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U N I V E R S I DA D E

CANDIDO MENDES

CREDENCIADA JUNTO AO MEC PELA


PORTARIA Nº 1.282 DO DIA 26/10/2010

MATERIAL DIDÁTICO

ADMINISTRAÇÃO APLICADA À
ENGENHARIA DE SEGURANÇA

Impressão
e
Editoração

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SUMÁRIO

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO .......................................................................... 03

UNIDADE 2 – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO ............................................. 07

UNIDADE 3 - POLÍTICAS E PROGRAMAS DE ENGENHARIA DE


SEGURANÇA DO TRABALHO E OS SESMT ............................................... 22

UNIDADE 4 - INTER-RELACIONAMENTO E ASPECTOS ÉTICOS DA


PROFISSÃO .................................................................................................... 28

UNIDADE 5 - ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PARA EXECUÇÃO DE UM


PROGRAMA DE SEGURANÇA E SOFTWARES APLICADOS ..................... 43

UNIDADE 6 - ENTIDADE E ASSOCIAÇÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS


LIGADAS À SST .............................................................................................. 44

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 54

ANEXOS .......................................................................................................... 57

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UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO

Embora o componente intelectual venha ao longo das últimas décadas,


sobrepujando o componente físico-manual no âmbito da organização do trabalho,
estas últimas ainda são importantes força-motriz. Entretanto, acreditamos que
ambas devam andar lado a lado, equilibradas.

Eis que surge neste cenário, um profissional responsável pela segurança,


pela saúde e pelas condições de trabalho dos operadores, bem como, sobre a
confiabilidade e eficácia dos sistemas de produção: o engenheiro de segurança do
trabalho.

Peeters et al (2003) elencam, com maior ou menor importância, de acordo


com as empresas ou países, as seguintes tarefas destinadas aos profissionais em
estudo:

 gestão do orçamento;

 acompanhamento de projetos, obras, recepção de equipamentos, etc.;

 introdução de programas de prevenção de acidentes definidos pela empresa;

 elaboração de procedimentos de segurança;

 preparação e gestão de situações de crise;

 análise de acidentes e reconhecimento de doenças profissionais;

 participação em diferentes reuniões;

 contatos com representantes dos vários fornecedores de equipamentos e


serviços, órgãos governamentais, fiscais do trabalho, entre outros;

 formação e treinamento dos empregados;

 auditorias (PEETERS et al, 2003).

Como se observa, a diversidade de atividades exercidas por esses


profissionais é extensa, precisando estes, mais uma vez, equilibrar as atividades
administrativas, os recursos limitados e a necessidade de trabalhar com vários

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interlocutores distintos, além de dar atenção às atividades preventivas de chão de


fábrica que, por vezes, ficam limitadas.

No Brasil, a Segurança do Trabalho nas empresas surgiu para responder a


uma demanda de ordem jurídica. Na década de 1970, o governo aprovou as Normas
Regulamentadoras – NR, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, visando
reduzir o número de acidentes e obrigando o seu cumprimento por parte das
empresas. Neste modelo, o especialista cumpre o papel de fiscal da legislação,
atuando de forma corretiva sobre os problemas.

Sobre o modelo brasileiro de segurança do trabalho, baseado na proteção,


Duarte e Vidal (2000) ponderam que, na verdade, proteger significa
etimologicamente isolar do mal; portanto, proteger o trabalhador significa resguardá-
lo do mal veiculado pelo processo técnico. Isolar os trabalhadores das fontes
acidentárias e não a eliminação dessas fontes, é ainda o que vemos no Brasil,
precisando, entretanto, de mudanças estruturais, as quais deveriam começar a ser
eliminadas logo na elaboração do projeto com obrigatoriedade de isolamento por
meio das proteções coletivas e individuais.

Outra situação que precisa mudar diz respeito ao pensamento dos


empresários em relação aos trabalhadores. Segundo Bisso (1990), a prevenção de
acidentes é imposta ao empresário e ao dirigente empresarial como obrigação legal
de proporcionar benefício social, portanto, acaba sendo percebida como um
incômodo, de alto custo e sem retorno. Em geral, o empresário prefere fazer com
que tenha o mínimo de custo possível, isto é, gasta o estritamente necessário para
cumprir a lei.

Vários profissionais de Segurança do trabalho situam a sua atuação num


quadro teórico pautado nos modelos centrados na vítima como elemento explicativo
dos acidentes (predisposição para acidentes, ato inseguro, culpabilidade)
(PEETERS et al, 2003).

Vidal (1997) mostra que estes modelos clássicos são questionáveis do ponto
de vista dos paradigmas da ergonomia.

Além da questão dos modelos teóricos mobilizados, de acordo com


Machado et al (2000), em muitas empresas reina a filosofia de “primeiro a
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produção”. Esta visão limita o gerenciamento da segurança relegando-o a um papel


secundário na organização, e se manifesta pelas seguintes características:

 pouca atenção é dada em relação aos pequenos (e frequentes) incidentes no


gerenciamento de riscos, que não são registrados nem utilizados de forma
preventiva;

 “cultura da segurança reversa”, em que se premia a produção máxima,


frequentemente operando em ambiente degradado. Neste ambiente podem
ocorrer diversas modificações de componentes, equipamentos e layout para
melhoria da produção, por vezes, descumprindo procedimentos operacionais
básicos. A situação se agrava pela pouca consciência dos trabalhadores,
engenheiros e projetistas das implicações destas modificações para a
segurança das instalações e dos trabalhadores;

 o governo faz da sua atuação, uma fiscalização restrita e estática pautada em


normas técnicas específicas de máquinas e equipamentos e procedimentos
frequentemente incompletos;

 na estrutura organizacional da maioria das empresas, as funções


relacionadas à segurança são separadas das de planejamento e controle da
produção, havendo, de modo geral uma oposição entre as funções segurança
e produção e uma ênfase no segundo;

 devido à necessidade de redução de custos, a produção é levada a reduzir


efetivos, terceirizar setores, reduzir manutenções e peças de reposição,
afetando diretamente a segurança em algumas empresas (PEETERS et al,
2003).

Após esta breve introdução, que mostra um pouco da realidade no cenário


brasileiro, esperamos que reflitam sobre os modelos ainda vigentes, apreciem o
material a ser estudado e busquem nas referências anotadas ao final da apostila
subsídios para sanar possíveis lacunas que venham surgir ao longo dos estudos.

Ao longo desta unidade, teremos uma breve noção da história da


administração, a evolução da área de saúde e segurança no trabalho; algumas
pinceladas sobre a prática prevencionista; a questão da liderança de equipes;

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noções gerais de direito ligado aos serviços e segurança do trabalho e a legislação


complementar para engenheiros de segurança.

Ressaltamos que embora a escrita acadêmica tenha como premissa ser


científica, baseada em normas e padrões da academia, fugiremos um pouco às
regras para nos aproximarmos de vocês e para que os temas abordados cheguem
de maneira clara e objetiva, mas não menos científicos. Em segundo lugar,
deixamos claro que este módulo é uma compilação das ideias de vários autores,
incluindo aqueles que consideramos clássicos, não se tratando, portanto, de uma
redação original.

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UNIDADE 2 – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO

O ambiente pós-moderno, onde as organizações estão inseridas,


caracteriza-se pela globalização, por mudanças constantes, aprimoramentos,
incertezas e competitividade. A sobrevivência das organizações tem sido
dependente do lançamento de novos e melhores produtos, do desenvolvimento de
novas tecnologias, da criação de novos mercados, do aprimoramento de processos
e métodos de trabalho, da eliminação de custos, enfim, de uma gama de fatores que
levem sempre a obter resultados.

Feitas por pessoas e para pessoas, utilizando em seu conjunto capital


financeiro, tecnologias, máquinas e equipamentos, matérias-primas e
conhecimentos, as organizações precisam ser administradas para que esse conjunto
caminhe harmonicamente em busca de atingir seus objetivos.

Nesse amplo contexto, a administração proporciona sentido, direção e


coordenação para a organização chegar exatamente aonde ela precisa. Enquanto
as organizações são estudadas pela Teoria da Organização (TO), a administração
das mesmas é estudada pela Teoria Geral da Administração (TGA). Cada teoria
administrativa tem a sua própria definição de organização que veio se constituindo
ao longo dos tempos.

Como afirma Chiavenato (2004), as organizações são guiadas pelas


decisões de uma ou mais pessoas – os administradores – que alocam recursos
escassos para fins alternativos e quase sempre competitivos. Eles determinam a
relação entre meios e fins, estabelecem as condições relativas aos cargos, produtos,
serviços, clientes, receitas, conhecimento, estratégias, etc.

Além disso, se a sociedade moderna tem enorme necessidade de


organizações bem administradas, a conclusão é de que os administradores são um
recurso social muito importante. Toda pessoa sabe alguma coisa sobre
administração devido aos contatos diários com as várias organizações ou com os
administradores de tais organizações. Essas experiências podem ser boas ou más,
e as atitudes com relação aos administradores também podem ser positivas ou

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negativas. Contudo, embora saibamos um pouco de administração, na prática ainda


operamos de modo ineficiente. Basta compararmos nossos planos otimistas de
ontem com as realizações de hoje (GIBSON; IVANCEVICH; DONNELY Jr, 1981).

Drucker (2001) afirma que está se tornando cada vez mais claro que a
organização é o centro da sociedade moderna, e não a tecnologia ou a informação.
Estamos vivendo em uma sociedade de organizações cada vez mais complexa. O
núcleo da sociedade moderna é a organização administrada. A instituição social é a
maneira utilizada pela sociedade para conseguir com que as coisas sejam
inventadas, criadas, desenvolvidas, projetadas e realizadas. E a administração é a
ferramenta específica para tornar as organizações capazes de gerar resultados e
satisfazer necessidades. A organização não existe simplesmente dentro da
sociedade. Ela existe para produzir resultados e agregar valores dentro da
sociedade sendo, para tanto, necessário administradores eficientes e eficazes.

Dentre as qualidade de um bom administrador, podemos falar de um


profundo conhecimento do comportamento organizacional, porque sem esse
conhecimento, com certeza a administração seria fria, desumana, mecânica, rígida,
ineficiente e ineficaz.

Foram várias as teorias e práticas administrativas utilizados em


determinados períodos da história para responder às necessidades e pressões
típicas de cada época. Cada abordagem procurou resolver problemas e desafios
organizacionais específicos que foram surgindo com o passar do tempo. E
concordamos com Chiavenato (2004), quando diz que elas não são ultrapassadas
ou obsoletas. Cada um teve ou ainda tem sua aplicação. O importante é saber usá-
lo no momento e na situação correta.

As teorias administrativas

As teorias e práticas administrativas que levaram ao entendimento do


comportamento da organização de hoje começaram a surgir a partir do final do
século XIX e em todo o decorrer do século XX, quando surgiram as grandes
organizações e sua crescente complexidade trouxe inesperadamente complicações
e desafios.
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Na realidade, tudo começou com a Revolução Industrial, que substituiu a Era


da Agricultura no período entre o final do século XVIII e todo o decorrer do século
XIX. A aplicação da máquina a vapor nas pequenas oficinas da época criou novas
formas de produção em massa que provocaram o surgimento das fábricas e
indústrias e rapidamente tornaram obsoletos os antigos métodos gerenciais da
época. A maquinaria impulsionada pela energia do vapor proporcionou uma base de
produção cada vez mais possante, com maior quantidade, melhor qualidade e
menores custos, o que abriu caminho à expansão de mercados, graças aos preços
mais baixos e popularização dos produtos. Em decorrência disso, as antigas oficinas
se transformaram gradativamente em fábricas que passaram a concentrar grandes
contingentes de trabalhadores. Aos poucos, surgiu a engenharia industrial, como
resposta inicial à necessidade de inventar, desenvolver e melhorar o maquinário
(CHIAVENATO, 2009).

Não demorou muito para que ela se voltasse para a melhoria dos métodos
de trabalho, seleção e treinamento dos trabalhadores. No início do século XX,
alguns engenheiros passaram a concentrar-se no desenvolvimento de teorias gerais
da administração.

Tudo começou com a ênfase nas tarefas, que Chiavenato (2004) denomina
de Primeira Onda. As primeiras teorias a respeito das organizações assumiram
inicialmente a forma de princípios de administração destinados a indicar aos
gerentes como administrar as empresas, tendo por base as tarefas a serem
executadas. Assim, surgiram as primeiras ideias sobre como administrar as
organizações industriais a partir da racionalização do trabalho dos operários no chão
da fábrica.

A chamada Administração Científica foi a pioneira nesse campo. Seu


fundador, o engenheiro americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915),
preocupou-se com a eliminação do desperdício e com o aumento da eficiência por
meio da diferenciação entre os gerentes – que devem pensar e definir o método de
trabalho, e os trabalhadores – que devem executar o método de trabalho definido
pelo gerente, assim como com a sistematização do trabalho de ambos. Taylor

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pretendia substituir a improvisação e o empirismo pela ciência para criar uma


administração científica. Seu trabalho deu enorme impulso à engenharia industrial.

Adam Smith foi seu inspirador e Henry Ford, o empresário que revolucionou
os processos industriais da sua época. Toda ênfase era colocada na tarefa, que era
fragmentada de modo que cada operário pudesse executar um conjunto de
movimentos repetitivos e cadenciados por meio de um método de trabalho, a fim de
assegurar a padronização e garantir o máximo de eficiência nas operações.

Era uma visão de baixo para cima baseada na expectativa de que a máxima
eficiência de todos os operários certamente conduziria a uma máxima eficiência da
empresa.

O estudo de tempos e movimentos e o método de trabalho passaram a ser


os principais instrumentos de organização racional do trabalho nas empresas na
busca da eficiência. Taylor fez uma espécie de reengenharia de métodos em sua
época e se baseou em uma espécie de benchmarking interno entre os operários ao
escolher o método mais adequado para cada tarefa. A preocupação fundamental era
encontrar a melhor maneira de executar as tarefas – o chamado the best way
(CHIAVENATO, 2000).

Foram contribuições da administração científica:

seleção científica do pessoal; conceito de homo economicus;


 treinamento; engenharia industrial;
 estudo dos tempos e movimentos; racionalização do trabalho;
 salário por produção e incentivos especialização do operário;
salariais; linha de montagem industrial;
 condições físicas e ambientais de estudo da fadiga humana;
trabalho;
recompensas salariais.
 planejamento e controle da
produção;

A segunda onda enfatizava a estrutura organizacional, partiu de um grupo de


estudiosos europeus, os quais desenvolviam princípios de administração
relacionados à estruturação das organizações, a chamada Teoria Clássica da
Administração. Enquanto a abordagem americana se baseava no trabalho individual
de cada operário, a abordagem europeia se baseava na organização como uma
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totalidade. A primeira focalizava o nível operacional – em que as tarefas são


executadas – e de baixo para cima, enquanto a segunda focalizava a empresa em
seu conjunto e de cima para baixo. A segunda é constituída por quatro movimentos
separados: Teoria Clássica, Modelo Burocrático, Teoria Estruturalista e Teoria
Neoclássica.

Na teoria clássica, temos como ícone inicial o engenheiro francês Remi


Fayol (1841-1925), que buscava a divisão do trabalho no topo, ao contrário de
Taylor que trabalhava na base da organização. A empresa deveria ser dividida em
seis funções básicas: produção, finanças, contabilidade, vendas, pessoal e
segurança das tarefas, abrindo o caminho da departamentalização na estrutura
organizacional. A partir daí, a maior parte das grandes empresas passou a ser
dividida funcionalmente em departamentos de manufatura, vendas, finanças, etc. A
grande virada ocorreu na General Motors, em 1921,quando o novo presidente,
Alfred Sloan Jr., contrariando os princípios clássicos, impôs um programa de
descentralização da empresa e de profissionalização dos seus executivos. A ideia
de Sloan era descentralizar operações e centralizar controles. Em poucos anos,
Sloan tornou a GM a maior empresa do mundo (CHIAVENATO, 2000).

Foram contribuições da Teoria Clássica:

Conceito de organização e Estrutura organizacional linear;


administração; Eficiência organizacional;
Conceito de funções da empresa; Coordenação;
Princípios gerais de Centralização das decisões;
administração;
Responsabilidade;
Departamentalização e divisão;
Conceito de linha e staff.
Hierarquia e autoridade;

Por volta dos anos 1940, Max Weber divulga alguns estudos que culmina
com o aparecimento da Teoria da Burocracia, em resposta teórica ao problema das
organizações grandes e complexas que estavam em mudanças decorrentes dos
acontecimentos mundiais.

Para Weber, a burocracia é uma organização racional por excelência.


Racionalidade implica adequação dos meios aos fins. E a racionalidade burocrática
não leva em conta as pessoas com as suas diferenças individuais e o seu

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comportamento psicológico. Uma organização é racional quando os meios mais


eficientes são escolhidos para a implementação das metas e objetivos. No entanto,
são as metas coletivas da organização, e não as dos seus membros individuais que
são levadas em consideração. Desse modo, o fato de uma organização ser racional
não implica necessariamente que todos os seus membros ajam racionalmente no
que concerne às suas próprias expectativas e aspirações.

Muito pelo contrário, quanto mais racional e burocrática se torna a


organização, tanto mais os membros individuais se tornam simples engrenagens de
uma máquina, ignorando o propósito e o significado do seu comportamento. Weber
considerava a burocracia como a mais eficiente forma de organização criada pelo
homem, mas temia que essa grande eficiência fosse uma enorme ameaça à
liberdade individual e às instituições democráticas das sociedades ocidentais
(CHIAVENATO, 2000).

Como nas teorias anteriores, predominava na Teoria da Burocracia a lógica


do sistema fechado: cada empresa constituía o universo absoluto e total da teoria
administrativa e sua dinâmica estava intimamente relacionada com as relações
deterministas de causa e efeito. Como nas teorias anteriores, o modelo estava
desenhado para dentro e para sempre, para a permanência e para a estabilidade,
sonho que o mundo iria jogar por terra nas décadas seguintes.

Foram contribuições da Teoria da Burocracia:

Tipos de sociedade; Dilemas da burocracia;


Tipos de autoridade; Disfunções da burocracia;
Características do modelo Graus de burocratização;
burocrático; Abordagem descritiva e explicativa;
Racionalidade burocrática; Hierarquia administrativa.
Autoridade burocrática;

Na década de 1950, a Teoria Estruturalista – baseada na sociologia


organizacional – começou a agitar os meios acadêmicos e empresariais e a
questionar o modelo racional de organização – o modelo burocrático – e, pela
primeira vez, a olhar para fora e transpor as fronteiras da organização. Percebeu-se
que vivemos em uma sociedade de organizações e que existe uma

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interdependência da organização com as outras que constituem seu ambiente


externo. Os horizontes da teoria administrativa começaram a se ampliar e a se
projetar para fora da organização. Deixava-se de lado o catecismo prescritivo e
normativo e partia-se para uma visão explicativa e descritiva das organizações e de
sua administração com um cunho crítico.

A Teoria Neoclássica trouxe também a chamada Administração por


Objetivos (APO). A ideia era enfatizar não os meios ou métodos, mas os objetivos a
serem alcançados pela organização. A APO significou uma revolução dentro das
empresas: a ênfase nos fins e nos objetivos, e não mais nos meios e métodos de
trabalho.

Como contribuição da Teoria Neoclássica temos:

Princípios gerais de administração; Amplitude administrativa;


Abordagem eclética da organização; Centralização x descentralização;
Administração como técnica social; Funções do administrador;
Balanço entre eficiência e eficácia; Processo administrativo;
Divisão do trabalho organizacional; Autoridade e poder;
Especialização; Tipos de organização;
Hierarquia; Tipos de departamentalização.
Administração por objetivos (APO);

Com a terceira onda veio a ênfase nas pessoas, mudando radicalmente a


teoria administrativa.

Os seguidores da Administração Científica e da Teoria Clássica não se


preocuparam em testar suas ideias por meio de pesquisas científicas nem se
preocuparam com as pessoas e suas diferenças individuais. Essa omissão foi
corrigida na década de 1920, quando alguns pesquisadores começaram a utilizar
métodos científicos para avaliar a teoria na prática e o papel dos grupos sociais na
eficiência das organizações.

Nessa fase, temos a escola das relações humanas iniciada com os estudos
conhecidos como experiência de Hawthorne que começou em 1924 na fábrica da
Western Electric em Hawthorne, nas proximidades de Chicago, Illinois. Foi uma das
primeiras tentativas de utilizar técnicas científicas para examinar o comportamento

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humano no trabalho. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas e avaliou os efeitos


de várias condições físicas e práticas gerenciais sobre a eficiência no local de
trabalho. O quadro a seguir dá uma ideia geral das três etapas da experiência de
Hawthorne.

Resultado das experiências de Hawthorne:

Fonte: Chiavenato (2004, p.70)

Apesar das evidentes debilidades nos métodos e técnicas adotados, a


experiência de Hawthorne mostrou que mudanças no pagamento de incentivos
salariais, nas tarefas executadas, nos períodos de descanso e no horário de trabalho
provocam melhorias de produtividade que foram inicialmente atribuídas aos efeitos
do fator humano. Além disso, os estudos de Hawthorne levantaram dúvidas a
respeito do enfoque da eficiência e dos princípios de administração até então
utilizados. Mais do que isso, a experiência provocou o surgimento da chamada
abordagem das relações humanas, desviando a atenção do método de trabalho para
o aumento da satisfação das pessoas no aumento da eficiência organizacional.

Dentre as contribuições da Teoria das Relações Humanas temos:


Comportamento social das pessoas; Importância do conteúdo do cargo;
Grupos informais; Comunicação humana;
Relações humanas no trabalho; Organização informal;
Dinâmica de grupo; Processo de mudança;
Primeiros estudos sobre motivação; Moral e clima organizacional;
Primeiros estudos sobre liderança; Administração participativa.

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Como o movimento das relações humanas tinha um caráter manipulador, os


psicólogos organizacionais passaram a adotar uma abordagem mais ampla e liberal
com a chamada Teoria do Comportamento Administrativo. Era o behaviorismo
dentro da administração. A partir de uma visão explicativa e descritiva, eles
passaram a se preocupar com a organização e seus diferentes participantes e a
desenvolver modelos de motivação, liderança, comunicação, raciocínio e tomada de
decisão à escolha do administrador para que ele pudesse adequá-los às diferentes
situações possíveis em que se encontrasse. A tônica principal passou a ser a busca
da flexibilidade organizacional e a redução do conflito entre os objetivos
organizacionais e os objetivos individuais dos participantes.

A teoria comportamental é uma decorrência da Escola das Relações


Humanas. Surgiu ao redor da década de 1950 com a teoria das decisões, mostrando
que a organização é um sistema de decisões: as pessoas estão constantemente
tomando decisões a respeito de sua participação e permanência na organização.

São contribuições da Teoria Comportamental:

Motivação; Conceito de homem administrativo;


Estilos de administração; Tipos de participantes;
Sistemas de administração; Conflitos organizacionais;
Conceito de organização; Ênfase nas pessoas;
Processo decisório; Grupos e equipes;
Comportamento organizacional; Análise organizacional por meio do
Administração participativa; comportamento;
Abordagem descritiva e explicativa; Desenvolvimento organizacional (DO).
A ênfase no ambiente surgiu com a abordagem dos sistemas abertos nos
anos de 1960. Chamada de quarta onda, a organização é vista como um sistema –
um conjunto integrado de elementos inter-relacionados para alcançar determinados
objetivos – em constante interação com seu ambiente externo. A partir daí, passou-
se a considerar o ambiente externo – tudo o que envolve externamente uma
organização, em contraposição ao ambiente interno – mais propriamente
denominado cultura organizacional e que será discutido mais adiante. O passo
fundamental para isso foi a inclusão da Teoria de Sistemas e o posterior surgimento
da Teoria da Contingência na teoria administrativa (CHIAVENATO, 2004).

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As primeiras noções de ambiente surgiram com Emery e Trisr (1965 apud


CHIAVENATO, 2004) que desenvolveram a ideia de que o ambiente que circunda a
organização é a origem dos recursos necessários e, ao mesmo tempo, o destino dos
produtos acabados. Mais do que isso, é fonte de oportunidades e fonte de ameaças.
Dentro dessa concepção, a sobrevivência organizacional depende da percepção dos
ambientes e do ajustamento às suas demandas.

Assim, conhecer os ambientes e suas demandas permite melhorar essa


percepção e ajustamento. Cada organização responde de modo diferente às
diferentes condições ambientais existentes. Essa ideia constitui a base dos
principais modelos de comportamento macro-organizacional e sistêmico.

O ambiente pode ser simples, quando composto de poucas partes


constituintes, como fornecedores, clientes e concorrentes. É o caso de um posto de
gasolina, que atua em um contexto simples e fácil de conhecer. Solicita matéria-
prima de um único distribuidor de combustível, comercializa quase exclusivamente
com clientes que querem comprar gasolina ou lubrificantes para seus carros e
precisa estar atento às atividades competitivas de outros postos da redondeza, mas
o ambiente pode ser vasto e complexo. É o caso de fabricantes de automóveis –
como a Volkswagen, a General Motors ou a Ford – que incluem um enorme número
de fornecedores, muitos tipos diferentes de clientes e inúmeros concorrentes
nacionais e estrangeiros. Quando o ambiente é complexo, as organizações têm
dificuldade em compreendê-lo e interpretá-Io adequadamente (CHIAVENATO,
2004).

A principal contribuição da abordagem sistêmica ao CO é o conceito de


organização como um sistema aberto em constante interação com seu ambiente. A
Teoria de Sistemas mostrou o confronto entre abordagens de sistema fechado –
como a Teoria Clássica e o modelo burocrático, em contraposição às abordagens de
sistema aberto – como a Teoria da Contingência. De um lado, enfoques rígidos e
mecanicistas e, de outro, enfoques flexíveis e adaptáveis às circunstâncias
ambientais.

A Teoria de Sistemas abriu as portas para novas abordagens em


administração e para uma visão mais ampla e abrangente das organizações.

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Em 1961, Burns e Stalker, dois sociólogos industriais ingleses, pesquisaram


20 indústrias para verificar a relação entre as práticas administrativas e o ambiente
externo que as envolve. Ficaram impressionados com os diferentes métodos e
procedimentos administrativos encontrados e classificaram as indústrias
pesquisadas em dois tipos: organizações mecanicistas e organizações orgânicas
(CHIAVENATO, 2004). Concluíram que as organizações mecanicistas são
apropriadas para condições ambientais estáveis e permanentes, enquanto as
organizações orgânicas são mais adequadas para condições ambientais de
mudança e inovação.

A abordagem contingencial é basicamente abrangente e integrativa no


sentido de manter o foco interno nas tarefas, nas pessoas e na estrutura
organizacional, e passou também a incluir o foco no crescimento e na sobrevivência
das organizações em um meio ambiente crescentemente mutável. Além do mais, a
Teoria da Contingência incumbiu-se da adaptação ambiental da teoria
administrativa: tudo é relativo, tudo é contingente, nada é absoluto e não existe uma
única e exclusiva melhor maneira de administrar ou de organizar. Tudo depende das
condições do contexto ambiental em que as empresas vivem e operam. E as
empresas – como sistemas abertos – são dependentes do meio ambiente tanto para
suas entradas como para suas saídas. As empresas bem-sucedidas são aquelas
que aprendem a adaptar-se às demandas ambientais, sabendo explorar as
oportunidades e esquivar-se das ameaças que provêm do ambiente que as
circunda. As empresas que não aprendem a adaptar-se a ele tendem a desaparecer,
como se houvesse uma seleção natural das espécies organizacionais
(CHIAVENATO, 2004).

A Teoria da Contingência marca o mais recente estágio da teoria


administrativa, que nos conduz a uma administração ampliada e sem fronteiras no
tempo e no espaço, ou seja, a uma visão voltada para o futuro e para o ambiente ao
redor.

Chegamos aos tempos modernos, nova onda de mudanças veio com a Era
da Informação, levando a mudanças e transformações muito rápidas, intensas e
descontínuas.

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A descontinuidade significa que as mudanças não são mais lineares ou


sequenciais e nem seguem uma relação entre causa e efeito, mas são totalmente
diversas e alcançam patamares completamente diferentes dos do passado. A
projeção do passado ou extrapolação do presente não funcionam, uma vez que as
mudanças não guardam nenhuma similaridade com o que se foi. Assim, a economia
saudável é aquela que rompe o equilíbrio por meio da inovação tecnológica. Em vez
de tentar otimizar o que já existe, a atitude produtiva é a de inovar por meio daquilo
que Joseph Schumpeter chama de destruição criativa. (CHIAVENATO, 2004).

A Era da Informação traz mudanças de forma crescente, veloz e profunda. A


influência da Tecnologia da Informação (TI) – o casamento do computador com a
televisão e as telecomunicações, que invadem a vida das organizações e das
pessoas, provoca profundas transformações, além de soluções emergentes como:

1. Melhoria contínua. É uma técnica de mudança organizacional suave e


contínua centrada nas atividades em grupo das pessoas. Visa à qualidade dos
produtos e serviços dentro de programas a longo prazo que privilegiam a melhoria
gradual e passo a passo por meio da intensiva colaboração e participação das
pessoas. Trata-se de uma abordagem incremental e participativa para obter
excelência na qualidade dos produtos e serviços a partir das pessoas.

2. Qualidade total. Enquanto a melhoria contínua é aplicável no nível


operacional, a qualidade total estende o conceito de qualidade para toda a
organização, abrangendo todos os níveis organizacionais, desde o pessoal de
escritório e do chão da fábrica até a cúpula, em um envolvimento total. Como a
melhoria contínua, a qualidade total é uma técnica incremental para obter excelência
em qualidade dos produtos e processos. O objetivo é fazer acréscimos de valor
continuamente.

3. Reengenharia. Foi uma reação ao abismo existente entre as mudanças


ambientais velozes e intensas e a total inabilidade das organizações em ajustar-se a
essas mudanças. A reengenharia significa fazer uma nova e diferente engenharia da
estrutura organizacional. Representa uma total reconstrução e não simplesmente
uma reforma total ou parcial da empresa. A reengenharia se baseia nos processos
empresariais horizontais que cruzam as diversas fronteiras departamentais para

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chegar até o cliente. Ela se fundamenta em quatro aspectos: é fundamental, radical,


drástica e focaliza processos e não funções ou tarefas.

4. Benchmarking. É um processo contínuo de avaliar produtos, serviços e


práticas dos concorrentes mais fortes e daquelas empresas que são reconhecidas
como líderes empresariais. Isso possibilita comparações de processos e práticas
administrativas entre empresas para identificar o melhor do melhor e com isso
alcançar um nível de Superioridade ou vantagem competitiva.

5. Equipes de alto desempenho. São equipes caracterizadas pela elevada


participação das pessoas e pela busca de respostas rápidas e inovadoras às
mudanças no ambiente de negócios e que permitam atender às crescentes
demandas dos clientes. As organizações estão migrando rapidamente para o
trabalho em equipe. Nunca se falou tanto em equipes como agora. Mas não basta
criar e desenvolver equipes. É necessário alçá-las a um desempenho excelente
(CHIAVENATO, 2009, 2004).

Mesmo que em pinceladas rápidas, passamos pelas teorias administrativas


que sugerimos serem aprofundadas por aqueles que não as conhecem. Elas nos
mostram como caminha a humanidade, como as pessoas são ávidas por
conhecimentos, por experiências, por mudanças, por melhorias, enfim, por uma
busca infindável de eficiência e eficácia permanente.

As organizações precisam ser consideradas sob o ponto de vista de


eficiência e de eficácia, simultaneamente. Ocorre que ambos os conceitos não
andam de mãos dadas na maior parte das organizações. A eficiência é uma medida
da utilização dos recursos disponíveis. Na prática, é uma relação entre entradas
(insumos) e saídas (resultados) ou, em outros termos, uma relação entre custos e
benefícios.

A eficiência está focada na melhor maneira (the best way), pela qual as
coisas devem ser feitas ou executadas (métodos ou procedimentos), a fim de que os
recursos – pessoas, máquinas, equipamentos, matérias-primas – sejam aplicados
da forma mais racional possível. A eficiência preocupa-se com os meios, métodos e
procedimentos mais indicados, que precisam ser devidamente planejados e

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organizados a fim de assegurar a otimização da utilização dos recursos disponíveis.


A eficiência não se preocupa com os fins, mas simplesmente com os meios.

A eficácia é uma medida do alcance dos resultados. A eficácia de uma


organização refere-se à sua capacidade de satisfazer uma necessidade da
sociedade por meio da oferta de produtos, sejam bens ou serviços. Para finalizar a
unidade, vamos pontuar o que vem a ser uma organização eficaz, excelente e bem-
sucedida.

A organização eficaz é aquela que reúne três condições essenciais e que


devem ser atendidas simultaneamente:

1. Alcance dos objetivos organizacionais;

2. Manutenção do sistema interno;

3. Adaptação ao ambiente externo.

Todavia, o alcance da eficácia esbarra na complexidade dos requisitos que


uma organização, como sistema aberto, possui. A eficácia e o sucesso
organizacional constituem um problema complexo, em virtude de suas múltiplas
relações com os elementos ligados à organização. A eficácia significa a satisfação
dos clientes; da comunidade e da sociedade; dos acionistas; dos gerentes; dos
funcionários; dos fornecedores, enfim, de todos, o que não é fácil conseguir.

Uma organização alcança a excelência quando ela consegue atender aos


seguintes requisitos internos e externos:

1. Atendimento às necessidades da sociedade em geral e do cliente em


particular;

2. Geração de emergente sistêmico e de constante criação de valor para


todos os parceiros envolvidos;

3. Processos organizacionais altamente eficientes e de baixo custo;

4. Qualidade e produtividade que se traduzem em competitividade;

5. Produtos e serviços excelentes que se impõem aos dos concorrentes;

6. Qualidade de vida no trabalho – ser um excelente lugar para trabalhar;

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7. Liderança e inovação no setor que torna a organização uma referência


(benchmark);

8. Valores organizacionais, ética e responsabilidade social.

Pode-se medir ou comparar a excelência organizacional atribuindo-se pontos


a esses requisitos.

Enfim, uma organização bem-sucedida dependerá de vários trunfos que ela


conseguir oferecer, como:

1. Quando atende à perspectiva financeira dos acionistas – lucratividade


graças às decisões de compras pelos clientes;

2. Quando atende à perspectiva dos clientes – fidelidade dos clientes devido à


sua satisfação com os produtos e serviços e maior participação no mercado;

3. Quando atende à perspectiva dos processos internos – eficiência e eficácia


na prestação dos serviços internos que torna a organização competitiva;

4. Quando atende à perspectiva dos parceiros internos, os funcionários –


satisfação, cidadania organizacional, motivação e entusiasmo.

Cada um desses aspectos é um indicador do sucesso organizacional e esses


conhecimentos valem para todos, não só para aqueles que estão à frente,
gerenciando, participando das decisões, pois cada colaborador tem sua importância
diante do sucesso de sua organização.

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UNIDADE 3 – POLÍTICA, PROGRAMAS DE ENGENHARIA


DE SEGURANÇA DO TRABALHO E OS SESMT

Foi no contexto das transformações sofridas pelo seguimento


empresarial/industrial, na década de 1970, e com a criação da Fundacentro, órgão
ligado ao MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, que as primeiras pesquisas
sobre saúde e segurança ocupacional foram desenvolvidas (CHAIB, 2005).

Com a publicação da Lei Federal nº 6514/77, que alterou o Cap. V do Tít. II da


CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas e da Portaria 3214/78, que aprovou as
Normas Regulamentadoras (NR), relativas à SST – Saúde e Segurança do
Trabalho, houve um grande salto rumo a melhores condições de trabalho.

Contudo, conforme Godini e Valverde (2001), a realidade era demonstrada


por uma tímida atitude prevencionista, iniciada pelos primeiros profissionais de
saúde e segurança ocupacional e um comportamento punitivo e policialesco por
parte dos órgãos fiscalizadores governamentais.

Sensível evolução ocorreu nas décadas de 1980 e 1990, com as alterações


das normas referentes às práticas de SST, principalmente com o PPRA – Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais (NR nº 9) e o PCMSO – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional (NR nº 7).

O PPRA visa a preservação da saúde e da integridade física dos


trabalhadores através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos reais ou potenciais do ambiente de trabalho.

O PCMSO, que deve estar em sintonia com o PPRA, tem como objetivo a
promoção e preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores. Outra evolução
ocorreu com a criação da CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR
05), cuja finalidade é, através da ação dos próprios trabalhadores, promover a
melhoria das condições dos ambientes de trabalho.

No final da década de 1990, havia uma carência e demanda muito forte por
parte das empresas ao redor do mundo por uma norma internacional para o sistema
de gestão de saúde e segurança que pudesse servir como base para a avaliação e
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certificação de seus próprios sistemas de gestão nessa área. Por iniciativa de


diversos organismos certificadores e de entidades nacionais de normalização foi
publicado, pela BSI – British Standards Institution, em 1999, a especificação OHSAS
18001, cuja sigla significa Occupational Health and Safety Assessment Series
(CHAIB, 2005).

Um dos documentos que serviu de base para a elaboração da OHSAS 18001


foi a BS 8800:1996 – Guide to Occupational Health and Safety Management
Systems, que não é uma especificação, mas um guia de diretrizes. Conforme De
Cicco (2002), é importante frisar que esse novo documento não é uma norma
nacional nem uma norma internacional, visto que não seguiu a “liturgia” de
normalização vigente. Por isso, a certificação em conformidade com a OHSAS
18001 somente poderá ser concedida pelos Organismos Certificadores (OCs) de
forma “não acreditada”, ou seja, sem credenciamento para esse tema por entidade
oficial que, no caso brasileiro, é o INMETRO.

O quadro abaixo apresenta, de forma breve, a evolução histórica dos modelos


para SGSST.

Breve Histórico dos Modelos para o Gerenciamento da SGSST

Data Fato ocorrido

Maio – 1996 E publicada a BS 8800, que é um guia de orientação para a


implantação de um SGSST, pelo BSI - British Standard Institution,
organismo de certificação inglês.
Setembro - 1996 ISO não aprova a criação de um grupo de trabalho para uma
norma de gerenciamento de SGSST.
Novembro - 1998 BSI Standards constitui um comitê, composto pelos maiores
organismos de certificação e por alguns organismos nacionais de
normalização, para esboçar uma norma unificada para SGSST.
Início de 1999 ISO ratifica sua decisão de setembro/96

Fevereiro - 1999 Publicado “draft” OHSAS 18001

Abril - 1999 Publicada a OHSAS 18001. Publicado “draft” OHSAS 18002.

A Especificação OHSAS 18001 foi desenvolvida para ser compatível com as


normas para Sistema de Gestão de Qualidade – ISO 9001 – e Sistema de Gestão
Ambiental – ISO 14001 – para facilitar a integração dos sistemas, no caso da

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organização assim o desejar. Assim, seus elementos são dispostos conforme a


figura abaixo, chamada de espiral do SSSGT que se observarmos bem, é baseada
na metodologia PDCA.

Elementos de um SGSST – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do


Trabalho

Fonte: OHSAS (2007)

De acordo com a norma OHSAS 18001, Sistema de Gestão de Saúde e


Segurança do Trabalho – SGSST, é

aquela parte do sistema de gestão global que facilita o gerenciamento dos


riscos de SST associados aos negócios da organização. Isto inclui a
estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as
responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para
desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política
de SST da organização (OLIVEIRA, OLIVEIRA, ALMEIDA, 2010).

Embora teremos a oportunidade de discorrer em maior profundidade sobre os


conceitos pertinentes à área de SGSST, achamos pertinente relembrar, mesmo que
rapidamente, alguns aspectos conceituais sobre saúde e segurança do trabalho, o
que será feito, na realidade, ao longo de todo curso.

Acidente do trabalho => é conceituado como

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o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando


lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, a perda ou a
redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporária (INSS,
1991).

Ainda de acordo com INSS (1991), os acidentes do trabalho podem ser classificados
como:

Acidentes típicos => decorrentes da característica da atividade profissional


desempenhada pelo acidentado, acidentes de trajeto, quando ocorridos no trajeto
entre a residência e o local de trabalho e vice-versa e doenças profissionais, que são
as desencadeadas pelo exercício de trabalho peculiar a determinada atividade.

As principais causas de acidentes do trabalho são:

• Atos inseguros => são todos os procedimentos do trabalhador que


contrariem normas de prevenção de acidentes;

• Condições Inseguras => são as circunstâncias externas de que dependem


as pessoas para realizar seu trabalho que estejam incompatíveis ou contrárias com
as normas de segurança e prevenção de acidentes; são falhas e irregularidades
existentes no ambiente de trabalho e que são responsabilidade da empresa;

• Fator Pessoal de Insegurança => é qualquer fator externo que leva o


indivíduo à prática do ato inseguro, características físicas e psicológicas (depressão,
tensão, excitação, neuroses, etc.), sociais (problemas de relacionamentos,
preocupações de diversas origens); alteram o comportamento do trabalhador
permitindo que cometa atos inseguros.

Os riscos ou agentes ambientais constituem um capítulo importante de


acidentes e doenças do trabalho. Estão incluídos nas condições inseguras e são
definidos na NR 9 – Portaria 3214/78 – Ministério do Trabalho e Emprego. São
estudados no ambiente interno do trabalho. São eles: agentes físicos, químicos e
biológicos. Os riscos mecânicos (ou riscos de acidentes) e ergonômicos não são
descritos na NR 9, mas são agentes que também podem causar acidentes e
doenças.

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Os riscos ambientais são capazes de causar danos à saúde do trabalhador,


dependendo da natureza e concentração do agente; da susceptibilidade do
trabalhador exposto e do tempo de exposição.

Agentes Físicos => São as diversas formas de energia geradas por


equipamentos e processos que podem causar danos à saúde dos trabalhadores
expostos, tais como: ruído, calor, frio, vibrações, radiações ionizantes e não
ionizantes, pressões anormais e umidade.

Agentes Químicos => São aqueles que podem reagir com os tecidos
humanos ou afetar o organismo, causando alterações em sua estrutura e/ou
funcionamento. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.

Os agentes químicos podem causar diversos tipos de problemas pulmonares


(alterações na capacidade respiratória da pessoa), anemias, danos à medula e ao
cérebro, diversos tipos de intoxicações, leucemia, dentre outros.

Há três vias básicas de penetração no organismo, dentre elas a via


respiratória é a que oferece maior perigo, pois a maioria dos agentes químicos se
encontra sob a forma de gases, vapores e poeiras. A via cutânea ocorre em
decorrência, por exemplo, da manipulação de produtos químicos, que penetram
através dos poros e interstícios da pele. A via digestiva ocorre por meio de ingestão
involuntária.

Agentes Biológicos => são os vírus, bactérias, parasitas, fungos, protozoários,


dentre outros; são microrganismos que invadem o organismo humano e causam
diversas doenças, como a tuberculose, o tétano, a malária, a febre amarela, a febre
tifoide, a leptospirose e micoses.

Os profissionais mais expostos a esses agentes são os profissionais da área


de saúde (médicos, bioquímicos, enfermeiros, etc.), funcionários de hospitais e de
laboratórios, lixeiros, açougueiros, trabalhadores rurais, trabalhadores de curtumes e
de estações de esgoto, dentre outros.

Agentes Ergonômicos => são riscos decorrentes da falta de adaptação do


trabalho ao homem. Trabalho, neste caso, envolve todo tipo de interação entre o
homem e a atividade de produção. Desta forma a Ergonomia é o conjunto de

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parâmetros que devem ser estudados e implantados de forma a permitir a


adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente (MTE, 1990).

Agentes Mecânicos (ou riscos de acidentes) => são as condições inseguras


(processo de trabalho e ambiente físico), que podem existir nos locais de trabalho,
capazes de provocar lesões aos trabalhadores e danos materiais em instalações.

Fatores que facilitam os acidentes: máquinas sem proteção, equipamentos


defeituosos, arranjo físico inadequado, instalações elétricas irregulares, sobrecarga
de equipamentos de transporte de materiais, estocagem imprópria de matéria-prima
ou produtos acabados; esses fatores podem desencadear acidentes como choque
elétrico, incêndios, esmagamento, amputação, corte, perfuração, quedas, dentre
outros.

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UNIDADE 4 – INTER-RELACIONAMENTO E ASPECTOS


ÉTICOS DA PROFISSÃO

4.1 Responsabilidades do Engenheiro de Segurança do Trabalho


Um dos elos mais importantes no processo de melhoria dos ambientes
laborais é aquele proporcionado pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho,
profissional que após ter completado o curso de graduação, em qualquer uma das
áreas da engenharia ou o curso de arquitetura, habilita-se através de um curso de
pós-graduação em nível de especialização, com carga horária de 600 horas, que o
capacitará a desenvolver as várias atividades prevencionistas na área de segurança
e saúde do trabalho (CNE/CES/01/07).

Este profissional poderá atuar na área de consultoria às empresas, ser perito


judicial e/ou assistente nas questões trabalhistas, fazer parte do Serviço
Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, ser professor, etc.

Apesar dos conhecimentos adquiridos na graduação e na pós-graduação,


bem como do arcabouço legal existente, a Engenharia de Segurança do Trabalho
não tem obtido completo êxito na melhoria dos ambientes e das condições de
trabalho.

Jackson e Amorim (2001) descrevem as limitações desses profissionais de


segurança, tendo em vista sua perspectiva normativa e prescritiva:

Os Engenheiros de segurança são especialistas que têm como objetivo


prevenir a ocorrência de acidentes e doenças dentro da empresa. Externos
às situações de trabalho, agem sobre as máquinas e sistemas (projeto de
sistemas de proteção), sobre os trabalhadores (treinamentos) e sobre as
normas e procedimentos.

Os Engenheiros de Segurança do Trabalho, além das limitações decorrentes


da estruturação de sua formação acadêmica, também encontram dificuldades dentro
das próprias empresas, que impõem restrições de tempo e orçamento, contribuindo
para análises superficiais dos problemas (GARRIGOU, 1999 apud MOREIRA, 2003).

Este isolamento da segurança do trabalho às questões normativas e


prescritivas, é também definido por Jackson e Amorim (2001):

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A margem de ação dos serviços de segurança é, em boa parte das


empresas, extremamente reduzida. Na verdade, possuem pouca influência
se suas ações interferem a continuidade da produção e manutenção da
qualidade. Em muitos casos, acabam sendo excluídos dos processos de
decisão e dos projetos; a lógica da produção domina o funcionamento das
empresas.

Assunção e Lima (2003) definem quatro limites à prática da segurança do


trabalho:

1. Supremacia da produção e do lucro a curto prazo em relação à segurança;

2. Limitações da legislação e da normatização para garantir uma melhoria


contínua da segurança dos sistemas produtivos;

3. Ineficácia das prescrições de comportamentos e de procedimentos seguros,


como tentativa de evitar os ditos “erros humanos”;

4. Ação meramente corretiva quando se trata de “acidentes normais” e de riscos


latentes inerentes aos sistemas complexos.

Se a segurança do trabalho não atinge seus objetivos nas empresas


obrigadas a manter serviços de segurança, que são as empresas maiores e mais
estruturadas, há que se imaginar que nas pequenas empresas o quadro é ainda
menos promissor. Normalmente, estas pequenas empresas limitam-se ao
atendimento da legislação básica, muitas vezes em função de sofrerem fiscalização
por parte dos órgãos governamentais.

As responsabilidades do Engenheiro de Segurança do Trabalho, enquanto


integrante do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho –
SESMT, estão estabelecidas na Norma Regulamentadora nº 4, dentre as quais
destacam-se:

 aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança do trabalho ao


ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e
equipamentos, de modo a reduzir até eliminar os riscos ali existentes à saúde
do trabalhador;

 colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas


instalações físicas e tecnológicas da empresa;

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 responsabilizar-se tecnicamente pela orientação quanto ao cumprimento do


disposto nas NR aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus
estabelecimentos;

 promover a realização de atividades de conscientização, educação e


orientação dos trabalhadores;

 esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e


doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;

 analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes e


doenças ocupacionais ocorridos na empresa ou estabelecimento.

Apesar de definidas suas atribuições e estabelecido seu espaço de trabalho,


a engenharia de segurança não atingiu todos seus objetivos, tanto que a NR 4 foi
alterada em 2007.

Jackson e Amorim (2001) alertam para as características prescritivas e


normativas da Engenharia de Segurança do Trabalho, onde os profissionais focam
suas ações nos projetos de sistemas de proteção, treinamentos de trabalhadores e
criação e aplicação de normas de conduta.

Garrigou (1996) indica algumas dificuldades do profissional no âmbito da


empresa, que dá dimensão à complexidade do trabalho do Engenheiro de
Segurança:

 articulação, nas suas decisões, entre prevenção, eficácia, exigências de


regulamentações e pressão de parceiros sociais;

 articulação dos conhecimentos provenientes das diferentes disciplinas que


integram a Engenharia de Segurança do Trabalho;

 desenvolvimento de práticas multidisciplinares ou mesmo transdisciplinares


com os outros atores da empresa.

As várias questões colocadas até aqui, tais como a integração do Setor de


Segurança e Saúde e a questão do ato inseguro, refletem-se no trabalho, na
autonomia e no prestígio do Engenheiro de Segurança do Trabalho, no contexto da

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empresa e devem ser levadas em consideração na análise da atuação do


profissional.

4.2 A relação custo-benefício no meio prevencionista

Uma estratégia muito difundida nos meios prevencionistas é a de colocar as


gestões preventivas na análise de custo/benefício da empresa. Para Assunção e
Lima (2003), esta estratégia pode não apenas deixar de atingir seus objetivos, mas
inclusive vir a prejudicar as ações dos profissionais:

A análise custos x benefícios não aumenta a segurança, ao contrário, coloca-


lhe um relativo cabresto, pois assume como pressuposto que as ações voltadas à
segurança devem pautar-se pelos cálculos de retorno financeiro. Se uma melhoria
de condições de trabalho não propicia o retorno esperado ou se o retorno for muito
incerto, então não se justificaria o investimento.

A análise custo benefício se insere no paradigma capitalista do aumento


contínuo de qualidade e produtividade, tornando a empresa mais competitiva,
independente do consequente custo social. O que se vê é que “cada vez mais os
móbiles de eficiência predominam sobre a segurança e sobre a prudência”.
(ASSUNÇÃO; LIMA, 2003).

Outra questão importante, talvez decorrente da forma como foi estruturada a


segurança e saúde no Brasil, é o que Oliveira (1999) chama de “visão legalista” da
segurança e saúde do trabalhador. Para este autor, os programas de segurança e
saúde do trabalhador, em função da cultura dominante na maioria esmagadora das
empresas, são concebidos e orientados normalmente para o atendimento à
legislação que dispõe sobre a matéria.

Assunção e Lima (2003) reforçam a questão da idolatria legal, alertando que


as exigências das leis muitas vezes tornam-se “meros rituais”, e o cumprimento do
estabelecido na legislação é colocado num patamar mais importante que a própria
prática prevencionista.

A resolução dos problemas de segurança através da “prescrição de


comportamentos e de procedimentos seguros” (ASSUNÇÃO; LIMA, 2003) é comum

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nas empresas e nos meios prevencionistas. A limitação da avaliação do ser humano


e do ambiente físico e organizacional que o cerca tem como consequência uma igual
limitação nas estratégias das ações de prevenção.

Em relação a esta questão, Oliveira (1999, p. 10) argumenta que treinar


trabalhadores para o cumprimento de normas – em ambientes agressivos,
desfavoráveis à vida, onde a organização do trabalho, em certos ramos de atividade,
guarda muito do que eram os sistemas de trabalho nos primórdios da Revolução
Industrial sem dar a eles as condições necessárias e poder para intervirem nas
condições de trabalho – é criar uma condição a mais de sofrimento.

O trabalho de consultoria também tem um viés prevencionista!

A legislação que determina a manutenção, por parte das empresas, dos


SESMT, estabelece esta obrigatoriedade somente para empresas com um
determinado número de trabalhadores. Mendes (1988) estima que 98% dos
estabelecimentos de trabalho e 65% da força de trabalho não são cobertos pelos
serviços de segurança e saúde.

Por outro lado, a partir dos anos de 1994 e 1995, com a revisão das Normas
Regulamentadoras nº 07, 09 e 18, entre outras, houve a obrigatoriedade das
empresas de elaborarem programas de segurança e saúde, tais como PPRA,
PCMSO e PCMAT. Estes programas representaram um compromisso das empresas
com o trabalhador, pois obrigaram que estas planejassem a segurança e saúde com
a devida documentação de todos os procedimentos estabelecidos e executados.
Esta documentação passou a ser um registro histórico das atividades
prevencionistas da empresa, ficando a disposição da fiscalização, dos trabalhadores
e dos representantes sindicais.

A exigência legal da elaboração dos programas de segurança e saúde criou


uma demanda de serviços bastante volumosa, que foi responsável pela verdadeira
explosão de empresas de assessoria e profissionais liberais na área de SST. Nos
serviços de consultoria encontra-se desde empresas e profissionais extremamente
capacitados e comprometidos com a qualidade de vida do trabalhador até aqueles
que veem a profissão como uma maneira fácil de auferir lucros, encobrindo sua

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incapacidade técnica e sua falta de compromisso com a cobrança de valores


irrisórios por seus serviços (CHAIB, 2005).

Esta preocupação da qualidade das assessorias está presente na discussão


de entidades das categorias profissionais envolvidas no processo, nas entidades do
governo e nas publicações especializadas. A Revista Proteção (2002), em
reportagem sobre o assunto, destaca que o comportamento ético é ponto nefrálgico
quando se fala em assessorias em SST e a experiência tem demonstrado que ele
tem estado ausente em muitas dessas contratações. O fato é que a Saúde e
Segurança no Trabalho têm sido encaradas, quando muito, como mero cumprimento
às determinações legais para efeitos de fiscalização.

Outra questão bastante polêmica é quanto às perícias judiciais para


determinação de ambientes insalubres e atividades perigosas para pagamento dos
adicionais previstos nas Normas Regulamentadoras nº 15 (Atividades e Operações
Insalubres – Concessão de adicional de 10, 20 ou 40% do Salário Mínimo para os
trabalhadores que desenvolvem atividades em ambientes insalubres) e nº 16
(Atividades e Operações Perigosas – Concessão de adicional de 30% do salário do
trabalhador quando este executar atividades perigosas e/ou em áreas de riscos,
conforme regulamentação).

Ferreira (1993) critica o adicional de periculosidade para o setor de energia


elétrica, destacando as inúmeras pendências judiciais que a legislação gerou,
inclusive devido às várias interpretações do texto da lei por parte dos peritos. O
autor propõe a substituição do adicional de periculosidade por um seguro de vida,
evitando assim o conflito de interesses decorrentes da percepção de um adicional de
30% sobre o salário do trabalhador.

Como se percebe, as questões que envolvem o prevencionismo ainda estão


longe de um final feliz e justo para o trabalhador, mas acreditamos que as atitudes
positivas não só podem como devem vir da reflexão e ação desse segmento
profissional que conhece os meandros da legislação e das situações práticas de
perigo para os trabalhadores.

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4.3 As inter-relações e a liderança


Iniciamos este tópico apresentando uma pequena história, daquelas que
conhecemos desde criança, com mensagem moral, mas pertinente ao assunto e que
se pararem para refletir, muito além de mostrar a importância do trabalho em equipe,
nas entrelinhas, encontramos analogia com a dinâmica das relações humanas e até
mesmo com questões que envolvem a liderança. E justificamos ainda que todo
administrador/gestor deveria buscar o conhecimento do outro, tanto daqueles que
estão sob seu comando quanto daqueles que são seus superiores. Trabalhar em
equipe, ser humano, ser um líder fazem a diferença na contemporaneidade.

O QUE SIGNIFICA TRABALHO EM EQUIPE?


Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um
pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.
Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao curral da fazenda
advertindo a todos:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor,
mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato foi até o porco e lhe disse:
- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
O porco disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique
tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. A vaca lhe disse:
- O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
- Acho que não!
Então o rato voltou para seu canto, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do
fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a
cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.
Para amenizar a sua febre, nada melhor que uma canja de galinha.
Então o fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a
doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.Então para alimentá-
los o fazendeiro matou o porco.

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A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
Então o fazendeiro sacrificou a vaca, para poder alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar
que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que: quando existir uma ratoeira todos
corremos risco.
“O problema de um é problema de todos - Quando convivemos em equipe.” (CARLOS
ALBERTO MARANGON, 2004. Disponível em:
http://www.areaseg.com/colunas/ultimos.php#49 Acesso em: 06 nov. 2011).

Uma das características do líder é a sua capacidade de perceber, entender e


compreender aspirações, expectativas, anseios e desejos dos seus liderados. Em
breves contatos com seus liderados no dia-a-dia, deve extrair o máximo de
informações sobre eles. Ervilha (2003) nos mostra por que isso é importante.

Cabe ao líder captar esses interesses e para isso deve ter sensibilidade e
percepção. Líderes que têm essa competência desenvolvida, desempenharão
melhor o seu papel. Conhecer o gosto do outro; seus projetos pessoais e
profissionais; suas principais características, incluindo habilidades e dificuldades,
são questões importantes ao líder, bem como interpretar os liderados.

Quando ouvimos alguém, precisamos colocar todos os nossos sentidos em


estado de alerta para ouvir o outro. Escutar o que diz, observar como diz. As
palavras são apenas uma parte da comunicação. Parte esta, bem pequena por sinal.
Nossa comunicação mais forte é a gestual, corporal, facial e visual.

Quando se conhece os seus liderados pode-se usar as informações para


conquistar a sua confiança, para fazê-lo trabalhar a melhor maneira possível e
alcançar os objetivos propostos.

Outra lição a um líder é saber fazer compromissos, porque isso quer dizer
pontualidade, dedicação, atenção, participação, humildade, respeito, humor,
integração, desligar o celular, não sair da sala durante as apresentações, reservar
os intervalos para os contatos telefônicos ou outros afazeres e assim servir de
exemplo para seus liderados.

Como diz Ervilha (2003), quem chega atrasado aos compromissos, sempre se
atrasa e tem uma desculpa pronta. Para ser pontual, basta girar essa “chavezinha”
na cabeça e sair para os compromissos, com antecedência suficiente, para chegar
na hora. Aqueles que não têm por hábito se atrasar, não precisam se desculpar

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porque todos sabem que houve um motivo muito justo que os impediu de chegar no
horário.

Compromisso e ética na equipe é outra qualidade que deve permear o


ambiente de trabalho.

O líder não terá uma equipe se não tiver claro o compromisso de todos e
entender o código de ética daquele grupo. Ele deve ter algo legítimo, que represente
o pensamento de todos e ser o guardião e aplicador do código de ética. A equipe
ajudará nas dificuldades de cada membro. Um termo de compromisso integra as
pessoas e cria espírito corporativo.

A coesão da equipe é obtida pela agregação de valores comuns e inerentes


de cada grupo. Assim, mesmo que a empresa tenha suas próprias regras, normas e
regulamentos, o líder deve criar, para a sua equipe, as que tiverem mais a ver com
seus objetivos compartilhado pelos seus membros.

Dessa forma, quando um colaborador é contratado, na ocasião de sua


integração, ele deve ter sido comunicado o horário de início do trabalho. Se a
pontualidade é um fator essencial para o trabalho em equipe, esse é um ponto que
deve ser reforçado no termo de compromisso. Todos sabem que devem chegar no
horário, porém, cada um tem os próprios problemas que vão se sobrepor as
necessidades da equipe. O líder terá dificuldade quanto à pontualidade, se não criar
compromisso de todos em relação a esse tópico.

Tomar atitudes é característica de líder, mas qual a diferença entre


comportamento e atitude?

Normalmente, define-se comportamento como a forma de fazer as coisas e a


atitude é a forma de agir em determinado momento. Ou comportamento é o modo de
ser e atitude o modo de agir. Ou ainda, comportamento é reação, atitude é iniciativa.

Comportamento é o conjunto de características de uma pessoa, de origem


genética e também desenvolvida segundo o ambiente, adquirido ao longo da sua
experiência de vida; atitude é a sua proatividade frente a uma situação.

Segundo Ervilha (2003), comportamento é a repetição do passado e atitude é


a modificação do futuro. O comportamento é previsível, a atitude não. Pessoas de

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comportamento são previsíveis. Se você conhece o comportamento de alguém,


sabe o que ele fará em certas situações. A atitude surpreende.

Correr riscos é outra lição para o líder, pois quando se tem conhecimento e
habilidade, o risco é minimizado, mas não deixa de existir e faz parte do cotidiano
correr riscos. Correr riscos significa desenvolver conhecimentos e habilidades
continuadamente, para otimizar suas atitudes. Um líder surge quando é necessário
tomar uma atitude e correr riscos. Ter um objetivo comum a ser alcançado faz o
trabalho em equipe ser mais produtivo, efetivo, real, mesmo porque toda
organização possui um objetivo geral a ser atingido por todos seus colaboradores.

O equilíbrio emocional é decisivo para a personalidade de um líder e se


manifesta mediante decisões rápidas e definitivas. O equilíbrio emocional faz o líder
merecer confiança e apoio de seus liderados. Manter-se controlado e equilibrado
significa agir do mesmo modo, frente a uma crise ou a uma situação tranquila.

Outra característica do líder é a confiabilidade gerada pelo senso de justiça.


Nas maiores dificuldades, o tratamento justo leva as pessoas a confiar e aceitar as
situações, por mais difíceis que elas sejam. A coerência leva à confiabilidade.

A flexibilidade é outra característica forte do líder. É um processo que o líder


deve buscar permanentemente, já que não é tão fácil ser flexível. Para isso é
necessária uma mente flexível, levar em consideração outros pensamentos, mudar
os próprios, de acordo com a situação. Ter mente flexível significa conseguir
conviver com os mais diversos tipos de pessoas (ERVILHA, 2003).

4.4 Aspectos éticos

As profissões de engenheiro e arquiteto são caracterizadas pelas


realizações de interesse social e humano, conforme expresso no art. 1º da lei nº
5.194, de 24 de dezembro de 1.966, que regula o exercício profissional. A profissão
de engenheiro tem uma característica especial: é subdivida em diversas
especialidades, cada uma com atribuições específicas, diferentemente das outras
profissões.

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A especialidade de Engenharia de Segurança do Trabalho é uma destas


existentes dentre as regulamentadas no sistema CONFEA/CREA, porém possui uma
diferença fundamental entre as demais: concede atribuições profissionais próprias
determinadas por lei e definidas pelo CONFEA.

A legislação técnica relativa à Engenharia de Segurança e Medicina do


Trabalho faz com que estes profissionais sejam entendidos em leis trabalhistas e
previdenciárias, que busquem conhecer melhor algumas áreas da Medicina e da
Psicologia, para que assim consigam levar seu trabalho com resultados satisfatórios.

A análise e o melhoramento dos processos de trabalho é tarefa básica para


o engenheiro de segurança, considerando sua capacidade de identificar, mitigar e
até mesmo eliminar os riscos existentes. O trabalho deve ser em nível de equipe
multidisciplinar, onde cada área de formação contribui com seu conhecimento,
permitindo atingir uma massa crítica capaz de avaliar as condições ambientais de
trabalho, envolvendo inclusive os aspectos organizacionais e as condições de saúde
dos trabalhadores expostos, através do monitoramento biológico, propondo ações
conjuntas para a obtenção de melhores resultados no processo produtivo.

Por isso, o profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho para inferir


no processo produtivo, mitigando os riscos e buscando otimizar os processos de
produção, deve exercer uma postura ética com exemplar disciplina e deter o
conhecimento dos processos de trabalho, aliando a tudo isto muito bom senso, pois
trata-se de negociar soluções de conciliação e ter na missão a adequação do
trabalho ao ser humano, possibilitando melhores resultados empresariais.

Deste modo, o código que se apresenta abaixo estabelece os princípios


gerais do código de ética da Engenharia de Segurança do Trabalho, e tem como
função precípua orientar a atuação dos engenheiros de segurança do trabalho
dentro da especificidade do seu campo de ação profissional.

1. O campo de ação profissional do engenheiro de segurança do trabalho


consiste basicamente em adotar medidas de engenharia eficazes, atuando nos
seguintes parâmetros:

a) Na preservação da integridade física dos funcionários da empresa e da


comunidade em geral;
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b) No controle dos danos materiais;

c) Na proteção e preservação das máquinas, equipamentos e instalações


fixas e uma empresa;

d) Na melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida da


população.

2. O engenheiro de segurança do trabalho deve buscar com os recursos de


que dispõe a melhor adaptação do trabalho ao homem, o reconhecimento, avaliação
e controle dos riscos ambientais existentes em seu trabalho e na comunidade em
geral, propondo a sua eliminação e quando não for possível, a sua minimização,
bem como trabalhar para a eliminação dos desperdícios, tendo em mente o aumento
da produtividade da empresa.

3. O engenheiro de segurança do trabalho tem o dever e a obrigação de


orientar a assessorar a empresa em que trabalha, no sentido da adaptação de
medidas de engenharia em seus projetos com o objetivo preponderante de evitar
prejuízos ao equilíbrio ecológico e o bem estar físico, mental e social da
comunidade.

4. O engenheiro de segurança do trabalho deve exercer suas atividades com


total independência profissional, moral e técnica em relação ao empregador e ao
empregado.

5. O engenheiro de segurança do trabalho deve relatar à direção da


empresa às avaliações feitas e os resultados obtidos delas nos ambientes de
trabalho, a fim de compatibilizar os riscos existentes com a adoção de medidas de
engenharia a serem propostas.

6. O engenheiro de segurança do trabalho não deve aceitar o cargo na


empresa quando for proposto o acúmulo de outras funções que não a específica da
sua área de atuação.

7. O engenheiro de segurança do trabalho tem o dever de informar aos


empregados e aos empregadores sobre os riscos existentes nos ambientes de
trabalho, bem como, as medidas necessárias para o seu controle.

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8. O engenheiro de segurança do trabalho deve realizar inspeções


periódicas nos locais de trabalho a fim de detectar os pontos críticos que tenham
necessidade de promover a melhoria das condições de trabalho, propondo
recomendações a essas situações.

9. O engenheiro de segurança do trabalho que no exercício de suas funções


na empresa, tiver conhecimento de informações confidenciais, administrativas ou
relativas a processos industriais, deve manter sigilo desde que os mesmos não
tragam danos à integridade física e à saúde do trabalhador.

10. O engenheiro de segurança do trabalho deve procurar o aprimoramento


de seus conhecimentos profissionais.

11. O engenheiro de segurança do trabalho, por ocasião da realização de


uma perícia técnica sobre insalubridade ou periculosidade deve elaborar as mesmas
com absoluta imparcialidade, mostrando em seu relatório técnico o verdadeiro
resultado encontrado, mesmo que este seja contrário à empresa.

12. O engenheiro de segurança do trabalho, quando realiza uma perícia


técnica, seja a serviço da justiça ou da empresa, como perito, deve somente assinar
ou referendar um laudo quando tiver acompanhado a mesma.

13. O engenheiro de segurança do trabalho no exercício da função, como


perito do juízo, nos casos em que ficar comprovada a existência da insalubridade
e/ou periculosidade durante a perícia realizada, tem o dever de propor à empresa,
medidas técnicas de engenharia visando a sua eliminação ou minimização de seus
efeitos, quando for impossível elimina-las tecnicamente, complementá-las com
medidas de proteção individual, mesmo que para o caso em litígio a opção por força
de lei tenha que ser o pagamento do referido adicional.

14. O engenheiro de segurança do trabalho no exercício de suas funções


deve se preocupar com as consequências que a sua empresa poderá provocar ao
meio ambiente externo e à comunidade em geral, devendo, portanto, propor
soluções que compatibilizem a necessidade da empresa com os interesses a
comunidade que o cerca.

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15. O engenheiro de segurança do trabalho tem o dever de assessorar a


empresa para que ela defina os limites de responsabilidade cíveis e penais em todos
os níveis hierárquicos da empresa, devendo dar amplo conhecimento dos direitos e
deveres específicos a cada área, a fim de não ser responsabilizado indevidamente
em caso de acidente grave.

16. O engenheiro de segurança do trabalho terá o direito de solicitar ao


Conselho de Classe Profissional um parecer técnico, em caso de envolvimento
criminal por ocasião de um acidente grave seja como danos pessoais, materiais ou
ambos.

17. O engenheiro de segurança do trabalho só deverá se responsabilizar


pela empresa na função de engenheiro de segurança do trabalho, quando realmente
for exercer a função, caso contrário, será passível de punição pela Comissão de
Ética do Conselho Profissional.

18. O engenheiro de segurança do trabalho no exercício de suas funções


deve sempre buscar a melhoria das condições ambientais de trabalho, atuando nas
diversas fases do trabalho, ou seja, desde a fase do planejamento, passando pela
fase de projetos, e indo até a fase de execução, propondo soluções de engenharia
com a finalidade de a empresa possuir uma estruturação de esquemas preventivos
realmente eficazes.

19. O engenheiro de segurança do trabalho, quando realizar avaliações dos


ambientes de trabalho, tem o dever de informar à direção da empresa à verdadeira
avaliação feita, deixando a decisão a ser tomada a cargo da empresa desde que
essa medida não traga prejuízo à integridade física e/ou à saúde do trabalhador.

20. O engenheiro de segurança do trabalho ao realizar as suas avaliações


ambientais deve se basear preferencialmente em normas nacionais, salvo se o
referido assunto não possuir norma brasileira vigente, deve se utilizar normas
internacionais a fim de se estabelecer um parâmetro qualitativo para as suas
avaliações ambientais.

21. O engenheiro de segurança do trabalho só deverá propor à direção da


empresa o pagamento do Adicional e Insalubridade ou Periculosidade quando
realmente não existir nenhuma medida de engenharia capaz de solucionar o referido
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problema, caso contrário, deverá sempre optar pela melhoria da condição ambiental
do trabalho.

22. O engenheiro de segurança do trabalho tem o dever de elaborar um


plano de trabalho contendo um cronograma de atividades da engenharia de
segurança de acordo com a característica da empresa, definindo as
responsabilidades pela execução das medidas preventivas em todos os níveis
hierárquicos (APAEST, 2011).

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UNIDADE 5 – ELABORAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PARA


EXECUÇÃO DE UM PROGRAMA DE SEGURANÇA E
SOFTWARES APLICADOS

Todo e qualquer projeto que uma organização vá desenvolver são


necessários vários tipos de planejamento, desde o estratégico, o tático, o
operacional e financeiro, inclusive uma planilha com os custos com mão de obra,
equipamentos, materiais, subempreiteiras e diversos, distribuídos percentualmente
entre custos totais e custos de prevenção.

Para melhor resultado do empreendimento, deve-se dar muita atenção ao


projeto e planejamento do mesmo, visto que as decisões tomadas nessas etapas
são fundamentais para o seu sucesso, considerando, entre outros, os aspectos
relacionados à segurança. O planejamento das medidas de segurança a serem
adotadas é decisivo na redução dos custos envolvidos. Os trabalhos de Everett e
Frank Jr. (1996 apud ROCHA, 1999) mostram que os custos dos acidentes podem
variar de 1 a 15% dos custos do empreendimento.

Outro problema enfrentado pelas empresas é a falta de uma ferramenta,


como uma lista de verificação, que ajude as mesmas a se autoavaliarem e corrigir
problemas relacionados ao não cumprimento das normas. Muitas empresas não
atendem totalmente aos requisitos da NR 18 (Norma Regulamentadora 18 –
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção),
principalmente as pequenas empresas.

Dentre os programas existentes no mercado há softwares que dimensionam


o SESMT para empresas até 5000 empregados de acordo com o quadro II da NR
04. Hoje é possível todo o gerenciamento automatizado das rotinas do SESMT
(PPRA, PCMSO, LTCAT, PPA, EPI, ASO).

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UNIDADE 6 – ENTIDADES E ASSOCIAÇÕES, NACIONAIS E


ESTRANGEIRAS LIGADAS À SST

São várias as associações ligadas à SST. Discorremos sobre algumas delas


e na sequência, o link para acessarem outras a nível nacional e internacional, caso
seja de interesse.

A Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho – ANEST,


fundada em 26 de novembro de 1984, é uma associação civil, com fins de utilidade
pública, e atualmente com sede administrativa localizada em Campo Grande - MS,
estado de residência da Presidente. Conforme seu estatuto, foi constituída com
objetivos de coordenar e manter Intercâmbio Técnico e Científico com Órgãos
públicos e privados, Instituições, inclusive a Organização Internacional do Trabalho
(OIT) e demais Associações no âmbito Nacional e Internacionais ligadas à
Engenharia de Segurança do Trabalho, e fundamentalmente defender os interesses
de todos os Engenheiros de Segurança do Trabalho, em todo o território nacional,
conforme preceitua a legislação em vigor, com o objetivo de colaborar com os
poderes públicos, entidades sindicais e demais segmentos produtivos da sociedade
brasileira, pugnando pelo interesse a solidariedade dos respectivos profissionais da
sua subordinação aos interesses nacionais.

Fundada em 1919 com o objetivo de promover a justiça social, e ganhadora


do Prêmio Nobel da Paz em 1969, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) é
a única agência das Nações Unidas que tem estrutura tripartite, na qual
representantes de governos, de organizações de empregadores e de trabalhadores
de 183 Estados-membros participam em situação de igualdade das diversas
instâncias da Organização.

Desde a sua criação, os membros tripartites da OIT adotaram 188


Convenções Internacionais de Trabalho e 200 Recomendações sobre diversos
temas (emprego, proteção social, recursos humanos, saúde e segurança no
trabalho, trabalho marítimo etc). Em 1998, a Conferência Internacional do Trabalho
aprovou a Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho. A

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Declaração estabelece quatro princípios fundamentais a que todos os membros da


OIT estão sujeitos: liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de
negociação coletiva; eliminação de todas as formas de trabalho forçado; abolição
efetiva do trabalho infantil; eliminação de todas as formas de discriminação no
emprego ou na ocupação.

Criada oficialmente em 1966, a FUNDACENTRO teve os primeiros passos


de sua história dados no início da década, quando a preocupação com os altos
índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no Governo e entre a sociedade.
Já em 1960, o Governo brasileiro iniciou gestões com a Organização Internacional
do Trabalho (OIT), com a finalidade de promover estudos e avaliações do problema
e apontar soluções que pudessem alterar esse quadro. Portanto, produzir e difundir
conhecimento sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente, para
fomentar, entre os parceiros sociais, a incorporação do tema na elaboração e gestão
de políticas que visem o desenvolvimento sustentável com crescimento econômico,
promoção da equidade social e proteção do meio ambiente são objetivos da
entidade.

Entidades Internacionais

American Association of Occupational Health Nurses - AAOHN


Associação Americana dos Enfermeiros do Trabalho
Site: www.aaohn.org

American College of Occupational and Environmental Medicine - ACOEM


Colégio Americano de Medicina e Meio Ambiente do Trabalho
Site: www.acoem.org

American Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH


Conferência Americana dos Higienistas Industriais
Site: www.acgih.org

American Contact Dermatitis Society - ACDS


Sociedade Americana para Dermatite de Contato
Site: www.contactderm.org

American Industrial Hygiene Association - AIHA


Associação Americana de Higiene Industrial
Site: www.aiha.org

American Society of Safety Engineers - ASSE


Sociedade Americana de Engenheiros de Segurança
Site: www.asse.org

Asociación Española de Enfermería del Trabajo y Salud Laboral


Associação Espanhola de Enfermagem do Trabalho e Saúde Ocupacional

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
46

Site: www.enfermeriadeltrabajo.com

Asociación Interdisciplinaria de Salud Ocupacional e Higiene de México - Aisomex


Associação Interdisciplinar de Saúde Ocupacional e Higiene do México
Site: www.aisohmex.net

Asociación Latino Americana de Ingenieria de Seguridad en el Trabajo - ALAIST


Associação Latinoamericana de Engenharia de Segurança do Trabalho
Site: www.sobes.org.br/alaist.htm

Asociación Mexicana de Higiene Industrial - AMHI


Associação Mexicana de Higiene Industrial
Site: www.amhi.org.mx

Association of National Health Occupational Physicians - ANHOPS/United Kingdom


Associação Nacional de Médicos do Trabalho
Site: www.anhops.org.uk

Association of Occupational and Environmental Clinics - AOEC/USA


Associação das Clínicas Ocupacionais e Ambientais
Site: www.aoec.org

Association of Occupational Health Professionals in Healthcare - AOHP/USA


Associação dos Profissionais de Atenção à Saúde Ocupacional
Site: www.aohp.org

Association of Societies for Occupational Safety and Health - ASOSH


Associação das Sociedades de Segurança e Saúde Ocupacional
Site: www.asosh.org

Associazione Ambiente e Lavoro/Italy


Associação Ambiente e Trabalho
Site: www.amblav.it

Associazione Italiana di Epidemiologia - AIE


Associação Italiana de Epidemiologia
Site: www.epidemiologia.it

British Occupational Hygiene Society - BOHS


Sociedade Britânica de Higiene Ocupacional
Site: www.bohs.org

Canadian Society of Safety Engineering - CSSE


Sociedade Canadense de Engenharia de Segurança
Site: www.csse.org

Institution of Chemical Engineers (IChemE)/United Kingdom


Instituto dos Engenheiros Químicos
Site: www.icheme.org

International Commission on Occupational Health - ICOH


Comissão Internacional para Saúde Ocupacional
Site: www.icohweb.org

International Labour Foundation for Sustainable Development


Fundação Internacional para o Desenvolvimento Sustentável no Trabalho
Site: www.sustainlabour.org

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
47

International Occupational Hygiene Association - IOHA


Associação Internacional de Higiene Ocupacional
Site: www.ioha.net

International Society for Respiratory Protection (ISRP)


Sociedade Internacional para Proteção Respiratória
Site: www.isrp.com.au

Laborer`s Health and Safety Fund of North America/USA


Fundo para Segurança e Saúde dos Trabalhadores da América do Norte
Site: www.lhsfna.org

National Hearing Conservation Association - NHCA/USA


Associação Nacional de Conservação Auditiva
Site: www.hearingconservation.org

Sociedad Castellana de Medicina y Seguridad en el Trabajo - SCMST


Sociedade Castelhana de Medicina e Segurança do Trabalho
Site: www.ctv.es/scmst

Sociedad Española de Medicina y Seguridad del Trabajo - SEMST


Sociedade Espanhola de Medicina e Segurança do Trabalho
Site: www.semst.org

Sociedade Portuguesa de Medicina do Trabalho


Site: www.spmtrabalho.com

Society for Risk Analysis/USA


Sociedade para Análises de Riscos
Site: www.sra.org

Society of Occupational Medicine - SOM/United Kingdom


Sociedade de Medicina Ocupacional
Site: www.som-asm.org.uk

World Federation of Occupational Therapists - WFOT


Federação Mundial dos Terapeutas Ocupacionais
Site: www.wfot.org.au

World Federation on Engineering Organisation - WFEO


Federação Mundial da Organização de Engenheiros - FMOI
Site: www.wfeo.org

________________________________________

ÓRGÃOS DE PESQUISA/PÚBLICOS

African Regional Labour Administration Centre - ARLAC


Centro Regional Africano para Administração do Trabalho
Site: www.arlac.org.zw

American National Standards Institute - ANSI


Instituto Americano de Normalização
Site: www.ansi.org

British Safety Council


Conselho Britânico de Segurança

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
48

Site: www.britishsafetycouncil.org

Canadian Centre for Occupational Health and Safety


Centro Canadense para Segurança e Saúde Ocupacional
E-mail: clientservices@ccohs.ca
Site: www.ccohs.ca

Centers for Disease Control and Prevention - CDC/USA


Centro de Controle e Prevenção de Doenças
Site: www.cdc.gov

Clinica del Lavoro/Italy


Clínica do Trabalho
Site: www.cdldevoto.it

Commission de la Santé et de La Sécurité du Travail - CSST/Canada


Comissão da Saúde e Segurança do Trabalho
Site: www.csst.qc.ca

Department of Consumer and Employment Protection/Australia


Departamento do Consumidor e de Proteção ao Emprego
Site: www.docep.wa.gov.au/WorkSafe

Department of Education, Employment and Workplace Relations/Australia


Departamento de Educação, Emprego e Relações do Trabalho
Site: www.dest.gov.au

European Agency for Safety and Health at Work


Agência Européia para Segurança e Saúde no Trabalho
Site: http://osha.eu.int

European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions/Ireland


Fundação Européia para Melhoria das Condições de Trabalho e da Qualidade de Vida
Site: www.eurofound.ie

Federation of European Ergonomics Societies - FEES


Federação Européia das Sociedades de Ergonomia
Site: www.fees-network.org

Finnish Institute of Occupational Health


Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional
Site: www.occuphealth.fi

Health & Safety Executive - HSE/United Kingdom


Diretoria de Saúde e Segurança
Site: www.hse.gov.uk

Hellenic Institute for Occupational Health and Safety/Greece


Instituto Helênico para Segurança e Saúde Ocupacional
Site: www.elinyae.gr

Industrial Accident Prevention Association - IAPA/Canada


Associação de Prevenção a Acidente Industrial
Site: www.iapa.ca

Institut de Recherche Robert-Sauvé en Santé et en Sécurité du Travail


Instituto de Pesquisa Robert-Sauvé em Saúde e Segurança do Trabalho
Site: www.irsst.qc.ca

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
49

Institut für Arbeitsphysiologie - Ifado/Germany


Institute of Occupational Physiology at the University of Dortmund
Instituto de Fisiologia Ocupacional da Universidade de Dortmund
Site: www.ifado.de

Institut National de Recherche et de Sécurité - INRS/France


Instituto Nacional de Pesquisa em Segurança
Site: www.inrs.fr

Institute of Noise Control Engineering of the USA


Instituto de Engenharia de Controle do Ruído dos Estados Unidos
Site: www.inceusa.org

Instituto Superiore per la Prevenzione e la Sicurezza del Lavoro - ISPESL/Italy


Instituto Superior de Prevenção e Segurança do Trabalho
Site: www.ispesl.it

Institution of Occupational Safety and Health - IOSH/ United Kingdom


Instituto de Saúde e Segurança Ocupacional
Site: www.iosh.co.uk

Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo - INSHT/España


Instituto Nacional de Segurança e Higiene no Trabalho
Site: www.mtas.es/insht

International Agency for Research on Cancer - IARC


Agência Internacional de Pesquisa do Câncer
Site: www.iarc.fr

International Ergonomics Association - IEA


Associação Internacional de Ergonomia
Site: www.iea.cc

International Institute of Noise Control Engineering - I-Ince


Instituto Internacional de Engenharia de Controle de Ruído
Site: www.i-ince.org

International Labour Foundation for Sustainable Development - Sustainlabour


Fundação Internacional para Desenvolvimento Sustentável do Trabalho
Site: www.sustainlabour.org

International Labour Organization - ILO


Organização Internacional do Trab. - OIT
Site: www.ilo.org

International Organization for Standardization - ISO


Organização Internacional para Normalização
Site: www.iso.org

International Programme on Chemical Safety - World Health Organization -WHO


Chemical Incidents
Programa Internacional de Segurança Química - Organização Mundial da Saúde - OMS
Incidentes Químicos
Site: www.who.int/ipcs

International Social Security Association - ISSA


Associação Internacional de Seguridade Social - AISS

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
50

Site: www.issa.int

International Society for Respiratory Protection


Sociedade Internacional de Proteção Respiratória
Site: www.isrp.com.au

International Stress Management Association - ISMA


Associação Internacional para Gerenciamento do Estresse
Site: www.isma.org.uk

Japan Industrial Safety and Health Association - JISHA


Associação de Saúde e Segurança Industrial no Japão
Site: www.jisha.or.jp

Korea Occupational Safety and Health Agency - Kosha


Agência de Saúde e Segurança Ocupacional da Coréia
Site: www.kosha.net

National Acoustic Laboratories (NAL)/Australia


Laboratórios Nacionais de Acústica
Site: www.nal.gov.au

National Institute for Occupational Safety and Health - NIOSH/USA


Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional
Site: www.cdc.gov/niosh

National Institute of Occupational Safety and Health/Egypt


Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional
Site: www.niosh.gov.eg

National Fire Protection Association - NFPA/USA


Associação Nacional de Proteção Contra o Fogo
Site: www.nfpa.org

National Safety Council - NSC/USA


Conselho Nacional de Segurança
Site: www.nsc.org

Nordic Institute for Advanced Training in Occupational Health - NIVA


Instituto Nórdico para Treinamento Avançado em Saúde Ocupacional
Site: www.niva.org

Occupational Safety and Health Administration - OSHA/USA


Administração de Saúde e Segurança Ocupacional
Site: www.osha.gov

Pan American Health Organization - PAHO


Organização Panamericana de Saúde - OPAS
Site: www.paho.org

Sociedad Ecuatoriana de Seguridad, Salud Ocupacional y Gestión Ambiental - Seso


Sociedade Equatoriana de Segurança, Saúde Ocupacional e Gestão Ambiental
Site: www.seso.org.ec

Unión Latinoamericana de Ergonomía - Ulaergo


União Latino-americana de Ergonomia
Site: http://ulaergo.ergonomia.cl

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
51

United Nations Environment Programme - UNEP


Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente
Site: www.unep.org

Workers Health and Safety Centre - WHSC/Canada


Centro de Saúde e Segurança dos Trabalhadores
Site: www.whsc.on.ca

Workplace Authority of the Australian Government/Australia


Autoridade do Trabalho do Governo Australiano
Site: www.workplaceauthority.gov.au

World Health Organization - WHO


Organização Mundial de Saúde
Site: www.who.int

Associação Brasileira das Empresas de Seg. Industrial, Saúde Ocup. e Meio Amb. de
Trab./Abessoma

Associação Brasileira das Indústrias de Equipamentos Contra Incêndio e Cilindros de Alta


Pressão/Abiex
Site: www.abiex.org.br

Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade/Abracopel


Site: www.abracopel.org.br

Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho/ABRESST


Site: www.abresst.org.br

Associação Brasileira de Ergonomia/Abergo


Site: www.abergo.org.br

Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho/Abrafit


Site: www.abrafit.fst.br

Associação Brasileira de Gerência de Riscos/ABGR


Site: www.abgr.com.br

Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais/ABHO


Site: www.abho.org.br

Associação Brasileira de Medicina do Trabalho/ABMT


E-mail: abmt@ecrj.com.br

Associação Brasileira de Odontologia do Trabalho/ABOT


Site: www.abot.org.br

Associação Brasileira de Prevenção e Controle de Emergências Ambientais/ABPCEA


Site: www.abpcea.org.br

Associação Brasileira de Profissionais de Segurança/Abseg


Site: www.abseg.com.br

Associação Brasileira de Promoção da Saúde


Site: www.abps.org.br

Associação Brasileira de Recursos Humanos/ABRH


Site: www.abrhnacional.org.br

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
52

Associação Brasileira dos Distribuidores de Equipamentos e Produtos de Segurança e Proteção ao


Trabalho/Abraseg
Site: www.abraseg.com.br

Associação Brasileira dos Profissionais de Segurança e Saúde no Trabalho e do Meio


Ambiente/Abraphiset
Site: www.abraphiset.com.br

Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes/ABPA Nacional


Site: www.abpa.org.br

Associação Brasileira para Prevenção de Explosões/ABP-Ex


Site: www.abpex.com.br

Associação Nacional da Indústria de Material de Seg. e Proteção ao Trabalho/Animaseg


Site: www.animaseg.com.br

Associação Nacional das Empresas de Proteção ao Trabalho em Máquinas e Equip./Anprame

Associação Nacional dos Docentes dos Cursos de Engenharia de Seg. do Trabalho/Andest

Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho/ANEST


Site: www.anest.org.br

Centro de Qualidade, Segurança e Produtividade para o Brasil e América Latina - QSP


Site: www.qsp.org.br

Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - CNTC


www.cntc.com.br

Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB


www.portalctb.org.br

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia/Confea


Site: www.confea.org.br

Cons. Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho/Confetest


Site: www.fenatest.org.br

Departamento de Segurança e Saúde do Trabalho/DSST/MTE


Site: www.mte.gov.br

Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho/Diesat


Site: www.diesat.org.br

Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho/Fenatest


Site: www.fenatest.org.br

Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do


Site: www.fundacentro.gov.br

Instituto Brasileiro de Análise de Ambientes e Condições Ambientais/Ambicon


Site: www.ambicon.com.br

Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis/IBP


Site: www.ibp.org.br

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
53

Instituto Nacional de Metrologia/Inmetro


Site: www.inmetro.gov.br

Instituto Nacional de Prevenção aos Acidentes em Máquinas e Equipamentos/Inpame


Site: www.inpame.org.br

Instituto Nacional de Saúde no Trabalho/INST


Site: www.instcut.org.br

Ministério da Saúde - Coordenadoria de Saúde do Trabalhador/COSAT


Site: www.saude.gov.br/trabalhador

Ministério do Trabalho e Emprego/MTE


Site: www.mte.gov.br

Organização Internacional do Trabalho/OIT


Site: www.oitbrasil.org.br

Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde/OPAS/OMS - Brasil


Site: www.opas.org.br

Secretaria de Inspeção do Trabalho/SIT


Site: www.mte.gov.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial/Senac/Departamento Nacional


Site: www.senac.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial/Senai/Departamento Nacional


Site: www.senai.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural/Senar/Departamento Nacional


Site: www.senar.org.br

Serviço Social da Ind./Sesi/Depart. Nacional


Site: www.sesi.org.br

SEST/SENAT - Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do


Transporte/Nacional
Site: www.sestsenat.org.br

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
54

REFERÊNCIAS

REFERÊNCIAS BÁSICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso


das organizações. São Paulo; Pioneira Thomson Learning, 2004.

CHIAVENATO, Idalberto. História da administração: entendendo a administração e


sua poderosa influência no mundo moderno. São Paulo: Saraiva, 2009.

TAVARES, José da Cunha. Tópicos de administração aplicada à segurança do


trabalho. 10 ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
ABNT / ISO, 1996 a, NBR ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental –
Especificação e diretrizes para uso, Rio de Janeiro, Brasil.

ABNT / ISO, 1996 b, NBR ISO 14004 – Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes
Gerais Sobre Princípios, Sistemas e Técnicas de Apoio, Rio de Janeiro, Brasil

ABNT/CEE-109 PROJETO 109.000.01-001 JANEIRO/2010. Disponível em:


http://www.segurancanotrabalho.eng.br/download/projeto_abnt.pdf Acesso em: 05
nov. 2011.

ASSUNÇÃO, A. A.; LIMA, F. P. A. A contribuição da ergonomia para a identificação,


redução e eliminação da nocividade no trabalho. In: MENDES, R. Patologia do
Trabalho. 2. ed. Atual. e ampl. São Paulo: Atheneu, 2003. v. 2, parte III, cap. 45, p.
1767-1789.

BISSO, E. O que é segurança do trabalho. Coleção Primeiros Passos no. 242. São
Paulo: Brasiliense, 1990.

BITENCOURT, Celso Lima; QUELHAS, Osvaldo Luis Gonçalves. Histórico da


evolução dos conceitos de segurança. ENEGEP, 1998.

BSI, 1999, OHSAS 18001 – Especificação para Sistemas de Gestão de Saúde


Ocupacional e Segurança, Reino Unido.

BSI, 1999, OHSAS 18002 – Sistemas de Gestão de Saúde Ocupacional e


Segurança – Diretrizes para a implementação da especificação OHSAS 18001,
Reino Unido.

CHAIB, Erick Brizon D´Angelo. Proposta para implementação de sistema de gestão


integrada de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho em empresas de

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
55

pequeno e médio porte: um estudo de caso da indústria metal-mecânica.


(COPPE/UFRJ, M.Sc.,Planejamento Energético, 2005) Tese – Universidade Federal
do Rio deJaneiro, COPPE

DE CICCO, Francesco, 2004c, “A OHSAS 18001 e a Certificação de Sistemas de


Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho”, QSP, São Paulo. Disponível em:
www.qsp.com.br, Acesso em 05 nov.2011.

DRUCKER, Peter F. O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo: Nobel,


2001.

DUARTE, F, VIDAL, M. Uma abordagem ergonômica da confiabilidade e a noção de


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ampliados: desafios e perspectivas para o controle e a prevenção. Rio de Janeiro:
Editora FIOCUZ, 2000.

ERVILHA, Antonio de Jesus Limão. Liderando equipes para otimizar resultados. 2


ed. São Paulo: Nobel, 2003.

FERREIRA, I. O. Adicional de periculosidade no setor elétrico. 1993. Monografia


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Gerência – ESAG, Florianópolis, 1993.

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa (org.) Legislação de Segurança e Medicina do


Trabalho. 2 ed. São Paulo: GEN/Método, 2008.

GARRIGOU, A. As atividades dos profissionais de prevenção: uma problemática


desconhecida. In: Congresso na ABERGO, 1999, Salvador. Anais... Salvador:
ABERGO, 1996.

GIBSON, J. L.; IVANCEVICH, J. M.; DONNELY JT, J.H. Organizações:


comportamento, estrutura, processos. São Paulo: Atlas, 1981.

GODINI, Maria Dorotea de Queiroz; VALVERDE, Selene, 2001. Gestão Integrada de


Qualidade, Segurança & Saúde Ocupacional e Meio Ambiente, Bureau Veritas
Brasil, São Paulo.

INSS, 1991, Instituto Nacional de Seguridade Social – Lei 8213 / 1991 – Cap II –
Seção I – Art. 19.

JACKSON FILHO, J. M.; AMORIM, J. L. A introdução de políticas de ergonomia na


indústria: missão para os engenheiros de segurança?. In: Congresso Brasileiro da
ABERGO, 2001, Granado. Anais... Gramado, ABERGO, 2001.

LUEDERS, A. O ambiente de trabalho, insalubridade e periculosidade: impacto nas


organizações. 1988. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Fundação
Educacional Jaraguaense – FERJ e Escola Superior de Administração e Gerência -
ESAG. Jaraguá do Sul, 1988.

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
56

MACHADO, J et al. (2000) Perspectivas para uma Análise Interdisciplinar e


Participativa de Acidentes (AIPA) no Contexto da Indústria de Processo. In:
FREITAS et al. Acidentes industriais ampliados: desafios e perspectivas para o
controle e a prevenção. Rio de Janeiro: Editora FIOCUZ, 2000.

MENDES, R. Subsídios para um debate um torno da revisão do atual modelo de


organização da saúde ocupacional no Brasil. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, São Paulo, v. 16, n. 64, p. 7-25, out/dez. 1988.

MOREIRA, Arthur Carlos da Silva. Características da atuação profissional do


Engenheiro de Segurança do Trabalho: uma pesquisa quantitativa com os
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2003. Dissertação de mestrado.

MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, 1990. Disponível em:


http://www.mte.gov.br. Acesso em 05 nov. 2011.

OLIVEIRA, J. C. Gestão de riscos no trabalho: uma proposta alternativa. Belo


Horizonte: Cultura, 1999.

OLIVEIRA, Otávio José de; OLIVEIRA, Alessandra Bizan de; ALMEIDA, Renan
Augusto de. Gestão da segurança e saúde no trabalho em empresas produtoras de
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20, n. 3, set. 2010. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
65132010000300015&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 10 nov. 2011.

PEETERS, Sandrine Estella et al. Segurança do trabalho: que trabalho é esse?


XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção - Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out
de 2003.

PROTEÇÃO. Anuário Brasileiro de Proteção 2002. Novo Hamburgo: MPF, 2003. 154
p.

REVISTA PROTEÇÃO. Grande Incógnita: Primeira fase das discussões da polêmica


mudança da NR-4 está chegando ao fim . Novo Hamburgo: MPF, 2000. pág. 49-51.

ROCHA, Carlos Alberto G. S. de C. Diagnóstico do cumprimento da NR 18 no


subsetor Edificações da Construção Civil e sugestões para melhorias. Porto Alegre:
UFRS, 1999.

VIDAL, M. Abordagem da engenharia de segurança do ponto de vista dos


paradigmas em ergonomia. In: Anais do 8º Congresso Brasileiro de Ergonomia. CD-
Rom. Florianópolis: ABERGO, 1997.

Site: www.ucamprominas.com.br
e-mail: ouvidoria@institutoprominas.com.br ou diretoria@institutoprominas.com.br
Telefone: (0xx31) 3865-1400
Horários de Atendimento: manhã - 08:00 as 12:00 horas / tarde - 13:12 as 18:00 horas
57

ANEXOS

Lei nº 7410, de 27 de novembro de 1985, dispõe sobre a especialização de


Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurança do Trabalho, a
profissão de Técnico de Segurança do Trabalho e dá outras providências.

Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiros de Segurança do


Trabalho será permitido, exclusivamente:
I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso
de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, a ser ministrado no
País, em nível de pós-graduação;
II - ao portador de certificado de curso de especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho,
expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta
Lei.
Parágrafo único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo
fixado pelo Conselho Federal de Educação, por proposta do Ministério do Trabalho,
e seu funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na
forma da regulamentação a ser expedida.
Art. 2º- O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho será
permitida exclusivamente:
I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança
do Trabalho, a ser ministrado no País em estabelecimentos de ensino de 2º grau;
II - ao portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho,
expedido pelo Ministério do Trabalho, até a data fixada na regulamentação desta
Lei.
Parágrafo Único - O curso previsto no inciso I deste artigo terá o currículo
fixado pelo Ministério da Educação, por proposta do Ministério do Trabalho, e seu
funcionamento determinará a extinção dos cursos de que trata o inciso II, na forma
da regulamentação a ser expedida.
Art. 3º - O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na
especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho dependerá de registro em
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, após a regulamentação

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58

desta Lei, e o de Técnico de Segurança do Trabalho, após o registro no Ministério


do Trabalho.
Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 120 (cento e
vinte) dias, contados de sua publicação.
Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 27 de novembro de 1985; 164º da Independência e 97º da
República.
José Sarney
Almir Pazzianotto

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Decreto 92.530, de 09 de abril de 1986

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o


artigo 61, item III, da Constituição, e tendo em vista o disposto no artigo 4º da Lei nº
7.410, de 27 de novembro de 1985.
DECRETA
Art. 1º - O exercício da especialização de Engenheiro de Segurança do
Trabalho é permitido, exclusivamente:
I - ao Engenheiro ou Arquiteto, portador de certificado de conclusão de curso
de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho, em nível de pós-
graduação;
II - ao portador de certificado de curso de especialização em Engenharia de
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário, pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Engenheiro de Segurança do Trabalho,
expedido pelo Ministério do Trabalho dentro de 180 dias da extinção do curso
referido no item anterior.
Art 2º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho é
permitido, exclusivamente:
I - ao portador de certificado de conclusão de curso de Técnico de Segurança
do Trabalho ministrado no País em estabelecimento de ensino de 2º grau;
II - ao portador de certificado de conclusão de curso de Supervisor de
Segurança do Trabalho, realizado em caráter prioritário pelo Ministério do Trabalho;
III - ao possuidor de registro de Supervisor de Segurança do Trabalho,
expedido pelo Ministério do Trabalho até 180 dias da extinção do curso referido no
item anterior.
Art. 3 º - O Ministério da Educação, dentro de 120 dias, por proposta do
Ministério do Trabalho, fixará os currículos básicos do curso de especialização em
Engenharia da Segurança do Trabalho, e do curso de Técnico de Segurança do
Trabalho, previstos no item I do artigo 1º e no item 1 do artigo 2º.
Parágrafo 1º - O funcionamento dos cursos referidos neste artigo determinará
a extinção dos cursos de que tratam o item II do artigo 1º e o item II do artigo 2º.
Parágrafo 2º - Até que os cursos previstos neste artigo entrem em
funcionamento, o Ministro do Trabalho poderá autorizar, em caráter excepcional, que
tenham continuidade os cursos mencionados no parágrafo precedente, os quais
deverão adaptar-se aos currículos aprovados pelo Ministério da Educação.

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Art. 4º - As atividades dos Engenheiros e Arquitetos especializados em


Engenharia de Segurança do Trabalho serão definidos pelo Conselho Federal de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, no prazo de 60 dias após a fixação
dos currículos de que trata o artigo 3º pelo Ministério da Educação, ouvida a
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT.
Art. 5º - O exercício da atividade de Engenheiros e Arquitetos na
especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho, depende de registro no
Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
Art. 6º - As atividades de Técnico de Segurança do Trabalho serão definidas
pelo Ministério do Trabalho, no prazo de 60 dias, após a fixação do respectivo
currículo escolar pelo Ministério da Educação, na forma do artigo 3º.
Art. 7º - O exercício da profissão de Técnico de Segurança do Trabalho
depende de registro no Ministério do Trabalho.
Art. 8º - O Ministério da Administração, em articulação com o Ministério do
Trabalho, promoverá, no prazo de 90 dias a partir da vigência deste Decreto,
estudos para a criação de categorias funcionais e os respectivos quadros do Grupo -
Engenharia e Segurança do Trabalho.
Art. 9º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Art. 10º - Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, em 9 de abril de 1986; 165º de Independência e 98º da República.
José Sarney
Almir Pazzianotto Pinto.

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Portaria nº 3275, de 21 de setembro de 1989 – MTb

DA PROFISSÃO DE TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO


PORTARIA Nº 3.275, DE 21 DE SETEMBRO DE 1989
A MINISTRA DE ESTADO DO TRABALHO, no uso de suas atribuições,
considerando o disposto no art. 6º do Decreto 92.530, de 09.04.86, que delega
competência ao Ministério do Trabalho para definir as atividades do Técnico de
Segurança do Trabalho, RESOLVE:
Art. 1º - As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as
seguintes:
I – Informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos
existentes no ambiente de trabalho, bem como orientá-lo sobre as medidas de
eliminação e neutralização;
II – Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as
medidas de eliminação e neutralização;
III – Analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de
risco de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de
agentes ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu
controle;
IV – Executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar
os resultados alcançados, adequando-os às estratégias utilizadas de maneira a
integrar o processo prevencionista em sua planificação, beneficiando o trabalhador;
V – Executar os programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho nos ambientes de trabalho com a participação dos
trabalhadores, acompanhando e avaliando seus resultados, bem como sugerindo
constante atualização dos mesmos e estabelecendo procedimentos a serem
seguidos;
VI – Promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras,
reuniões, treinamento e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com
o objetivo de divulgar as normas de segurança e higiene do trabalho, assuntos
técnicos, administrativos e prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho;
VII – Executar as normas de segurança referentes a projetos de construção,
ampliação, reforma, arranjos físicos e de fluxo, com vistas à observância das
medidas de segurança e higiene do trabalho, inclusive por terceiros;

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VIII – Encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos,


documentação, dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de
apoio técnico, educacional e outros de divulgação para conhecimento e auto-
desenvolvimento do trabalhador;
Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança
IX – indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio,
recursos audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de
acordo com a legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas
recomendadas, avaliando seu desempenho;
X – cooperar com as atividades do meio ambiente, orientando quanto ao
tratamento e destinação dos resíduos industriais, incentivando e conscientizando o
trabalhador da sua importância para a vida;
XI – orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas, quanto
aos procedimentos de segurança e higiene do trabalho previstos na legislação ou
constantes em contratos de prestação de serviço;
XII – executar as atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho
utilizando métodos e técnicas científicas, observando dispositivos legais e
institucionais que objetivem a eliminação, controle ou redução permanente dos
riscos de acidentes do trabalho e a melhoria das condições do ambiente, para
preservar a integridade física e mental dos trabalhadores;
XIII – levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho,
doenças profissionais e do trabalho, calcular a frequência e a gravidade destes para
ajustes das ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de
ordem técnica, que permitam a proteção coletiva e individual;
XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos
humanos, fornecendo-lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das
áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de
pessoal;
XV – informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades
insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa, seus riscos específicos,
bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que
subsidie o planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o
trabalhador;
XVII – articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção
de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
XVIII – participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o
intercâmbio e o aperfeiçoamento profissional.

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Art. 2º As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela


Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
DOROTHEA WERNECK

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Portaria 393 de 09 de abril de 1996 (NR Zero)

A metodologia de regulamentação na área de segurança e saúde no trabalho,


atribuição da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST, terá como
princípio básico a adoção do sistema tripartite Paritário – Governo, Trabalhadores e
Empregadores.
O ministro de Estado de Trabalho, no uso de atribuição que lhe confere o
inciso I do parágrafo único do art.87, da Constituição Federal e considerando a
necessidade de adotar os procedimentos preconizados pela Organização
Internacional do Trabalho – OIT, que enfatiza o uso do Sistema Tripartite e Paritário
(Governo, Trabalhos e Empregadores), para discussão e elaboração de normas na
área de segurança e saúde do Trabalho;
Considerando a necessidade de estabelecer metodologia para elaboração de
novas normas na área da segurança e saúde no trabalho, e revisão das existentes;
Considerando o disposto no art.10, 11, da Estrutura Regimental do Ministério
do Trabalho, aprovada pelo Decreto nº 1643, de 25 de setembro de 1995, resolve:
Art. 1º: A metodologia de regulamentação na área de segurança e saúde no
trabalho, atribuição da Secretaria de Segurança e Saúde no trabalho – SSST, terá
como princípio básico a adoção do sistema tripartite Paritário – Governo,
Trabalhadores e Empregadores – e será estabelecida observando-se as seguintes
etapas:
1.definição de temas a serem discutidos;
2.elaboração do texto técnico básico;
3.publicação de texto técnico básico no Diário Oficial da União – DOU;
4.instalação do Grupo de Trabalho Tripartite – GTT;
5.aprovação e publicação da norma no Diário Oficial da União – DOU.
Art. 2º: Cabe à Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST instituir
e coordenar a Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP, para definição de
temas e propostas para revisão ou elaboração de regulamentação na área de
segurança e saúde no trabalho.
Parágrafo Único – A definição de temas a serem normalizados e a
identificação de normas a serem revisadas deverão considerar pesquisas de
natureza científica e sugestões da sociedade.
Art. 3º: O texto técnico básico será elaborado por Grupo Técnico – GT
integrado por profissionais pertencentes a entidades de direito público e direito
privado, ligadas à área de regulamentação pretendida, ouvida a CTPP.

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§ 1º: O grupo técnico será constituído por até dez membros designados pelo
secretário de Segurança e Saúde no Trabalho, e coordenado por representante do
Ministério do Trabalho;
§ 2º: O grupo Técnico terá 60 (sessenta) dias para a elaboração do texto
técnico básico.
Art. 4º: O texto técnico básico será publicado no Diário Oficial da União –
DOU, para conhecimento, análise e sugestões da sociedade.
§ 1º: O prazo para recebimento de sugestões será de 90 (noventa) dias,
contados da publicação;
§ 2º: A SSST somente receberá as sugestões que forem enviadas por escrito,
devendo mantê-las arquivadas por um período de 05 (cinco) anos.
Art. 5º: Esgotado o prazo previsto no § 1º do artigo 4º, a SSST instituirá o
Grupo de Trabalho Tripartite – GTT, que terá a incumbência de analisar as
sugestões recebidas e elaborar proposta de regulamentação do tema.
§ 1º: O GTT será composto por 3 (três) a 5 (cinco) membros titulares, com
respectivos suplentes, das representações do governo, trabalhadores e
empregadores, designados pelo secretário de Segurança e Saúde no Trabalho;
§ 2º: Os membros do GTT poderão apresentar técnicos, em número a ser
definido pelo GTT, para assessorar os trabalhos quando necessários;
§ 3º: Quando a regulamentação versar sobre a matéria técnica específica,
poderão participar representações de empregadores e trabalhadores, ligados à área
objeto de regulamentação pretendida;
§ 4º: O GTT poderá indicar técnicos da universidade ou instituições de
pesquisa, para assessorar os trabalhos, quando necessário;
§ 5º: O coordenador do GTT será indicado pelo Secretário de Segurança e
Saúde no Trabalho, entre os seus membros;
§ 6º: O GTT poderá recomendar à SSST a realização de audiências públicas,
seminários, debates, conferências ou outros eventos, quando necessário, como
forma de promover a ampla participação da sociedade no processo;
§ 7º: O GTT terá o prazo de 90 (noventa) dias para apresentar a proposta de
regulamentação;
§ 8º: Para fins de entrada em vigor da nova regulamentação, o GTT levará em
consideração o tempo necessário para adequação das empresas a seus efeitos e
para uniformização de procedimentos a serem adotados pela fiscalização, nas áreas
de Segurança e Saúde no Trabalho;
§ 9º: O GTT poderá ser mantido pelo tempo que for necessário, a critério da
SSST, para acompanhar a implantação da nova regulamentação.

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Art. 6º: A SSST terá o prazo de 60 (sessenta) dias para se manifestar


conclusivamente sobre a proposta.
Parágrafo Único – Os pareceres emitidos pela SSST, sobre a matéria,
deverão ser encaminhados ao GTT, para conhecimento e providências necessárias.
Art. 7º: Os prazos definidos nas etapas do processo de regulamentação
poderão ser ampliados pela SSST, sempre que necessário, ouvidos os integrantes
da CTPP.
Art. 8º: A SSST enviará ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Inmetro) e a outros órgãos e instituições competentes, cópia da
regulamentação, para codificação e atualização de seu banco de dados.
Art. 9º: As dúvidas e os casos omissos serão dirimidos pela SSST.
Art. 10º: A participação na Comissão Tripartite Paritária Permanente – CTPP,
em Grupo Técnico – GT ou em Grupo de Trabalho Tripartite – GTT, não dará ensejo
à percepção de remuneração pelos seus integrantes.
Art. 11º: Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Paulo Paiva

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PORTARIA Nº 10, DE 1º DE JULHO DE 1993

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de


suas atribuições legais; e,
Considerando o que dispõe o art. 3º da Lei nº 7.410, de 27 de novembro de
1985, o art. 7º do Decreto nº 92.530, de 09 de abril de 1986, os quais determinam o
registro do TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO no Ministério do Trabalho
como condição para o exercício da profissão;
Considerando o que dispõe o art. 1º da Portaria MTb/SSST nº 8, de 1º de
junho de 1993, resolve:
Art. 1º - Aprovar o Modelo de Registro Profissional do TÉCNICO DE
SEGURNAÇA DO TRABALHO, conforme o Anexo I desta Portaria.
Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário.
RAQUEL MARIA RIGOTTO

CARACTERÍSTICAS DO MODELO
- Impresso em papel “Chambril” verde 90 g/m2;
- Armas da República impressa na cor preta;
- Impressão da expressão “EM BRANCO” no verso.

DIMENSÕES
- Do impresso - 9 cm x 6 cm

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Portaria GM nº 262, de 29/05/2008

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO GABINETE DO MINISTRO


PORTARIA Nº 262, DE 29 DE MAIO DE 2008 (DOU de 30/05/2008 – Seção 1 –
Pág. 118)
O MINISTRO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe
conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o art. 3º
da Lei nº 7.410, de 27 de novembro de 1985, e o art. 7º do Decreto nº 92.530, de 9
de abril de 1986, resolve:
Art. 1º O exercício da profissão do Técnico de Segurança do Trabalho
depende de prévio registro no Ministério do Trabalho e Emprego.
Art. 2º O registro profissional será efetivado pelo Setor de Identificação e
Registro Profissional das Unidades Descentralizadas do Ministério do Trabalho e
Emprego, mediante requerimento do interessado, que poderá ser encaminhado pelo
sindicato da categoria.
§ 1º O requerimento deverá estar acompanhado dos seguintes documentos:
I – Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, para lançamento do
registro profissional;
II – cópia autenticada de documento comprobatório de atendimento aos
requisitos constantes nos incisos I, II ou III do artigo 2º da Lei nº 7.410, de 27 de
novembro de 1985;
III – cópia autenticada da Carteira de Identidade (RG); e IV – cópia
autenticada do comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF).
§ 2º A autenticação das cópias dos documentos dispostos nos incisos II, III e
IV poderá ser obtida mediante apresentação dos originais para conferência na
Unidade Descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego.
Art. 3º Permanecerão válidos os registros profissionais de técnico de
segurança do trabalho emitidos pela Secretaria de Inspeção do Trabalho - SIT.
Art. 4º Os recursos interpostos em razão de indeferimento dos pedidos de
registro pelas unidades descentralizadas serão analisados pelo Departamento de
Segurança e Saúde no Trabalho – DSST, da SIT.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 6º Ficam revogadas a Portaria SNT nº 4, de 6 de fevereiro de 1992; a
Portaria DNSST nº 01, de 19 de maio de 1992; e a Portaria SSST nº 13, de 20
de dezembro de 1995, que deu nova redação à Norma Regulamentadora – NR 27.
CARLOS LUPI

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