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NR12

INSTALAÇÕES, MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS
E MATERIAIS
OBJETIVO:
Avaliar condições de segurança relativas às instalações, máquinas,
equipamentos, ferramentas e materiais a partir da identificação dos
riscos, considerando conceitos e princípios específicos para propor
medidas de prevenção e ou correção

DESAFIO:
Quais os riscos encontrados nas instalações, máquinas, equipamentos,
ferramentas e materiais, durante a inspeção de segurança e quais as
medidas de prevenção e controle a serem adotadas.
SÍNTESE:
Apresentar um check-list e o relatório da inspeção de áreas, instalações,
máquinas, equipamentos, ferramentas e materiais na empresa.
Avaliar condições de segurança relativas às instalações,
máquinas, equipamentos, ferramentas e materiais.
PRINCIPAIS DISPOSIÇÕES
REGULAMENTARES SOBRE SEGURANÇA
EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
ESTABELECIDAS NA NR-12
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Sumário:
12.1 Princípios Gerais
12.6 Arranjo físico e instalações
12.14 Instalações e dispositivos elétricos
12.24 Dispositivos de partida, acionamento e parada
12.38 Sistemas de segurança em máquinas e equipamentos
12.56 Dispositivos de parada de emergência
12.64 Meios de acesso permanentes a máquinas e
equipamentos
12.77 Componentes pressurizados
12.85 Transportadores de materiais
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Sumário (cont.):
12.94 Aspectos ergonômicos nos trabalhos em máquinas e
equipamentos
12.106 Riscos adicionais
12.111 Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e
reparos
12.116 Sinalização
12.125 Manuais
12.130 Procedimentos de segurança
12.133 Projeto, fabricação, importação, venda, locação,
cessão a qualquer título, exposição, utilização e
adaptação de máquinas e equipamentos
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Sumário (cont.):
12.135 Capacitação
12.148 Outros requisitos específicos de segurança
12.153 Disposições finais

Anexos:
I – Distâncias de segurança e requisitos para o uso de
detectores de presença optoeletrônicos
II – Conteúdo programático de capacitação
III - Meios de acesso permanentes a máquinas e
equipamentos
NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Anexos (cont.):
IV – Glossário
V - Motoserras
VI – Máquinas para panificação e confeitaria
VII – Máquinas para açougue e mercearia
VIII – Prensas e similares
IX – Injetoras de materiais plásticos
X – Máquinas para calçados e afins
XI – Máquinas e implementos para uso agrícola e florestal
XII – Equipamentos de Guindar para elevação de pessoas e
realização de trabalho em altura
NR-12
Princípios Gerais
12.1. Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem
referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a
prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de
projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de
todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação,
comercialização, exposição e cessão a qualquer título, em
todas as atividades econômicas, sem prejuízo da
observância do disposto nas demais Normas
Regulamentadoras – NR aprovadas pela Portaria nº 3.214,
de 8 de junho de 1978, nas normas técnicas oficiais e, na
ausência ou omissão destas, nas normas internacionais
aplicáveis.
NR-12
Princípios Gerais

12.1.1. Entende-se como fase de utilização a construção,


transporte, montagem, instalação, ajuste, operação,
limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da
máquina ou equipamento.

12.2. As disposições desta Norma referem-se a máquinas e


equipamentos novos e usados, exceto nos itens em que
houver menção específica quanto à sua aplicabilidade.
NR-12
Princípios Gerais

12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser


adotadas nessa ordem de prioridade:
a) medidas de proteção coletiva;
b) medidas administrativas ou de organização do
trabalho;
c) medidas de proteção individual.
Exemplo de medida de proteção coletiva: enclausuramento
de transmissão mecânica por polia e correia
Exemplo de medida administrativa ou de organização do trabalho: trabalhador com
tempo máximo de 4 horas diárias de trabalho em operação de solda contínua, com a
utilização do exaustor para os fumos da solda
Exemplo de medida de proteção individual - EPI:
Máscara de solda, Respirador, Avental, Mangote, Luva e Perneira de Raspa, Óculos,
Protetor Auricular e Bota com Biqueira de Aço
NR-12
Princípios Gerais

12.5. A concepção de máquinas deve


atender ao princípio da falha segura.
NR-12
Princípio da "Falha Segura"
Na ocorrência de situação de falha técnica e/ou falha
humana, relevante à segurança de um sistema e de
pessoas, tal sistema deve entrar em um estado seguro
através da atuação imediata de dispositivos de
segurança específicos, projetados para tal finalidade,
de forma a impedir um descontrole do sistema, e,
conseqüentemente, evitar a probabilidade da
ocorrência de acidentes com danos pessoais e/ou
materiais.
NR-12
Princípio da "Falha Segura"
O Princípio da “Falha Segura” considera que
máquinas, equipamentos e seres humanos são
falhos, e, portanto a necessidade de haver
dispositivos de segurança para garantir que
essas falhas não gerem lesões e/ou danos
materiais.
NR-12
Princípio da "Falha Segura"
Sistema seguro com alto nível de confiabilidade

Um sistema é considerado seguro com alto nível de


confiabilidade quando o mesmo é projetado com a
incorporação de dispositivos de segurança que protejam
eficazmente contra a ocorrência de falha técnica e/ou falha
humana, de modo a não permitir o descontrole (perturbação
anormal) do sistema, e, conseqüentemente, evitar a
probabilidade da ocorrência de acidentes com danos
pessoais e/ou materiais.
NR-12
Princípio da "Falha Segura"
Sistema pouco seguro com baixo nível de confiabilidade
Um sistema é considerado pouco seguro com baixo nível de
confiabilidade quando o mesmo é projetado com a
incorporação de medidas de segurança que ficam na
dependência única e exclusiva do comportamento do
indivíduo (trabalhador), de modo a não permitir um controle
efetivo da exposição a riscos ocupacionais significativos, e,
conseqüentemente, não evitar a possibilidade da ocorrência
de acidentes com danos pessoais e/ou materiais.
Tal sistema, baseado no comportamento humano, é muito
frágil sob o aspecto da segurança do trabalho e apresenta
alta probabilidade de acidente de trabalho.
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Princípio da "Falha Segura"
Falha Técnica ou Falha Material
Conceito: é uma condição ou situação agravante que ocorre
no desenvolvimento da atividade pela perda da função
projetada originalmente de um componente material do
sistema (mecânico, elétrico, hidráulico, pneumático,
eletrônico, material, etc.), em decorrência de projeto
inadequado ou obsoleto, erro de construção ou de instalação,
erro de especificação, falta de manutenção, condições
críticas de operação, vida útil esgotada, situações agravantes
não previstas ou subestimadas, etc.
NR-12
Princípio da "Falha Segura"
Falha Humana ou Falha do Indivíduo
Conceito: é uma condição ou situação agravante que ocorre
por falha do trabalhador no curso da jornada de trabalho,
em decorrência das suas características psicobiofisiológicas,
da sua qualificação, experiência, conhecimento, e de outros
atributos de ordem pessoal.
O ser humano, em decorrência da sua limitação do ponto de
vista físico, psíquico e biológico, não é capaz de manter
elevado grau de vigilância durante todo o período de vigília
(por ex.: jornada de trabalho), estando, portanto, sujeito a
cometer falhas (erros) na execução de suas atividades
normais (por ex.: atividades laborais).
NR-12
Princípio da "Falha Segura“
As máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança
projetados para atender o Princípio da “Falha Segura”.
Portanto devem apresentar as seguintes características:

1- AUTO TESTE: teste funcional executado automaticamente pelo


próprio dispositivo, na inicialização do sistema e durante
determinados períodos, para verificação de falhas e defeitos,
levando o dispositivo para uma condição segura.

2- DIVERSIDADE: aplicação de componentes, dispositivos ou sistemas


com diferentes princípios ou tipos, podendo reduzir a
probabilidade de existir uma condição perigosa.
NR-12
Princípio da "Falha Segura“
As máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança
projetados para atender o Princípio da “Falha Segura”.
Portanto devem apresentar as seguintes características:

3- MONITORAMENTO: função intrínseca de projeto do componente ou


realizada por interface de segurança que garante a funcionalidade
de um sistema de segurança quando um componente ou um
dispositivo tiver sua função reduzida ou limitada, ou quando houver
situações de perigo devido a alterações nas condições do processo.

4- REDUNDÂNCIA: aplicação de mais de um componente, dispositivo ou


sistema, a fim de assegurar que, havendo uma falha em um deles
na execução de sua função o outro estará disponível para executar
esta função.
12.6 - ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES

DEMARCADAS

LOCAL DAS VIAS COM LARGURA


DE 1,20 M
MÁQUINAS

DESOBSTRUIDAS

DISTÂNCIA SEGURA
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES

LIMPOS

PISOS LIVRES DE OBJETOS

NIVELADOS
ARRANJO FÍSICO E INSTALAÇÕES

ESTÁVEL

MÁQUINAS SEGUIR REQUISITO


DOS FABRICANTES

PROJETO
ELABORADO POR
PROF. HABILITADO
12.13. As maquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e
quaisquer outros locais em que possa haver trabalhadores devem
ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e
movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
VIDEO

SAÚDE E SEGURANÇA
DO TRABALHO

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
(2videos)
NR-12
Instalações e dispositivos elétricos.
12.14. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos
devem ser projetadas e mantidas de modo a prevenir, por
meios seguros, os perigos de choque elétrico, incêndio,
explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na
NR 10.
12.15. Devem ser aterrados, conforme as normas técnicas
oficiais vigentes, as instalações, carcaças, invólucros,
blindagens ou partes condutoras das máquinas e
equipamentos que não façam parte dos circuitos elétricos,
mas que possam ficar sob tensão.
NR-12
Instalações e dispositivos elétricos.
12.18. Os quadros de energia das máquinas e equipamentos
devem atender aos seguintes requisitos mínimos de
segurança:
a) possuir porta de acesso, mantida permanentemente fechada;
b) possuir sinalização quanto ao perigo de choque elétrico e
restrição de acesso por pessoas não autorizadas;
c) ser mantidos em bom estado de conservação, limpos e livres
de objetos e ferramentas;
d) possuir proteção e identificação dos circuitos. e
e) atender ao grau de proteção adequado em função do
ambiente de uso.
QUADRO DE ENERGIA DA MÁQUINA
NR-12
Instalações e dispositivos elétricos.
12.20. As instalações elétricas das máquinas e equipamentos
que utilizem energia elétrica fornecida por fonte externa
devem possuir dispositivo protetor contra sobrecorrente,
dimensionado conforme a demanda de consumo do circuito.
12.20.1. As máquinas e equipamentos devem possuir
dispositivo protetor contra sobretensão quando a elevação
da tensão puder ocasionar risco de acidentes.
12.20.2. Quando a alimentação elétrica possibilitar a inversão
de fases de máquina que possa provocar acidentes de
trabalho, deve haver dispositivo monitorado de detecção de
seqüência de fases ou outra medida de proteção de mesma
eficácia.
DISJUNTOR: proteção
contra sobrecorrente
elétrica

ESTABILIZADOR: proteção
contra sobretensão
elétrica

RELÉ de detecção de
inversão da seqüência de
fases
NR-12
Instalações e dispositivos elétricos.
12.21. São proibidas nas máquinas e equipamentos:

a) a utilização de chave geral como dispositivo de


partida e parada;

b) a utilização de chaves tipo faca nos circuitos elétricos;

c) a existência de partes energizadas expostas de


circuitos que utilizam energia elétrica.
PROIBIDO O USO DE
CHAVE TIPO FACA
NR-12
Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.24. Os dispositivos de partida, acionamento e parada das
máquinas devem ser projetados, selecionados e instalados
de modo que:

a) não se localizem em suas zonas perigosas;

b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência


por outra pessoa que não seja o operador;

c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo


operador ou por qualquer outra forma acidental;

d) não acarretem riscos adicionais; e

e) não possam ser burlados.


Botão Botão
de de
Parada Partida

DISPOSITIVO DE PARTIDA E PARADA


Energizado no Acionamento da
acionamento da máquina após a
energização
NR-12
chave geral

Dispositivos de partida,
acionamento e parada.

12.25. Os comandos de
partida ou acionamento
das máquinas devem
possuir
dispositivos que impeçam
seu funcionamento
automático ao serem
energizadas.
NR-12
Os comandos bimanuais são dispositivos de proteção que
não podem ser separados.
Em geral, servem para assegurar a posição das duas mãos
do operador de uma máquina encarregado de dar um sinal de
controlo para efetuar um movimento que pode ser perigoso.

Desta maneira, os comandos bimanuais determinam que a


intervenção do operador em processos de movimento
perigosos fique eliminada quando a máquina ou a instalação
entrar em funcionamento.
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Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.26. Quando forem utilizados dispositivos de acionamento do
tipo comando bimanual, visando a manter as mãos do
operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos
seguintes requisitos mínimos do comando:

a) possuir atuação síncrona, ou seja, um sinal de saída deve ser


gerado somente quando os dois dispositivos de atuação
do comando -botões- forem atuados com um retardo de
tempo menor ou igual a 0,5 s (cinco segundos);

b) estar sob monitoramento automático por interface de


segurança;
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Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.26. (Comando bimanual: requisitos - cont.):

c) ter relação entre os sinais de entrada e saída, de modo que


os sinais de entrada aplicados a cada um dos dois
dispositivos de atuação do comando devem juntos se iniciar e
manter o sinal de saída do dispositivo de comando
bimanual somente durante a aplicação dos dois sinais;
d) o sinal de saída deve terminar quando houver
desacionamento de qualquer dos dispositivos de atuação de
comando;
e) possuir dispositivos de comando que exijam uma atuação
intencional a fim de minimizar a probabilidade de
comando acidental;
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Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.26. (Comando bimanual: requisitos - cont.):

f) possuir distanciamento e barreiras entre os dispositivos de


atuação de comando para dificultar a burla do efeito de
proteção do dispositivo de comando bimanual; e

g) tornar possível o reinício do sinal de saída somente após a


desativação dos dois dispositivos de atuação do comando.
Protetor dos botões

Botão de parada
de emergência

Botões de comando
bimanual COMANDO BIMANUAL
(dispositivo de acionamento)
Comando bimanual na estrutura
de prensa mecânica
Comando bimanual em
pedestal
Comando bimanual em pedestal
em prensa mecânica
NR-12
Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.28. Os dispositivos de comando bimanual devem ser
posicionados a uma distância segura da zona de perigo,
levando em consideração:

a) a forma, a disposição e o tempo de resposta do dispositivo


de comando bimanual;
b) o tempo máximo necessário para a paralisação da máquina
ou para a remoção do perigo, após o término do sinal de
saída do dispositivo de comando bimanual; e
c) a utilização projetada para a máquina.
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Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.32. As máquinas e equipamentos, cujo acionamento por
pessoas não autorizadas possam oferecer risco à saúde ou
integridade física de qualquer pessoa, devem possuir sistema
que possibilite o bloqueio de seus dispositivos de
acionamento.
12.36. Os componentes de partida, parada, acionamento e
outros controles que compõem a interface de operação das
máquinas devem:
a) operar em extrabaixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts)
em corrente alternada ou de até 60V (sessenta volts) em
corrente contínua; e
b) possibilitar a instalação e funcionamento do sistema de
parada de emergência, cf. itens 12.56 a 12.63 e subitens.
Chave de
bloqueio

Exemplo de sistema de bloqueio de dispositivos de


acionamento: CHAVE DE BLOQUEIO
VÍDEO EXPLICATIVO – FEIRA

ACIONAMENTO, BOTOEIRAS E
PARADA AUTOMÁTICA

PRENSA
3videos
NR-12
Dispositivos de partida, acionamento e parada.
12.37. O circuito elétrico do comando da partida e
parada do motor elétrico de máquinas deve possuir,
no mínimo, dois contatores com contatos
positivamente guiados, ligados em série,
monitorados por interface de segurança ou de acordo
com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas
técnicas internacionais, se assim for indicado pela
análise de risco, em função da severidade de danos e
freqüência ou tempo de exposição ao risco.
NR-12
Sistemas de segurança.
12.38. As zonas de perigo das máquinas e
equipamentos devem possuir sistemas de
segurança, caracterizados por proteções fixas,
proteções móveis e dispositivos de segurança
interligados, que garantam proteção à saúde e à
integridade física dos trabalhadores.
NR-12
Sistemas de segurança.
12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e
instalados de modo a atender aos seguintes requisitos:
a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos
prevista nas normas técnicas oficiais vigentes;
b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente
habilitado;
c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que
são integrados;
d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou
burlados;
e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja,
monitoramento, de acordo com a categoria de segurança
requerida, exceto para dispositivos de segurança
exclusivamente mecânicos; e
f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando
ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho.
Previsão de todas as
operações e usos possíveis
da máquina

Identificação de cada
situação de perigo possível

Definição da gravidade do
dano e da probabilidade da
sua ocorrência

Juízo baseado na Análise


do Risco:
- o nível de risco é
aceitável?
- as medidas de segurança
foram analisadas e
provaram ser adequadas?
Guia p/ seleção da categoria de segurança da máquina
(NBR 14153-Anexo B)

categoria Legenda
B 1 2 3 4 Requerem medidas adicionais
Categoria preferencial para
S1 referência
Superdimensionada para o
P1 risco relevante

F1 Critérios
P2 S1- Lesão reversível
S2 S2- Lesão irreversível
P1 F1- Freqüência de exposição ao
perigo baixa
F2
F2- Freqüência de exposição ao
P2 perigo alta
P1-Possibilidade de parada de
máquina durante o ciclo
P2-Impossibilidade de parada de
máquina durante o ciclo
NR-12
Sistemas de segurança.
12.40. Os sistemas de segurança, de acordo
com a categoria de segurança requerida,
devem exigir rearme, ou reset manual,
após a correção da falha ou situação
anormal de trabalho que provocou a
paralisação da máquina.
NR-12
Sistemas de segurança.
12.41. Para fins de aplicação desta Norma, considera-se
proteção o elemento especificamente utilizado para
prover segurança por meio de barreira física, podendo
ser:
a) proteção fixa, que deve ser mantida em sua posição de
maneira permanente ou por meio de elementos de
fixação que só permitam sua remoção ou abertura com
o uso de ferramentas específicas; e
b) proteção móvel, que pode ser aberta sem o uso de
ferramentas, geralmente ligada por elementos
mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento
fixo próximo, e deve se associar a dispositivos de
intertravamento.
Tampa de inspeção
parafusada

Exemplo de medida de proteção fixa: enclausuramento da


transmissão mecânica por polia e correia
Porta basculante

Exemplo de medida de proteção móvel: porta de proteção basculante


da zona de operação de prensa mecânica de freio / embreagem
pneumático (associado a dispositivo de intertravamento)
NR-12
Sistemas de segurança.
12.42. Para fins de aplicação desta Norma, consideram-se
dispositivos de segurança os componentes que, por si só ou
interligados ou associados a proteções, reduzam os riscos de
acidentes e de outros agravos à saúde, sendo classificados
em:
a) comandos elétricos ou interfaces de segurança: dispositivos
responsáveis por realizar o monitoramento, que
verificam a interligação, posição e funcionamento de outros
dispositivos do sistema e impedem a ocorrência de falha
que provoque a perda da função de segurança, como relés de
segurança, controladores configuráveis de segurança e
controlador lógico programável - CLP de segurança;
RELÉ DE SEGURANÇA: dispositivo gerenciador
de sensores de segurança para monitorar as
proteções ou guarda de máquinas.
Função: verificar se as proteções ou guardas
estão fechadas para garantir o funcionamento
das máquinas com segurança e interromper o
funcionamento no caso da segurança estar
comprometida.
Características de funcionamento:
redundância, diversidade e monitoração,
conforme Norma NBR 14153 (EN 954).
RELÉ DE SEGURANÇA: aplicações
CONTROLADOR CONFIGURÁVEL DE
SEGURANÇA (CCS): equipamento eletrônico
computadorizado (hardware) que usa
memória configurável para armazenar e
executar internamente intertravamentos de
funções específicas de programa (software)
controlando e monitorando entradas e
saídas de segurança de máquinas ou
processos.
Características:
redundância, diversidade e autoteste
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL
DE SEGURANÇA (CLP): equipamento
eletrônico computadorizado (hardware)
que usa memória programável para
armazenar e executar internamente
instruções e funções específicas de um
programa (software) controlando e
monitorando entradas e saídas de
segurança de máquinas ou processos.
Características: redundância,
diversidade e autoteste.
CONTROLADOR
LÓGICO
PROGRAMÁVEL DE
SEGURANÇA (CLP):
aplicações
NR-12
Sistemas de segurança.
12.42. (Dispositivos de segurança – cont.)
b) dispositivos de intertravamento: chaves de segurança
eletromecânicas, com ação e ruptura positiva, magnéticas e
eletrônicas codificadas, optoeletrônicas, sensores indutivos
de segurança e outros dispositivos de segurança que
possuem a finalidade de impedir o funcionamento de
elementos da máquina sob condições específicas;
CHAVES ELETROMECÂNCIAS DE
SEGURANÇA: dispositivo utilizado em
uma proteção para interromper o
movimento de perigo e manter a máquina
desligada enquanto a proteção ou guarda
estiver aberta. Deve ser monitorado por
interface de segurança (RS, CCS ou CLP).
Deve ter princípio de ação com ruptura
positiva.

CHAVES MAGNÉTICAS DE SEGURANÇA:


dispositivo utilizado em uma proteção para
interromper o movimento de perigo e
manter a máquina desligada enquanto a
proteção ou guarda estiver aberta. Deve
ser monitorado por interface de segurança
(RS, CCS ou CLP).
SENSORES INDUTIVOS DE SEGURANÇA: dispositivo
utilizado em uma proteção para interromper o
movimento de perigo e manter a máquina desligada
enquanto a proteção ou guarda estiver aberta. Deve ser
monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP).
NR-12
Sistemas de segurança.
12.42. (Dispositivos de segurança – cont.)
c) sensores de segurança: dispositivos detectores de presença
mecânicos e não mecânicos, que atuam quando uma
pessoa ou parte do seu corpo adentra a zona de perigo de
uma máquina ou equipamento, enviando um sinal para
interromper ou impedir o início de funções perigosas, como
cortinas de luz, detectores de presença optoeletrônicos,
laser de múltiplos feixes, barreiras óticas, monitores de
área, ou scanners, batentes, tapetes e sensores de posição;
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
dispositivo que produz uma cortina de luz
infravermelha que supervisiona a área útil
compreendida entre as unidades de
transmissão e recepção. Se essa área for
invadida, uma saída de sinal em canal
duplo comandará a parada da operação da
máquina. Deve ser monitorado por
interface de segurança (RS, CCS ou CLP).

DETECTORES DE PRESENÇA
OPTOELETRONICOS. Deve ser monitorado
por interface de segurança (RS, CCS ou
CLP).
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
aplicação em máquina industrial
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
aplicação em centro de usinagem
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
aplicação em processo robotizado
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
aplicação em máquina industrial
CORTINA DE LUZ DE SEGURANÇA:
aplicação em guilhotina
CORTINA DE LUZ DE
SEGURANÇA: aplicação em
prensa mecânica tipo freio /
embreagem pneumático
SACANNER DE SEGURANÇA A LASER : é um
dispositivo optoeletronico que usa
reflexão difusa da luz de laser
infravermelha emitida para determinar a
intrusão de uma pessoa ou pessoa dentro
de uma área definida. O transmissor e o
receptor são instalados no mesmo
dispositivo. Um espelho de deflexão
rotativo emite periodicamente pulsos de
laser infravermelho em uma determinada
área angular para criar um campo de
detecção de duas dimensões. A luz
refletida é processada pelo dispositivo
que envia um sinal de parada da máquina
se for determinado que um objeto está
dentro do campo de detecção pré-
configurado. Deve ser monitorado por
interface de segurança (RS, CCS ou CLP).
SACANNER DE SEGURANÇA A LASER:
aplicação em processo robotizado
LASER DE MULTIPLOS FEIXES DE SEGURANÇA: é um dispositivo
de proteção que cria um campo tridimensional para detecção de
mãos e dedos através de feixes de luz laser. Deve ser
monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP).
LASER DE MULTIPLOS FEIXES DE SEGURANÇA:
aplicação em prensa dobradeira
TAPETE DE SEGURANÇA: é um dispositivo de proteção sensível à pressão
de contato projetado para detectar a presença de pessoas na sua
superfície de detecção. Quando o tapete é pisado, as placas condutivas se
tocam e a resistência do circuito cai para zero. Isto é monitorado pela
unidade de controle, que envia um sinal de parada à máquina. Deve ser
monitorado por interface de segurança (RS, CCS ou CLP).
TAPETE DE SEGURANÇA:
aplicações diversas
TAPETE DE SEGURANÇA: aplicação em calandra
APRESENTAÇÃO: VIDEO DE ACIDENTE
BATENTE DE SEGURANÇA: é um dispositivo de proteção sensível a pressão
de contato (depende de uma força de contato) destinado a proteger
portas automáticas e máquinas com conjuntos em movimento. Deve ser
monitorado por interface de segurança.
BATENTE DE SEGURANÇA: aplicações diversas
NR-12
Sistemas de segurança.
12.42. (Dispositivos de segurança – cont.)
d) válvulas e blocos de segurança ou sistemas pneumáticos e
hidráulicos de mesma eficácia;
e) dispositivos mecânicos, como: dispositivos de retenção,
limitadores, separadores, empurradores, inibidores,
defletores e retráteis; e
f) dispositivos de validação: dispositivos suplementares de
comando operados manualmente, que, quando aplicados de
modo permanente, habilitam o dispositivo de acionamento,
como chaves seletoras bloqueáveis e dispositivos
bloqueáveis.
VÁLVULA DE SEGURANÇA: é um dispositivo
de proteção ativa aplicado em circuitos
com fluídos compressíveis que tem por
finalidade interromper o funcionamento
de uma máquina ou processo quando
detectada uma anormalidade operacional
com potencial de causar acidente.
Deve ser monitorado por interface de
segurança (RS, CCS ou CLP).

DISPOSITIVOS DE RETENÇÃO MECÂNICOS:


projetados para evitar o chicoteamento
caso a mangueira se solte da conexão,
evitando acidentes no entorno.
VÁLVULA DE SEGURANÇA:
aplicação em prensa
mecânica de freio /
embreagem pneumático
CHAVE SECCIONADORA DE SEGURANÇA: dispositivo de
proteção utilizado para isolar a máquina de modo a garantir
um acesso seguro a mesma. Deve ser monitorado por interface
de segurança.
NR-12
Sistemas de segurança.
12.44. A proteção deve ser móvel quando o acesso a uma zona
de perigo for requerido uma ou mais vezes por turno de
trabalho, observando-se que:

a) a proteção deve ser associada a um dispositivo de


intertravamento quando sua abertura não possibilitar o
acesso à zona de perigo antes da eliminação do risco; e

b) a proteção deve ser associada a um dispositivo de


intertravamento com bloqueio quando sua abertura
possibilitar o acesso à zona de perigo antes da eliminação
do risco.
CHAVE DE INTERTRAVAMENTO DE PROTEÇÃO: operada por
lingueta, de modo positivo, que trava a proteção na
posição fechada até que a alimentação da máquina seja
isolada, garantindo que a máquina permaneça parada
enquanto a proteção estiver aberta.
CHAVE DE INTERTRAVAMENTO DE PROTEÇÃO:
aplicação em máquina industrial
CHAVE DE INTERTRAVAMENTO DE PROTEÇÃO:
aplicação em processo robotizado
NR-12
Sistemas de segurança.
12.45. As máquinas e equipamentos dotados de proteções
móveis associadas a dispositivos de intertravamento devem:

a) operar somente quando as proteções estiverem fechadas;

b) paralisar suas funções perigosas quando as proteções forem


abertas durante a operação; e

c) garantir que o fechamento das proteções por si só não possa


dar inicio às funções perigosas
NR-12
Sistemas de segurança.
12.46. Os dispositivos de intertravamento com bloqueio
associados às proteções móveis das máquinas e
equipamentos devem:
a) permitir a operação somente enquanto a proteção estiver
fechada e bloqueada;
b) manter a proteção fechada e bloqueada até que tenha sido
eliminado o risco de lesão devido às funções perigosas da
máquina ou do equipamento; e
c) garantir que o fechamento e bloqueio da proteção por si só
não possa dar inicio às funções perigosas da máquina ou
do equipamento.
NR-12
Sistemas de segurança.

12.47. As transmissões de força e os componentes móveis a


elas interligados, acessíveis ou expostos, devem possuir
proteções fixas, ou móveis com dispositivos de
intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
12.47.1. Quando utilizadas, proteções móveis para o
enclausuramento de transmissões de força que possuam
inércia devem ser utilizados dispositivos de intertravamento
com bloqueio.
NR-12
Sistemas de segurança.

12.48. As máquinas e equipamentos que ofereçam


risco de ruptura de suas partes, projeção de
materiais, partículas ou substâncias, devem
possuir proteções que garantam a saúde e a
segurança dos trabalhadores.
Proteções físicas das
partes móveis
perigosas em prensa
mecânica excêntrica
NR-12
Sistemas de segurança.

12.49. As proteções devem ser projetadas e construídas de


modo a atender aos seguintes requisitos de segurança:
a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil
da máquina ou possibilitar a reposição de partes deterioradas
ou danificadas;
b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à
contenção de projeção de peças, materiais e partículas;
c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência
mecânica compatíveis com os esforços requeridos;
d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com
partes da máquina ou com outras proteções;
e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras
saliências perigosas;
NR-12
Sistemas de segurança.

12.49. (Proteções: requisitos – cont.)


f) resistir às condições ambientais do local onde estão
instaladas;
g) impedir que possam ser burladas;
h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
i) impedir o acesso à zona de perigo;
j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos
adequadamente contra sujidade, poeiras e corrosão, se
necessário;
k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
l) não acarretar riscos adicionais.
NR-12
Sistemas de segurança.
12.54. As proteções, dispositivos e sistemas de segurança
devem integrar as máquinas e equipamentos, e não podem
ser considerados itens opcionais para qualquer fim.
12.55. Em função do risco, poderá ser exigido projeto,
diagrama ou representação esquemática dos sistemas de
segurança de máquinas, com respectivas especificações
técnicas em língua portuguesa.
12.55.1. Quando a máquina não possuir a documentação
técnica exigida, o seu proprietário deve constituí-la, sob a
responsabilidade de profissional legalmente habilitado e com
respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica do
Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura – ART/CREA.
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.
12.56. As máquinas devem ser equipadas com um ou mais
dispositivos de parada de emergência, por meio dos
quais possam ser evitadas situações de perigo latentes e
existentes.
12.56.1. Os dispositivos de parada de emergência não
devem ser utilizados como dispositivos de partida ou
de acionamento.
Dispositivo de parada de
emergência: botão operado
manualmente por impacto

Dispositivo de parada de
emergência: chave operada por
cabo (corda)
BOTÃO DE PARADA DE EMERGÊNCIA
CHAVE DE PARADA DE EMERGÊNCIA COM ACIONADOR TIPO
CABO: aplicação em esteira transportadora
CHAVE DE PARADA DE EMERGÊNCIA COM ACIONADOR TIPO
CABO: aplicação em calandra
(PARA INSTALAÇÃO)
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.
12.57. Os dispositivos de parada de emergência
devem ser posicionados em locais de fácil
acesso e visualização pelos operadores em seus
postos de trabalho e por outras pessoas, e
mantidos permanentemente desobstruídos.
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.
12.58. Os dispositivos de parada de emergência devem:
a) ser selecionados, montados e interconectados de forma a suportar
as condições de operação previstas, bem como as influênciasdo
meio;
b) ser usados como medida auxiliar, não podendo ser alternativa a
medidas adequadas de proteção ou a sistemas automáticos de
segurança;
c) possuir acionadores projetados para fácil atuação do operador ou
outros que possam necessitar da sua utilização;
d) prevalecer sobre todos os outros comandos;
e) provocar a parada da operação ou processo perigoso em período
de tempo tão reduzido quanto tecnicamente possível, sem
provocar riscos suplementares;
f) ser mantidos sob monitoramento por meio de sistemas de
segurança; e
g) ser mantidos em perfeito estado de funcionamento.
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.
12.59. A função parada de emergência não deve:
a) prejudicar a eficiência de sistemas de segurança ou
dispositivos com funções relacionadas com a segurança;
b) prejudicar qualquer meio projetado para resgatar pessoas
acidentadas; e
c) gerar risco adicional.

12.60. O acionamento do dispositivo de parada de emergência


deve também resultar na retenção do acionador, de tal
forma que quando a ação no acionador for descontinuada,
este se mantenha retido até que seja desacionado.
12.60.1. O desacionamento deve ser possível apenas como
resultado de uma ação manual intencionada sobre o
acionador, por meio de manobra apropriada;
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.
12. 61. Quando usados acionadores do tipo cabo, deve-se:

a) utilizar chaves de parada de emergência que


trabalhem tracionadas, de modo a cessarem
automaticamente as funções perigosas da máquina em
caso de ruptura ou afrouxamento dos cabos;
b) considerar o deslocamento e a força aplicada nos
acionadores, necessários para a atuação das chaves de
parada de emergência; e
c) obedecer à distância máxima entre as chaves de parada
de emergência recomendada pelo fabricante.
NR-12
Dispositivos de parada de emergência.

12.63. A parada de emergência


deve exigir rearme, ou reset
manual, a ser realizado somente
após a correção do evento que
motivou o acionamento da parada
de emergência.
NR-12
Meios de acesso permanentes.
12.64. As máquinas e equipamentos devem possuir
acessos permanentemente fixados e seguros a
todos os seus pontos de operação, abastecimento,
inserção de matérias-primas e retirada de produtos
trabalhados, preparação, manutenção e intervenção
constante.
12.64.1. Consideram-se meios de acesso elevadores,
rampas, passarelas, plataformas ou escadas de
degraus.
NR-12
Meios de acesso permanentes.
12.65. O emprego dos meios de acesso deve considerar o
ângulo de lance conforme Figura 1 do Anexo III.
12.66. Os locais ou postos de trabalho acima do nível do
solo em que haja acesso de trabalhadores, para
comando ou quaisquer outras intervenções habituais nas
máquinas e equipamentos, como operação,
abastecimento, manutenção, preparação e inspeção,
devem possuir plataformas de trabalho estáveis e
seguras.
NR-12
Componentes pressurizados.
12.77. Devem ser adotadas medidas adicionais de
proteção das mangueiras, tubulações e demais
componentes pressurizados sujeitos a eventuais
impactos mecânicos e outros agentes agressivos, quando
houver risco.
12.78. As mangueiras, tubulações e demais componentes
pressurizados devem ser localizados ou protegidos de
tal forma que uma situação de ruptura destes
componentes e vazamentos de fluidos, não possa
ocasionar acidentes de trabalho.
NR-12
Componentes pressurizados.
12.79. As mangueiras utilizadas nos sistemas pressurizados
devem possuir especificada pelo fabricante indicação da
pressão máxima de trabalho admissível.

12.80. Os sistemas pressurizados das máquinas devem


possuir meios ou dispositivos destinados a garantir
que:
a) a pressão máxima de trabalho admissível nos circuitos
não possa ser excedida;
b) quedas de pressão progressivas ou bruscas e perdas de
vácuo não possam gerar perigo.
NR-12
Aspectos ergonômicos.
12.96. As Máquinas e equipamentos devem ser projetados,
construídos e operados levando em consideração a
necessidade de adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza dos trabalhos a executar, oferecendo
condições de conforto e segurança no trabalho,
observado o disposto na NR 17.
12.104. O ritmo de trabalho e a velocidade das máquinas
e equipamentos devem ser compatíveis com a
capacidade física dos operadores, de modo a evitar
agravos à saúde.
NR-12
Riscos adicionais.
12.106. Para fins de aplicação desta Norma, devem ser
considerados os seguintes riscos adicionais:
a) substâncias perigosas quaisquer, sejam agentes
biológicos ou agentes químicos em estado sólido, líquido
ou gasoso, que apresentem riscos à saúde ou
integridade física dos trabalhadores por meio de
inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou
mucosas;
b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e
equipamentos ou provenientes de substâncias radiativas
por eles utilizadas, processadas ou produzidas;
c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos
à saúde ou integridade física dos trabalhadores;
NR-12
Riscos adicionais.
12.106. (Riscos adicionais- Cont.):
d) vibrações;
e) ruído;
f) calor;
g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que
reagem perigosamente; e
h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco
de queimaduras causadas pelo contato com a pele.
NR-12
Riscos adicionais.
12.107. Devem ser adotadas medidas de controle
dos riscos adicionais provenientes da emissão
ou liberação de agentes químicos, físicos e
biológicos pelas máquinas e equipamentos, com
prioridade à sua eliminação, redução de sua
emissão ou liberação e redução da exposição
dos trabalhadores, nessa ordem.
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.111. As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à
manutenção preventiva e corretiva, na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, conforme as
normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na falta destas,
as normas técnicas internacionais.

12.112.1. O registro das manutenções deve ficar disponível aos


trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e
reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem
ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema
informatizado, com os seguintes dados:
a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança
da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.113. A manutenção, inspeção, reparos, limpeza, ajuste e outras
intervenções que se fizerem necessárias devem ser executadas por
profissionais capacitados, qualificados ou legalmente habilitados,
formalmente autorizados pelo empregador, com as máquinas e
equipamentos parados e adoção dos seguintes procedimentos:
a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas
e equipamentos, de modo visível ou facilmente identificável por
meio dos dispositivos de comando;
b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado”
de todos os dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de
impedir a reenergização, e sinalização com cartão ou etiqueta de
bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da
manutenção e o nome do responsável;
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.113. (Manutenção ... com as máquinas e equipamentos parados e
adoção dos seguintes procedimentos – Cont.):
c) medidas que garantam que à jusante dos pontos de corte de
energia não exista possibilidade de gerar risco de acidentes;
d) medidas adicionais de segurança, quando for realizada
manutenção, inspeção e reparos de equipamentos ou máquinas
sustentados somente por sistemas hidráulicos e pneumáticos; e
e) sistemas de retenção com trava mecânica, para evitar o
movimento de retorno acidental de partes basculadas ou
articuladas abertas das máquinas e equipamentos.
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.113.1. Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza,
pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o
cumprimento das condições estabelecidas no item 12.113, e em
outras situações que impliquem a redução do nível de segurança
das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às
zonas de perigo, deve ser possível selecionar um modo de operação
que:
a) torne inoperante o modo de comando automático;
b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de
acionamento de ação continuada associado à redução da
velocidade, ou dispositivos de comando por movimento limitado;
c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.113.1. (Para situações especiais de regulagem, ajuste, limpeza,
pesquisa de defeitos e inconformidades, em que não seja possível o
cumprimento das condições estabelecidas no item 12.113 ... deve
ser possível selecionar um modo de operação que – Cont.):
d) a seleção corresponda a um único modo de comando ou de
funcionamento;
e) quando selecionado, tenha prioridade sobre todos os outros
sistemas de comando, com exceção da parada de emergência; e
f) torne a seleção visível, clara e facilmente identificável.
NR-12
Manutenção, inspeção, preparação, ajustes e reparos.
12.115. Nas manutenções das máquinas e equipamentos,
sempre que detectado qualquer defeito em peça ou
componente que comprometa a segurança, deve ser
providenciada sua reparação ou substituição imediata
por outra peça ou componente original ou equivalente,
de modo a garantir as mesmas características e
condições seguras de uso.
NR-12
Sinalização.

12.116. As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em


que se encontram, devem possuir sinalização de segurança para
advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que estão
expostos, as instruções de operação e manutenção e outras
informações necessárias para garantir a integridade física e a saúde
dos trabalhadores.

12.116.1. A sinalização de segurança compreende a utilização de


cores, símbolos, inscrições, sinais luminosos ou sonoros, entre
outras formas de comunicação de mesma eficácia.
Sinalização.

SINALIZAÇÃO NÃO É UMA PROTEÇÃO EFETIVA


CONTRA UM RISCO MAS SOMENTE UMA
ADVERTÊNCIA (UM ALERTA, UM AVISO, UMA
INFORMAÇÃO) DA EXISTÊNCIA DE UM RISCO.
NR-12
Sinalização.
12.117. A sinalização de segurança deve:

a) ficar destacada na máquina ou equipamento;


b) ficar em localização claramente visível; e
c) ser de fácil compreensão.

12.118. Os símbolos, inscrições e sinais luminosos e sonoros devem


seguir os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais
vigentes e, na falta dessas, pelas normas técnicas internacionais.

12.119. As inscrições das máquinas e equipamentos devem:


a) ser escritas na língua portuguesa - Brasil; e
b) ser legíveis.
NR-12
Sinalização.
12.123. As máquinas e equipamentos fabricados a partir
da vigência desta Norma devem possuir em local visível
as informações indeléveis, contendo no mínimo:
a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou
importador;
b) informação sobre tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou identificação, e ano de fabricação;
d) número de registro do fabricante ou importador no
CREA; e
e) peso da máquina ou equipamento.
PROCEDIMENTOS MANUTENÇÃO

PROGRAMA LOTO

1. Notificar o operador

2. Desligar corretamente a
máquina

3. Testar todas as fontes de


energia

4. Aplicar dos dispositivos de


travas, bloqueios e
etiquetagem

5. Verificar todas as fontes


energia, se estão totalmente
desenergizadas
PCEP
Programa para Controle de Energias
Perigosas em Serviços e Manutenções

Elaboração:
Ricardo Camarano
TST/Instrutor SST
Lock Out x Tag Out
Lock Out = Bloqueio Tag Out = Sinalização

Cadeados/Bloqueadores Etiquetagem
PCEP
Programa para Controle de Energias
Perigosas em Serviços e Manutenções

OBJETIVO

SALVAGUARDAR PESSOAS DA LIBERAÇÃO


INESPERADA DE ENERGIA ENQUANTO
SERVIÇOS OU MANUTENÇÕES EM MÁQUINAS,
EQUIPAMENTOS OU COMPONENTES DO
PROCESSO ESTÃO SENDO EXECUTADOS.
PCEP
Programa para Controle de Energias
Perigosas em Serviços e Manutenção

• Criada nos Estados Unidos em 1990, a norma OSHA 1910.147 que


trata sobre o Controle de Energia Perigosa, teve o propósito de
diminuir e evitar a ocorrência de aproximadamente 100 mortes e
60.000 lesões anuais decorrentes de acidentes em serviços e/ou
manutenção de máquinas e equipamentos envolvendo as chamadas
“Energias Perigosas”.

• O PCEP - Programa de Controle de Energias Perigosas, enfatiza o


bloqueio em segurança, não apenas alertando, mas impedindo física
e logicamente os acidentes através da utilização de bloqueios,
travamentos e sinalização industrial adequada, o PCEP também
possibilita a redução significativa ou eliminação de custos diretos e
indiretos gerados por consequência de energia não controlada.
Objetivo:

Este programa estabelece expectativas e requisitos completos para Lock


out e Tag out (LOTO).

O Programa define as expectativas referentes a métodos seguros de


controle de energia durante a realização de serviço técnico e/ou
manutenção em máquinas e equipamentos.

Este programa destina-se a prevenir ferimentos (leves, moderados e


graves) e ou mortes, causadas por ativação inesperada de energias
perigosas.

A liberação inesperada de energia perigosa pode significar quaisquer


movimentos involuntários, energizações, partidas ou liberação de
energias armazenadas, intencionais ou não, sob a perspectiva da(s)
pessoa(s) em risco.
...continuação

Objetivo:
O Programa dispõe sobre flexibilidade na tomada de decisões referentes à
metodologia de controle de energia perigosa.

Métodos Alternativos, quando usados, baseiam-se em avaliação de risco.


Entretanto, o LOTO continua a ser enfatizado como principal abordagem no
controle de energias perigosas primárias.

Em Situações Especiais, um processo de avaliação de risco poderá ser usado para


documentar a necessidade de se trabalhar em equipamentos energizados
(exemplo: impossibilidade de se realizar a tarefa com LOTO aplicado). Nestas
situações, se fazem necessários procedimentos alternativos de controle de energia
que ofereçam proteção equivalente aos colaboradores.
Divulgação:

Em todas as máquinas, painéis elétrico e equipamentos os procedimentos


de Segurança LOTO serão fixados, onde os Colaboradores Autorizados,
que estarão aplicando o LOTO terão acesso para seguir o passo a passo
para realizar o bloqueio de todas fontes de energia.

É permanentemente proibido a remoção destes procedimentos dos


painéis elétricos, máquinas e/ou equipamentos.
Abrangência:
Este programa é aplicável a todas as áreas da planta, bem como aquelas de sua
propriedade geridos por empresas contratadas envolvidas com os
equipamentos/sistemas e que estejam potencialmente expostos a energia perigosa e
obrigatoriamente devem seguir o Programa LOTO.

A principal finalidade deste Programa é disponibilizar procedimentos de LOTO que


reduzam significativamente o risco de acidentes para todos os colaboradores e
terceirizados.

Esta norma estabelece requisitos e objetivos de desempenho para procedimentos,


técnicas, projetos e métodos que protejam todos os colaboradores onde possam
ocorrer acidentes como resultado da liberação inesperada de energia perigosa.

Isolamento total da energia é o método esperado e preferido de controle.

Mas existem disposições para ações alternativas que devem ser


seguidas quando o isolamento de energia não for possível.
PONTOS DE BLOQUEIO
Fontes de Energia
- Fontes de Energia Primárias e Secundárias

- Elétricas

- Pneumáticas

- Hidráulicas

- Gases

- Água

- Vapor

- Produtos Químicos/Fluidos Refrigerados

- Radiação

- Magnetismo

- Fontes de Energia Armazenada

- Rotação mecânica (movimento mecânico capaz de causar movimento de máquina ou equipamento: volantes,
lâminas circulares de corte, etc.)

- Gravidade (materiais ou peças suspensas que se movem quando a energia é desligada): matrizes, martelos
de prensas, elevadores, etc.
PONTOS DE BLOQUEIO
Fontes de Energia
- Energia Mecânica (energia mecânica armazenada que pode causar movimento
de máquina ou equipamento): molas comprimidas ou estendidas, etc.

- Energia Térmica (temperaturas extremas acima de 60ºC ou abaixo de 5ºC):


fornos, água fervente, unidades de refrigeração, etc.

- Energia Elétrica (eletricidade armazenada): baterias, condensadores, etc.

- Energia Hidráulica (pressão residual): acumuladores, linhas, cilindros, etc.

- Energia Pneumática (pressão residual): tanques de armazenagem ou de


acumulação, linhas, etc.

- Gás (pressão residual): tubulações, tanques, etc.

- Água (pressão residual ou armazenada): tubulações, tanques, etc.

- Vapor (pressão residual): tubulações, caldeiras, etc.

- Produtos Químicos/Fluidos Refrigerados (pressão residual ou armazenada):


tubulações, tanques, recipientes, etc.
TIPOS DE ENERGIAS PERIGOSAS

• Elétrica – presente em motores, transformadores, chaves, interruptores, painéis e quadros


de força;

• Hidráulica – energia sob pressão de um líquido;

• Química – produtos reativos perigosos que podem ser liberados ao religarmos um


equipamento ( produtos tóxicos, corrosivos etc.. )

• Gravitacional - quando parte de um equipamento ou peça para em ponto elevado e pode


descer a qualquer momento;

• Energia residual ou acumulada – energia acumulada em molas ou capacitores, partes


mecânicas móveis;

• Pneumática – energia sob pressão de um gás;

• Térmica – calor que pode ser liberado ao abrirmos um determinado compartimento ou em


partes aquecidas e

• Radiação – energia que pode ser liberada ao acionarmos um determinado equipamento.


Definições
Mas o que é, Bloqueio, Identificação e Etiquetagem?

• Bloqueio - É uma ação, através de um bloqueador específico que


garantindo que o dispositivo de isolação desta energia e o
equipamento sob controle não possam ser operados até que o
bloqueador seja removido.

• Identificação - É uma ação, através de uma etiqueta específica,


que indicando que o dispositivo de isolação de energia e o
equipamento sob controle não possam ser operados até que a
etiqueta seja removida.

• Etiqueta – é um dispositivo de identificação à prova de tempo


(normalmente constituída de PVC rígido ), indelével, que suporta
tração de até 22 Kgf, fixada por abraçadeira auto-travante (com
lacre) , não reutilizável.
DEFINIÇÕES

BLOQUEAR SIGNIFICA COLOCAR UM CADEADO OU


QUALQUER OUTRO DISPOSITIVO DE BLOQUEIO EM
BLOQUEAR UMA CHAVE, DISJUNTOR OU QUALQUER OUTRO
DISPOSITIVO DE ISOLAMENTO DE ENERGIA/FLUXO
NA POSIÇÃO DESLIGADO.
MODELOS - BLOQUEIOS
MODELOS - BLOQUEIOS
MODELOS - BLOQUEIOS
MODELOS - BLOQUEIOS
Sequência de Execução Báscia do PCEP

Desligamento

• Desligamento da máquina ou equipamento através de todos os


dispositivos existentes, tais como botoeira de parada, chave liga-
desliga, válvulas hidráulicas ou pneumáticas etc...
• Fazer uso da Permissão de Trabalho -PT- tomando conhecimento do
serviço a ser executado.

Isolamento e Bloqueio

• Isolamento de todas as fontes de energia da máquina ou equipamento


parado (salvo quando na impossibilidade para ser feito um ajuste ou
calibração), desativando e bloqueando os dispositivos normalmente
utilizados (desligando chaves gerais, fechando válvulas mestras etc...),
drenando fluídos ou aliviando pressões – purga, resfriando partes
aquecidas ) e sinalizando através de etiquetas.
Sequência de Execução Báscia do PCEP
Controle e Verificação

• Verificação final para constatar o controle da energia armazenada ou


reativa e quanto ao desligamento efetivo da máquina ou equipamento,
ou seja, se o bloqueio está operacional (se acionar algum comando para
realizar este teste, certifique-se de retorná-lo para a posição desligado
ao finalizar o procedimento) ;

• Observar as instruções da Permissão de Trabalho -PT- e as listas de


verificação ( Check-list ).
Exemplos: anular, cortar ou restringir a energia residual, certificar-
se de que eixos, rodas, engrenagens etc...estejam calçadas
(prensas), despressurizar mangueiras e tubulações, colocar
aterramento provisório;

• Assegure-se de que ninguém esteja em contato com o equipamento.


Exemplo: Passo a Passo
Como realizar LOTO de acordo com os procedimentos e
treinamentos pré-estabelecidos

Instalação e Travamento simultâneo de vários painéis

- PASSO 1 -
Passe o cabo do dispositivo de bloqueio
através dos orifícios das chaves das portas
dos referidos painéis.

- PASSO 2 -
Insira a ponta do cabo na forca
existente na outro extremidade
do mesmo.
Instalação Travamento simultâneo
de vários painéis

- PASSO 3 -
Trave o cabo no orifício de bloqueio
da haste metálica da garra múltipla.

- PASSO 4 -
Comprima a haste metálica
contra o corpo plástico e o
cabo de modo a travar
todo o conjunto.
Instalação e Travamento simultâneo
de vários painéis
- PASSO 5 -
Insira até 6 cadeados/etiquetas na
garra de bloqueio múltiplo.

Finalizando

- PASSO 6 -
Assegure-se que todas as
chaves dos painéis
estão bloqueadas na
posição desliga.
Resumão - LOTO
NR-12
Manuais.
12.125. As máquinas e equipamentos devem possuir manual de
instruções fornecido pelo fabricante ou importador, com
informações relativas à segurança em todas as fases de utilização.
12.127. Os manuais devem:
a) ser escritos na língua portuguesa - Brasil, com caracteres de tipo e
tamanho que possibilitem a melhor legibilidade possível,
acompanhado das ilustrações explicativas;
b) ser objetivos, claros, sem ambiguidades e em linguagem de fácil
compreensão;
c) ter sinais ou avisos referentes à segurança realçados; e
d) permanecer disponíveis a todos os usuários nos locais de trabalho.
NR-12
Manuais.
12.128. Os manuais das máquinas e equipamentos fabricados ou
importados a partir da vigência desta Norma devem conter, no
mínimo, as seguintes informações:

a) razão social, CNPJ e endereço do fabricante ou importador;


b) tipo, modelo e capacidade;
c) número de série ou número de identificação e ano de fabricação;
d) normas observadas para o projeto e construção da máquina ou
equipamento;
e) descrição detalhada da máquina ou equipamento e seus acessórios;
f) diagramas, inclusive circuitos elétricos, em especial a
representação esquemática das funções de segurança;
g) definição da utilização prevista para a máquina ou equipamento;
h) riscos a que estão expostos os usuários, com as respectivas
avaliações quantitativas de emissões geradas pela
máquina ou equipamento em sua capacidade máxima de utilização;
NR-12
Manuais.
12.128. (Os manuais das máquinas e equipamentos ... devem
conter ... as seguintes informações – Cont.):

i) definição das medidas de segurança existentes e daquelas a serem


adotadas pelos usuários;
j) especificações e limitações técnicas para a sua utilização com
segurança;
k) riscos que podem resultar de adulteração ou supressão de
proteções e dispositivos de segurança;
l) riscos que podem resultar de utilizações diferentes daquelas
previstas no projeto;
m) procedimentos para utilização da máquina ou equipamento com
segurança;
n) procedimentos e periodicidade para inspeções e manutenção;
o) procedimentos a serem adotados em situações de emergência;
p) indicação da vida útil da máquina ou equipamento e dos
componentes relacionados com a segurança.
NR-12
Procedimentos de trabalho e segurança.
12.130. Devem ser elaborados procedimentos de trabalho
e segurança específicos, padronizados, com descrição
detalhada de cada tarefa, passo a passo, a partir da
análise de risco.
12.130.1. Os procedimentos de trabalho e segurança não
podem ser as únicas medidas de proteção adotadas
para se prevenir acidentes, sendo considerados
complementos e não substitutos das medidas de
proteção coletivas necessárias para a garantia da
segurança e saúde dos trabalhadores.
NR-12
Projeto, fabricação, importação, venda, locação, leilão, cessão a
qualquer título, exposição e utilização.
12.133. O projeto deve levar em conta a segurança intrínseca da
máquina ou equipamento durante as fases de construção,
transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza,
manutenção, inspeção, desativação, desmonte e sucateamento por
meio das referências técnicas indicadas nesta Norma, a serem
observadas para garantir a saúde e a integridade física dos
trabalhadores.
12.134. É proibida a fabricação, importação, comercialização,
leilão, locação, cessão a qualquer título, exposição e utilização de
máquinas e equipamentos que não atendam ao disposto nesta
Norma.
NR-12
Capacitação.
12.135. A operação, manutenção, inspeção e demais
intervenções em máquinas e equipamentos devem ser
realizadas por trabalhadores habilitados, qualificados,
capacitados ou autorizados para este fim.
12.137. Os operadores de máquinas e equipamentos
devem ser maiores de dezoito anos, salvo na condição
de aprendiz, nos termos da legislação vigente.
NR-12
Capacitação.
12.138. A capacitação deve:

a) ocorrer antes que o trabalhador assuma a sua função;


b) ser realizada pelo empregador, sem ônus para o trabalhador;
c) ter carga horária mínima que garanta aos trabalhadores executarem
suas atividades com segurança, sendo distribuída em no máximo
oito horas diárias e realizada durante o horário normal de
trabalho;
d) ter conteúdo programático conforme o estabelecido no Anexo II
desta Norma; e
e) ser ministrada por trabalhadores ou profissionais qualificados para
este fim, com supervisão de profissional legalmente habilitado que
se responsabilizará pela adequação do conteúdo, forma, carga
horária, qualificação dos instrutores e avaliação dos capacitados.
NR-12
Disposições finais.
12.153. O empregador deve manter inventário atualizado das
máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade,
sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado
por profissional qualificado ou legalmente habilitado.
12.154. Toda a documentação referida nesta norma, inclusive o
inventário previsto no item 12.153, deve ficar disponível para o
SESMT, CIPA ou Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na
Mineração – CIPAMIN, sindicatos representantes da categoria
profissional e fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.
PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO ÀS DISPOSIÇÕES DE SEGURANÇA NO
TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONTIDAS NA NR-12
Portaria n.º 197, de 17 de dezembro de 2010
(D.O.U. de 24/12/10 - seção 1 - págs. 211 a 232)
- Para máquinas novas: determinados itens e subitens de 12 a 30
meses
- Para máquinas usadas: determinados itens e subitens de 4 a 30
meses
- Os demais itens e subitens estão em vigência a partir da data da
publicação da Portaria nº 197/2010 – 24 de dezembro de 2010
- Os prazos estabelecidos na Portaria nº 197/2010 para a vigência dos
itens não se aplicam às condições de risco grave e iminente à
saúde ou à integridade física dos trabalhadores e envolvem
somente as máquinas ou equipamentos em que a situação foi
constatada
TIPOS DE MANUTENÇÃO EM
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO PREVENTIVA

MANUTENÇÃO CORRETIVA

MANUTENÇÃO PREDITIVA

MANUTENÇÃO DETECTIVA

MANUTENÇÃO DETECTIVA OU PRÓ ATIVA


MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção efetuada com a intenção de reduzir a probabilidade de falha de


uma máquina ou equipamento, ou ainda a degradação de um serviço
prestado. É uma intervenção prevista, preparada e programada antes da data
provável do aparecimento de uma falha, ou seja, é o conjunto de serviços de
inspeções sistemáticas, ajustes, conservação e eliminação de defeitos,
visando a evitar falhas.

A manutenção preventiva por tempo são os serviços preventivos


preestabelecidos através de programação (preventiva sistemática,
lubrificação, inspeção ou rotina) definidas por unidades de calendário (dia,
semana) ou por unidade não-calendário (horas de funcionamento,
quilômetros rodados, etc.).

A prevenção preventiva por estado são os serviços preventivos executados


em função da condição operativa do equipamento (reparos de defeitos,
preditiva, reforma ou revisão geral, etc.).
MANUTENÇÃO CORRETIVA
Manutenção que consiste em substituir peças ou componentes
que se desgastaram ou falharam e que levaram a máquina ou
o equipamento a uma parada, por falha ou pane em um ou
mais componentes. É o conjunto de serviços executados nos
equipamento com falha.

Normalmente, os reparos são executados sem planejamento e


em caráter emergencial. As horas extras do pessoal de
manutenção são grandes, contribuindo em desgaste físico e
mental, com condições desfavoráveis de trabalho. Os índices
de acidentes também são altos, devido ao trabalho sob
pressão de tempo e necessidade de colocar a máquina em
condições de produção.
MANUTENÇÃO PREDITIVA

Manutenção preditiva é aquela que indica as condições reais de


funcionamento das máquinas com base em dados que informam o seu
desgaste ou processo de degradação. Trata-se de um processo que prediz o
tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as
condições para que esse tempo de vida seja bem aproveitado.

Os objetivos da manutenção preditiva são:

• Determinar, antecipadamente, a necessidade de serviços de manutenção;


• Eliminar desmontagens desnecessárias para inspeção;
• Aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos;
• Reduzir o trabalho de emergência não planejado;
• Impedir o aumento dos danos;
• Aproveitar a vida útil total dos componentes e de um equipamento;
• Aumentar o grau de confiança no desempenho de um equipamento ou linha
de produção;
• Determinar previamente as interrupções de fabricação para cuidar dos
equipamentos que precisam de manutenção.
MANUTENÇÃO DETECTIVA
Quando pensamos em estratégias de manutenção,
as palavras preditiva, preventiva e corretiva vêm à
mente. Há, porém, uma importante classe de tarefas
que podemos fazer para garantir que os
equipamentos e instalações continuem seguros e
produtivos.

Estas tarefas são baseadas em uma estratégia de


manutenção detectiva.

A manutenção detectiva ajuda na boa operação dos


equipamentos e máquinas e garante a viabilidade em
longo prazo.
Manutenção Detectiva ou Pró-Ativa

As tarefas de manutenção detectiva incluem, por exemplo:

• Testes de detectores de gás de fumaça e fogo;


• Inspeção de bombas de incêndio;
• Testes com válvulas de todos os tipos;
• Inspeção veicular anual;
• Teste de emergência ligue/desligue de sistemas de vasos de
pressão;
• Testes de relés de proteção de equipamentos elétricos;
• Testes de fornos e caldeiras;
• Testes periódicos de válvulas (proteção contra incêndios) e
sistemas de aspersão.

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