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Da Índia
O hinduísmo tem algumas características marcantes como não ter um fundador nem
um período de fundação determinado, bem como variadas camadas de formação: “1ª 3.000 a.C.
Dravidicas – monoteístas, 2ª 2.500 a.C. deusa mãe, 3ª 1.500 a.C. invasores arianos subjugam
as demais camadas” (GLAAB, ANO, p. 2), por outro lado, de acordo com o autor, não existe
uma identidade nas expressões culturais e nas crenças embora haja unidade dentro dessa
‘quadro’ diverso. Uma da questão que une as variadas vertentes é que “as escolas hinduístas
acreditam na reencarnação” (GLAAB, ANO, p. 6). As variações se explicitam, por um lado, no
politeísmo e, por outro, na maior predominância que determinada divindade tem para umas das
tendências ou comunidade local.
Dos aspectos abordados por Glaab, a referência que “em certos momentos os textos
sagrados dão a entender que o Ser Supremo se encarna em manifestações visíveis, ou em formas
materiais, para assim se dar a conhecer. Ou melhor, tornar-se acessíveis à humanidade”
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O Upanishad: (800 a 300 a.C.) apresentam o SH como um microcosmo que reproduz o universo.
Explicações rituais e textos místicos secretos, escritos das selvas. (GLAAB, ANO, p.4)
(GLAAB, ANO, p. 3), é o ponto de ligação com Juan Rivière em seu estudo que apresenta
introdutoriamente a estética da arte da Índia como fundamentalmente distinta das noções
ocidentais. Nesse sentido, a materialização de uma atividade humana artística e “la beleza se
une más a lo espiritual que a la estética” (RAVIÈRE, ANO, p. 5)