Ap nr-12 Capacitac-A-O Ma-Quinasequipamentos PT Rev01 PDF

Falck Safety Services 23/07/2018
NR-12 - Capacitação
para Segurança no
Trabalho em Máquinas
e Equipamentos
20180718_AP_NR-12_Capacitação_Máquinas&Equipamentos_PT_REV01 1
NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

Máquinas e Equipamentos
Objetivo Geral Público-Alvo
• Capacitar trabalhadores a prevenir • Trabalhadores envolvidos nas fases

acidentes e doenças do trabalho, de projeto e de utilização
visando a garantia de sua (transporte, montagem, instalação,
integridade física e saúde, nas ajuste, operação, limpeza,
fases de projeto e de utilização de manutenção, inspeção, desativação
máquinas (incluindo máquinas e desmonte) de máquinas ou
automotrizes e autopropelidas) e equipamentos, incluindo máquinas
equipamentos. automotrizes e autopropelidas.

Conteúdo Programático
Módulo Conteúdo
Módulo 1 Aspectos Legais.
Módulo 2 Perigos e Riscos Inerentes à Utilização de Máquinas e
Equipamentos.
Módulo 3 Medidas de Proteção.
Módulo 4 Princípios de Segurança Operacional.
Módulo 5 Práticas de Segurança para Operação, manutenção,
inspeção e demais intervenções em máquinas e
equipamentos.
Módulo 6 Segurança para Utilização de Máquinas Automotrizes ou
Autopropelidas.

Módulo 1: Aspectos Legais.

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho
• A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), alterada pela redação da Lei n.º
6.514, de 22 de Dezembro de 1977, torna mandatório o cumprimento do
seguinte:
• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:
• SEÇÃO I – Disposições Gerais:
Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de

segurança e medicina do trabalho:
I – estabelecer, nos limites de sua competência, normas sobre a aplicação
dos preceitos deste Capítulo, (...);

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho

Art. 157. Cabe às empresas:
I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças
ocupacionais;
III – adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente; IV – facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade
competente.


Art. 158. Cabe aos empregados:
I – observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as
instruções de que trata o item II do artigo anterior;
II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do
item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela
empresa.

• SEÇÃO XI – Das Máquinas e Equipamentos:

Art. 184. As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados de
dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem necessários para a
prevenção de acidentes do trabalho.
a) especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.


Parágrafo único. É proibida a fabricação, a importação, a venda, a locação e
o uso de máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto neste
artigo.
Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados

com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à
realização do ajuste.


Art. 186. O Ministério do Trabalho estabelecerá normas adicionais sobre
proteção e medidas de segurança na operação de máquinas e
equipamentos, especialmente quanto à proteção das partes móveis,
distância entre estas, vias de acesso às máquinas e equipamentos de
grandes dimensões, emprego de ferramentas, sua adequação e medidas de
proteção exigidas quando motorizadas ou elétricas.

• As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NR, foram

estabelecidas através da Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. As
primeiras 28 normas regulamentadoras foram elaboradas e aprovadas através
desta.
• Hoje existem 35 NR válidas, sendo elas numeradas e nomeadas de NR-1 à NR-

36. A NR-27, que tratava sobre o registro profissional do Técnico de Segurança
do Trabalho, foi revogada.
• As normas brasileiras fornecem orientações sobre procedimentos relacionados

à segurança e medicina do trabalho no Brasil. São de observância obrigatória
por todas as empresas brasileiras regidas pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
• Acerca da segurança em máquinas (inclusive automotrizes) e equipamentos, é

pertinente destacar o seguinte:

• NR-06 - Equipamento de Proteção Individual
• Definição: considera-se equipamento de proteção individual utilizado pelo

trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e saúde do trabalhador.
• Aplicabilidade: a empresa é obrigada a fornecer aos empregados

gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação,
funcionamento e certificados.
• Certificado de Aprovação: todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis

e bem visíveis o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e
número de do C.A.

• Responsabilidade do Empregador:
a) Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
b) Exigir seu uso;
c) Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo MTE;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica;
g) Comunicar qualquer irregularidade observada;
h) Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, em livros, fichas ou sistema
eletrônico.

• Responsabilidade do Empregado:
a) Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que destina;
b) Responsabilizar pela guarda e conservação;
c) Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne impróprio para o
uso;
d) Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

• NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• Aplicabilidade: Fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,

incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção
das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos
órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas
internacionais cabíveis.
• Instaura medidas de controle para riscos elétricos.
• Define medidas de proteção coletiva e individual.
• Preconiza cuidados relativos à seleção, conservação

e utilização de equipamentos em serviços em Eletricidade.

• NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
• Aplicabilidade: Estabelece normas de segurança para operação de elevadores,

guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras.
• Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá

receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa
função (Item 11.1.5).
• Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser

habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um
cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível (Item
11.1.6).
• O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a

revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por
conta do empregador (Item 11.6.1).

• NR-34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção,

Reparação e Desmonte Naval
• Aplicação: A norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção

à segurança, à saúde e ao meio ambiente de trabalho nas atividades da
indústria de construção e reparação naval (Item 34.1.1).
• Consideram-se atividades da indústria da construção e reparação naval todas

aquelas desenvolvidas no âmbito das instalações empregadas para este fim ou
nas próprias embarcações e estruturas, tais como navios, barcos, lanchas,
plataformas fixas ou flutuantes, dentre outra (Item 34.1.2).
• Deve ser garantido que os equipamentos de movimentação de cargas e seus

acessórios sejam utilizados em perfeito estado operacional e certificados, com
identificação e documentação que possam ser rastreados (Item 34.10.2).

• NR-34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção,

Reparação e Desmonte Naval
• Soluções Alternativas (Inserido Pela Portaria MTPS nº 207, de 08 de dezembro

de 2015) :
• É facultada às empresas em situações não previstas nesta NR, mediante

cumprimento dos requisitos previstos nos subitens seguintes, a adoção de
soluções alternativas referentes às medidas de proteção coletiva, às técnicas
de trabalho e ao uso de equipamentos, tecnologias e outros dispositivos que
(Item 16.13.1):
• Propiciem avanço tecnológico em segurança e saúde dos trabalhadores;
• Objetivem a implementação de medidas de controle e de sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente
de trabalho;
• Garantam a realização das tarefas e atividades de modo seguro e saudável.

• As Normas Regulamentadoras se apoiam e se relacionam com as Normas

Técnicas oficiais, estabelecidas pelos órgãos competentes, tais como:
Órgão Conteúdo
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ISO Organização Internacional para Padronização
ASTM Sociedade Americana para Testes e Materiais
API Instituto Americano de Petróleo
ASME Sociedade Norte-americana de Engenheiros Mecânicos
DIN Instituto Alemão para Normatização
BS Normas Britânicas

• Acidentes do trabalho no Brasil relativos à máquinas e equipamentos:
Estatísti cas de acidentes com máquinas

e equipamentos - entre 2011 e 2013.
Fraturas/semana entre 2011 e 2013 270
Óbitos entre 2011 e 2013 601
Amputados entre 2011 e 2013 13.724,00
Nº de acidentes com máquinas e

221.843,00
equipamentos 2011 e 2013
Fonte: Adaptado de Revista CIPA. Acidentes com máquinas causam 12 amputações por dia no País. 12 Set. 2015

• Acidentes do trabalho no Brasil relativos à máquinas e equipamentos:
Acidentes com máquinas e equipamentos entre 2011 e 2013

Outros
17%
83%
Fonte: Adaptado de Revista CIPA. Acidentes com máquinas causam 12 amputações por dia no País. 12 Set. 2015

1.2 Apresentação da NR-12 - Segurança no Trabalho em

• Histórico de Evolução da NR-12:
• Portaria nº 252/2018
• Máquinas de calçados e afins
• Portaria 857/2015
• Altera NR-12
• Portarias SSST 25/96 e 04/97

• Cilindro de massa
• Portaria SSST 13/94

• Anexo de Motosserra
• Portaria SSST 12/83

• Altera NR-12 - Diversos pontos
• Portaria 3.214/78
• Instituição das Normas Regulamentadoras


• Objetivo da NR-12:
“Garantir a saúde e a integridade física

dos trabalhadores e estabelecer
requisitos mínimos para a prevenção
de acidentes e doenças do trabalho nas
fases de projeto e de utilização de
máquinas e equipamentos de todos os
tipos, e ainda à sua fabricação,
importação, comercialização, exposição
e cessão a qualquer título, em todas as
atividades econômicas.” (NR-12, Item
12.1, Princípios Gerais)


• A NR-12 estabelece que:
• A capacitação, com parte teórica e prática, deverá:

“c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem suas
atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo oito horas
diárias e realizada durante o horário normal de trabalho.” (Item 12.138,
Capacitação)
• Quanto a validade do treinamento, indica-se que:

“deve ser realizada capacitação para reciclagem do trabalhador sempre que
ocorrerem modificações significativas nas instalações e na operação de
máquinas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. ”
(Item 12.144.1, Capacitação)


• A NR-12 estabelece que: “As disposições desta Norma referem-se a máquinas

e equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que houver menção
específica quanto à sua aplicabilidade.” (Item 12.2, Disposições Gerais)
• “Esta norma não se aplica às máquinas e equipamentos

a) movidos ou impulsionados por força humana ou animal;
b) (...)
• c) classificados como eletrodomésticos.” (Item 12.2B, Disposições Gerais)
• Acerca de sua adoção em ambiente Offshore:

“c) Aplicabilidade da NR-12 em plataformas e instalações de apoio empregadas
com a finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo
marinho.”


• É oportuno destacar o seguinte critério de exclusão: Este curso não se aplica à

operadores de máquinas injetoras.


• A NR-12 estabelece que: “A operação, manutenção, inspeção e demais

intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este
fim.” (Item 12.135, Capacitação)
• Capacitados: Considera-se trabalhador ou profissional capacitado aquele que

recebeu treinamento realizado por profissional qualificado ou habilitado.
• Qualificados: Considera-se trabalhador ou profissional qualificado aquele que

comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, reconhecido pelo
sistema oficial de ensino.


• A NR-12 estabelece que: “A operação, manutenção, inspeção e demais

intervenções em máquinas e equipamentos devem ser realizadas por
trabalhadores habilitados, qualificados, capacitados ou autorizados para este
fim.” (Item 12.135, Capacitação)
• Habilitados: Considera-se profissional legalmente habilitado aquele que

comprovar conclusão de curso específico na área de atuação, com registro no
competente conselho de classe.
• Autorizados: São considerados autorizados os trabalhadores qualificados,

capacitados ou profissionais legalmente habilitados, com autorização dada por
meio de documento formal do empregador.

Módulo 2: Perigos e Riscos Inerentes à Utilização de Máquinas e

Equipamentos.

2.1 Conceituação de Percepção de Riscos, Distinção entre Perigo

e Risco
• Percepção de Riscos: “ato de pôr-se em contato com

algum perigo por meio dos sentidos físicos (audição,
tato, visão, olfato, paladar), recebendo as informações,
interpretando seu significado e tomando a decisão
adequada.”
• Perigo: Fonte, situação ou ato com um potencial para o

dano em termos de lesões, ferimentos ou danos para a
saúde, ou uma combinação destes.
• Risco: Combinação da probabilidade da ocorrência de

um acontecimento perigoso ou exposição(ões) e da
severidade das lesões, ferimentos ou danos para a
saúde, que pode ser causada pelo acontecimento ou
pela(s) exposição(ões).


e Risco
1-4 = Baixo
(Aceitável)
5-9 = Médio
(Considerar
Medidas
Adicionais)
>10 = Alto
(Não Executar
a Atividade)


e Risco
• Classicamente, os fatores de risco para a saúde e segurança dos

trabalhadores, presentes ou relacionados ao trabalho, podem ser classificados
em cinco grandes grupos:
• Físicos: ruído, vibração, radiação ionizante e não-ionizante, temperaturas

extremas (frio e calor), pressão atmosférica anormal.
• Químicos: agentes e substâncias químicas, sob a forma líquida, gasosa ou de

partículas e poeiras minerais e vegetais.
• Biológicos: vírus, bactérias, parasitas.


e Risco

• Ergonômicos e Psicossociais são, por exemplo, aqueles que decorrem da

organização e gestão do trabalho, como, por exemplo:
a) forma da utilização inadequada de equipamentos, máquinas e mobiliário,
levando a posturas e posições incorretas;
b) locais adaptados com más condições de iluminação, ventilação e de conforto
para os trabalhadores; trabalho em turnos e noturno;
c) monotonia ou ritmo de trabalho excessivo;
d) exigências de produtividade;
e) relações de trabalho autoritárias;
f) falhas no treinamento e supervisão dos trabalhadores.


e Risco

• Mecânicos (e de Acidentes): ligados à proteção das máquinas, arranjo físico,

ordem e limpeza do ambiente de trabalho, sinalização, rotulagem de produtos
e outros que podem levar a acidentes do trabalho.
• Note que “devem ser adotadas medidas de controle dos riscos adicionais
provenientes da emissão ou liberação de agentes químicos, físicos e biológicos
pelas máquinas e equipamentos, com prioridade à sua eliminação, redução de
sua emissão ou liberação e redução da exposição dos trabalhadores, nessa
ordem” (NR-12, Item 12.107).
• Destaca-se que, no trabalho em máquinas e equipamentos, a principal ameaça

a segurança dos trabalhadores são riscos Mecânicos (e de Acidentes).


e Risco
• Lembre-se:
• Reconhecer o risco significa identificar, no ambiente de trabalho, fatores ou

situações com potencial de dano, isto é, se existe a possibilidade de dano.
• Avaliar o risco significa estimar a probabilidade e a gravidade de que o dano

ocorra.
• Para reconhecer as condições de risco é necessário investigar as possibilidades

de geração e dispersão de agentes ou fatores nocivos associados aos
diferentes processos de trabalho, às operações, às máquinas e a outros
equipamentos, bem como às diferentes matérias-primas, aos produtos
químicos utilizados, aos eventuais subprodutos e aos resíduos.

2.2 Descrição e Identificação dos Riscos e dos Perigos Relativos

ao Manuseio de Máquinas e Equipamentos
• Movimentos Mecânicos que apresentam riscos:
• Movimento Giratório: o movimento mesmo lento, de partes giratórias pode ser

perigoso podendo gerar ferimentos graves. Setas giratórias lentas podem
agarrar vestimentas e forçar um braço ou a mão em uma posição perigosa.
Anéis, junções, engates, embreagens, volantes, pontas, fusos e eixo
horizontal ou vertical são alguns exemplos típicos de mecanismos giratórios
que podem ser perigosos.


• Movimento Alternado: pode ser perigoso porque durante a ida e a volta, ou

movimento de subida e descida, um trabalhador pode ser golpeado por ou
pode ser pego entre uma parte móvel e uma parte estacionária (como durante
a ação de um pistão, por exemplo).


• Movimento Retilíneo ou
Transversal: movimento em uma
reta, linha contínua, cria um
perigo pois o trabalhador pode
ser golpeado ou pode ser pego
em um ponto de aperto ou ponto
de corte por uma parte móvel.
• Um exemplo de movimento
retilíneo perigoso é o movimento
de uma esteira aberta que pode
arrastar ou ferir uma pessoa.


• Há quatro tipos básicos de ação mecânica:
• Ação de Corte: envolve movimentos giratórios, alternados e transversais. A

ação cortante cria perigos no ponto de operação podendo ocorrer ferimento no
corpo do trabalhador. Além de mãos e dedos, outras partes como a cabeça,
olhos e face podem ser atingidos por cavacos ou fagulhas arremessados,
causando ferimentos.


• Ação de Puncionamento: ocorre quando é aplicada força a um êmbolo, pistão

ou martelo com a finalidade de amassar, repuxar ou estampar metal ou outros
materiais. O risco deste tipo de ação reside no ponto de operação onde o
material é inserido, segurado e retirado pela mão.


• Ação de Cisalhamento: ocorre na aplicação de força em uma lâmina ou faca

visando aparar ou tosquiar metal ou outros materiais. O perigo acontece no
ponto de operação onde o material é propriamente inserido, segurado e
retirado (como, por exemplo, durante o manuseio de guilhotinas, tesouras
mecânicas motorizadas, tesouras hidráulicas e pneumáticas).


• Ação de Dobra ou Flexão: ocorre quando é aplicada força a uma lâmina para
amoldar, puxar ou estampar metal ou outros materiais. O perigo acontece no
ponto de operação onde o material é inserido, segurado e retirado.

2.3 Descrição e Identificação dos Riscos Associados com Cada

Máquina e Equipamento, e as Proteções Específicas contra Cada
um Deles
• Existem várias formas para proteger uma máquina ou equipamento contra os

riscos mecânicos:
• O tipo de material utilizado;

• O tamanho ou a forma do material;
• A configuração física do local onde o equipamento está instalado;
• Até mesmo as limitações e exigências de produção auxiliam na escolha do

melhor método de proteção, apropriado para uma máquina em particular.


um Deles
• As proteções podem ser dividas em cinco classificações gerais:
• A) Barreiras ou anteparos de proteção;

• B) Dispositivos de segurança;
• C) Isolamento ou separação pela distância de segurança;
• D) Operações – Métodos de alimentação e extração;
• E) Outros mecanismos.


um Deles
• A) Barreiras ou anteparos de proteção podem ser de 4 tipos:
• 1. Barreira ou proteção física: é parte integrante da máquina e não depende de

partes móveis para exercer sua função.


um Deles
• 2. Barreiras ou proteções interligadas ou de intertravamento: quando as

barreiras ou proteções interligadas são abertas ou são removidas, o
mecanismo de acionamento e ou de potência automaticamente desliga ou
desengata, impedindo o funcionamento da máquina ou o término de um ciclo,
até que a barreira regresse à sua posição fechada.
Proteção Superior
Proteção da Lâmina
Proteção
da Polia


um Deles
• 3. Proteção ajustável: permite uma maior flexibilidade acomodando vários

tamanhos de materiais.


um Deles
• 4. Barreiras ou proteções auto–ajustáveis: as aberturas das barreiras auto-

ajustáveis são determinadas pelo movimento do próprio material. À medida
que o operador move o material para a zona de risco, a proteção movimenta-
se de forma a permitir somente a passagem do material.


um Deles
• B) Dispositivos de Segurança podem ser classificados em 9 tipos básicos:
• 1. Dispositivos Sensores de Posição: param a máquina ou interrompem o ciclo

de trabalho quando o trabalhador alcança a zona de perigo.
Carpete de
Segurança
Sensível à
Pressão


um Deles
• 2. Dispositivo Fotoelétrico: dispositivo óptico sensor de presença.


um Deles
• 3. Dispositivo de Presença por Capacitor de Radiofrequência: utiliza um feixe

de ondas eletromagnéticas que é parte do circuito de controle da máquina.
Quando o campo capacitivo é interrompido, a máquina para ou não é acionada.
• 4. Dispositivo Sensor Eletromecânico: possui uma sonda ou barra de contato

que se posiciona a uma distância predeterminada quando o operador inicia o
ciclo de máquina. Se há uma obstrução que a impede de se posicionar a uma
distância predeterminada, o circuito de controle não aciona o ciclo de máquina.


um Deles
• 5. Dispositivo de Arraste ou de Restrição: equipamentos que utilizam uma

quantidade de cabos nas mãos ou pulso do usuário, e são utilizados
principalmente em equipamentos com ação de martelo ou pistão.
• Neste tipo de equipamento, quando o martelo levanta, o operador consegue

inserir as mãos no local, entretanto, ao descer, os cabos presos à mão e pulso
do usuário retiram mecanicamente os membros da área de impacto do
equipamento.
• O usuário pode ficar, literalmente, preso ao equipamento.


um Deles
• 6. Barra ou Vareta de Desengate: paralisa a máquina quando acionada, ou

seja, apertadas pelas mãos. A localização é muito importante, pois deve ser
facilmente encontrada pelo operador em caso de emergência.
• 7. Cabos de Segurança: são encontrados ao redor do perímetro do

equipamento e tem a função de parar a máquina quando acionados. O
operador deve poder alcançar os cabos com qualquer uma das mãos.


um Deles
• 8. Controles bimanuais: Requerem pressão simultânea e constante das duas

mãos do operador para funcionar.
Alavanca de
Controle
Botão de Bimanual
Controle
Botão de
Controle


um Deles
• 9. Portas: dispositivo de controle de segurança que possuem uma barreira

móvel que protege o operador no ponto de operação antes que dê inicio o ciclo
da máquina.
Cilindro de Ar (responsável por mover a
barreira, para cima ou para baixo).
Barreira móvel.
Switch de intertravamento de segurança.
Barreiras fixas.


um Deles
• C) Isolamento ou separação pela Região de Risco

distância de segurança.
• Para proteger as maquinas e Perigos acima Os riscos neste

equipamentos através da deste plano, plano devem
são
separação, ou distância de considerados
ser protegidos.
segurança, o equipamento deve ser numa distância
segura. Plano de
colocado fora do alcance do referência
trabalhador, ou esteja instalado em (chão)
local onde suas partes perigosas
não possam ser acessadas de
maneira simples.


um Deles
• C) Isolamento ou separação pela distância de segurança.
• Processo de Alimentação: pode ser protegido através de localização, se for

garantida uma distância de segurança para proteger as mãos do trabalhador. O
triturador de alimentos de cozinha industrial, por exemplo, deve ter um cone
de acesso com comprimento suficiente para impedir que a mão do trabalhador,
indiferente de qual seja o tamanho, alcance a zona de risco.
• Controle de Posicionamento: quando o colaborador encontra-se em uma cabine

de controle em distância segura do equipamento ou máquina.


um Deles
• D) Operações – Métodos de alimentação e extração.
• Alguns métodos de alimentação e extração não exigem que os trabalhadores

se exponham ao risco, colocando suas mãos nas áreas perigosas.
• A seguir serão descritos 5 métodos de alimentação e extração.


um Deles
• 1. Alimentação automática: a matéria prima é alimentada por bobinas, fitas,

etc. Não há a necessidade do operador se expor ao risco.


um Deles
• 2. Alimentação semi-automática: o operador usa um mecanismo para colocar a

peça processada no equipamento.


um Deles
• 3. Extração automática: a extração automática pode utilizar ar comprimido ou

outro dispositivo para remover a peça pronta.
• 4. Extração semi-automática: similar à alimentação semi-automática, diversos

dispositivos podem utilizados para não haver a necessidade de colocação das
mãos na área de risco.


um Deles
• 5. Robôs: preservam o trabalhador da exposição aos riscos associados a

atividades de alimentação e extração, em máquinas e equipamentos.


um Deles
• E) Outros Mecanismos
• Embora estes mecanismos não ofereçam proteção completa para o

trabalhador, podem ser utilizados em conjunto com os demais mencionados, a
fim de proporcionar meios extras de segurança.
• Caracterizam outros mecanismos de proteção os seguintes:

• Barreiras de advertência;
• Escudos;
• Uso de ferramentas manuais;
• Alavancas de empurrão ou bloqueio.

2.4 Acidentes e Doenças Decorrentes da Exposição aos Riscos

Associados a Máquinas e Equipamentos
• As principais implicações da negligência à prevenção/mitigação dos riscos

associados a máquinas e equipamentos são o desenvolvimento de doenças e a
ocorrência de acidentes.
• Os acidentes estão, usualmente, ligados ao risco mecânico, por exemplo,

através da inexistência da proteção das máquinas, ao seu mau arranjo físico, a
ausência de organização e limpeza no ambiente de trabalho, sinalização e
rotulagem de produtos insuficientes.
• Doenças associadas a máquinas e equipamentos decorrem, comumente, de

aspectos ergonômicos (por exemplo utilização de equipamentos, máquinas e
mobiliário inadequados, levando a posturas e posições incorretas) e
psicossociais (falhas no treinamento e supervisão dos trabalhadores,
exigências de produtividade, ritmo de trabalho excessivo, ou ainda, excesso de
confiança durante a realização do trabalho).


• São também fontes de acidentes, e doenças, os chamados riscos adicionais,

identificados pela NR-12 da seguinte forma (Item 12.106):
• a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes biológicos ou agentes

químicos em estado sólido, líquido ou gasoso, que apresentem riscos à saúde
ou integridade física dos trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou
contato com a pele, olhos ou mucosas;
• b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou

provenientes de substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou
produzidas;
• c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou

integridade física dos trabalhadores;


• São também fontes de acidentes, e doenças, os chamados riscos adicionais,

identificados pela NR-12 da seguinte forma (Item 12.106):
• d) vibrações;
• e) ruído;
• f) calor;
• g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem

perigosamente; e
• h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras

causadas pelo contato com a pele.


• Doença Profissional: aquela produzida, ou desencadeada, pelo exercício do

trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social Decreto
Regulamentar nº 6/2001 (alterada pelo Decreto Regulamentar nº 76/2007).
• Isto indica que essas doenças são características de um determinado tipo de

trabalho, ou seja, elas ocorrem devido a uma atividade que oferece as
condições de seu desenvolvimento, ou seja, existe nexo causal entre elas.
• Doença do Trabalho: aquela adquirida ou desencadeada em função de

condições especiais em que o trabalho é realizado, e que com ele se relacione
diretamente.
• Ou seja, são aquelas doenças que podem ser desenvolvidas devido às

condições de trabalho durante períodos de exposição, mas que não
necessariamente existirá nexo causal exclusivo entre a atividade e a doença.


• Olhos: Acidentes podem ocorrem geralmente devido a

agentes mecânicos (corpos estranhos, ferimentos
contusos e cortantes), agentes físicos (temperaturas
extremas, eletricidade, radiações ionizantes e não-
ionizantes). Doenças podem ocorrer devido a agentes
químicos, agentes biológicos e sobreesforço.
• Ouvidos: Acidentes / Doenças podem ocorrer devido a

fatores de risco de natureza física, como ruído, vibrações
e radiações ionizantes. Destaca-se a Perda Auditiva
Induzida pelo Ruído (PAIR).
• Mãos: acidentes usualmente causados por agentes físicos

(temperaturas extremas e eletricidade) e
comportamentais (negligência quanto ao uso do EPI) e
doenças causadas por agentes químicos.


• Sistema Musculoesquelético: acidentes e doenças decorrentes da reunião de

múltiplos fatores de riscos, notadamente os ergonômico.
• LER representa o conjunto de síndromes (quadros clínicos/patologias/doenças)

que atacam os nervos, músculos e tendões (juntos ou separadamente). Elas
são sempre degenerativas e cumulativas, precedidas de alguma dor ou
incômodo.
• DORT são distúrbios osteomusculares exatamente iguais às LER, porém com

origem identificada: relacionadas ao trabalho.


• Doença relacionada ao trabalho:
• A Lombalgia afeta, por exemplo, a coluna vertebral. É causada pela tensão

muscular e de ligamentos, lesões discais por efeito de incorreta movimentação
manual de cargas e de trabalhos com flexão e torção do tronco.


• Acidente decorrente da operação de máquina automotriz:
• Acidente fatal com o operador de máquinas, em 2011, que trabalhava com

uma empilhadeira modelo Clark, quando esta tombou e caiu sobre o mesmo.

Módulo 3 - Medidas de Proteção.

3.1 Controle dos Riscos - Medidas de Proteção Coletiva, Medidas

Administrativas e Medidas de Proteção Individual
• A NR-12 define que:
• “O empregador deve adotar medidas de proteção para o trabalho em máquinas

e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores, e medidas apropriadas sempre que houver pessoas com
deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho.” (Item 12.3,
Princípios Gerais)
• “São consideradas medidas de proteção, a serem adotadas nessa ordem de

prioridade:
• a) medidas de proteção coletiva;
• b) medidas administrativas ou de organização do trabalho;
• c) medidas de proteção individual.” (Item 12.4, Princípios Gerais)


• A) Medidas de Proteção Coletiva.
• Tais medidas são todas as ações ou dispositivos destinados a preservar a

integridade física dos trabalhadores envolvidos, assim como terceiros.
• Tais medidas podem ser a instalação de Equipamentos de Proteção Coletiva

(EPC), adoção de posicionamento seguro, ou outra medida capaz de minimizar
os riscos de acidentes com máquinas e equipamentos.
• Ainda conforme a NR-12: “as zonas de perigo das máquinas e equipamentos

devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas,
proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam
proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.” (Item 12.38,
Sistemas de Segurança).


• B) Medidas Administrativas ou de Organização do Trabalho;
• As medidas administrativas se referem à adoção de ferramentas empíricas

destinadas a tornar os riscos da operação conhecidos, assim como a adoção
das medidas apropriadas de proteção.
• Exemplos: Permissão de Trabalho – PT, Análise de Riscos, Toolbox Talk, e

outras ferramentas similares.


• C) Medidas de Proteção Individual
• A utilização de Equipamento de Proteção Individual (EPI) é utilizada como

último recurso. A decisão sobre qual tipo de EPI é mais efetivo deve ser feita
considerando os riscos que cada equipamento oferece, assim como as
informações necessárias para sua adoção.
• A Norma Regulamentadora Nº 6 é responsável por regulamentar a utilização

destes equipamentos, que, entre outras coisas, devem ser fornecidos ao
trabalhador sem custos.


• Os equipamentos utilizados durante suas operações em máquinas e

equipamentos podem ser considerados eficazes?

3.2 Segurança para Riscos Mecânicos, Elétricos e Outros

Relevantes
• Segurança para:
Risco Medidas de Proteção
Mecânico Coletivas Administrativas Individuais
Esmagamento
Cortes
Procedimentos de
Prisão em Proteção coletiva fixa, Trabalho e de
Equipamentos Equipamentos de
móvel ou interligada Segurança tais como
proteção
Pancadas das máquinas ou Análises de Risco e
individual.
equipamentos. Permissões de
Perfuração Trabalho.
Projeção de
partículas


Relevantes
• Segurança para:
Elétrico Coletivas Administrativas Individuais
Choque Isolação das partes

elétrico vivas, obstáculos,
Arco elétrico barreiras, sinalização,
Procedimentos de
sistema de
Curto-circuito Trabalho Seguro Equipamentos de
seccionamento
quanto a proteção
automático de
Desenergização individual.
alimentação, bloqueio
Segura (NR-10).
do religamento
automático (NR-10,
Item 10.2.8.2.1).


Relevantes
• Segurança para Riscos Elétricos:
• Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico

devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e
testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos
fabricantes (NR-10, Item 10.4.3.1).
• A Desenergização Segura compreende (NR-10, Item 10.5.1):

a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação da ausência de tensão;
d) Instalação de aterramento temporário;
e) Proteção dos elementos energizados na zona controlada; e
f) Sinalização de impedimento de reenergização.


Relevantes
• Segurança para Outros Relevantes:
Físico Coletivas Administrativas Individuais
Isolamento acústico
Isolação da fonte de do meio no qual se
ruído na própria encontre a fonte do Equipamentos de
máquina ou ruído (representa um proteção
equipamento método de controle individual
Ruído (fabricante); na trajetória do (protetor
Balancear partes ruído); redução do auricular de
móveis; lubrificar tempo de exposição inserção ou
rolamentos, mancais, da atividade; abafador).
entre outras. Controle audiométrico
dos trabalhadores.


Relevantes
Balancear partes
móveis; lubrificar Monitoramento da
rolamentos, mancais, exposição a este
entre outras; agente; Reduzir da
Equipamentos de
adequação dos pisos e exposição a vibrações
proteção
Vibração pavimentos utilizados mecânicas;
individual (luvas
para circulação de reorganização ou
antivibratórias).
máquinas alteração das rotinas
(automotrizes); de trabalho; de
máquinas com punhos trabalho.
antivibratórios.


Relevantes
Capacitação do
pessoal (orientação
quanto a prática Equipamentos de
correta de suas proteção
Ventilação e Barreiras
tarefas sob a individual (luvas,
Calor para proteção contra a
condição de mangotes,
propagação do calor.
sobrecarga térmica); aventais,
Aclimatação; proteção facial).
Redução do tempo de
exposição.


Relevantes
Químico Coletivas Administrativas Individuais
Eliminação do uso ou Equipamentos de

Implantação do
substituição de proteção
Programa de Proteção
produto tóxico ou individual
Respiratória;
Contato ou nocivo por substância (contato – luvas;
limitação da
Inalação de não agressiva; calçados de
exposição;
fluidos redução da segurança;
treinamento de
concentração do vestimenta;
utilização dos EPI
agente nocivo; inalação -
fornecidos
Ventilação. respiradores).

3.3 Sinalização de Segurança
• As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram,

devem possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e
terceiros sobre os riscos a que estão expostos, as instruções de operação e
manutenção e outras informações necessárias para garantir a integridade física
e a saúde dos trabalhadores (NR-12, Item 12.116).
• A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos,

inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação
de mesma eficácia (NR-12, Item 12.116.1).
• A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e

vida útil das máquinas e equipamentos (NR-12, Item 12.116.3).

• A sinalização de segurança deve (NR-12, Item 12.117):

• a) ficar destacada na máquina ou equipamento;
• b) ficar em localização claramente visível; e
• c) ser de fácil compreensão.
• As inscrições das máquinas e equipamentos devem (NR-12, Item 12.119):

• a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
• b) ser legíveis.
• As inscrições e símbolos devem ser utilizados nas máquinas e equipamentos

para indicar as suas especificações e limitações técnicas (NR-12, Item 12.120).

• Devem ser adotados, sempre que necessário, sinais ativos de aviso ou de

alerta, tais como sinais luminosos e sonoros intermitentes, que indiquem a
iminência de um acontecimento perigoso, como a partida ou a velocidade
excessiva de uma máquina, de modo que (NR-12, Item 12.121):
• a) sejam emitidos antes que ocorra o acontecimento perigoso;
• b) não sejam ambíguos;
• c) sejam claramente compreendidos e distintos de todos os outros sinais
utilizados; e
• d) possam ser inequivocamente reconhecidos pelos trabalhadores.
• Para advertir os trabalhadores sobre os possíveis perigos, devem ser

instalados, se necessários, dispositivos indicadores de leitura qualitativa ou
quantitativa ou de controle de segurança (NR-12, Item 12.124).
• E, finalmente, os indicadores devem ser de fácil leitura e distinguíveis uns dos

outros (NR-12, Item 12.124.1).


3.4 Responsabilidades dos Trabalhadores
• Conforme a NR-12:
• “Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos seguros de
operação, cumprir todas as orientações relativas aos procedimentos
seguros de operação;
b) não realizar qualquer tipo de alteração nas proteções mecânicas ou

dispositivos de segurança de máquinas e equipamentos, de maneira que
possa colocar em risco a sua saúde e integridade física ou de terceiros;

3.4 Responsabilidades dos Trabalhadores
• Conforme a NR-12:
• “Cabe aos trabalhadores:

c) comunicar seu superior imediato se uma proteção ou dispositivo de
segurança foi removido, danificado ou se perdeu sua função;
d) participar dos treinamentos fornecidos pelo empregador para atender às

exigências/requisitos descritos nesta Norma;
e) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas

nesta Norma.” (Item 12.5A, Princípios Gerais)

3.5 Funcionamento das Proteções; Como e Por Que Devem Ser

Usadas
MÉTODO COMO POR QUE
Proteção ou barreira fixa Assegura uma barreira • Adapta-se em vários

cenários.
• Pode ser concebida em
projeto.
Proteção ou barreira Bloqueia ou previne a • Assegura proteção
interligada energia máxima.
Proteção ajustável Barreira ajusta-se à • Pode ser construída para
necessidade se adaptar a muitas
aplicações
Proteção auto-ajustável Barreira que se move de • Pode ser encontrada
acordo com o tamanho e avulsa no mercado.
direção do objeto de risco
Célula fotoelétrica Máquina não funciona • Possibilidade liberdade
quando o campo de luz é de movimentação ao
interrompido operador


Usadas
Capacitor de Máquina não funciona • Possibilidade liberdade

radiofrequência quando o campo de luz é de movimentação ao
interrompido operador
Sensor eletromecânico Interrupção do movimento • Possibilita acesso ao
impede a partida do ciclo ponto de operação
da máquina
Arraste Maquina começa o ciclo e • Elimina a necessidade
mãos do operador são de barreiras
levadas para fora
Controle bimanual Uso das duas mãos é • Mãos dos operador
necessário para iniciar a ficam a uma distância
máquina segura da zona de risco


Usadas
Porta Barreira entre a área de • Previne acesso imediato

risco e o operador à zona de risco
Alimentação automática Matéria prima alimentada • Não há envolvimento do
por bobinas operador com a zona de
risco
Alimentação semi- Matéria prima é alimentada • Não há envolvimento do
automática por rampas, pratos operador com a zona de
giratórios. risco
Extração automática Peças prontas removidas • Não há envolvimento do
por meios mecânicos operador com a zona de
risco


Usadas
Extração semi-automática Peças prontas removidas • Operador não precisa

por meios mecânicos que entrar na zona de risco
são iniciados pelo operador para retirar a peça
pronta
Robôs Realizam o trabalho pelo • Operador não precisa
operador acessar a zona de risco.

3.6 Como e em Que Circunstâncias uma Proteção Pode Ser

Removida, e Por quem
• Uma proteção apenas pode ser removida para reparo ou inspeção, da máquina
ou equipamento, quando esta não estiver em funcionamento e totalmente
desenergizada de acordo com as normas oficiais vigentes.
• Na maior parte das vezes, os profissionais autorizados a efetuar tal remoção

fazem parte das equipes de manutenção ou inspeção, e devem fazer isto como
parte do seus deveres diários, dentro do seu horário de serviço e após a
emissão da documentação pertinente, a saber:
• Análise de risco;
• Permissão de Trabalho;
• Outros documentos pertinentes.


• A NR-12 define na seção Manutenção, inspeção, preparação, ajuste, reparo e

limpeza, o seguinte:
• “O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores

envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna
de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.’’ (Item
12.112.1)


• “A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras intervenções que

se fizerem necessárias devem ser executadas por profissionais capacitados,
qualificados ou legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo
empregador, com as máquinas e equipamentos parados e adoção dos
seguintes procedimentos (...):
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção,

inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por
sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de

retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.” (NR-12, Item 12.113)

3.7 O que Fazer Se uma Proteção foi Danificada ou Se Perdeu sua

Função, Deixando de Garantir uma Segurança Adequada
• Quando um tipo de proteção é

danificado (seja ele fixo, móvel ou
interligado), ou se perde sua função e
passa a representar um risco por não
garantir a segurança adequada, este
deve ser retirado de uso e substituído.
• Estas ações devem ser conduzidas, por

motivos de segurança operacional, por
profissionais capacitados, qualificados
ou legalmente habilitados, formalmente
autorizados pelo empregador, com as
máquinas e equipamentos parados.

Módulo 4 - Princípios de Segurança Operacional.

4.1 Os Princípios de Segurança na Utilização / Operação da

Máquina ou Equipamento
• Antes de começar a trabalhar, faça uma inspeção em sua máquina, verifique se

está tudo correto. Preencha o check-list de segurança.
• Não execute nenhum tipo de serviço com dúvidas, procure resolve-las antes de
começar a trabalhar.
• Faça um toolbox talk correto, aliado a uma análise de riscos coerente com a
atividade que será realizada, preencha corretamente a Permissão de Trabalho e
alinhe as expectativas com a equipe.


• O local de trabalho apresenta inúmeros riscos. Mantenha a atenção na

atividade que esta sendo realizada. Atente-se à utilização dos equipamentos de
segurança necessários.
• Sempre utilize as proteções coletivas de sua máquina, jamais retire-as, salvo

em situações previstas e programadas, para não correr o risco de sofrer
acidentes ou acidentar seus colegas.


• Reflita sobre os princípios de segurança operacional, mencionados

anteriormente.
• Existem outros princípios de segurança

aplicados a máquinas, e equipamentos,
sua empresa?

4.2 Método de Trabalho Seguro
• Nenhuma regra de segurança substitui o pensamento crítico mediante uma

situação-problema imprevista. Portanto, nem todas as regras de segurança
projetadas para uma situação específica podem ser aplicadas de forma
generalizada.
• Por estas razões, as documentações pertinentes devem ser preenchidas

considerando os riscos do cenário e equipamento cujo uso é pretendido.
• Todo trabalhador é responsável pelos próprios atos. Deve ser conhecedor das
regras da empresa e estar ciente do direito de recusa previsto.
• “O direito de recusa oferece ao trabalhador a possibilidade de não realização

de atividades consideradas perigosas para ele ou aos colegas. O mal uso deste
direito, utilizando-o de forma a não realizar as atividades devido ao
presenteísmo, opta à empresa a caracterizar tal fato como desídia.” (CLT,
Artigo 482)

• Todos os trabalhadores devem estar com seus treinamentos de segurança

válidos, e em boas condições físicas para suas atribuições profissionais.
• Cada funcionário deverá estudar cuidadosamente (não somente ler) as regras

de segurança que se aplicam aos seus deveres. A aderência a estas regras de
segurança é obrigatória, e salva vidas.

• A NR-12 prevê mecanismos, mínimos, necessários ao desempenho de um

trabalho seguro. Na Seção de Procedimentos de Trabalho e Segurança, a NR
indica que:
• “Devem ser elaborados procedimentos de trabalho e segurança específicos,

padronizados, com descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir
da análise de risco.” (Item 12.130)
• “Os procedimentos de trabalho e segurança não podem ser as únicas medidas

de proteção adotadas para se prevenir acidentes, sendo considerados
complementos e não substitutos das medidas de proteção coletivas necessárias
para a garantia da segurança e saúde dos trabalhadores.” (Item 12.130.1)

• A NR-12 prevê mecanismos, mínimos, necessários ao desempenho de um

trabalho seguro. Na Seção de Procedimentos de Trabalho e Segurança, a NR
indica que:
• “Os serviços que envolvam risco de acidentes de trabalho em máquinas e

equipamentos, exceto operação, devem ser precedidos de ordens de serviço -
OS - específicas, contendo, no mínimo:
a) a descrição do serviço;
b) a data e o local de realização;
c) o nome e a função dos trabalhadores; e
d) os responsáveis pelo serviço e pela emissão da Ordem de Serviço, de
acordo com os procedimentos de trabalho e segurança.” (Item 12.132.1)

4.3 Permissão de Trabalho
• Também conhecida como ordem de serviço, a Permissão de Trabalho pode ser

compreendida por: um documento escrito, específico e auditável, que
contenha, no mínimo, a descrição do serviço, a data, o local, nome e a função
dos trabalhadores e dos responsáveis pelo serviço e por sua emissão e os
procedimentos de trabalho e de segurança.

• Segundo a NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção, Reparação e Desmonte Naval:
“Consiste a Permissão de Trabalho - PT em documento escrito que contém o

conjunto de medidas de controle necessárias para que o trabalho seja
desenvolvido de forma segura, além de medidas emergência e resgate, e
deve:
a) ser emitida em três vias, para: afixação no local de trabalho, entrega à

chefia imediata dos trabalhadores que realizarão o trabalho, e arquivo de
forma a ser facilmente localizada;
b) conter os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos

trabalhos e, quando aplicável, às disposições estabelecidas na APR;

• Segundo a NR-34 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da

Construção, Reparação e Desmonte Naval:
“Consiste a Permissão de Trabalho - PT em documento escrito que contém o

conjunto de medidas de controle necessárias para que o trabalho seja
desenvolvido de forma segura, além de medidas emergência e resgate, e
deve:
c) ser assinada pelos integrantes da equipe de trabalho, chefia imediata e

profissional de segurança e saúde no trabalho ou, na inexistência desse,
pelo responsável pelo cumprimento desta Norma;
d) ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho,

podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em
que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de
trabalho.

4.4 Métodos de Comunicação em Caso de Falha da Máquina
• Como estabelecido na NR-12, quanto a Procedimentos de Trabalho e

Segurança, é necessário que:
• “Ao início de cada turno de trabalho ou após nova preparação da máquina ou

equipamento, o operador deve efetuar inspeção rotineira das condições de
operacionalidade e segurança e, se constatadas anormalidades que afetem a
segurança, as atividades devem ser interrompidas, com a comunicação ao
superior hierárquico.” (Item 12.131)
• O objetivo de comunicar as anormalidades ou as falhas de uma máquina, ou

equipamento, é indicar que há uma ameaça ao desempenho seguro das
atribuições do operador. As informações providas devem ser objetivas.
• Poderão ser utilizados diferentes métodos de comunicação, a saber:

comunicação verbal e comunicação escrita (como formulários/relatórios de
falhas de equipamento). Familiarize-se com os meios disponíveis em sua
empresa, e utilize-os.

Módulo 5 - Práticas de Segurança para Operação, Manutenção,

Inspeção e Demais Intervenções em Máquinas e Equipamentos.

5.1 Sistema de Bloqueio de Funcionamento da Máquina e

Equipamento Durante Operações de Inspeção, Limpeza,
Lubrificação e Manutenção
• A NR-12 estabelece, sobre Dispositivos de Partida, Acionamento e Parada, que:
• “Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser

projetados, selecionados e instalados de modo que:
a) não se localizem em suas zonas perigosas;

b) possam ser acionados ou desligados em
caso de emergência por outra pessoa que
não seja o operador;


• Ainda conforme a NR-12, define-se que:
• “Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser

projetados, selecionados e instalados de modo que:
c) impeçam acionamento ou desligamento

involuntário pelo operador ou por qualquer
outra forma acidental;
d) não acarretem riscos adicionais; e
e) não possam ser burlados.” (Item 12.24,
Dispositivos de partida, acionamento e parada)


• Ainda conforme a NR-12, define-se que:
• “Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir

dispositivos que impeçam seu funcionamento automático ao serem
energizadas.” (Item 12.25, Dispositivos de partida, acionamento e parada)


• A NR-12, quanto a Comandos Bimanuais,

define que:
• “Quando forem utilizados dispositivos de

acionamento do tipo comando bimanual,
visando a manter as mãos do operador
fora da zona de perigo, esses devem
atender aos seguintes requisitos mínimos
do comando:” (Item 12.26, Dispositivos de
partida, acionamento e parada)


• A NR-12 define, portanto, que Comandos Bimanuais devem:
“a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser gerado
somente quando os dois dispositivos de atuação do comando -botões- forem
atuados com um retardo de tempo menor ou igual a 0,5 s (meio segundo);
b) estar sob monitoramento automático por interface de segurança;
c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que os sinais de

entrada aplicados a cada um dos dois dispositivos de atuação do comando
devem juntos se iniciar e manter o sinal de saída do dispositivo de comando
bimanual somente durante a aplicação dos dois sinais;” (Item 12.26,
Dispositivos de partida, acionamento e parada)


• A NR-12 define, portanto, que Comandos Bimanuais devem:
“d) o sinal de saída deve terminar quando houver desacionamento de qualquer

dos dispositivos de atuação de comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação intencional a fim

de minimizar a probabilidade de comando acidental;
f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de atuação de

comando para dificultar a burla do efeito de proteção do dispositivo de
comando bimanual; e
g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a desativação dos

dois dispositivos de atuação do comando.”


• A NR-12, quanto a Dispositivos de Parada de Emergência, define que:
• As máquinas devem ser equipadas com um ou mais dispositivos de parada de

emergência, por meio dos quais possam ser evitadas situações de perigo
latentes e existentes (Item 12.56).
• Os dispositivos de parada de emergência não devem ser utilizados como

dispositivos de partida ou de acionamento (Item 12.56.1).
• Os dispositivos de parada de emergência devem ser posicionados em locais de

fácil acesso e visualização pelos operadores em seus postos de trabalho e por
outras pessoas, e mantidos permanentemente desobstruídos (Item 12.57).


• A NR-12 estabelece que dispositivos de parada de emergência devem:
a) “ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar as

condições de operação previstas, bem como as influências do meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a medidas
adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou outros

que possam necessitar da sua utilização;” (Item 12.58, Dispositivos de
parada de emergência)


• A NR-12 estabelece que dispositivos de parada de emergência devem:
d) “prevalecer sobre todos os outros comandos;
d) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período de tempo

tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem provocar riscos
suplementares;
d) ter sua função disponível e operacional a qualquer tempo,

independentemente do modo de operação;
e) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.” (Item 12.58,

Dispositivos de parada de emergência)


• A NR-12 estabelece que a função parada de emergência não deve:
a) “prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou dispositivos com

funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas acidentadas; e
c) gerar risco adicional.” (Item 12.59, Dispositivos de parada de emergência)


• Ainda quanto a Dispositivos de Parada de Emergência, a NR-12 define que:
• “O acionamento do dispositivo de parada de emergência deve também resultar

na retenção do acionador, de tal forma que quando a ação no acionador for
descontinuada, este se mantenha retido até que seja desacionado;” (Item
12.60, Dispositivos de parada de emergência)
• O desacionamento deve ser possível apenas como resultado de uma ação

manual intencionada sobre o acionador, por meio de manobra apropriada;
(Item 12.60.1, Dispositivos de parada de emergência)


• “Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:
a) utilizar chaves de parada de emergência que trabalhem tracionadas, de

modo a cessarem automaticamente as funções perigosas da máquina em
caso de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos acionadores, necessários

para a atuação das chaves de parada de emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada de emergência

recomendada pelo fabricante.” (Item 12.61, Dispositivos de parada de
emergência)


• “As chaves de parada de emergência devem ser localizadas de tal forma que
todo o cabo de acionamento seja visível a partir da posição de desacionamento
da parada de emergência.” (Item 12.62, Dispositivos de parada de
emergência)

5.2 Estudo de Caso
• 1º Passo: Analisar a imagem abaixo.
• 2º Passo: Observar o ambiente operacional.

• 3º Passo: Sugerir medidas de controle para o ambiente.

Módulo 6 - Segurança para Utilização de

Máquinas Automotrizes ou Autopropelidas.

6.1 Noções sobre Legislação de Trânsito
• Máquina autopropelida ou automotriz: Para fins desta Norma, aquela que se

desloca em meio terrestre com sistema de propulsão próprio (NR-12, Anexo IV
Glossário).
• São exemplos de máquinas autopropelidas ou automotrizes:

• Adubadoras e Colheitadoras (ou Colhedoras);
• Pulverizadores;
• Tratores;
• Empilhadeiras;
• Máquinas Rodoviárias1;
• Máquinas móveis de superfície e subterrâneas (Mineração).
• Nota1: Máquina autopropelida de rodas, esteiras ou pernas, que possui

equipamento ou acessórios projetados principalmente para realizar operações
de abertura de valas, escavação, carregamento, transporte, dispersão ou
compactação de terra e materiais similares (Resolução CONAMA No433, 2011).

• Amplamente empregadas na movimentação de cargas em ambiente industrial,

onshore e offshore, acerca da legislação de trânsito aplicável a Empilhadeiras,
é oportuno observar:
• Quanto a habilitação de condutores de empilhadeiras, que não trafeguem em

vias terrestres1: a Carteira Nacional de Habilitação é dispensada. A confusão é
gerada pelo termo “habilitado” que está presente no item 11.1.6 da NR-11.
• Quando a norma utiliza o termo “habilitado”, refere-se a uma formação

específica para operar o equipamento, como descrito no imediatamente
anterior (item 11.1.5). Essa formação é a adquirida, por exemplo, no Curso de
Empilhadeira.
• Nota1: “Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os

logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias...” (Código
Brasileiro de Trânsito, Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997).

• Nas áreas de trânsito de máquinas automotrizes, é pertinente observar as

Normas Gerais de Circulação e Conduta (Capítulo III), provenientes do Código
Brasileiro de Trânsito (Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de 1997), com vistas a
preservação de acidentes.
• Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:
I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o

trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danos a
propriedades públicas ou privadas;
II - abster-se de obstruir o trânsito ou torná-lo perigoso, atirando, depositando

ou abandonando na via objetos ou substâncias, ou nela criando qualquer outro
obstáculo


• Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo,
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
• Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação

obedecerá às seguintes normas:
§ 2º Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo,

em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis
pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos,
pela incolumidade dos pedestres


• Art. 42. Nenhum condutor deverá frear bruscamente seu veículo, salvo por
razões de segurança.
• Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor deverá observar constantemente

as condições físicas da via, do veículo e da carga, as condições meteorológicas
e a intensidade do trânsito, obedecendo aos limites máximos de velocidade
estabelecidos para a via (...).
• Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de
sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

• A partir do Código Brasileiro de Trânsito (Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de

1997), destacam-se as seguintes infrações (Capítulo XV):
• Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança.

Infração - leve;
Penalidade - multa.
• Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima:

I - de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo fazê-lo;
II - de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de evitar perigo
para o trânsito no local;
III - de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da polícia e da
perícia;
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir.

• A partir do Código Brasileiro de Trânsito (Lei Nº 9.503, de 23 de Setembro de

1997), destacam-se as seguintes infrações (Capítulo XV):
• Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada obrigatória:

Penalidade - multa.
• Art. 231. Transitar com o veículo:

I - danificando a via, suas instalações e equipamentos;
II - derramando, lançando ou arrastando sobre a via:
a) carga que esteja transportando;
b) combustível ou lubrificante que esteja utilizando;
c) qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:
Penalidade – multa.

• Ainda conforme o Código Brasileiro de Trânsito (Lei Nº 9.503, de 23 de

Setembro de 1997), destacam-se os seguintes Conceitos e Definições (Anexo
I):
• SINAIS DE TRÂNSITO - elementos de sinalização viária que se utilizam de

placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos
auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir o
trânsito dos veículos e pedestres.
• SINALIZAÇÃO - conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança

colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização adequada,
possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança dos veículos e
pedestres que nela circula.

• Ainda conforme o Código Brasileiro de Trânsito (Lei Nº 9.503, de 23 de

Setembro de 1997), destacam-se os seguintes aspectos da Sinalização de
Trânsito (Capítulo VII):
• § 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem

perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite, em distância compatível
com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN.
• Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:

I - verticais;
II - horizontais;
III - dispositivos de sinalização auxiliar;
IV - luminosos;
V - sonoros;
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.

• Recomenda-se que tanto os operadores de máquinas automotrizes quanto os

demais trabalhadores, na condição de pedestres, se familiarizem com a
sinalização aplicável, para fins de segurança.

• Recomenda-se que tanto os operadores de máquinas automotrizes quanto os

demais trabalhadores, na condição de pedestres, se familiarizem com a
sinalização aplicável, para fins de segurança.
Sinalização de Trânsito Sinalização de Cargas

• O trânsito de empilhadeiras deve ocorrer somente nas áreas de circulação para

tal fim.
• E estas áreas deve ser permanecer desobstruídas. Obedeça a todas as placas

de sinalização de tráfego ou avisos de segurança.

• Durante o deslocamento de máquinas automotrizes, deve-se observar a

aproximação da sua zona de perigo.
• A zona de perigo é aquela em que pessoas, ou bens, estejam em risco por

causa dos movimentos das máquina, no caso das empilhadeiras, por exemplo
devido ao movimento dos seus elementos de recolha de carga (como garfos ou
outros acessórios), ou da própria carga.
• Pertence à zona de perigo o perímetro onde exista a possibilidade de cair carga

ou onde seja possível o movimento descendente, ou a queda, de algum
dispositivo de trabalho.
• As pessoas estranhas devem ser afastadas da zona de perigo.
• Quando existir risco para pessoas, em tempo, deverá ser acionado sinal de
aviso (buzina). Se, apesar da solicitação de abandono, houver quem
permaneça na zona de perigo, a máquina deve ser imediatamente parada.

• É expressamente proibido encostar-se em equipamentos móveis estando o

mesmo ligado, estando em trânsito (movimento) ou não. Não se deve,
portanto: colocar os pés nos pneus, se apoiar no equipamento, entregar ou
pegar documentos ou objetos ao operador do equipamento.
• Sempre que houver necessidade de se

aproximar de uma empilhadeira, durante
sua operação, o pedestre deverá manter-
se a uma distância mínima de 1m (um
metro) do equipamento.
• O Pedestre somente poderá se aproximar

da empilhadeira, respeitando a distância
estabelecida (1 metro) e quando tiver a
certeza de que o operador o viu, caso
contrário, não deve se aproximar.

6.2 Inspeção, Regulagem e Manutenção de Máquinas

Automotrizes e Autopropelidas com Segurança
• As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à manutenção preventiva

e corretiva, na forma e periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas, as normas
técnicas internacionais (NR-12, Item 12.111).
• As manutenções preventivas com potencial de causar acidentes do trabalho

devem ser objeto de planejamento e gerenciamento efetuado por profissional
legalmente habilitado (NR-12, Item 12.111.1).


• As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro

próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados (NR-12, Item
12.112):
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.


• Devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou

legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as
máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos (NR-
12, Item 12.113):
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e

equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por meio dos
dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos

os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a
reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o
horário e a data do bloqueio, o motivo da manutenção e o nome do
responsável;


• Devem ser executadas por profissionais capacitados, qualificados ou

legalmente habilitados, formalmente autorizados pelo empregador, com as
máquinas e equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos (NR-
12, Item 12.113):
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de energia não
exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada manutenção,

inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas sustentados somente por
sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o movimento de

retorno acidental de partes basculadas ou articuladas abertas das máquinas e
equipamentos.


• Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e

inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições
estabelecidas no item 12.113;
• E em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das

máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo,
deve ser possível selecionar um modo de operação que (NR-12, Item
12.113.1):
a) torne inoperante o modo de comando automático;

b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento
de ação continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de
comando por movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;


• Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de defeitos e

inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições
estabelecidas no item 12.113;
• E em outras situações que impliquem a redução do nível de segurança das

máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo,
deve ser possível selecionar um modo de operação que (NR-12, Item
12.113.1):
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de funcionamento;

e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros sistemas de
comando, com exceção da parada de
emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.


• Nas manutenções das máquinas e equipamentos, sempre que detectado

qualquer defeito em peça ou componente que comprometa a segurança, deve
ser providenciada sua reparação ou substituição imediata por outra peça ou
componente original ou equivalente, de modo a garantir as mesmas
características e condições seguras de uso (NR-12, Item 12.115).
• As máquinas e implementos devem possuir manual de instruções fornecido

pelo fabricante ou importador, com informações relativas à segurança nas
fases de transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza,
manutenção, inspeção, desativação e desmonte (NR-12, Anexo XI, Item 14).


• Para inspeção, regulagem e manutenção de máquinas automotrizes e

autopropelidas, deverão ser observadas, portanto, suas especificações e
limitações técnicas.
• Nota1: São informações detalhadas na máquina ou manual, tais como:

capacidade, velocidade de rotação, dimensões máximas de ferramentas, massa
de partes desmontáveis, dados de regulagem, necessidade de utilização de
EPI, frequência de inspeções e manutenções, entre outras relevantes.


• Os manuais devem (NR-12, Anexo XI, Item 14.1):
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e tamanho

que possibilitem a melhor legibilidade possível, acompanhado das ilustrações
explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.


• Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados no Brasil ou importados

devem conter, no mínimo, as seguintes informações (NR-12, Anexo XI, Item
14.2):
a) razão social, endereço do fabricante ou importador, e CNPJ quando houver;

b) tipo e modelo;
c) número de série ou de identificação, e ano de fabricação;
d) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
e) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em particular a representação
esquemática das funções de segurança, no que couber, para máquinas
estacionárias.



14.2):
f) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;

g) riscos a que estão expostos os usuários;
h) definição das medidas de segurança existentes e aquelas a serem adotadas
pelos usuários;
i) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com segurança,
incluindo o critérios de declividade de trabalho para máquinas e implementos,
no que couber;



14.2):
j) riscos que poderiam resultar de adulteração ou supressão de proteções e

dispositivos de segurança;
k) riscos que poderiam resultar de utilizações diferentes daquelas previstas no
projeto;
l) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com segurança;
m) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
n) procedimentos básicos a serem adotados em situações de emergência.

6.3 Procedimentos em Situação de Emergência
• São exemplos de situações de emergência:
• Tombamentos da máquina, devido ao excesso de carga, manobras arriscadas,

obstáculos no caminho, irregularidades do piso, inexperiência ou imprudência
quanto a operação da máquina automotriz.
• Colisões contra outras empilhadeiras, pedestres, ou estruturas estacionárias

(cargas, colunas e paredes, por exemplo) devido a existência de pontos cegos,
sinalização de segurança insuficiente, má visibilidade no ambiente, ou ainda
perda do controle da máquina.
• Quedas de objetos, devido ao mau posicionamento da carga a ser deslocada.
• Note que, embora a seguir sejam descritas ações recomendáveis, para tipos
comuns de situações de emergência, os Procedimentos de Emergência
aplicáveis ao seu local de trabalho são definidos pelo empregador. Mantenha-se
atualizado e colabore para o seu cumprimento.

• Tombamentos:
• Se os limites impostos nas instruções de utilização da máquina não forem

cumpridos (como, por exemplo, conduzir em inclinações superiores às
previstas pelo fabricante ou não adequar a velocidade ao realizar uma curva) o
veículo corre o risco de tombar.

1. 2.
• Tombamentos:
3.
• Recomendações:
1. Não solte o cinto de segurança ou salte para fora da máquina
(isto aumenta o risco de ser atingido);
2. Segure firmemente no volante da direção;
3. Apoie bem os pés e incline-se para o lado contrário ao tombamento.

• Colisões:
1. Jamais deixe a máquina funcionando sem
supervisão, pare a máquina antes de deixa-
la.
2. Identifique o tipo de colisão (quanto a
existência, ou não, vítimas).
3. Reconheça os riscos adicionais.
4. Comunique a ocorrência aos responsáveis
por sua contingência.

• Quedas:
1. Jamais deixe a máquina funcionando
sem supervisão, pare a máquina antes
de deixa-la.
2. Avalie o tipo de carga
envolvida e as especificações
do manifesto da carga ou
Ficha de Informações de
Segurança de Produtos
Químicos – FISPQ.
3. Comunique a ocorrência.

6.4 Noções sobre Prestação de Primeiros Socorros
• Emergências com máquinas automotrizes, ou autopropelidas, poderão,

inclusive, apresentar vítimas.
• Caso seja seguro, é pertinente a prestação de primeiros socorros.
• Por definição é o primeiro atendimento a uma vítima e pode ser iniciado por
qualquer pessoa, desde que tenha treinamento.
• O objetivo do primeiro atendimento é preservar a vida da vítima, seja ela de

trauma ou mal súbito, e evitar o agravamento das lesões até a chegada da
equipe de primeiros socorros.
• Caso o cenário seja, ou se torne, inseguro o trabalhador não deverá se colorar

em condição de risco.

• A avaliação da cena compreende o reconhecimento dos seguintes aspectos:

• Segurança da cena;
• Mecanismo da lesão / trauma (o que aconteceu?);
• Número de vítimas / triagem;
• Situação da vítima;
• Localização da ocorrência.
• Procedimentos imediatos:
• Comunicação da ocorrência;
• Bioproteção;
• Abordagem da vítima.

• Vítima de Trauma • Vítima de Mau Súbito
• O trauma físico é uma lesão ou ferida, • O mal súbito é uma indisposição

produzida por uma ação violenta física que surge repentinamente
derivada por transferência de energia (como por exemplo o desmaio).
externa ao organismo.
• As causas do mal súbito variam,
• Essa energia se apresenta de cinco porém, ocorrem principalmente
formas físicas: mecânica, química, devido às doenças cardíacas.
térmica, elétrica e radiação.
• Embora menos frequentes entre as
• Para atividades envolvendo máquinas causas de acidentes envolvendo
automotrizes, é comum a ocorrência máquinas automotrizes, ou
de traumas de origem mecânica: autopropelidas, sua ocorrência não
provenientes da queda ou impacto de deve ser descartada.
um corpo contra uma superfície.

• Trauma:
• A primeira etapa da avaliação de um trauma é chamada de avaliação primária.
• Esta avaliação visa identificar situações que possam colocar a vida da vítima
em risco.
• São exemplos de trauma luxações e cortes, do próprio operador, provenientes

do choque mecânico entre a máquina e uma estrutura física, assim como
fraturas ou mesmo hemorragias, em casos de impacto mecânico severo entre
a máquina e um trabalhador, na condição de pedestre.
• O tratamento de traumas deverá ser feito pela da equipe de primeiros

socorros, em virtude dos riscos de agravamento das lesões sofridas.

• Parada Cardiorrespiratória (PCR):
• Consiste na ausência súbita e inesperada de batimentos

cardíacos e respiratórios de um indivíduo.
• Reconheça os sinais clínicos:

• Inconsciência;
• Ausência de pulsos em grandes artérias
(femoral e carótidas) ou ausência de
sinais de circulação;
• Pele pálida (esbranquiçada) e fria;
• Cianose (cor arroxeada nos lábios e unhas);
• Dilatação de pupilas (nem sempre presente).

• Pode ser necessário prosseguir à Reanimação

Cardiopulmonar (RCP)
• Consiste em um protocolo para o suporte básico de vida. Um

conjunto de ações que estão determinados pela letras:
• C = Compressão do peito;
• A = Abertura de vias aéreas; e
• B = Boa ventilação.

• C = COMPRESSÃO do peito;

• A = Abertura de vias aéreas;

• B = Boa ventilação.
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Segurança e Saúde no Trabalho com

Inflamáveis e Combustíveis - Integração
“Não importa o tamanho

dos nossos obstáculos,
mas o tamanho da
motivação que temos
para superá-los.”
(Augusto Cury)
168

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Falck Safety Services 23/07/2018

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

Objetivo Geral Público-Alvo

• Capacitar trabalhadores a prevenir • Trabalhadores envolvidos nas fases

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NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

Módulo 1: Aspectos Legais.

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:

• SEÇÃO I – Disposições Gerais:

Art. 155. Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em matéria de

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho

• SEÇÃO I – Disposições Gerais:

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:

• SEÇÃO I – Disposições Gerais:

Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:

• SEÇÃO XI – Das Máquinas e Equipamentos:

a) especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:

• SEÇÃO XI – Das Máquinas e Equipamentos:

Art. 185. Os reparos, limpeza e ajustes somente poderão ser executados

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• CAPÍTULO V – Da Segurança e da Medicina do Trabalho:

• SEÇÃO XI – Das Máquinas e Equipamentos:

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• As Normas Regulamentadoras, também conhecidas como NR, foram

• Hoje existem 35 NR válidas, sendo elas numeradas e nomeadas de NR-1 à NR-

• As normas brasileiras fornecem orientações sobre procedimentos relacionados

• Acerca da segurança em máquinas (inclusive automotrizes) e equipamentos, é

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• NR-06 - Equipamento de Proteção Individual

• Definição: considera-se equipamento de proteção individual utilizado pelo

• Aplicabilidade: a empresa é obrigada a fornecer aos empregados

• Certificado de Aprovação: todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• NR-06 - Equipamento de Proteção Individual

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• NR-06 - Equipamento de Proteção Individual

NR-12 - Capacitação para Segurança no Trabalho em

1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho

• NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

• Aplicabilidade: Fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,

• Instaura medidas de controle para riscos elétricos.

• Define medidas de proteção coletiva e individual.

• Preconiza cuidados relativos à seleção, conservação

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1.1 Legislação de Segurança e Saúde no Trabalho