Você está na página 1de 2

Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL

Campus I – Arapiraca
Curso: História
Disciplina: História do Brasil II
Aluno(a): Fabiana Melo Lopes

Atividade: Análise de texto.

Referência bibliográfica:

DEL PRIORE, Mary; VENANCIO, Renato Pinto. O livro de ouro da História


do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

Texto extraído: Independência e Independências.

1. Explicar a posição das elites brasileiras em relação ao processo de consolidação da


independência do Brasil.

R: Podemos colocar que a independência do Brasil foi um movimento bastante elitista,


vemos que durante o processo de independência houve alguns projetos alternativos, pois
a elite colonial já desejava o desligamento com Portugal, com isso notamos as marcas
regionais como a Inconfidência Mineira e a Revolução Pernambucana. Durante dois
anos a elite regional não sabia qual projeto político seguir. A Revolução do Porto
contou com representantes coloniais que foram eleitos nas diversas províncias. As elites
regionais passaram a ter controle no sistema político e nas rendas internas das ex
capitanias e em 1821 a parte das classes dominantes deixaram de obedecer as ordens
emitidas do Rio de Janeiro, daí surgiu um grande concorrente que foi o movimento
constitucionalista brasileiro.

2. Identificar os objetivos de José Bonifácio no tocante a sua reengenharia política para


a independência do Brasil.

R: José Bonifácio percebeu a importância do movimento constitucionalista brasileiro, o


grupo dos Andradas deu início a Assembleia Constituinte e Legislativa do Brasil,
que foi aceita pelo regente em junho de 1822. Como objetivos José Bonifácio queria
esvaziar a influência das cortes legislativas portuguesa criando assim a similar
nacional, com o apoio das elites políticas e econômicas do Rio de Janeiro, Minas
Gerais e São Paulo tudo deu certo, porém após um ano a Assembleia teve fim dando
lugar ao império.

3. Explicar a posição de ambiguidade de D. Pedro I ao apoiar o movimento


constitucionalista desencadeado por José Bonifácio.

R: A posição de dúvida de D. Pedro I em relação ao movimento constitucionalista se


deu devido as observações, pois a constituição deveria ser digna do imperador, o que
fez com que as elites regionais ficassem divididas, visto que acatar o imperador
correria o riso do retorno do absolutismo.
4. Comentar o temor dos grupos dominantes em relação aos rumos de suas políticas
separatistas.

R: Parte das elites providenciais encarou a independência como um retrocesso, porém


esse descontentamento não queria a restauração com Portugal, visto que Portugal
estava estabelecendo o absolutismo. Com isso a palavra ordem era a independência
local e a proclamação da república, o que levou a inúmeros movimentos
republicanos separatistas, com esses movimentos reinante houve a repressão o que
deixou vários mortos e em 1826 o imperador convoca a primeira assembléia
legislativa.

5. Explicar a renúncia de D. Pedro I ao trono brasileiro no contexto da política interna


brasileira e do contexto político em Portugal.

R: Com a morte de D. João VI o imperador tornou-se o sucessor da coroa portuguesa.


Na política brasileira o imperador tentou apaziguar os ânimos brasileiros, portanto
com a abdicação houve a transferência do poder para as elites regionais em forma de
regência trina, porém com a descentralização acentuou mais revoltas separatistas. Os
grupos dominantes derrotados nas eleições mostravam o descontentamento através
das armas. Em Portugal D. Pedro I renuncia o trono lusitano em nome da sua filha ,
sob o título de D. Maria II, porém o irmão D. Miguel não aceita e começa a guerra
de sucessão dinástica até 1834.

______________________________________________________________________

Você também pode gostar