modo bastante simplificado, a classifica-
ção de Whittaker (1979).

10.1. Distinga os organismos dos Reinos C e D, tendo em conta o modo de nutrição.

10.2. Que características permitem distinguir os organismos dos Reinos A e B, no


que diz respeito ao tipo de célula e organelos?

10.3. Mencione os quatro tipos morfológicos mais comuns entre os organismos do


Reino A.

10.4. Indique duas diferenças entre os organismos do Reino D e do Reino E.

10.5. Das frases seguintes, seleccione as que dizem respeito ao Reino B.


A. Inclui seres unicelulares (alguns coloniais) e multicelulares.
B. As células são procarióticas, sem organelos.
C. Inclui seres multicelulares com elevada diferenciação celular.
D. Inclui seres autotróficos e heterotróficos.
E. Inclui seres multicelulares fotossintéticos.
© Areal Editores

F. A maioria dos organismos são cenocíticos.


G. A maioria dos organismos possui parede celular quitinosa.
H. Inclui seres heterotróficos por ingestão.

AEBG11CP_05 BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 65


> PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

Documentos de ampliação
Ficha de avaliação diagnóstica
Testes de avaliação
© Areal Editores

66 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO 3. Verificou-se que apenas uma em cada mil cé-


lulas sofria, de facto reprogramação.
DOC. 1 4. As barreiras éticas à manipulação de em-
1. As mutações que afectam regiões não codifi- briões humanos, com vista à obtenção de cé-
cantes não originam alterações no fenótipo lulas estaminais embrionárias, deverão ser di-
do indivíduo. Assim, a sua ocorrência passará minuídas, dado que se obtêm células
“despercebida”, podendo acumular-se um estaminais embrionárias sem recorrer a em-
muito maior número de mutações nessas re- briões.
giões do que em regiões codificantes (onde
DOC. 3
existe uma grande probabilidade de origina-
rem proteínas alteradas e eventualmente 1. Os primeiros oncogenes foram detectados
não funcionais, o que poderá ser alvo de se- em vírus (retrovírus).
lecção natural e eliminação). 2. São genes responsáveis pela síntese de pro-
2. Referir que: teínas que interferem no crescimento e divi-
– o DNA difere de indivíduo para indivíduo são celular.
(excepto entre os gémeos homozigóticos); 3. Translocação; Amplificação; Mutação pon-
– embora não se proceda à análise da totali- tual.
dade do DNA dos indivíduos, a probabili- 4. Referir:
dade de dois indivíduos terem as sequên- – A mitose permite a produção de novas cé-
cias analisadas iguais é de 1 em 100 lulas e , assim, é assegurado o crescimento
milhões. e a renovação celular.
3. Referir: – A mitose pode, no entanto, conduzir à for-
– possibilidade de deterioração das amos- mação de células em anormais capazes de
tras; invadir outros tecidos (cancro), levando ao
– no local do crime podem não ser encontra- colapso do organismo.
dos vestígios biológicos do(s) autor(es). DOC. 4
4. Como os gémeos homozigóticos apresentam
1. Bipartição.
sequências nucleotídicas idênticas, existe a
2. Neste processo de reprodução assexuada,
possibilidade de indivíduos inocentes serem
uma célula divide-se em duas, semelhantes,
apontados, erradamente, como criminosos
que depois vão crescer até atingirem o tama-
(sobretudo se não for conhecida a existência
nho da progenitora.
ou o paradeiro do outro gémeo univitelino).
3. Porque todas as bactérias resultantes deste
5. Poderão ser referidos vários argumentos váli-
processo são clones.
dos, entre os quais: o uso indevido de um
4. Conjugação, a acção dos vírus bacteriófagos
banco de dados com a informação genética
e uma elevada taxa de mutações.
de todos os seres humanos, quer para assina-
5. A variabilidade genética permite uma
lar ou seleccionar indivíduos (ou grupos de
grande variedade de seres dentro da mesma
indivíduos) com base em associações de ge-
espécie ou população. Este facto é funda-
nes comuns, privilegiando-os (por exemplo,
mental para a sobrevivência das bactérias.
numa função do emprego), quer para o de-
Imagine-se uma situação em que uma coló-
senvolvimento de novas formas de segrega-
nia bacteriana está sob a acção de um anti-
ção social, de acordo com os genes de cada
biótico. Basta que haja um só indivíduo resis-
um.
tente a esse antibiótico, ainda que todos os
DOC. 2 outros sucumbam, para regenerar uma coló-
1. Criar tecidos sãos para substituir tecidos nia inteira.
doentes, com a garantia de que esses tecidos DOC. 5
serão perfeitamente compatíveis com o
1. A fertilização in vitro é um termo generalista
doente que se pretende tratar (fins terapêuti-
para designar a reprodução medicamente
cos).
assistida. Pode ser realizada por vários méto-
2. É necessário reprogramar as células (activar
dos.
© Areal Editores

determinados genes).

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 67


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

DOC. 6 – Os indivíduos que apresentavam estas es-


1. truturas atrofiadas, em resultado do seu de-
suso, transmitiram esta característica aos
BODELHA ESPIROGIRA POLIPÓDIO seus descedentes, originando alterações
Gâmetas Anisogamia Isogamia Anisogamia morfológicas nos indivíduos da população
(Anterozóides e Os conteúdos (Anterozóides e descendente (lei da transmissão dos carac-
Oosferas) celulares Oosferas)
haplóides são
teres adquiridos).
os gâmetas 1.2. Devido a mutações, alguns indivíduos ances-
(dador e trais da actual espécie humana, sofreram mo-
receptor) dificações em algumas estruturas, que se tor-
Meiose Pré-gamética Pós-zigótica Pré-espórica naram atrofiadas. Como estas modificações
Alternância de Não (ciclo de Não (ciclo de Sim (ciclo de eram neutrais ou mesmo vantajosas em rela-
gerações vida diplonte) vida haplonte) vida ção ao meio, estes indivíduos reproduziram-
haplodiplonte) -se (provavelmente mais do que os restantes
indivíduos) e transmitiram estas novas carac-
DOC. 7
terísticas à sua descendência, que ao fim de
1. várias de gerações acabou por se fixar. (Para
FUNÁRIA POLIPÓDIO que essas mutações fossem transmitidas aos
Gâmetas Anisogamia Anisogamia descendentes foi necessário que estas atin-
(Anterozóides e (Anterozóides e gissem as células germinativas).
Oosferas) Oosferas)
DOC. 11
Meiose Pré-espórica Pré-espórica
Alternância de Sim (ciclo de vida Sim (ciclo de vida 1. Os testes serológicos (reacção antigénio-an-
gerações haplodiplonte) haplodiplonte) ticorpo) permitem verificar que os vertebra-
dos possuem proteínas serológicas com es-
DOC. 8 truturas semelhantes (embora com
1. Reprodução por sementes e não por espo- diferentes graus de semelhança), supondo-se
ros. uma origem comum.
2. A semente permite uma grande dissemina- 2. Ao verificar-se que existem homologias bio-
ção em ambiente terrestre. químicas entre as espécies, é legítimo supor
3. Fecundação independente da água. que estas partilham um ancestral comum.

DOC. 9 DOC. 12

1. A existência de flor. 1. A situação A. De facto, a selecção estabiliza-


2. A açucena. As flores constituem um meio dora tende a eliminar as características extre-
efectivo de dispersão do pólen, pela atracção mas, produzindo-se uma população mais ho-
que exercem sobre os agentes polinizadores mogénea e, por isso, com menor diversidade
(insectos e outros animais). Tornando a poli- em relação à característica em causa.
nização mais eficiente do que pelo vento. A 2. A situação C.
fecundação é independente da água e as se- 3. A resposta deverá contemplar os seguintes
mentes, encerradas no fruto, também contri- tópicos:
buem para uma dispersão mais eficiente. • a selecção natural actua sobre fenótipos;
• em resultado de modificações ambientais,
DOC. 10 os indivíduos de uma mesma espécie, mas
1.1. – Na espécie humana, as actuais estruturas com fenótipos diferentes, são seleccionados
vestigiais resultaram de estruturas que dei- de forma distinta (sobrevivendo aqueles
xaram de ser usadas pelos nossos ancestrais que apresentam características mais favorá-
(ou deixaram de ter função) tendo, por isso, veis);
sofrido uma atrofia (lei do uso e do desuso). • nesta situação, poderão ser produzidos gru-
No entanto, noutros grupos de seres vivos pos distintos a partir de uma mesma popula-
estas estruturas poderão ter continuado a ção inicial, que, ao longo de várias gerações,
© Areal Editores

ser usadas e a desempenharem uma função. poderão ficar isolados reprodutivamente, ori-

68 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

ginando-se, assim, duas espécies distintas da 7.1.3. Numa circulação incompleta ocorre mistura
inicial. parcial de sangue venoso com sangue arte-
rial, o que não ocorre numa circulação com-
DOC. 13
pleta.
1. Numa população de bactérias existem indiví- 8. Superfície corporal; brânquias; traqueias; pul-
duos sensíveis à penicilina e algumas varian- mões.
tes que lhe são resistentes. 9. E.
Perante uma modificação ambiental (pre- 10.
sença do antibiótico) as bactérias que apre- A – F.
sentavam resistência a essa substância torna- B – F.
ram-se mais aptas do que as que não C – F.
apresentavam resistência. D – V.
Nesta situação proliferam as bactérias resis- E – V.
tentes, sendo progressivamente eliminadas F – V.
as bactérias sensíveis ao antibiótico. G – V.
2. O antibiótico. H – F.
11.1. A resposta deve conter os seguintes tópicos:
DOC. 14
– A droga ao alterar a normal permeabili-
1. Espécie A: Aveleira; Espécie B: Amieiro; Espé- dade da membrana ao Na+ vai impedir a
cie C: Azevinho; Espécie D: Sobreiro; Espécie normal propagação do impulso nervoso.
E: Castanheiro; Espécie F: Medronheiro; Espé- – A inibição do impulso nervoso impede que
cie G: Loureiro. se produzam repostas como a contracção
muscular.
DOC. 15
– A ausência de contracção nos músculos
1. São procariontes. respiratórios (intercostais) conduz à morte
por paragem respiratória.
FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
12.1. Auxinas: retardamento da abscisão; gibereli-
1.1. 1. C; 2. E; 3. H; 4. B; 5. F; 6. A; 7. G; 8. D. nas: promoção da germinação de sementes;
2.1. A – F;B – V;C – F;D – F;E – F;F – V;G – F;H – V;I – V. citoquininas: desenvolvimento dos gomos la-
2.2. A figura A. terais; ácido abscísico: promoção da abscisão;
3.1. D. etileno: promoção da maturação dos frutos.
3.2. A.
3.3. C. TESTES DE AVALIAÇÃO
3.4. C. TESTE 1
4.1 C.
1.1. B.
4.2. D.
1.2. Talvez as bactérias com cápsula mortas pelo
4.3 E.
calor tenham transferido informação às bac-
4.4. D.
térias vivas sem cápsula, permitindo que es-
4.5. B.
tas se tornassem capazes de sintetizar a cáp-
4.6. E.
sula. Desta forma, as bactérias, inicialmente
5.1. Mg2+ e K+.
inofensivas para os ratos, passaram a ser pa-
5.2. C.
togénicas, causando pneumonia e, conse-
6.1. E.
quentemente, a morte dos ratos.
6.2. A.
2.1. 1 – bases azotadas.
7.1.1. Num sistema circulatório aberto, os fluidos
2 – grupo fosfato (ácido fosfórico).
circulantes abandonam os vasos sanguíneos,
3 – pentoses.
o que não ocorre num sistema circulatório
2.2. a) 2, 4, 5 e 7; b) 2, 4, 6 e 8.
fechado.
3.1. a) O esquema B.
7.1.2. Numa circulação simples, o sangue passa
b) O esquema A.
uma só vez pelo coração, em cada circulação.
c) O esquema C.
Numa circulação dupla, o sangue passa duas
3.2. Pontes de hidrogénio.
© Areal Editores

vezes pelo coração, em cada circulação.

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 69


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

3.3. As moléculas representadas no esquema A e 4.1. Enxertia por encosto.


no esquema C. 4.2. Neste processo, juntam-se os ramos de duas
3.4. C. plantas, previamente descascados na zona
4.1. 1 – DNA. de contacto, e amarram-se os mesmos, de
2 – rRNA. forma a facilitar a união. Após a cicatrização,
3 – tRNA. corta-se a parte do cavalo que se encontra
4 – aminoácidos. acima da zona de união e a parte da planta
5 – ribossoma (sub-unidade maior). dadora do enxerto que se encontra abaixo
6 – mRNA. da mesma zona.
7 – cadeia polipeptídica. 4.3. a) 1; b) 2.
8 – tRNA + aminoácido. 4.4. a) A. b) B.
4.2. A. 7; 5.1. Y.
B. 4; 5.2. Clone.
C. 3; 6.1. Profase I.
D. 6 6.2. 1 – centrómero
5.1. A – Transcrição. 2 – quiasma
B – Processamento (maturação). 3 – cromatídeos
5.2. 1 – DNA. 7.1. Duplicação dos cromossomas existentes na
2 – Exão. célula.
3 – Intrão. 7.2. A – Profase I;
4 – RNA pré-mensageiro. B – Metafase I;
5 – mRNA. C – Anafase I;
6.1. A – II; D – Telofase I;
B – III; E – Profase II;
C–I F – Metafase II;
6.2. 46 cromossomas (23 pares). G – Anafase II;
7.1. A e B – Interfase. H – Telofase II.
C – Profase. 7.3. a) B – Os cromossomas homólogos de cada
D – Metafase. bivalente dispõem-se aleatoriamente na
E – Anafase. placa equatorial, equidistantes dos pólos e
F – Telofase/citocinese. presos pelos centrómeros às fibras do fuso
7.2. a) 1, 2, 3 e 4; b) 5. acromático.
7.3. a) 2; b) 1. b) G – Ocorre a divisão do centrómero e dá-
7.4. 4 horas. -se a ascensão polar, ou seja, os cromatídeos
8. Diferenciação celular. do mesmo cromossoma separam-se para pó-
9. A–F los opostos.
B–V 7.4. a) A – o dobro da quantidade de DNA das cé-
C–F lulas somáticas da espécie; F – idêntica quan-
D–F tidade de DNA das células somáticas da es-
E–V pécie; H – metade do DNA das células
somáticas da espécie.
TESTE 2
b) A – pares de cromossomas homólogos
1. A reprodução sexuada envolve a união de com dois cromatídeos cada (tétradas croma-
células especializadas, denominadas gâme- tídicas); F – cromossomas com dois cromatí-
tas, que se unem, produzindo o fenómeno de deos; H – cromossomas com um só cromatí-
fecundação. A reprodução assexuada ocorre deo.
sem a intervenção de gâmetas. 8. C.
2.1. a) B; b) A. 9. A – V; B – V; C – F, D – F; E – V; F – F; G – V; H – F.
2.2. A – F; B – F; C – V; D – V; E – F; F – V; G – F; H – F. 10.1. a) Esporângio
© Areal Editores

3.1. a) A. b) Protalo
b) D. c) Anterozóide
c) C. 10.2. A – F; B – V; C – V; D – V; E – V; F –F.

70 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

TESTE 3 b) A população de moscas que vivia na ilha,


1.1. D. em condições mais amenas, era constituída
2.1. Hipótese Autogénica. por indivíduos com asas e outros sem asas.
2.1.1. O modelo ilustra o surgimento de células eu- Quando os ventos começaram a fustigar a
carióticas como resultado de um aumento ilha todo o ano, as moscas que não tinham
progressivo da complexidade das células pri- asas eram as mais aptas para esse meio. As-
mitivas, nomeadamente das suas estruturas sim, a selecção natural favoreceu a sua luta
endomembranares (não havendo estabeleci- pela sobrevivência: reproduzindo-se mais,
mento de relações simbióticas entre diferen- transmitiam aos seus descendentes a carac-
tes células). terística “ausência de asas”. As moscas com
3. Duas das seguintes: asas, menos aptas, foram sendo progressiva-
– Maiores dimensões, mantendo-se, contudo, mente eliminadas. Desta forma, a população
uma relação área/volume das células, ideal de moscas desta ilha passou a ser constituída
para a realização de trocas com o meio. exclusivamente por moscas sem asas.
– Maior diversidade, proporcionando uma 6. A, D, E.
melhor adaptação a diferentes ambientes. 7. C.
– Diminuição da taxa metabólica, resultado 8. E.
da especialização celular que permitiu uma 9.1. D. melanogaster e D. simulans.
utilização de energia de forma mais eficaz. 9.1.1. Estas duas espécies são mais próximas por-
– Maior independência em relação ao meio que a molécula híbrida, resultante das duas
ambiente devido a uma eficaz homeostasia cadeias de DNA de cada espécie, apresenta
(equilíbrio dinâmico do meio interno) re- um maior número de pontes de hidrogénio.
sultante de uma interdependência dos vá- Isto significa que as cadeias provenientes de
rios sistemas de órgãos. cada espécie apresentam uma maior com-
4.1. C. plementaridade entre as sequências nucleo-
4.2. O surgimento da membrana interdigital re- tídicas.
sulta de mutações (e/ou recombinações gé- 9.2. C.
nicas). Os indivíduos portadores desta carac- 10.1. C.
terística estão mais bem adaptados à vida
em meio aquático. TESTE 4
A selecção natural favorece-os nesse am- 1.1. B.
biente, porque alimentando-se melhor e re- 1.2. A.
produzindo-se mais, deixam mais descenden- 1.3. D.
tes. Desta forma, os genes mutantes, que 1.4. D.
estariam incluídos nas células reprodutoras, 1.5. D.
aumentam a sua frequência de geração em 1.6. B.
geração, originando uma população consti- 1.7. D.
tuída por um número crescente de indivíduos 2.1. A – V;
portadores destes novos genes, e, por isso, me- B – F;
lhor adaptada ao meio ambiente em causa. C – F;
5.1. a) A necessidade de as moscas se adaptarem D – F;
às condições de vento muito intenso, condu- E – F;
ziu a esforços contínuos que levaram à redu- F – V;
ção das asas, para que não fossem tão facil- G – F;
mente arrastadas pelo vento. O hábito H – F.
contínuo de não usar as asas conduziu ao 3. 1 – B; 2 – A; 3 – D; 4 – F; 5 – G; 6 – H; 7 – E; 8 – C.
seu desaparecimento (lei do uso e do de- 4. No grupo constituído pelo grilo e pelo gafa-
suso). As moscas sem asas transmitiam essa nhoto, uma vez que ambos pertencem à
característica à descendência (lei da trans- mesma ordem (ortópteros), o que não acon-
© Areal Editores

missão dos caracteres adquiridos) e, deste tece com a joaninha e a borboleta, que per-
modo, as populações desta ilha passaram a tencem a ordens distintas. De acordo com a
ser constituídas por moscas sem asas. hierarquia dos taxon, indivíduos dentro da

BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 71


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

mesma ordem terão mais semelhanças do


que indivíduos pertencentes a ordens dife-
rentes.
5. Cervus elaphus.
6. C.
7. A.
8.1. Felis.
8.2. Porque pertencem todos à mesma espécie.
8.3. Felidae.
8.4. O nome das famílias, nos animais, é escrito
com a terminação _idae.
9.1. A – V.
B – F.
C – V.
D – V.
E – F.
F – F.
10.1. C (Plantas): autotróficos;
D (Animais): heterotróficos.
10.2. A (Monera): procarióticos;
B (Protista): eucarióticos.
10.3. Cocos, bacilos, vibriões e espirilos.
10.4. D (Animais): Elevada diferenciação celular;
Macroconsumidores; E (Fungos): baixa dife-
© Areal Editores

renciação celular, alguns cenocíticos; Micro-


consumidores.
10.5. A, D, E, H.

72 | BIOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR
GEOLOGIA | 11.º ANO | ENSINO SECUNDÁRIO

GEOLOGIA 11
A. GUERNER DIAS | PAULA GUIMARÃES | PAULO ROCHA

© Areal Editores

e
ÍNDICE

Programa da disciplina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .75


Guião de exploração das transparências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
Documentos de ampliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .90
1. Processos de cristalização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .91
2. Geólogos revelam segredo da “Capela Sistina dos minerais” . . . . . . . . . . . . . .94
3. Alteração dos minerais das rochas magmáticas – série de Goldich . . . .96
4. Acção do ácido carbónico sobre as rochas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97
5. Diferentes formas de ocorrência das rochas magmáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . .99
6. Variedade e textura das rochas magmáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .100
7. Cadeias montanhosas intracontinentais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .101
8. Do argilito ao gnaisse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102
9. A água – recurso renovável ou não-renovável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103
10. O ar (poluído) que respiramos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104

Ficha de avaliação diagnóstica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .105

Testes de avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .110


Teste de avaliação 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111
Teste de avaliação 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .116
Teste de avaliação 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .120
Teste de avaliação 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123
Teste de avaliação 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .127
Teste de avaliação 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .130
Teste de avaliação 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .133
Teste de avaliação 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .136

Propostas de correcção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .138


© Areal Editores

74 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> PROGRAMA DA DISCIPLINA

GEOLOGIA 11

© Areal Editores
© Areal Editores

FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
TEMA 4

1. Ocupação Identificar elementos Reconhecer as contribui- A necessidade de 3


antrópica e constitutivos da ções da Geologia nas áreas identificar e
problemas de situação-problema. da: prevenção de riscos compreender os
ordenamento: Problematizar e geológicos, ordenamento principais materiais e
formular hipóteses. do território, gestão de re- fenómenos geológicos
cursos ambientais e educa- para prevenir e
PROGRAMA DA DISCIPLINA

Testar e validar ideias.


ção ambiental. remediar muitos dos
Planear e realizar problemas ambientais
Assumir opiniões suporta-
pequenas (esta ideia deve ser
das por uma consciência
investigações transversal a todo o
ambiental com bases cien-
teoricamente Programa).
tíficas.
enquadradas. Temas reveladores da
Aceitar que muitos proble-
Observar e interpretar importância do
mas podem ser abordados
dados. conhecimento
e explicados a partir de di-
geológico para a
Usar fontes ferentes pontos de vista.
sociedade (procurando
bibliográficas de forma
Assumir atitudes de rigor e estabelecer, de

76 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


autónoma – pesquisando,
flexibilidade face a novas imediato, uma relação
organizando e tratando
ideias. com o processo de
informação.
Ver na investigação científica, sedimentação).
Utilizar diferentes
também, uma via importante
formas de
que pode contribuir para a
comunicação, oral e
resolução de muitos proble-
escrita.
mas.
Desenvolver atitudes e va-
lores inerentes ao trabalho
1.1. Bacias Os perigos da As designações dos – bacia e rede hidrográfica.
GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

individual e cooperativo.
hidrográficas construção em leitos diferentes troços dos – leito e leito de cheia.
Assumir atitudes de defesa
(Análise de uma de cheia e da extracção rios, das fases de – perfil transversal.
do património geológico.
situação- de inertes no leito dos evolução dos rios e dos – erosão, transporte e deposição.
-problema). rios. vários tipos de – ordenamento do território.
estruturas fluviais. – risco geológico.
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
1.2. Zonas costeiras A necessidade de o As designações das – faixa litoral: arribas e praias.
(Análise de uma Homem intervir de formas de acumulação – abrasão marinha e plataforma
situação- forma equilibrada nas de sedimentos em de abrasão.
-problema). zonas costeiras, isto é, zonas do litoral. – natureza das rochas e posição
respeitando a dinâmica dos estratos (2.1 e 2.3).
do litoral. – ordenamento do território.
– risco geológico.

1.3. Zonas de vertente A necessidade de não A designação e a – movimentos em massa.


(Análise de uma construir em zonas de caracterização dos – transporte e deposição de
situação- risco de movimentos diferentes tipos de sedimentos (2.1).
-problema). em massa, respeitando movimento de – ordenamento do território.
regras de ordenamento materiais nas zonas de – risco geológico.
do território. vertente.

A importância de
alguns factores naturais
(gravidade, tipo de
rocha, pluviosidade) e
antrópicos
(desflorestação,
construção de
habitações e de vias de
comunicação,
saturação de terrenos
por excesso de rega
agrícola, ...) no
desencadear de
movimentos em massa.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 77


PROGRAMA DA DISCIPLINA

© Areal Editores
© Areal Editores

FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2. Processos e 12
materiais
geológicos
importantes em
ambientes
TEMA 4 (CONT.)

terrestres.
PROGRAMA DA DISCIPLINA

2.1. Principais etapas As principais etapas de formação Descrições exaustivas e Meteorização (química e
de formação das das rochas sedimentares. pormenorizadas de mecânica), erosão, transporte,
rochas cada uma das deposição e diagénese.
A classificação das rochas
sedimentares. principais etapas de
sedimentares com base na sua Mineral e rocha. Principais
formação das rochas
Rochas génese: detríticas, quimiogénicas propriedades dos minerais
sedimentares.
sedimentares. e biogénicas. (composição, clivagem, brilho, cor,
O estudo dureza, risca, densidade).
A introdução dos conceitos de
As rochas descontextualizado das
mineral e rocha em paralelo com Caracterização e identificação dos
sedimentares, rochas sedimentares

78 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


o estudo das rochas minerais mais comuns nas rochas.
arquivos sem relação directa
sedimentares, mas considerando-
históricos da com o processo que Rochas detríticas não
-os como conceitos transversais
Terra. presidiu à sua consolidadas (balastros, areias,
(2.1, 2.2 e 2.4), cuja construção
formação e com os siltes e argilas); rochas detríticas
deve ser progressiva e
ambientes consolidadas (conglomerados,
corresponder a uma correcção
geodinâmicos em que arenitos, siltitos e argilitos),
das ideias iniciais dos alunos
se produzem. quimiogénicas (travertino, gesso e
através de um processo de
sal-gema) e biogénicas (calcário,
enriquecimento conceptual. Fazer referência a
calcário recifal, calcário
classificações texturais,
As principais características que conquífero, carvões e
GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

com excepção da
distinguem os diferentes tipos de hidrocarbonetos). Petróleo (rocha-
estratificação.
rochas sedimentares propostas. -mãe, rocha-armazém, rocha-
-cobertura, armadilha petrolífera).
As informações que os fósseis de
fácies nos podem fornecer sobre Fósseis. Processos de fossilização.
paleoambientes.
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
A contribuição dos fósseis na Descrições exaustivas Paleoambientes. Fácies.
datação das formações rochosas da génese dos carvões Fósseis indicadores de idades e
que os contêm, citando e do petróleo, não de paleoambientes. Ambientes
exemplos. ultrapassando, neste sedimentares continentais, de
caso, noções breves de transição e marinhos.
A aplicabilidade dos princípios da armadilha petrolífera,
sobreposição, da continuidade local de geração, Estrato (tecto e muro) e
lateral e da identidade migração e local de sequência estratigráfica.
paleontológica na datação acumulação.
relativa de rochas sedimentares, Princípios da sobreposição, da
relembrando também o princípio Um tratamento exaus- continuidade lateral e da
do actualismo e a cronologia tivo do significado identidade paleontológica.
radiométrica (assuntos já paleoambiental e da Calendário geológico a nível
abordados no 10.º ano). idade dos fósseis. das Eras.

As grandes divisões da escala de A realização de


tempo geológico, familiarizando exercícios ou a
os alunos com as Eras e as utilização de exemplos
grandes perturbações que, no que não se limitem a
decurso dos tempos geológicos, fazer uso apenas dos
afectaram os biomas terrestres. princípios
estratigráficos
estudados.
Por outro lado, deve ser
limitado o âmbito
destes exercícios
apenas às situações
mais simples, incluindo
unicamente referências
a intrusões, falhas e
dobras.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 79


PROGRAMA DA DISCIPLINA

© Areal Editores
© Areal Editores

FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2.2. Magmatismo. A classificação das Outras divisões do Composição dos magmas (pobres 8
Rochas rochas magmáticas calendário geológico em sílica, ricos em sílica, magmas
magmáticas. com base no ambiente para além das Eras, com composição intermédia).
de consolidação dos salvo em situações de
magmas. necessidade de Diferenciação magmática/
TEMA 4 (CONT.)

consulta do calendário cristalização fraccionada.


PROGRAMA DA DISCIPLINA

As características que geológico.


distinguem os
diferentes tipos de O estudo Minerais. Matéria cristalina.
rochas magmáticas descontextualizado das Isomorfismo e polimorfismo.
propostas, rochas magmáticas
especialmente no que sem relação directa Rochas magmáticas, plutónicas e
respeita à cor, à textura com o processo que vulcânicas (basalto, gabro,
e à composição presidiu à sua andesito, diorito, riolito, granito).
mineralógica. formação e com os Caracterização com base na cor,
ambientes na textura (granular e agranular) e
geodinâmicos em que

80 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


na composição mineralógica e
se produzem. química.

Outras classificações
das rochas magmáticas
para além da
classificação proposta.

O estudo de outras
rochas magmáticas
GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

além das referidas.

2.3. Deformação frágil A ideia de que as A referência a dobras Comportamento dos materiais: 4
e dúctil. Falhas e dobras e falhas não cilíndricas. frágil e dúctil.
dobras. resultam de tensões Elementos de falha (tecto, muro,
sofridas pelas rochas. plano de falha, rejecto
AEBG11CP_06
FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
2.4. Metamorfismo. As mudanças O estudo vertical). Direcção e inclinação das 4
Agentes de mineralógicas e descontextualizado das falhas.
metamorfismo. texturais (foliação) rochas metamórficas Falhas: normais, inversas e
Rochas provocadas pelos sem relação directa desligamentos.
metamórficas. factores de com o processo que Dobras. Elementos
metamorfismo durante presidiu à sua caracterizadores das dobras (eixo
a génese das rochas formação e com os de dobra, charneira, flancos e
metamórficas. ambientes superfície axial).
geodinâmicos em que Anticlinal e sinclinal.
se produzem. Antiforma, sinforma e dobra
Referência a outros neutra.
tipos de texturas para
além da foliada e não Metamorfismo. Factores de
foliada. metamorfismo (tensão litostática
Referências a outros e tensão não-litostática,
tipos de temperatura e fluidos).
metamorfismo, além
do de contacto e do Mineral. Recristalização química.
regional. Minerais índice.
O estudo das séries e Tipos de metamorfismo (de
das sequências contacto e regional).
metamórficas, assim Rochas metamórficas (corneanas,
como de fácies quartzitos e mármores e xistos
metamórficas. argilosos, ardósias, filitos,
O conceito de recurso micaxistos e gnaisses).
renovável e de recurso
3. Exploração não renovável e a Um tratamento Recursos renováveis e não 8
sustentada de necessidade de uma exaustivo do estudo da renováveis.
recursos exploração equilibrada energia nuclear. Recursos e reservas.
geológicos. dos recursos geológicos,
dado o seu carácter

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 81


PROGRAMA DA DISCIPLINA

limitado e finito.
© Areal Editores
© Areal Editores

FACTOS, CONCEITOS,
N.º DE
CONTEÚDOS CONTEÚDOS CONTEÚDOS MODELOS E TEORIAS QUE OS
ENFATIZAR EVITAR AULAS
CONCEPTUAIS PROCEDIMENTAIS ATITUDINAIS ALUNOS DEVEM CONHECER,
PREVISTAS
COMPREENDER E USAR
A relação entre a Energia geotérmica. Minério e
excessiva utilização de ganga. Propriedades e aplicações
alguns recursos e as do calcário, da areia, do granito,
alterações dos do basalto e do xisto como
ecossistemas e materiais de construção e de
TEMA 4 (CONT.)

provavelmente do ornamentação.
PROGRAMA DA DISCIPLINA

clima.
Aquífero (porosidade e
A importância de permeabilidade). Zonas de um
alguns recursos aquífero (saturação, aeração e
geológicos como nível hidrostático). Aquífero livre e
matérias-primas aquífero cativo.
(construção e indústria)
e como fontes de
energia.

Os problemas Exploração sustentada de

82 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


associados às recursos geológicos.
disponibilidades e
necessidades de água
e, em particular, a
sobreexploração de
águas subterrâneas.
GEOLOGIA, PROBLEMAS E MATERIAIS DO QUOTIDIANO

in Programa de Biologia e Geologia – 11.º Ano


Ministério da Educação, 2003
> GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS
TRANSPARÊNCIAS

© Areal Editores

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 83


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

AS BASES DE TRANSPARÊNCIAS ESTÃO DISPONÍVEIS NO MANUAL INTERACTIVO

1 ETAPAS DE FORMAÇÃO DAS ROCHAS


SEDIMENTARES

> Objectivos:
Conhecer as principais etapas res-
ponsáveis pela formação das ro-
chas sedimentares.
> Tópicos de exploração:
– A diferença entre meteorização
e erosão.
– A distinção entre meteorização
química e meteorização física.
– Os diferentes processos que
ocorrem em cada etapa.
– A acção do vento e da água,
como agentes de erosão e transporte.
– A acção da força da gravidade.

2 PROPRIEDADES DOS MINERAIS

> Objectivos:
Distinguir minerais com base nas
suas propriedades químicas e físi-
cas.
> Tópicos de exploração:
– Classificação química, segundo
Dana e Hurlbut.
– Determinação do traço (ou risca)
dos minerais com dureza inferior a
7 (porcelana despolida) e superior
a 7 (redução a pó num almofariz).
– Associação empírica das proprie-
dades físicas brilho e traço:
• metais nativos e minerais idiocromáticos de brilho não-metálico;
• minerais de brilho não-metálico e alocromáticos;
© Areal Editores

• minerais de brilho metálico.


– Diferença de densidade em minerais com a mesma fórmula química.

84 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

3 CLASSIFICAÇÃO GENÉTICA DE SEDIMENTOS

> Objectivos:
Classificar as rochas sedimentares,
com base na origem dos seus sedi-
mentos.
> Tópicos de exploração:
– Critério de classificação genética
dos sedimentos – sedimentos
detríticos, quimiogénicos e bio-
génicos.
– As rochas sedimentares detríti-
cas não consolidadas.
– A diagénese e as rochas detríticas
consolidadas.
– As rochas sedimentares quimiogénicas.
– As rochas sedimentares biogénicas.

4 AMBIENTES TECTÓNICOS E FORMAÇÃO


DE MAGMAS

> Objectivos:
Conhecer os possíveis contextos
tectónicos nos quais ocorre a for-
mação de magmas.
> Tópicos de exploração:
– Fenómenos endógenos versus
fenómenos exógenos.
Legenda:
A – Zona de afastamento das
placas.
B – Zonas de colisão de uma
placa continental com uma
placa oceânica.
© Areal Editores

C – Zonas de colisão de duas placas continentais.


D – Zonas de colisão de duas placas oceânicas.
E – Zonas intraplacas.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 85


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

5 SÉRIES REACCIONAIS DE BOWEN

> Objectivos:
– Conhecer as Séries Reaccionais
de Bowen.
– Compreender a sequência de
cristalização dos minerais das ro-
chas magmáticas.
> Tópicos de exploração:
– Minerais típicos das rochas mag-
máticas.
– Noção de cristalização.
– Série de reacção descontínua e
série de reacção contínua.
– Ponto de fusão e ponto de solidificação.
– Série isomórfica das plagioclases.
– Resistência dos minerais à alteração e meteorização.

6 CARACTERÍSTICAS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS

> Objectivos:
Identificar características de algu-
mas rochas magmáticas.
> Tópicos de exploração:
– Cor (leucocrata, mesocrata, ...).
– Textura afanítica e fanerítica.
– Desenvolvimento dos minerais.
– Percentagem de sílica (rochas
ácidas, ...).
– Principais minerais das rochas
© Areal Editores

magmáticas.
– Rochas intrusivas versus rochas extrusivas.

86 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

7 AS FALHAS

> Objectivos:
– Caracterizar os elementos de
uma falha.
– Classificar as falhas.
> Tópicos de exploração:
– Os elementos caracterizadores
de uma falha – plano de falha, di-
recção, inclinação, rejeito, tecto e
muro.
– Classificação das falhas – falhas
normais, falhas inversas e desli-
gamentos.

8 AS DOBRAS

> Objectivos:
– Caracterizar os elementos de
uma dobra.
– Classificar as dobras.
> Tópicos de exploração:
– Os elementos caracterizadores
de uma dobra (charneira, flan-
cos, superfície ou plano axial e
eixo da dobra).
– Classificação das dobras, em fun-
ção da sua disposição espacial
© Areal Editores

(dobra neutra, antiforma e sinforma).


– Classificação das dobras, em função da sua disposição estratigráfica (anticlinal e
sinclinal).

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 87


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

9 METAMORFISMO

> Objectivos:
– Localizar, tectonicamente, a
ocorrência de metamorfismo.
– Distinguir metamor fismo de
contacto de metamorfismo re-
gional.
> Tópicos de exploração:
– Localização tectónica dos pro-
cessos de metamorfismo.
– O metamorfismo de contacto –
agentes de metamorfismo domi-
nantes, extensão, orla de metamor-
fismo.
– O metamorfismo regional – agentes de metamorfismo dominante, extensão, for-
mação de estruturas de deformação, formação de texturas foliadas.

10 ROCHAS METAMÓRFICAS

> Objectivos:
Classificar rochas metamórficas.
> Tópicos de exploração:
– Rochas metamórficas não folia-
© Areal Editores

das.
– Rochas metamórficas foliadas.

88 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


GUIÃO DE EXPLORAÇÃO DAS TRANSPARÊNCIAS

11 A POROSIDADE E A PERMEABILIDADE

> Objectivos:
Relacionar correctamente os con-
ceitos de porosidade e de permea-
bilidade e avaliar a sua importân-
cia na definição de um aquífero.
> Tópicos de exploração:
– Conjugar a variação da permea-
bilidade com a variação da poro-
sidade.
– Rochas com boa e com má poro-
sidade.
– Rochas com boa e com má permea-
bilidade.
– Boa porosidade e boa permeabilidade como características de um bom aquífero.
– Diferentes tipos de aquífero em função do tipo de porosidade e/ou permeabili-
dade que apresentam.
– Os aquíferos porosos, os aquíferos fracturados e os aquíferos cársicos.

12 OS AQUÍFEROS

> Objectivos:
Compreender o conceito de aquí-
fero e as diferentes zonas em que
este se divide.
> Tópicos de exploração:
– Zona de aeração e zona de satu-
ração (suas características).
– Separação entre a zona de aera-
ção e a zona de saturação (o ní-
vel hidrostático).
– O aquífero (boa porosidade e
boa permeabilidade).
© Areal Editores

– O aquífero livre e o aquífero cativo.


– Limites do aquífero cativo (camadas impermeáveis, a tecto e a muro).

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 89


> DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO
© Areal Editores

90 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.1.


PROCESSOS DE CRISTALIZAÇÃO 1
Na natureza são diversos os processos de cristalização, formando-se cristais, por
exemplo, a partir:
– de substâncias fundidas, como os magmas, por processos de solidificação;
– de soluções aquosas, em bacias de sedimentação, por processos de precipita-
ção ou por intensa evaporação do solvente;
– de substâncias voláteis, por exemplo, em ambientes vulcânicos, por processos
de sublimação.

Em laboratório são reproduzíveis alguns desses processos.

ACTIVIDADE LABORATORIAL 1
MATERIAL

Gobelé Água destilada


Placa de Petri Sulfato de cobre

PROCEDIMENTO

A. Verta um pouco de água destilada no gobelé (cerca de 1/3).

B. Dissolva sulfato de cobre na água até à sua saturação, isto é, até não conseguir
dissolver mais sulfato de cobre.

C. Verta um pouco da solução numa placa de Petri e deixe repousar durante um


dia.

D. Observe na aula seguinte recorrendo, se necessário, à lupa binocular.

E. Registe as suas observações, recorrendo a esquemas e desenhos.

ACTIVIDADE LABORATORIAL 2
MATERIAL

Gobelé Água destilada


Placa de Petri Cloreto de sódio

PROCEDIMENTO

A. Verta um pouco de água destilada no gobelé (cerca de 1/3).

B. Dissolva cloreto de sódio na água até à sua saturação, isto é, até não conseguir
dissolver mais cloreto de sódio.

C. Verta um pouco da solução numa placa de Petri e deixe repousar durante um


dia.

D. Observe na aula seguinte recorrendo, se necessário, à lupa binocular.


© Areal Editores

E. Registe as suas observações, recorrendo a esquemas e desenhos.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 91


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

1
ACTIVIDADE LABORATORIAL 3
MATERIAL

Gobelé
Placa de Petri
Água destilada
Nitrato de sódio ou de potássio

PROCEDIMENTO

A. Verta um pouco de água destilada no gobelé (cerca de 1/3).

B. Dissolva nitrato de potássio puro na água até à sua saturação, isto é, até não
conseguir dissolver mais nitrato de potássio.

C. Verta um pouco da solução numa placa de Petri e deixe repousar durante um


dia.

D. Registe as suas observações, recorrendo a esquemas e desenhos.

ACTIVIDADE LABORATORIAL 4
MATERIAL

Cadinho de porcelana
Tina
Lamparina
Pinça
Estilete
Água destilada
Enxofre

PROCEDIMENTO

A. Coloque um pouco de enxofre no cadinho e aqueça até o enxofre fundir.

B. Deixe arrefecer.

C. Antes da solidificação total da massa de enxofre fundida, rompa com o estilete a


sua película superficial.

D. Com a ajuda de uma pinça vaze, para a tina com água destilada, o enxofre que
© Areal Editores

ainda se encontra no estado líquido.

E. Registe as suas observações, recorrendo a esquemas e desenhos.

92 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

1
ACTIVIDADE LABORATORIAL 5
MATERIAL

Tubo de ensaio
Balão de Erlenmayer
Funil
Filtro
Enxofre
Sulfureto de carbono
Nota: o sulfureto de carbono é uma substância muito volátil e inflamável, pelo que não pode ser manuseada na proximidade de uma chama.

PROCEDIMENTO

A. Dissolva, num tubo de ensaio, um pouco de enxofre em sulfureto de carbono.

B. Filtre a solução para o balão de Erlenmayer.

C. Tape a boca do balão com papel de filtro e fure-o com a ponta de um lápis
afiado.

D. Deixe repousar durante alguns dias.

E. Registe as suas observações, recorrendo a esquemas e desenhos.

DISCUSSÃO

1 Caracterize, com base em consulta bibliográfica, os seguintes processos de cris-


talização: solidificação, sublimação, precipitação, evaporação.
2 Sintetize, no quadro seguinte, os resultados das experiências realizadas.

PROCESSO DE FACTORES CONDICIONANTES AMBIENTE NATURAL


CRISTALIZAÇÃO DA CRISTALIZAÇÃO REPRODUZIDO
1
EXPERIÊNCIA

3
© Areal Editores

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 93


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.1.


2 GEÓLOGOS REVELAM SEGREDO DA “CAPELA SISTINA DOS
MINERAIS”

É a maior descoberta geológica do mundo subterrâneo nos últimos tempos. O


mistério das monumentais formações de minerais na Cueva de los Cristales, no
México, foi explicado pelos geólogos, sete anos após a sua descoberta.

O tempo geológico parece ter parado face à imponência da gruta de cristais des-
coberta há sete anos, por dois mineiros da Industrias Peñoles, do estado de Chihua-
hua no México. A “Cueva de los Cristales” localizada em Naica é considerada a
«Capela Sistina dos minerais», mas mais parece ser um mundo inventado pela
Sétima Arte, similar ao planeta Krypton onde nasceu o Super-Homem.

Este mundo enigmático existe e encontra-se bem no coração da Terra. Porém,


apenas alguns geólogos e especialistas podem ter um curto vislumbre do espectá-
culo mineral da mina de zinco, prata e chumbo de Naica. A 300 metros de profundi-
dade, a temperatura chega aos 50 ºC e a humidade atinge níveis máximos (100%),
tornando-se numa autêntica sauna natural que os humanos não conseguem aguen-
tar sem fatos e instrumentos de pesquisa especiais.

Como se formou este gigante dos minerais?

A gruta está repleta de cristais de selenite (em estado puro), que chegam a atin-
gir os 2 metros de diâmetro por 10 metros de comprimento.

Desde a sua descoberta em 2000, que os especialistas têm sido confrontados


com inúmeras dúvidas sobre a formação destas autênticas esculturas da Natureza.
Investigadores da Universidade de Granada, em Espanha, avançaram à National Geo-
graphic que os cristais atingiram tamanhas proporções porque ficaram submersos
em água rica em sais minerais e a uma temperatura média de 58 ºC.
© Areal Editores

94 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

2
Os cristais formaram-se a partir da dissolução do calcário em contacto com flui-
dos gasosos e líquidos, ricos em enxofre e com outros componentes provenientes da
superfície, ricos em oxigénio. É, pois, provável que estes “macrocristais” tivessem sido
formados em águas termais profundas quentes e saturadas de sulfatos em contacto
com águas externas bem mais frias (que se infiltraram naturalmente na montanha).
Fontes:
www.ciberia.aeiou.pt/
www.canyonsworldwide.com/crystals/index.html

1. Indique o(s) processo(s) químico(s) envolvido(s) na formação dos cristais de


selenite que se encontram na Cueva de los Cristales.

2. A formação destes minerais está directamente relacionada com fenómenos de…


(A) magmatismo.
(B) metamorfismo.
(C) hidrotermalismo.
(D) impactismo.

2.1. Justifique a sua opção.

3. Caracterize, com base numa consulta bibliográfica, a selenite, tendo em conta os


seguintes aspectos:
a) composição química;
b) dureza;
c) cor;
d) brilho;
e) traço;
f) densidade. © Areal Editores

4. Mencione a importância da divulgação e preservação destes macrocristais.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 95


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.2.


3 ALTERAÇÃO DOS MINERAIS DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
– SÉRIE DE GOLDICH

Em 1938, o geoquímico americano Samuel Goldich (1909-2000) definiu uma


sequência de alteração dos minerais das rochas magmáticas quando expostos aos
agentes de alteração. Este investigador demonstrou que os minerais que se formam
a temperaturas mais elevadas tendem a ser menos estáveis, isto é, menos resistentes
à meteorização. Pelo contrário, os minerais que se formam a mais baixas temperatu-
ras tendem a ser mais estáveis, isto é, mais resistentes à meteorização.

1. Faça a legenda da figura, relativamente às letras A, B e C.

2. Indique:

2.1. os dois minerais menos resistentes à meteorização;

2.2. o mineral mais resistente à meteorização.

3. Classifique como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:


a) O quartzo é menos resistente à alteração do que a moscovite.
b) A plagioclase sódica altera-se mais facilmente do que a plagioclase cálcica.
c) A olivina é um mineral que se altera muito facilmente, quando exposto aos
agentes externos de alteração.
© Areal Editores

d) A biotite é mais facilmente alterável que a moscovite.

4. Indique um mineral resultante da alteração do feldspato potássico.

96 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.2.


ACÇÃO DO ÁCIDO CARBÓNICO SOBRE AS ROCHAS 4
1. O ácido carbónico (H2CO3) é um importante agente de alteração química de
diversos tipos de rochas.

1.1 Estabeleça a relação entre os algarismos da chave seguinte e as letras do dia-


grama, de forma a constituir uma relação de causa-efeito.

CHAVE

1 – O H2CO3 dissocia-se formando H+ e HCO3–.


2 – O H2CO3 pode reagir com a calcite.
3 – O H2CO3 forma-se quando o CO2 atmosférico combina com a água da
chuva.
4 – O HCO3– reage com o feldspato.
5 – A calcite dissolve-se completamente formado HCO3– e Ca2+.
6 – Formação de um mineral de argila (caulinite).

GRANITO CALCÁRIO

C D

E F

2. Seleccione as alternativas que permitem preencher os espaços e obter afirma-


ções correctas.

2.1. Quando exposto aos agentes de meteorização e erosão, o granito é sujeito a con-
dições de temperatura e de pressão mais que as verificadas na sua
génese. Desta forma, os minerais que o constituem tendem a transformar-se,
dando origem a rochas .
(A) elevadas […] metamórficas
© Areal Editores

(B) baixas […] sedimentares


(C) elevadas […] sedimentares
(D) baixas […] metamórficas

AEBG11CP_07 GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 97


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

4
2.2. Os minerais de argila, como, por exemplo, a caulinite, são típicos das rochas
e podem resultar da de um outro mineral, que é o .
(A) metamórficas […] hidrólise […] feldspato
(B) sedimentares […] oxidação […] feldspato
(C) sedimentares […] hidrólise […] feldspato
(D) sedimentares […] hidrólise […] quartzo

2.3 A redução da pressão litostática sobre um granito pode causar a sua


e posterior meteorização física e química devido à formação de .
(A) expansão […] dobras
(B) contracção […] dobras
(C) expansão […] diáclases
(D) contracção […] diáclases
© Areal Editores

3. Explique de que forma um maciço rochoso densamente fracturado pode ser


mais intensamente alterado e erodido por fenómenos de haloclastia.

98 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.2


DIFERENTES FORMAS DE OCORRÊNCIA
DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
5
As rochas magmáticas ou ígneas resultam do arrefecimento e solidificação do
magma. Se essa consolidação ocorre no interior da Terra, a grande profundidade, as
rochas que se formam designam-se rochas plutónicas ou intrusivas. Se o magma
ascender do interior da Terra e consolidar à superfície, as rochas resultantes desig-
nam-se rochas vulcânicas ou extrusivas.
Na natureza, as rochas magmáticas podem ocorrer de diversas formas. O esquema
seguinte dá uma ideia das formas de ocorrência destas rochas.

1. Faça corresponder cada número da figura às seguintes designações:


A – Batólitos (enormes massas que ocupam um grande volume no interior da
crusta terrestre).
B – Filões (formação injectada de grandes dimensões e concordante com as
camadas pré-existentes).
C – Chaminé vulcânica (estrutura de comunicação entre o interior e o exterior
da crusta).
D – Lacólito (formação injectada de pequenas dimensões e concordante com as
camadas pré-existentes).
E – Dique (estrutura injectada e discordante com os estratos).

2. As rochas magmáticas plutónicas, embora consolidadas no interior da crusta,


© Areal Editores

encontram-se em locais visíveis à superfície da Terra.

2.1. Como explica este facto?

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 99


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.2.


6 VARIEDADE E TEXTURA DAS ROCHAS MAGMÁTICAS

Por vezes, as rochas magmáticas apresentam texturas faneríticas que possuem


designações específicas.

Nestas texturas, os minerais possuem formas, dimensões e arranjos variáveis, que


permitem obter dados sobre as condições físicas e químicas que presidiram à sua
formação.

1. A figura seguinte ilustra algumas variedades de texturas faneríticas que as rochas


magmáticas podem adquirir.

1. 2.

3. 4.

1.1 Estabeleça a correspondência correcta entre os algarismos da figura e as letras


da chave seguinte:
A – Textura granulosa – todos os cristais possuem dimensões sensivelmente
idênticas.
B – Textura porfiróide – alguns cristais de grandes dimensões (megacristais)
ocorrem no seio de uma massa granulosa.
C – Textura pegmatítica – todos os cristais que constituem a rocha são de gran-
© Areal Editores

des dimensões.
D – Textura porfírica – alguns cristais estão inclusos numa massa vítrea.

100 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.3.


CADEIAS MONTANHOSAS INTRACONTINENTAIS 7
A colisão de placas tectónicas continentais inicia processos de deformação que
podem culminar na formação de cadeias montanhosas. Foi o caso dos Pirenéus, esti-
mando-se que os blocos continentais se tenham aproximado cerca de 90 km em
cada 10 M.a.

A figura 1 representa um modelo simplificado da formação dos Pirenéus.

1.

Associadas a estes processos, surgem estruturas de deformação compostas,


como a representada, esquematicamente, na figura 2, designada dobra-falha.

2.

1. Localize, geograficamente, a cadeia montanhosa dos Pirenéus.

2. Relativamente à estrutura de deformação dobra-falha:


2.1. indique o número de dobras;
2.2. classifique a falha.

3. Caracterize o ambiente de deformação que terá originado a dobra-falha.


© Areal Editores

4. Explique a importância geológica das cadeias montanhosas no estudo do


interior da Terra.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 101


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 2.4.


8 DO ARGILITO AO GNAISSE

As sequências metamórficas reflectem graus de metamorfismo crescente,


podendo mesmo ocorrer a transição do metamorfismo para o magmatismo.

O diagrama seguinte apresenta uma sequência de rochas metamórficas forma-


das a partir de uma rocha pré-existente comum, neste caso, de uma rocha sedimen-
tar detrítica.

– Argilito –

Ardósia

Temperatura Filito Pressão

Micaxisto

+ Gnaisse +

Em algumas localidades portuguesas existem, ainda hoje, habitações rurais construídas com materiais metamórficos, como
é o caso das típicas casas de xisto, com telhados de ardósia, na aldeia de Piódão, concelho de Arganil.

1. Indique:
1.1. a rocha-mãe da sequência metamórfica e a sua natureza;
1.2. a rocha metamórfica de menor grau de metamorfismo;
1.3. a rocha metamórfica de maior grau de metamorfismo.

2. Discuta a possibilidade:
2.1. de as rochas da sequência apresentarem foliação;
© Areal Editores

2.2. de, a partir de um argilito, se formar uma rocha magmática.

102 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 3
A ÁGUA – RECURSO RENOVÁVEL OU NÃO-RENOVÁVEL 9
A água, recurso indipensável à vida e no qual esta teve origem, tem sido conside-
rada, até ao momento, um recurso natural renovável.
A água doce, sendo um recurso que existe em quantidade considerável na Terra,
encontra-se, todavia, distribuída de uma forma pouco “democrática” (tal como a
maior parte dos recursos naturais). Assim, em países nos quais, até ao presente, ainda
não ocorreram problemas com o fornecimento de água às suas populações, opõem-
-se países nos quais a escassez de água doce potável assume contornos verdadeira-
mente alarmantes.
Até meados do século passado, nos países desenvolvidos (Europa e América do
Norte, essencialmente), a grande quantidade de água nunca constituiu um pro-
blema para os governantes de então. Actualmente, o problema, que evolui de forma
demasiado rápida, não é a quantidade, mas sim a qualidade da água ou, mais correc-
tamente,“água doce, de qualidade, em quantidade”.
As alterações verificadas a nível de consumos, das mudanças climáticas, da intro-
dução de diversos tipos de poluentes, entre outros, mostram que o Homem, de
forma consciente ou não, tem interferido no ciclo da água.
As diferentes actividades (agricultura, indústria e consumo doméstico) que utilizam
a água como um bem indispensável apresentam taxas de eficiência muito diferentes
entre si. Assim, a actividade agrícola, responsável a nível mundial pelo consumo de
cerca de 87% da água doce disponível, é aquela na qual a taxa de eficiência é muito
reduzida, com perdas por evaporação muito elevadas. Segue-se-lhe o consumo
doméstico que, embora com consumos muito mais moderados (cerca de 8% do total
de água doce consumida), apresenta uma eficiência também bastante reduzida.
É urgente, a nível pessoal e a nível global, a adopção de medidas capazes de fazer
com que se aumente a eficiência no consumo da água e, consequentemente, se
reduza o seu consumo.
A Relação entre água doce e água salgada no mundo. B Consumo de água doce em Portugal.

1. Identifique o “problema” referenciado no texto.


2. A água doce é um recurso renovável? Justifique.
3. Explique o que podemos entender por “distribuição pouco democrática dos
recursos naturais”.
4. Dê exemplos de outros recursos naturais cuja distribuição, pelos diferentes
países, seja pouco “democrática”.
5. Embora não referida no texto, subentende-se que a eficiência no consumo de
© Areal Editores

água pela indústria seja a mais eficaz. Explique este facto.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 103


DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO

TEMA 4 | CAPÍTULO 3
10 O AR (POLUÍDO) QUE RESPIRAMOS

O quadro seguinte lista uma série de poluentes atmosféricos, a sua origem e os


efeitos que podem provocar, tanto a nível global como na espécie humana, e o seu
grau de perigosidade.

EFEITO NOS SERES


POLUENTE ORIGEM EFEITO GLOBAL
HUMANOS

Combustão de carvão, de Gás tóxico.


Dióxido de enxofre Chuvas ácidas.
petróleo e de gás. Doenças respiratórias.

Combustão de carvão, de
Aquecimento global
Dióxido de carbono petróleo e de gás e Efeitos indirectos.
(“efeito estufa”).
queima de madeira.

Diminui a coordenação e
Motores de veículos
Monóxido de carbono Efeitos indirectos. o funcionamento
motorizados.
cognitivo.

Gás tóxico.
Altera o metabolismo
Gasolina com chumbo. Contaminação dos sanguíneo, o sistema
Chumbo
Indústria metalúrgica. ecossistemas. nervoso e o
desenvolvimento mental
das crianças.

Doenças respiratórias e
Combustão de carvão, de
Óxidos de azoto Chuvas ácidas. danos no tecido
petróleo e de gás.
pulmonar.

Deprime o sistema
Compostos orgânicos Motores de veículos
Efeitos indirectos. nervoso central.
voláteis motorizados.
Agentes cancerígenos.

CFC Aerossóis. Destruição da camada de


Cancro da pele.
(clorofluorcarbonetos) Sistemas de refrigeração. ozono da estratosfera.

Problemas respiratórios.
Diminuição do sistema
Escapes de veículos Diminuição das colheitas.
Ozono imunitário.
motorizados. Perda da biodiversidade.
Irritação dos olhos, do
nariz e da garganta.

– perigoso + perigoso

1. Identifique a principal origem da maioria dos poluentes mencionados no


quadro.

2. Que outras origens são referenciadas para os poluentes apresentados?

3. Identifique os poluentes que apresentam maior perigosidade.

4. Refira os efeitos globais mais prejudiciais aos ecossistemas.


© Areal Editores

5. Qual o principal poluente responsável pelo agravamento do “efeito estufa”?


Explique, por palavras suas, este fenómeno.

104 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


> FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

© Areal Editores

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 105


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

A FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA NÃO VISA A CLASSIFICAÇÃO DE


CONHECIMENTOS. NAS QUESTÕES DE ESCOLHA MÚLTIPLA, DEVE SER
SELECCIONADA A OPÇÃO QUE MELHOR DEFINE O CONCEITO EM ANÁLISE.

I. Conceito de mineral, rocha, rocha sedimentar, rocha magmática e de rocha


metamórfica

1. Mineral é…
(A) toda e qualquer substância inorgânica.
(B) uma substância sólida, natural e inorgânica, de estrutura cristalina e com
composição química fixa, ou variável dentro de limites bem definidos.
(C) uma substância sólida, natural, orgânica ou inorgânica, de estrutura crista-
lina e com composição química fixa, ou variável dentro de limites bem defi-
nidos.
(D) uma substância natural, inorgânica, de estrutura cristalina e com composi-
ção química fixa, ou variável dentro de limites bem definidos.

2. São exemplos de minerais as seguintes substâncias:


(A) quartzo, feldspato, pérola, diamante e grafite.
(B) quartzo, feldspato, calcite, diamante e carvão.
(C) quartzo, feldspato, calcite, diamante e gelo.
(D) quartzo, feldspato, coral, diamante e grafite.

3. Mineralóide é…
(A) uma substância sólida, natural e inorgânica, sem estrutura cristalina.
(B) uma substância cujas partículas constituintes definem uma distribuição
regular no espaço.
(C) toda e qualquer substância de natureza orgânica.
(D) uma substância sólida, natural e inorgânica, com estrutura cristalina.

4. Rocha é uma associação…


(A) natural de minerais.
(B) de minerais e/ou mineralóides, formada no interior da Terra.
(C) de minerais e/ou mineralóides, formada no exterior da Terra.
(D) de minerais e/ou mineralóides compatíveis entre si e com as condições
ambientais de pressão e de temperatura em que foram originados.

5. As rochas sedimentares formam-se por…


(A) erosão de rochas magmáticas e metamórficas.
(B) consolidação de rochas magmáticas e metamórficas.
(C) transformação física e química, no interior da Terra, de rochas pré-existentes.
(D) transformação física e química, no exterior da Terra, de rochas pré-existentes.

6. São rochas sedimentares os seguintes exemplos:


(A) calcário, areias, carvão e sal-gema.
© Areal Editores

(B) calcário, arenito, carvão e granito.


(C) calcário, arenito, xisto e sal-gema.
(D) calcário, areias, basalto e granito.

106 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

7. As rochas magmáticas formam-se…


(A) pelo arrefecimento de um magma no interior da Terra.
(B) pelo arrefecimento de um magma no exterior da Terra.
(C) pela diferenciação de um magma na superfície da Terra.
(D) pela solidificação, intrusiva ou extrusiva, de um magma.

8. São rochas magmáticas os seguintes exemplos:


(A) granito, olivina, diorito e basalto.
(B) granito, riolito, mármore e basalto.
(C) granito, riolito, diorito e basalto.
(D) granito, quartzito, diorito e basalto.

9. As rochas metamórficas formam-se no…


(A) intervalo termodinâmico limitado pelo magmatismo e pelo metamorfismo.
(B) interior da Terra, por alteração no estado sólido, da mineralogia e/ou da tex-
tura de rochas pré-existentes, por variação da pressão ou da temperatura.
(C) exterior da Terra, por alteração no estado sólido, da mineralogia e/ou da tex-
tura de rochas pré-existentes, por variação da pressão ou da temperatura.
(D) intervalo termodinâmico limitado pelo metamorfismo e pela diagénese.

10. São rochas metamórficas os seguintes exemplos:


(A) xisto, gnaisse, mármore e quartzito.
(B) xisto, granito, mármore e quartzito.
(C) xisto, gnaisse, quartzo e quartzito.
(D) xisto, calcário, mármore e quartzito.

II. Conceito de fóssil, fóssil de idade, fóssil de fácies, fóssil vivo e de Escala do
Tempo Geológico

1. Os fósseis são…
(A) pegadas de dinossáurios conservadas em rochas sedimentares detríticas de
granulometria fina.
(B) na sua grande maioria, organismos completamente preservados em gelo ou
em resinas.
(C) restos, moldes ou vestígios da actividade de organismos preservados em
rochas contemporâneas da fossilização.
(D) moldes de plantas que indicam a idade das rochas que os contêm.

2. Um fóssil de idade é um fóssil de um ser…


(A) que viveu na Terra durante um intervalo de tempo muito curto.
© Areal Editores

(B) extinto há, pelo menos, 250 M.a.


(C) que viveu na Terra durante um intervalo de tempo muito longo.
(D) que ainda existe na actualidade.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 107


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

3. Um fóssil de fácies é um fóssil de um ser característico…


(A) de um ambiente específico; é um indicador do paleoambiente no qual a
rocha que o contém se formou.
(B) de ambientes diversificados; é um indicador da idade da rocha que o contém.
(C) de paleoambientes exclusivamente continentais.
(D) de paleoambientes exclusivamente marinhos.

4. Fósseis vivos são fósseis de seres que …


(A) surgiram aquando da formação da Terra.
(B) surgiram apenas no tempo geológico actual.
(C) já não existem na actualidade.
(D) ainda existem na actualidade.

5. A Escala do Tempo Geológico é uma seriação cronológica …


(A) dos principais acontecimentos da História do Sistema Solar, desde a sua for-
mação até à actualidade.
(B) dos principais acontecimentos da História do Sistema Solar, subdividida em
4 eras – Pré-Câmbrica, Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.
(C) dos principais acontecimentos da História da Terra, subdividida em Pré-Câm-
brico, Paleozóico, Mesozóico e Cenozóico.
(D) dos principais acontecimentos da História da Terra, subdividida em 3 eras –
Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica.

III. Estrutura interna da Terra e Teoria da Tectónica de Placas

1. A figura 1 representa o modelo químico da estrutura interna


da Terra.

1.1. Legende as camadas A, B, C, D, E e F, utilizando os seguin-


tes termos – manto superior, núcleo externo, crusta oceâ-
nica, manto inferior, núcleo interno e crusta continental.

1.2. Identifique a composição das camadas A, B, C, D, E e F, utili-


zando os seguintes termos – ferro, granito, peridotito,
basalto e níquel.
© Areal Editores

108 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

2. A figura 2 representa o modelo físico da estrutura interna da


Terra.

2.1. Legende as camadas A, B, C e D, utilizando os seguintes ter-


mos – mesosfera, litosfera, endosfera e astenosfera.

2.2. Identifique o estado físico das camadas A, B, C e D, utilizando


os seguintes termos – rígido, fluido, parcialmente fluido/de-
formável.

3. De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a superfície


da Terra encontra-se fracturada em…
(A) placas crustais rígidas, animadas de movimento.
(B) placas crustais rígidas, sem movimento.
(C) placas litosféricas rígidas, animadas de movimento.
(D) placas litosféricas rígidas, sem movimento.

4. As placas tectónicas oceânicas suportam…


(A) um oceano e parte de um continente.
(B) um oceano.
(C) um continente e parte de um oceano.
(D) um continente.

5. As placas tectónicas continentais suportam…


(A) um oceano e parte de um continente.
(B) um oceano.
(C) um continente e parte de um oceano.
(D) um continente.

6. A figura seguinte representa as principais placas tectónicas.


© Areal Editores

6.1. Indique zonas do globo nas quais as placas tectónicas convergem.


6.2. Indique zonas do globo nas quais as placas tectónicas divergem.
6.3. Indique zonas do globo nas quais as placas tectónicas deslizam entre si.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 109


> TESTES DE AVALIAÇÃO
© Areal Editores

110 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
CAPÍTULO 2.1. 1
1. O esquema seguinte traduz um processo de alteração a que as rochas estão
sujeitas.

1.

1.1. Como se designa este processo?

1.2. Descreva o processo de alteração evidenciado na figura.

1.3. Escolha a opção correcta.

1.3.1. Quando um bloco rochoso sofre fragmentação, a superfície total da rocha...


(A) aumenta.
(B) diminui.
(C) não sofre alterações.

1.3.2. Quando um bloco rochoso sofre fragmentação, a composição química...


(A) mantém-se na generalidade.
(B) altera-se imediatamente.
(C) altera-se gradualmente.

2. Distinga minerais de rochas.

3. Explique por que razão os sólidos não cristalinos como, por exemplo, o vidro,
não apresentam clivagem.

4. A calcite e a dolomite são minerais com a mesma composição química, CaCO3.


Indique um método que, em laboratório, permita distinguir estes dois minerais.
© Areal Editores

5. Indique, justificando, qual das seguintes substâncias não é mineral: floco de


neve, cristal de sal, açúcar e quartzo.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 111


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
6. Localize, na escala de Mohs da figura 2, a posição, A a D, de cada um dos seguin-
tes minerais:
I – o mineral não risca o vidro, mas risca a unha;
II – o mineral risca o vidro e é riscado pelo quarto;
III – o mineral risca o quartzo e o topázio;
IV – o mineral risca o quartzo, mas não o topázio.

6.1. Indique, consultando a escala de Mohs, o intervalo de dureza de um mineral que


risca a calcite, não risca o quartzo e é riscado por este.
6.2. Com base nos dados da figura 3, explique por que razão a escala de Mohs é uma
escala de dureza relativa.

2. 3.

7. Escolha a opção correcta.

7.1. O petróleo não é considerado mineral porque .


(A) não possui uma composição química definida
(B) não possui estrutura cristalina
(C) não é uma substância química sólida
(D) todas as afirmações anteriores estão correctas.

7.2. O é o anião dominante nos minerais silicatados. Justifique a


sua opção.
(A) S2-
(B) SiO44-
© Areal Editores

(C) CO32-
(D) O2-

112 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
7.3. O quartzo é classificado, quimicamente, como um . Justifi-
que a sua opção.
(A) carbonato
(B) silicato
(C) sulfato
(D) fosfato

7.4. O mineral é um carbonato. Justifique a sua opção.


(A) granada
(B) hematite
(C) piroxena
(D) calcite

7.5. As propriedades físicas são úteis na identificação de minerais porque são con-
troladas .
(A) pela dureza, que é distinta de mineral para mineral
(B) pela natureza das ligações químicas, que são distintas de mineral para mine-
ral
(C) pela composição química e pela estrutura atómica, que são distintas de
mineral para mineral
(D) pela composição química, que é distinta de mineral para mineral

7.6. A dureza de um mineral é determinada . Justifique a sua opção.


(A) pela força das ligações entre os átomos que compõem o mineral
(B) pela capacidade de absorção luminosa
(C) pela resistência à fractura
(D) pela interferência de impurezas na estrutura cristalina

7.7. De acordo com a escala de Mohs, dos seguintes minerais, o mais duro é
. Justifique a sua opção.
(A) o corindo
(B) a calcite
(C) o gesso
(D) a fluorite

7.8. Um determinado mineral é menos duro do que o vidro e mais duro do que a
unha. A sua dureza relativa, na escala de Mohs, é . Justifique a sua
opção.
(A) 1 a 6
(B) 2,5 a 5
© Areal Editores

(C) 5 a 6
(D) 3 a 5

AEBG11CP_08 GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 113


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
7.9. É incorrecto afirmar-se que a clivagem .
(A) é um plano ao longo do qual os cristais fracturam facilmente
(B) é um plano que reflecte a luz
(C) é evidente em todos os minerais
(D) pode ocorrer em diferentes planos no mesmo mineral

7.10. A risca ou traço do topázio determina-se . Justifique a sua


opção.
(A) riscando o mineral numa superfície de porcelana polida
(B) riscando o mineral numa superfície de porcelana despolida
(C) reduzindo a pó uma porção do mineral
(D) riscando o mineral numa superfície de vidro despolida

7.11. A propriedade menos fiável na identificação de minerais é . Justi-


fique a sua opção.
(A) a dureza
(B) o brilho
(C) a cor
(D) a clivagem

7.12. A cor dos minerais depende de factores como . Justifi-


que a sua opção.
(A) a erosão
(B) a superfície de corte
(C) as impurezas químicas
(D) todos os factores afectam a cor dos minerais

7.13. Numa gema (pedra preciosa), a é uma propriedade


não desejável. Justifique a sua opção.
(A) elevada dureza
(B) boa refracção da luz
(C) clivagem fácil
(D) raridade

7.14. De entre os minerais listados em baixo, apresentam brilho não-metálico os


seguintes: .
(A) alumínio (G) ferro
(B) calcite (H) halite
(C) argila (I) prata
(D) cobre (J) zinco
© Areal Editores

(E) ouro (K) diamante


(F) gesso (L) granada

114 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

1
8. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações, de A a G.
Corrija as afirmações falsas, sem utilizar a negação.
A. Os minerais formam cristais, euédricos ou anédricos, com base na sua estru-
tura molecular interna.
B. Nem todos os minerais são cristais.
C. Todos os cristais ocorrem na natureza com formas geométricas bem definidas.
D. Todos os minerais possuem estrutura cristalina.
E. Os minerais apenas ocorrem sob a forma de cristais quando se formam em
condições ideais.

© Areal Editores
F. Cada superfície de clivagem é uma face possível do cristal.
G. A clivagem é uma fraqueza da estrutura cristalina, pelo que os minerais
muito duros não exibem essa propriedade.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 115


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
2 CAPÍTULO 2.1.

1. A figura seguinte representa o ciclo das rochas. Estabeleça a correspondência


entre as letras do esquema e os termos indicados.

I) meteorização e erosão; VI) sedimentos;


II) litificação; VII) metamorfismo;
III) magma; VIII) rochas sedimentares;
IV) solidificação e cristalização; IX) rochas magmáticas;
V) fusão; X) rochas metamórficas.

2. A tabela seguinte relaciona a composição química e a origem das rochas sedi-


mentares A a E.
ORIGEM FRAGMENTOS DE PRECIPITAÇÃO DE
RESTOS DE ANIMAIS
ROCHAS SUBSTÂNCIAS
OU DE PLANTAS
COMPOSIÇÃO PRÉ-EXISTENTES QUÍMICAS
Carbonosa A

Carbonatada B C

Salina D

Siliciosa E

2.1. Defina rocha sedimentar.


2.2. Seleccione dos termos seguintes os que identificam as rochas assinaladas pelas
letras A, B, C, D e E.
2.3. Mencione, de entre as rochas A a E, a(s) rocha(s) sedimentar(es):
© Areal Editores

a) de origem biogénica; c) de origem detríca; e) não consolidada(s);


b) de origem quimiogénica; d) consolidada(s); f) combustível(eis).

116 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
3. As rochas sedimentares representam apenas cerca de 5% das rochas que consti-
tuem os primeiros 10 km de profundidade da geosfera. Contudo, o seu estudo é
importante porque .
(A) contêm informações sobre o meio em que se formaram.
(B) contêm, frequentemente, fósseis que são importantes para o estudo do pas-
sado da Terra.
(C) fornecem informação básica para a reconstrução da história da Terra.
(D) todas as opções estão correctas.

4. A sequência correcta de formação de uma rocha sedimentar é: .


(A) erosão, meteorização, litificação e deposição.
(B) litificação, erosão, deposição e meteorização.
(C) meteorização, erosão, deposição e litificação.
(D) meteorização, litificação, erosão e deposição.

5. Estabeleça a correspondência entre os diferentes sedimentos e o respectivo


método de litificação.

SEDIMENTOS MÉTODOS DE LITIFICAÇÃO

Argila Recristalização

Areia Cimentação

Calcário Compactação

6. Nas rochas sedimentares não ocorre compactação nem cimentação.


(A) clásticas
(B) evaporíticas
(C) químicas
(D) detríticas

7. Estabeleça a correspondência entre as diferentes rochas sedimentares detríticas


e a respectiva caracterização.
ROCHA SEDIMENTAR
CARACTERIZAÇÃO
DETRÍTICA

1. Brecha A. Grandes clastos angulares pobremente calibrados.


2. Conglomerado B. Sedimentos monominerálicos bem calibrados, da ordem dos 2 mm de dimensão.
3. Arenito quártzico C. Sedimentos consolidados de muito fina granulometria.
4. Argilito D. Sedimentos de grande calibre, bem rolados mas mal calibrados.
E. Característica de meios de sedimentação de elevada energia, como rio de
montanha ou glaciares.
F. Os clastos sofrem pouco transporte, depositando-se muito perto da fonte detrítica.
© Areal Editores

G. Os clastos são rolados pelas ondas de maré (praia) ou pela acção do vento
(deserto).
H. Os sedimentos depositam-se em águas calmas.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 117


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
8. Identifique as rochas A a E.

ROCHAS SEDIMENTARES DETRÍTICAS


TEXTURA CLASSIFICAÇÃO DOS NOME DA ROCHA
(dimensão dos grãos) SEDIMENTOS
Balastros (fragmentos
Grosseira arredondados) A
(maiores que 2 mm) Balastros (fragmentos
Brecha
angulosos)
Média
(1/16 mm a 2 mm)
Areia B
Fina
Silte Siltito
(1/256 mm a 1/16 mm)

Muito fina
(menores que 1/256 mm)
Argila C

ROCHAS SEDIMENTARES QUIMIOGÉNICAS


COMPOSIÇÃO TEXTURA NOME DA ROCHA
QUÍMICA (tipo e dimensão dos grãos)
Calcário cristalino
Fina a grosseira
(mas sempre cristalina)
Travertino
Conchas e fragmentos de conchas visíveis, ligeiramente
Calcite, CaCO3 cimentados
D
Edificação de calcite efectuada por seres vivos (por
Calcário recifal
exemplo, corais)
Conchas microscópicas em cimento argiloso Cré

Quartzo, SiO2 Grão muito fino e cristalino Cherte

Gesso, CaSO4 · 2H2O Grão fino a grosseiro, cristalino Gesso

Halite, NaCl Grão fino a grosseiro, cristalino Sal-gema


Fragmentos alterados de
plantas
Matéria orgânica, grão fino E

9. Antigos pântanos podem ser localizados pela presença de .


(A) carvão
(B) gesso
(C) travertino
(D) dolomite

10. A seguinte estrutura ocorre em rochas sedimentares.


(A) estratificação
© Areal Editores

(B) foliação
(C) fosséis
(D) marcas de ondulação

118 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

2
11. Identifique e caracterize as fases de formação do carvão, A a D, representadas
nos quadros seguintes.

12. A imagem seguinte representa uma armadilha petrolífera.

12.1. Identifique a armadilha petrolífera.


12.2. Estabeleça a correcta correspondência entre as letras A a D e os termos
seguintes: água, petróleo, rocha de cobertura, gás natural.

13. O constitui uma boa rocha de cobertura para reservatório de petróleo e


gás natural. Justifique a sua opção.
(A) conglomerado
© Areal Editores

(B) calcário
(C) arenito
(D) argilito

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 119


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
3 CAPÍTULO 2.1.

1. Os fósseis encontrados nas rochas sedimentares podem ser usados para .


(A) interpretar paleoambientes
(B) identificar períodos de tempo geológico
(C) atribuir a mesma idade a rochas de diferentes locais
(D) todas as opções estão correctas

2. Consideram-se fósseis de fácies os organismos que tiveram .


(A) representativa distribuição geográfica e que existiram durante um curto pe-
ríodo de tempo geológico
(B) restrita distribuição geográfica e que existiram durante um curto período de
tempo geológico
(C) representativa distribuição geográfica e que existiram durante um longo pe-
ríodo de tempo geológico
(D) restrita distribuição geográfica e que existiram durante um longo período
de tempo geológico

3. Numa série sedimentar não deformada, o muro .


(A) contém fósseis
(B) é o estrato mais antigo
(C) contém a maior variedade de minerais
(D) é o estrato mais recente

4. A subdivisão do tempo geológico baseia-se . Justifique a sua opção.


(A) no tipo de rochas
(B) no conteúdo fossilífero
(C) nas estruturas erosivas
(D) na evolução geológica da paisagem

5. O registo fóssil indica que a maioria das plantas e dos animais que viveram no
passado geológico .
(A) surgiram durante o Jurássico
(B) são fósseis de ambiente
(C) eram marinhos
(D) eram terrestres

6. São raros os fósseis do . Justifique a sua opção.


(A) Cenozóico
(B) Mesozóico
© Areal Editores

(C) Paleozóico
(D) Pré-Câmbrico

120 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

3
7. O esquema representa uma sequência estratigráfica não deformada e o seu
conteúdo fossilífero.

7.1. Defina sequência estratigráfica.


7.2. Ordene, justificando, as formações rochosas em função da sua idade.
7.3. Indique, justificando com base nos dados do esquema:
7.3.1. a era do tempo geológico durante a qual ocorreu a deposição da sequên-
cia estratigráfica;
7.3.2. os períodos do tempo geológico durante os quais terá ocorrido a deposi-
ção da sequência estratigráfica;
7.3.3. a idade da sequência em M.a.
© Areal Editores

7.4. Comente a afirmação: “A deposição da sequência estratigráfica sedimentar não


foi contínua”.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 121


TESTES DE AVALIAÇÃO

3
8. A figura representa, esquematicamente, fósseis de amonites. O quadro repre-
senta, de modo incompleto, a escala do tempo geológico.

M.a. A B

C
NEOGÉNICO

CENOZÓICO

66 PALEOGÉNICO

Cretácico

D Jurássico

245 Triásico

Pérmico

Carbonífero

Devónico
PALEOZÓICO
Silúrico

Ordovícico

570 Câmbrico

4600 E

8.1. Defina fóssil.


8.2. Legende as letras A, B, C, D e E da escala do quadro.
8.3. Indique em que Era ocorreu a fossilização de A e de B.
8.4. Identifique o tipo de fossilização representado:
a) pelo fóssil A;
b) pelo fóssil B.

8.5. Refira, justificando, o tipo de fossilização que permite a reconstituição do DNA a


partir de material fossilífero.
© Areal Editores

8.6. Explique a importância do Princípio da Identidade Paleontológica para a datação


relativa de estratos.

122 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
CAPÍTULO 2.2. 4
1. O gráfico seguinte representa a composição química de três rochas magmáti-
cas, expressa em percentagem dos principais óxidos presentes.

1.1. Faça corresponder cada uma das letras x, y e z a uma das rochas plutónicas da
lista seguinte: andesito, basalto, granito, diorito, gabro e riolito.
1.2. Justifique as suas opções na resposta anterior.
1.3. Mencione a letra que corresponde à rocha que poderá apresentar uma cor mais
escura. Justifique a sua escolha.

2. O estudo de magmas artificiais permitiu a Bowen estabelecer duas séries de


reacções sequenciais. Uma delas está representada no seguinte diagrama.
Plagioclase Plagioclase Plagioclase Plagioclase
cálcica calco-sódica sódica-cálcica sódica

2.1. Indique o sentido correcto de formação dos minerais.


2.2. Quais os elementos químicos que constituem este ramo?
2.3. A série representada no diagrama é contínua. Justifique esta afirmação.
2.4. Indique o mineral da série contínua de mais elevada temperatura.
2.5. Indique, por ordem correcta de formação, os minerais que fazem parte da outra
série de reacção.

3. Analise com atenção os dados do quadro, respeitantes a dois tipos de magmas.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA EM ÓXIDOS (%)

SiO2 Al2O3 Fe2O3 MgO CaO Na2O Outros

Magma A 42 15 12 10 10 3,0 8,0

Magma B 73 14 4,5 1,3 2,5 2,0 2,7

3.1. Refira qual dos magmas (A ou B) se aproxima da constituição química de um:


a) peridotito;
b) granito.

3.2. Justifique as suas opções na resposta anterior.


3.3. Identifique o magma que possui uma composição química semelhante à do
© Areal Editores

material que constitui o manto superior. Justifique.


3.4. Qual dos magmas poderá dar origem a um magma basáltico? Justifique.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 123


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
4. O diagrama seguinte apresenta algumas das características das rochas magmáti-
cas mais comuns. A linha XX’ assinala a composição de uma rocha magmática X.

4.1. Seleccione dois minerais que nunca poderão integrar a composição mineraló-
gica da rocha X.
4.2. Indique os dois minerais da rocha X que constituem o ramo descontínuo da
série de Bowen.
4.3. Distinga o andesito e o diorito relativamente ao local de consolidação.

5. A composição química de um granito está indicada na tabela que se segue:

PERCENTAGEM DE ÓXIDOS

SiO2 TiO2 Al2O3 Fe2O3 FeO MgO CaO Na2O K2O

70,8 0,4 14,6 1,6 1,8 0,9 2,0 3,5 4,2

5.1. Justifique o facto de o granito ser uma rocha leucocrata.


© Areal Editores

5.2. Como classifica o granito quanto ao seu teor em sílica?


5.3. Indique a rocha com textura afanítica que possui a mesma composição química.

124 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
6. A figura seguinte representa, de um modo esquemático, um fenómeno físico
que pode ocorrer numa câmara magmática.
6.1. Escolha a opção correcta,
justificando.
6.1.1. Normalmente, a
olivina…
(A) deposita-se na parte
superior da câmara
magmática.
(B) deposita-se na parte
inferior e pode reagir
com a restante
fracção líquida.
(C) deposita-se na parte inferior da câmara magmática.
(D) deposita-se na parte superior e pode reagir com a restante fracção
líquida.

6.1.2. Na zona inferior da câmara magmática será mais provável encontrar…


(A) granito. (B) basalto. (C) mármore. (D) riolito.

6.1.3. Os minerais ferromagnesianos possuem um ponto de fusão…


(A) inferior ao quartzo. (C) igual ao quartzo.
(B) superior ao quartzo. (D) igual à moscovite.

6.1.4. O fenómeno representado ocorre por acção da…


(A) pressão. (B) gravidade. (C) temperatura. (D) pressão e temperatura.

7. As rochas magmáticas são constituídas por quantidades relativas de diferentes ele-


mentos químicos, que permitem classificá-las em máficas e em félsicas. Observe,
com atenção o seguinte quadro.
ROCHA INTRUSIVA GRANITO Y

ROCHA EXTRUSIVA X BASALTO

SiO2 + -
Na2O

K2O

CaO

MgO

FeO + Fe2O3
© Areal Editores

Viscosidade do magma

Temperatura de fusão

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 125


TESTES DE AVALIAÇÃO

4
7.1. Faça corresponder as letras X e Y a uma das rochas magmáticas que estudou em
pormenor.
7.2. Complete o quadro, seguindo o exemplo.

8. Na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês afloram, essencialmente, rochas


graníticas. Observam-se diversas variedades de granitos, cuja distinção se baseia
em diferenças na textura e na composição mineralógica.
GRANITO CARACTERÍSTICAS

Gerês Porfiróide de grão grosseiro a médio

Carris, Borrageiro e Tieiras De grão fino, por vezes porfiróide

Paufito Porfiróide de grão médio

Terras de Bouro Porfiróide de grão grosseiro


Fonte: http://www.dct.uminho.pt/pnpg/geol/granitos.html

8.1. Escolha a opção correcta, justificando.


8.1.1. O facto de a maioria dos granitos que afloram no maciço da Peneda-Gerês
possuírem textura porfiróide é indicativo de duas fases de cristalização dis-
tintas: uma primeira, mais ea profundidade e uma outra
mais ea profundidade.
(A) lenta […] menor […] rápida […] maior
(B) lenta […] maior […] rápida […] menor
(C) rápida […] maior […] lenta […] menor
(D) rápida […] menor […] lenta […] maior

8.1.2. Na fase de cristalização mais lenta formaram-se os cristais de


dimensões, enquanto na fase que ocorreu a profundidade os cris-
tais são de dimensões.
(A) menores […] menor […] menores
(B) menores […] maior […] menores
(C) maiores […] menor […] menores
(D) menores […] menor […] maiores
© Areal Editores

8.2. Explique a génese, em alguns granitos, de cristais zonados de plagioclase, isto é,


cujo centro é rico em anortite e a periferia é rica em albite.

126 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
CAPÍTULO 2.3. 5
1. Analise os esquemas seguintes que representam dois tipos de falhas.

1. 2.

1.1. Defina falha.


1.2. Classifique as falhas representadas em 1 e 2.
1.3. Calcule o rejeito da falha 1.
1.4. Indique, justificando, um contexto geotectónico de formação:
a) da falha 1;
b) da falha 2.

2. Analise os esquemas seguintes, que representam dois tipos de dobras.

3. 4.

2.1. Defina dobra.


2.2. Classifique as dobras representadas em 3 e em 4, em função da:
a) sua disposição espacial;
b) idade relativa das suas rochas.

2.3. Indique, justificando, um contexto geotectónico de formação de dobras.


2.4. As forças predominantes que geraram a dobra 3 foram…
(A) distensivas e de orientação este-oeste.
(B) compressivas e de orientação norte-sul.
(C) distensivas e de orientação norte-sul.
© Areal Editores

(D) compressivas e de orientação este-oeste.


(Assinale a opção correcta.)

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 127


TESTES DE AVALIAÇÃO

5
3. As figuras 5 e 6 ilustram duas formas de retenção de petróleo.

5. 6.

3.1. Identifique, justificando, o tipo litológico das rochas de cobertura e reservatório.


3.2. Identifique a substância assinalada pela letra A.
3.3. Explique por que razão dobras e falhas permitem a formação de jazigos de pe-
tróleo.

4. Classifique como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:


A – Rochas da crusta profunda deformam-se mais ductilmente do que as rochas
da crusta superficial.
B – Rochas sobreaquecidas deformam ductilmente e rochas frias deformam fra-
gilmente.
C – As rochas sedimentares são mais deformáveis do que as rochas magmáticas.
D – Rochas sujeitas a baixa pressão litostática deformam-se mais ductilmente
do que rochas sujeitas a elevada pressão litostática.

5. Identifique os diferentes tipos de dobras (A a E) representados na seguinte se-


quência estratigráfica normal.

7.

6. O esquema representa o afloramento de estratos.


6.1. Justifique por que razão os
estratos estão deformados.
6.2. Indique a inclinação dos
estratos.
6.3. Indique uma possível
deformação dos estratos
representados.
© Areal Editores

8.

128 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

5
7. Observe o esquema, que representa um afloramento rochoso. Ordene
cronologicamente os principais acontecimentos geológicos que caracterizam o
afloramento.

9.

8. Observe a figura e complete, estabelecendo a correspondência correcta com as


letras A a F.
Dobras e falhas criadas por estados de tensão compressivos
Rochas dobradas e falhas associadas a antigos estados compressivos
Rochas com deformação mínima
Estado de tensão associado a rifte oceânico
Estado de tensão transformante
Estado de tensão associado a rifte continental © Areal Editores

AEBG11CP_09 GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 129


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
6 CAPÍTULO 2.4.

1. O quadro seguinte relaciona rochas com as suas equivalentes metamórficas, for-


madas por metamorfismo de contacto.

ROCHAS PRÉ-EXISTENTES ROCHAS METAMÓRFICAS


>
Calcário A
Metmorfismo de contacto
B Quartzito
>
Xisto argiloso C

1.1. Defina metamorfismo de contacto.


1.2. Sabendo que as rochas metamórficas da tabela constituem uma auréola de
metamorfismo, seleccione os termos que identificam as rochas assinaladas
pelas letras A, B e C.
Corneana – Gnaisse – Arenito – Mármore
1.2.1. Justifique a sua resposta.

1.3. A espessura das orlas de metamorfismo é variável. Justifique esta afirmação.


1.4. Indique duas situações nas quais possa ocorrer na Terra metamorfismo de con-
tacto.

2. Observe e interprete o esquema seguinte, que representa uma hipotética sequên-


cia de transformações rochosas, desencadeadas por metamorfismo regional.
1
Rocha A Sedimentos

Magma 2

Rocha 3
Rocha B
metamórfica

2.1. Identifique os processos geológicos representados pelos números 1 a 5.


2.2. Indique, justificando, o tipo de rocha representado pela:
a) letra A;
b) letra B.

2.3. Defina os seguintes conceitos:


a) ciclo das rochas;
b) rocha de metamorfismo regional.
© Areal Editores

2.4. Indique duas situações nas quais possa ocorrer na Terra metamorfismo regional.
2.5. Indique três utilizações antrópicas das rochas metamórficas.

130 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

6
3. Observe a figura e complete, estabelecendo a correspondência correcta com as
letras A a F.

I II

Pressão confinante/litostática Baixo grau de metamorfismo


Metamorfismo regional Alto grau de metamorfismo
Metamorfismo de afundimento Clivagem ardosífera

4. Observe a figura e complete, estabelecendo a correspondência correcta com as


letras A a C.

Extensos afloramentos de gnaisses antigos


© Areal Editores

Metamorfismo intenso de magmas extrusivos


Metamorfismo de contacto recente

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 131


TESTES DE AVALIAÇÃO

6
5. Observe a figura e identifique as rochas A a E.

Filito Xisto
Xisto argiloso Argilito
Gnaisse

6. Identifique as rochas A a F.

NOME DA ROCHA TEXTURA GRANULARIDADE CARACTERÍSTICAS ROCHAS-MÃE

Baixo grau de
Aumento do grau de metamorfismo

A Muito fina metamorfismo; foliação


incipiente.
Grau médio de
metamorfismo; planos
B Fina
de foliação com brilho
Foliada

acetinado.
Argilitos
Alto grau de
C Média a grosseira metamorfismo; foliação
acentuada.
Grau de metamorfismo
muito elevado; bandas
D Média a grosseira
de composição
mineralógica distinta.
Cristais de calcite de
Não foliada

E Média a grosseira Calcários


grandes dimensões.
Cristais recristalizados
F Média a grosseira de quartzo, de grandes Arenitos
dimensões.

Quartzito Filito
© Areal Editores

Xisto Gnaisse
Xisto argiloso Mármore

132 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
CAPÍTULO 3 7
1. A figura seguinte ilustra o ciclo hidrológico.

1.

1.1. Indique o principal reservatório de água na Natureza.


1.2. Indique o principal reservatório de água doce na Natureza.
1.3. Refira os reservatórios mais afectados com a poluição de origem agrícola.
1.4. Mencione os principais factores dos quais depende a maior ou menor quanti-
dade de água subterrânea armazenada.
1.5. Faça corresponder a cada uma das letras da figura uma das seguintes designa-
ções:
Infiltração;
Precipitação;
Evaporação;
Escorrência superficial.

2. A figura 2 ilustra uma sequência de camadas na qual é possível identificar dife-


rentes aquíferos.
© Areal Editores

2.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 133


TESTES DE AVALIAÇÃO

7
Foram executados três furos (1, 2 e 3) para captação de água, como ilustra a
figura 3.
2.1. Identifique o furo que não produziu água.
2.2. Identifique o furo que capta água num aquífero cativo.
2.3. Identifique o furo que capta água num aquífero livre.
2.4. Em qual dos furos a água poderá ser mais poluída? Justifique.
2.5. Em qual dos furos o nível hidrostático está mais sujeito a variações? Justifique.
2.6. Identifique, na figura, o aquífero cativo.
2.7. Explique como se processa a recarga deste aquífero.
2.8. Considere que na área foi construída uma urbanização, tal como está ilustrado
na figura 3.

3.

2.8.1. O que poderá, agora, acontecer ao nível hidrostático do aquífero cativo?


2.8.2. O abastecimento de água à cidade faz-se através do furo 1. Qual a conse-
quência para este furo da sua exploração intensiva?
© Areal Editores

2.8.3. Que outras consequências, causadas pela ocupação humana, se poderão


observar?

134 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

7
3. A figura 4 ilustra uma sequência estratigráfica composta por rochas de diferentes
origens e com diferentes características. São ainda fornecidos elementos relati-
vos ao valor da porosidade (em percentagem) para cada uma das litologias
representadas, bem como a observação microscópica das diversas rochas.

4.

3.1. Mencione os factores que condicionam a classificação de uma rocha em bom


ou mau aquífero.
3.2. Refira duas litologias, entre as da sequência estratigráfica ilustrada, que apresen-
tem porosidade mais elevada.
3.3. Refira duas litologias, entre as da sequência estratigráfica ilustrada, que apresen-
tem porosidade reduzida.
3.4. Qual das litologias poderá constituir um bom aquífero? Justifique.
3.5. Apesar de apresentar uma porosidade interessante (20%), o basalto vesicular
não é um bom aquífero. Justifique este facto.
© Areal Editores

3.6. Apesar de apresentar uma fraca porosidade (<1%), a rocha granítica, em algu-
mas circunstâncias, pode ser um bom aquífero. Justifique este facto.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 135


TESTES DE AVALIAÇÃO

TEMA 4
8 CAPÍTULO 3

1. As sociedades modernas não poderiam existir sem os recursos naturais e, em


particular, os recursos geológicos.

1.1. Dos recursos a seguir apresentados, identifique aqueles que podem ser consi-
derados como recursos renováveis (RR) e recursos não-renováveis (RNR).
– jazigo de volfrâmio;
– aquífero livre;
– energia hídrica potencial;
– gás natural;
– plantação de eucaliptos;
– nascente termal;
– exploração de carvão betuminoso;
– jazigo de petróleo.

1.2. Indique, entre os recursos referidos na alínea anterior, os que podem ser consi-
derados recursos energéticos.
1.3. Refira o recurso natural que os primeiros Homens utilizaram como fonte de
energia.
1.4. Um dos recursos referidos corresponde a um tipo particular de energia geotér-
mica. Refira o recurso e o tipo de energia geotérmica no qual ele se enquadra.
1.5. Indique, justificando, locais do nosso País nos quais a geotermia é um impor-
tante recurso energético.

2. Complete as frases seguintes, de modo a obter afirmações verdadeiras.

2.1. Entre os recursos energéticos referidos, o menos poluente é/são…


(A) o petróleo;
(B) o urânio;
(C) o gás natural;
(D) as nascentes termais.

2.2. Os recursos energéticos que se formam a uma taxa inferior à sua velocidade de
consumo dizem-se…
(A) energias limpas;
(B) energias renováveis;
(C) energias não-renováveis;
(D) energias sujas.

2.3. Em Portugal, os recursos energéticos que poderão ter um importante papel, a


curto prazo, são…
(A) os jazigos de carvão de idade carbonífera;
© Areal Editores

(B) a energia eólica;


(C) os jazigos de petróleo e de gás natural na plataforma portuguesa;
(D) a energia da biomassa vegetal.

136 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


TESTES DE AVALIAÇÃO

8
3. Qual das seguintes afirmações melhor caracteriza, ambientalmente, a energia
nuclear?
A – Energia de elevado valor energético, mas de processamento demasiado
perigoso.
B – Energia que se obtém da utilização de elementos químicos de elevada
radioactividade.
C – Energia de reduzido valor energético.
D – Recurso energético que se esgotará nalgumas décadas.

4. Classifique como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações:


A – Um jazigo geotérmico de alta entalpia pode ocorrer em qualquer ponto do
território português.
B – Os jazigos de petróleo deixaram de se formar na Natureza.
C – A utilização de combustíveis fósseis liberta poluentes para a atmosfera.
D – A utilização dos combustíveis fósseis é menos perigosa do que o processa-
mento de urânio para a reprodução de energia nuclear.

© Areal Editores
E – A energia eólica e a energia solar são energias não-poluentes.
F – A energia eólica e a energia solar são energias não-renováveis.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 137


> PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

– Documentos de ampliação
– Ficha de avaliação diagnóstica
– Testes de avaliação
© Areal Editores

138 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

DOCUMENTOS DE AMPLIAÇÃO DOC. 4


1.1. 1 – B; 2 – D; 3 – A; 4 – C; 5 – F; 6 – E
DOC. 1
2.1. (B) 2.2. (C) 2.3. (C)
1. 3. O maciço rochoso densamente fracturado
PROCESSO DE pode permitir a circulação de água rica em sais
CARACTERIZAÇÃO
CRISTALIZAÇÃO minerais. A precipitação dos sais minerais pode
As partículas que se encontram dispersas contribuir para o alargamento das fracturas,
numa massa no estado de fusão ordenam- promovendo desta forma uma maior desagre-
Solidificação
-se durante a sua consolidação por gação das rochas.
arrefecimento.
A cristalização ocorre durante a passagem DOC. 5
Sublimação de uma substância do estado gasoso ao
1. 1 – A; 2 – D; 3 – B; 4 – E; 5 – C.
estado sólido, por arrefecimento.
2.1. Porque, devido a movimentos tectónicos, as
Numa solução saturada, o soluto precipita
Precipitação rochas que se formam no interior da Terra são
formando os cristais.
sujeitas a movimentos ascendentes e os agen-
A cristalização do soluto é desencadeada
Evaporação tes responsáveis pela erosão vão removendo
por intensa evaporação do solvente.
as rochas que se encontram à superfície. Desta
2. forma, as rochas que se formam no interior da
Terra, mais tarde ou mais cedo, acabam por
PROCESSO DE AMBIENTE NATURAL
CRISTALIZAÇÃO REPRODUZIDO
ocorrer em afloramentos.
1 Precipitação Sedimentar DOC. 6
EXPERIÊNCIA

2 Evaporação Sedimentar 1.1. 1 – D; 2 – C; 3 – A; 4 – B.


3 Precipitação Sedimentar
DOC. 7
4 Solidificação Magmático (intrusivo)
1. Faz a separação entre a Península Ibérica e a
5 Sublimação Magmático (extrusivo) França.
2.1. Duas dobras.
DOC. 2
2.2. Falha inversa.
1. Dissolução seguida de uma precipitação. 3. Ambiente compressivo, primeiro dúctil, com
2. C. formação da dobra, e depois frágil, com forma-
2.1. Porque a formação dos cristais parece estar re- ção da falha inversa.
lacionada com a circulação de águas termais 4. A deformação ocorre, de forma lenta, no inte-
profundas quentes e saturadas em sulfatos. rior da crusta e/ou do manto. O estudo, na su-
3. a) CaSO4.2H2O (sulfato de cálcio); b) 1,5 a 2; perfície, das rochas deformadas que afloram
c) incolor; d) vítreo; e) branco e f) 2,3 a 2,4. nestas montanhas permite inferir as condições
4. De facto, estas estruturas constituem um fenó- de pressão e de temperatura dos níveis estru-
meno geológico de grande beleza, espectacu- turais em que se formaram. Os movimentos
laridade, singularidade e raridade, pelo que de- tectónicos e a erosão são os processos respon-
vem ser classificadas como geomonumento à sáveis pelo afloramento destas rochas defor-
escala mundial, que importa divulgar e preser- madas.
var.
DOC. 8
DOC. 3
1.1. É o argilito, de natureza sedimentar detrítica.
1. A – Piroxena; B – Plagioclase Na; 1.2. É a ardósia.
C – Moscovite. 1.3. É o gnaisse.
2.1. Olivina e plagioclase Ca. 2.1. As rochas apresentam foliação se sujeitas a es-
2.2. Quartzo. tados de tensão dirigidos ou orientados.
3. a) F; b) F; c) V; d) V. 2.2. O gnaisse, termo de mais alto grau de meta-
© Areal Editores

4. Qualquer mineral de argila. morfismo do argilito, representado na figura,


forma-se em condições termodinâmicas já
muito próximas da fronteira que assinala a

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 139


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

fusão das rochas metamórficas. Assim, é pos- III. 2.2.


sível que, por fusão deste termo, se forme um A – Rígido
magma que, após arrefecimento, origine uma B – Parcialmente fluido/deformável
rocha magmática. C – Rígido
D – Na parte externa – fluido;
DOC. 9
na parte interna – rígido.
1. A escassez de água doce potável a nível do III. 3. – C
planeta. III. 4. – B
2. A água, lato sensu , é, por enquanto, um recurso III. 5. – C
renovável. Contudo, a acção do Homem faz III. 6.1. No limite entre a Placa de Nazca e a Sul-ameri-
com que este bem seja cada vez mais precioso, cana, entre a Indo-australiana e a Pacífica, …
isto é, o acesso a água doce de qualidade é III. 6.2. Ao longo de toda a dorsal médio-oceânica.
cada vez mais difícil. III. 6.3. Na Falha de Santo André (limite entre a Placa
3. Verifica-se que há países nos quais determina- Pacífica e a Norte-americana).
dos recursos são muito abundantes, enquanto
que esses mesmos recursos são escassos nou- TESTES DE AVALIAÇÃO
tras regiões do globo.
TESTE 1
4. Por exemplo, o petróleo, muito abundante na
região do Golfo Pérsico e escasso em Portugal. 1.1. Acção do gelo ou crioclastia.
5. A água representa um custo no processo pro- 1.2. Nas fracturas ou poros das rochas pode acu-
dutivo de qualquer indústria. Quanto mais mular-se água. Com o abaixamento da tempe-
água se poupar, maior será a eficiência da sua ratura, esta água pode congelar e, ao mudar do
utilização, menor será o custo produtivo e estado líquido para o estado sólido, ocorre um
maior será o lucro. aumento do volume, com a consequente frac-
turação da rocha.
DOC. 10 1.3.1. A.
1. Os combustíveis fósseis. 1.3.2. A.
2. A indústria, os aerossóis e os sistemas de refri- 2. Os minerais (substâncias sólidas, naturais, inor-
geração. gânicas, de estrutura cristalina e de composi-
3. Dióxido de enxofre e óxido de azoto. ção química fixa ou variável, dentro de deter-
4. As chuvas ácidas. minados limites) são os constituintes das
5. O dióxido de carbono. O dióxido de carbono rochas (associações compatíveis e estáveis de
acumula-se na atmosfera e permite a entrada um ou mais minerais).
do calor proveniente do Sol, mas consegue re- 3. Nos sólidos cristalinos, as partículas elementa-
ter a maior parte desse calor, fazendo com que res que os constituem definem uma distribui-
a temperatura do Planeta vá aumentando gra- ção regular no espaço. A clivagem é uma ex-
dualmente. pressão dessa estrutura interna: os minerais
clivam segundo superfícies dessa estrutura.
FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Função do seu arranjo interno ordenado, as su-
I. 1 – B; I. 2 – C; I. 3 – A; I. 4 – D; I. 5 – D; perfícies de clivagem são lisas, planas e de di-
I. 6 – A; I. 7 – D; I. 8 – C; I. 9 – B; I. 10 – A; recção bem definida e constante. Nos sólidos
II. 1 – C; II. 2 – A; II. 3 – A; II. 4 – D; II. 5 – C não cristalinos, as suas partículas elementares
distribuem-se aleatoriamente no espaço, não
III. 1.1.
definindo uma estrutura interna regular, pelo
A – Crusta continental. D – Manto inferior.
que não apresentam clivagem.
B – Crusta oceânica. E – Núcleo externo.
4. Método químico: a calcite faz efervescência
C – Manto superior. F – Núcleo interno.
imediata com o ácido clorídrico; a dolomite,
III. 1.2.
para fazer efervescência com o HCl, tem de ser
A – Granito. C e D – Peridotito.
reduzida a pó.
B – Basalto. E e F – Ferro e níquel.
© Areal Editores

5. Açúcar, porque é um composto produzido por


III. 2.1.
um ser vivo, logo, não é inorgânico.
A – Litosfera. C – Mesosfera.
6. I – D; II – C; III – A; IV – B
B – Astenosfera. D – Endosfera.

140 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

6.1. Na escala de Mohs, a dureza do mineral é su- B. F (por definição, os minerais são matéria cris-
perior a 3 e inferior a 7. talina, a qual pode ser anédrica, subédrica e
6.2. Porque não traduz a verdadeira dureza dos mi- euédrica);
nerais, antes os posiciona numa escala simples, C. F (existem, também, cristais anédricos, sem
de 1 a 10, em função do seu valor de dureza qualquer forma definida, e cristais subeuédri-
absoluta. Em termos de dureza absoluta, do cos, em que a estrutura cristalina se manifesta
talco (1 na escala de Mohs) até ao diamante parcialmente);
(10 na escala de Mohs), a progressão não é li- D.V;
near, verificando-se que a diferença de dureza E. F (esta afirmação apenas é verdadeira para
entre o corindo e o diamante é muito superior os cristais euédricos);
à diferença entre o talco e o gesso. F.V;
7.1. D. G. F (o diamante é o mineral mais duro conhe-
7.2. B. Todos os silicatos possuem, na sua estrutura cido e apresenta clivagem octaédrica perfeita).
cristalina, o anião SiO4–4 , como, por exemplo, a
TESTE 2
olivina – (Mg, Fe)2SiO4. O S2– é o anião domi-
nante dos sulfuretos (por exemplo a pirite – 1. I) G, M e H; II) I; III) E; IV) L;V) K;VI) B;VII) J e F;VIII)
FeS2), o CO32– dos carbonatos (por exemplo a C; IX) D; X) A
calcite – CaCO3) e o O2– dos óxidos (por exem- 2.1. As rochas sedimentares são o produto da
plo a cuprite – Cu2O). transformação física e química em ambientes
7.3. B, de acordo com a fórmula química do exógenos, isto é, na interface litosfera – hidros-
quartzo, SiO2. fera – biosfera – atmosfera de rochas pré-exis-
7.4. D. A calcite é, quimicamente, carbonato de cál- tentes.
cio; a granada e a piroxena são silicatos; a he- 2.2. A – antracite ou lignite; B – Calcário congífero;
matite é um óxido de ferro. C – Calcário travertino; D – Sal-gema;
7.5. C. E – Areia quartzo.
7.6. A. Quanto mais fortes são as ligações químicas, 2.3. a) A e B; b) C e D; c) E; d) A, B, C e D; e) E; f) A.
mais duro é o mineral. 3. D.
7.7. A. Na escala de Mohs, a dureza relativa do co- 4. C.
rindo é 9, do gesso é 2, da calcite é 3 e da fluo- 5. argila – compactação; areia – cimentação; cal-
rite é 4. cário – recristalização.
7.8. B. A dureza relativa da unha, em referência à 6. B.
escala de Mohs, é de 2,5 e a do vidro é 5,5-6. 7. 1 – A e F; 2 – D e E; 3 – B e G; 4 – C e H.
7.9. C. 8. A. conglomerado; B – arenito; C – siltito;
7.10. C. A superfície despolida de porcelana apenas D – calcário conquífero; E – carvão.
se utiliza para minerais de dureza relativa infe- 9. A.
rior a 7 (dureza da porcelana) e a dureza rela- 10. B.
tiva do topázio é 8. A superfície do vidro tam- 11. A – formação de turfa; plantas parcialmente al-
bém não pode ser utilizada, dado a sua dureza teradas; quando queimada, a turfa faz muito
relativa ser da ordem dos 5,5-6. fumo e é um sedimento de baixo rendimento
7.11. D. Devido à alocromia de alguns minerais. energético.
7.12. D. A acção erosiva, por exemplo, da água ou do B – formação de lignite; por compactação, du-
vento, altera as propriedades dos minerais. A rante a diagénese, a turfa evolui para um car-
oxidação altera a cor dos minerais, que, por vão castanho, pouco duro e de baixa energia.
esta razão, deve ser avaliada em superfície de C – formação de carvão betuminoso; a com-
corte recente. A presença de elementos quími- pactação crescente transforma a lignite num
cos estranhos à composição de alguns mine- carvão preto de elevada energia.
rais pode alterar a sua cor. D – formação de antracite; a metamorfização
7.13. C. A clivagem fácil aumenta a probabilidade de do carvão betuminoso origina um carvão
fragmentação do mineral por aplicação de preto, duro e de alta energia.
© Areal Editores

uma força mecânica. 12.1. Dobra.


7.14. B, C, F, H, K e L. 12.2. A – água; B – rocha de cobertura; C – gás natu-
8. A.V; ral; D – petróleo.

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 141


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

13. D. Porque é uma rocha de muito baixa per- 8.4. a) Molde externo; b) Molde interno.
meabilidade. 8.5. É a mumificação ou conservação porque o ma-
terial orgânico é preservado, por exemplo, em
TESTE 3
resinas ou no gelo.
1. D.; 2. A. 3. B. 8.6. Porque estratos com o mesmo conteúdo fossi-
4. B. Muitos dos fósseis existentes nas rochas são lífero têm a mesma idade geológica.
de seres já extintos, que tiveram representativa
distribuição geográfica e que existiram du- TESTE 4
rante um curto período de tempo geológico, 1.1. x – Granito; y – Diorito; z – Gabro.
sendo por isso importantes na subdivisão do 1.2. Porque, em x, a quantidade de SiO2 é elevada,
tempo geológico. quando comparada com z; pelo contrário, a
O tipo de rochas não é um bom critério por- quantidade de ferro e de magnésio é reduzida
que, de acordo com o ciclo das rochas, rochas para x e elevada para z.
formadas há milhões de anos podem também 1.3. A letra z, porque são rochas que apresentam
formar-se na actualidade. A erosão e a evolu- uma elevada percentagem de minerais máfi-
ção geológica da paisagem dependem de di- cos em resultado da constituição química rica
versos factores, tais como o tipo de rocha, o em Fe e Mg.
clima, a localização tectónica,… pelo que tam- 2.1. Da direita para a esquerda.
bém não são critério de datação relativa. 2.2. Si, Al, Ca e Na.
5. C. 2.3. A passagem de um mineral para o outro é gra-
6. D, porque as rochas do Pré-Câmbrico, na sua dual, pelo que a substituição dos iões de Ca
maioria, foram erodidas ou estão metamorfiza- por Na não altera a estrutura interna.
das. 2.4. A plagioclase cálcica.
7.1. É uma sucessão de estratos de rochas sedi- 2.5. Olivina, piroxena, anfíbola e biotite.
mentares. 3.1. a) O magma A; b) O magma B.
7.2. Como a sequência não está deformada, por 3.2. Porque o magma A é rico em elementos quí-
aplicação do Princípio da Sobreposição, a micos, tais como o ferro e o magnésio, que lhe
idade relativa dos estratos é, do mais antigo conferem uma cor escura; o magma B é pobre
para o mais recente: 6, 5, 4, 3, 2, 1 e 7. A intrusão nesses elementos, mas rico em sílica e alumí-
basáltica é a formação rochosa mais recente nio.
porque corta todas as restantes formações ro- 3.3. O magma A, porque é o magma que é consti-
chosas. tuído por uma maior percentagem de ferro e
7.3.1. a Era do tempo geológico durante a qual ocor- magnésio, elementos químicos que ocorrem
reu a deposição da sequência estratigráfica foi em grande quantidade no manto superior.
o Paleozóico porque nas camadas 1 e 6 ocor- 3.4. O magma A. Função da quantidade de sílica.
rem fósseis de trilobite, que é um ser vivo que 4.1. A piroxena e a olivina.
apenas viveu na Terra durante esta Era. 4.2. A anfíbola e a biotite.
7.3.2. Do Câmbrico, devido à presença de fósseis de 4.3. O andesito resulta da consolidação do magma
trilobite, até, pelo menos, ao Devónico, devido à superfície ou próximo dela e o diorito resulta
à presença de fósseis de peixes. da consolidação do magma em profundidade.
7.3.3. 570 M.a. a 360 M.a., em função do seu con- 5.1. Porque é uma rocha que apresenta uma ele-
teúdo fossilífero, nomeadamente trilobites e vada quantidade de SiO2 e Al2O3 e uma redu-
peixes. zida percentagem de Fe2O3, FeO e MgO.
7.4. A deposição não foi contínua porque o tecto 5.2. É uma rocha ácida.
do estrato 1 está erodido e o estrato 4 não é de 5.3. O riolito.
origem sedimentar, tendo antes resultado da 6.1.1. B. 6.1.2. B. 6.1.3. B. 6.1.4. B.
deposição de cinzas vulcânicas. 7.1. X – Riolito e Y – Gabro.
8.1. Seres, restos de seres, molde ou marcas da sua
actividade preservados nas rochas.
8.2. A – Era; B – Período; C – Actualidade; D – Meso-
© Areal Editores

zóico; E – Pré-Câmbrico.
8.3. Era Mesozóica.

142 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

7.2. ROCHA INTRUSIVA GRANITO GABRO 5. A – antiforma anticlinal simétrica;


B – sinforma sinclinal simétrica;
ROCHA EXTRUSIVA RIOLITO BASALTO
C – antiforma anticlinal assimétrica;
SiO2 + – D – dobra deitada;
Na2O + – E – dobra neutra.
K2O + – 6.1. Porque não se encontram horizontais ou sub-
-horizontais, tendo sofrido a acção de forças
CaO – +
que os deslocaram da sua posição original.
MgO – + 6.2. 30º.
FeO + Fe2O3 – + 6.3. Dobramento, sendo os estratos representados
Viscosidade do magma + – parte do flanco da dobra.
7. 1.º deposição dos estratos; 2.º dobramento dos
Temperatura de fusão – +
estratos; 3.º falhamento dos estratos; 4.º intru-
8.1.1. B. 8.1.2. C. são magmática.
8.2. Em primeiro lugar cristaliza a anortite, rea- 8. Dobras e falhas criadas por estados de tensão
D
gindo a periferia do cristal com o magma resi- compressivos
dual, ocorrendo nesse limite a substituição do Rochas dobradas e falhas associadas a antigos
B
Ca2+ pelo Na2+. estados compressivos

TESTE 5 Rochas com deformação mínima F

1.1. Uma falha é uma superfície de fractura, ao Estado de tensão associado a rifte oceânico E
longo da qual ocorreu um movimento relativo
entre os dois blocos. Estado de tensão transformante A
1.2. A falha 1 é normal e a falha 2 é inversa.
1.3. De acordo com a escala. Estado de tensão associado a rifte continental C
1.4. a) Zonas de afastamento de placas tectónicas,
porque as falhas inversas formam-se em regi- TESTE 6
mes frágeis distensivos.
1.1. O metamorfismo de contacto é um tipo de
b) Zonas de colisão de placas tectónicas, por-
metamorfismo que ocorre no limite
que as falhas normais formam-se em regimes
magma/rocha encaixante, sendo a tempera-
frágeis compressivos.
tura e a circulação de fluidos os factores de
2.1. Uma dobra é o encurvamento de uma superfí-
metamorfismo dominantes.
cie originalmente plana.
1.2. A – mármore; B – arenito; C – corneana.
2.2. a) A dobra 3 é uma antiforma e a dobra 4 é
1.2.1. O calcário e o quartzito são rochas monomine-
uma sinforma.
rálicas; deste modo, o calcário origina, por me-
b) A dobra 3 é um anticlinal e a dobra 4 é um
tamorfismo, um mármore e o quartzito deriva
sinclinal.
de um arenito. Por se tratar de uma auréola de
2.3. Zonas de colisão de placas tectónicas, porque
metamorfismo, o xisto argiloso originou a cor-
as dobras apenas se formam em regimes de
neana.
deformação dúctil compressiva.
1.3. A espessura das orlas de metamorfismo é va-
2.4. D.
riável, porque depende da temperatura do
3.1. São rochas sedimentares detríticas, porque a
magma, bem como da natureza das rochas en-
formação do petróleo está associada à sua gé-
caixantes.
nese.
1.4. Intrusão de magma; extrusão de lava.
3.2. Hidrocarbonetos gasosos, geralmente desig-
2.1. 1 – Meteorização e erosão; 2 – Diagénese;
nados gás natural.
3 – Metamorfismo; 4 – Fusão; 5 – Solidificação.
3.3. As dobras e as falhas são exemplos de armadi-
2.2. a) Rocha magmática, porque se forma por arre-
lhas petrolíferas que, ao criarem espaços vazios
fecimento e solidificação de um magma.
no interior da Terra, permitem a acumulação
b) Rocha sedimentar, porque se forma pela
deste importante recurso natural de origem
© Areal Editores

diagénese de sedimentos.
sedimentar.
2.3. a) O ciclo das rochas, ou ciclo litológico, é um
4. A – V; B – V; C – V; D – F.
modelo teórico da constante reciclagem das

GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR | 143


PROPOSTAS DE CORRECÇÃO

rochas à medida que elas se formam, se des- cie e, por isso, mais sujeita à recarga de superfí-
troem e se transformam. cie que depende da precipitação.
b) Rocha formada em ambientes de deforma- 2.6. É a camada que se encontra limitada por duas
ção tectónica, por acção de temperaturas e de camadas impermeáveis.
tensões (dirigidas e litostáticas) moderadas a 2.7. A recarga processa-se lateralmente, isto é, pela
altas, bem como pela acção de fluidos. zona que se encontra em contacto com o ar.
2.4. Em zonas de colisão de placas tectónicas C-C e 2.8.1. O nível freático, uma vez que a zona de recarga
C-O. foi obstruída com construções, tenderá a ficar,
2.5. Construção civil, estatuária, quadros negros, cada vez mais, a uma maior profundidade.
lousas,… 2.8.2. A exploração intensiva fará baixar o nível hi-
3. Pressão confinante/litostática E drostático podendo o furo, em situação ex-
trema, ficar seco.
Metamorfismo regional B
2.8.3. A contaminação da água subterrânea provo-
Metamorfismo de afundimento A cada pela existência de uma lixeira municipal.
Baixo grau de metamorfismo C 3.1. A porosidade e a permeabilidade.
Ato grau de metamorfismo D 3.2. O arenito eólico e o conglomerado.
3.3. O granito e o mármore.
Clivagem ardosífera F
3.4. O arenito eólico, uma vez que tem uma porosi-
4. Extensos alforamentos de gnaisses antigos A dade elevada e a permeabilidade também é
elevada.
Metamorfismo intenso de magmas extrusivos C
3.5. Porque é muito pouco permeável, uma vez
Metamorfismo de contacto recente B que os poros não apresentam ligações entre si,
5. isto é, a água não circula.
Filito C
3.6. A rocha granítica pode ser um bom aquífero
Xisto argiloso B em zonas onde se apresente muito fracturada,
Gnaisse E o que faz aumentar a sua porosidade e a sua
Xisto D
permeabilidade.

Argilito A TESTE 8
1.1. – jazigo de volfrâmio – RNR;
6. Quartzito F – aquífero livre – RR;
Xisto C – energia hídrica potencial – RR:
Xisto argiloso A – gás natural – RNR;
– plantação de eucaliptos – RR;
Filito B
– nascente termal – RR;
Gnaisse D – exploração de carvão betuminoso – RNR
Mármore E – jazigo de petróleo – RNR.
1.2. Aquífero livre; energia hídrica potencial; gás
TESTE 7 natural; nascente termal; exploração de carvão
1.1. Os oceanos. betuminoso; jazigo de petróleo.
1.2. As calotes polares. 1.3. A biomassa vegetal, isto é, a madeira das árvo-
1.3. Os aquíferos subterrâneos. res.
1.4. A precipitação, o declive dos terrenos, o co- 1.4. Nascente termal. Geotermia de baixa entalpia.
berto vegetal, entre outros. 1.5. No arquipélago dos Açores. Devido à sua loca-
1.5. A – precipitação; evaporação; B – infiltração; C lização numa zona de fronteira de placas, com
– escorrência superficial; D e E – respiração. vulcanismo associado, isto é, com uma fonte
2.1. O furo 3. 2.2. O furo 1. 2.3. O furo 2. de calor.
2.4. No furo 2, uma vez que a água captada por 2.1. D. 2.2. C. 2.3. A.
este furo é a que está mais próximo da superfí- 3. B.
© Areal Editores

cie e, por isso, mais sujeita à poluição. 4. A – F; B – F; C – V; D – V; E – V; F – F.


2.5. No furo 2, uma vez que a água captada por
este furo é a que está mais próximo da superfí-

144 | GEOLOGIA 11 | CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR

Você também pode gostar