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janeiro na ruptura de setores das Forças Armadas com o chavismo para derrubar
Nicolás Maduro, mas até agora os poucos apoios que têm recebido são
insuficientes. Para o diretor do Centro de Estudos Políticos da Universidade
Católica Andrés Bello, Benigno Alarcón, isso ocorre porque durante a
transformação do chavismo num regime autoritário os militares tornaram-se o
governo de facto do país.
Sim. E essa é uma aposta que o governo sempre fez. Apostar no desgaste do
tempo. E desta vez conta a favor dessa estratégia as ameaças feitas pelos EUA
caso algo aconteça a Guaidó. Tem sido muito evidente que as reações
internacionais, em sua maioria, são favoráveis à oposição. A UE e a OEA também
têm defendido a presidência interina de Guaidó. Por isso o governo tem evitado
tomar medidas como tomou no passado, quando prendeu outros líderes da
oposição.
Por que os EUA disseram publicamente que houve negociações com aliados
próximos de Maduro?
No caso venezuelana, a geopolítica está em segundo plano. Não por que seja
irrelevante, mas em processos nos quais a geopolítica teve um papel muito maior,
como a queda do Muro de Berlim e da União Soviética, por exemplo, as fraturas
foram internas. Aqui a relevância geopolítica é menor. Os principais aliados de
Maduro - Rússia, China, Turquia e Irã - dão algum apoio ao regime, mas não é um
apoio integral como ocorre com Cuba, por exemplo, para quem o resultado dessa
crise é uma questão existencial.
Como o controle dos militares sobre a economia se relaciona com sua lealdade a
Maduro?
Temos de entender primeiro que isso não é produto do acaso. É uma estratégia e
isso não é exclusivo da Venezuela. Isso é comum em regimes autoritários,
principalmente na África e no Oriente Médio. Na Venezuela a participação dos
militares na economia começou a ser construída quando o país sai de um sistema
semidemocrático, quando o voto ainda tinha importância, mas com o Executivo
controlando os outros poderes, para um regime totalmente totalitário, onde a
importância do voto é marginal. Aí, o governo oferece uma dinâmica clientelista
para quem pode mantê-lo no poder por meio da força. E aí o Exército deixa de ser
neutro e apolítico e começa a fazer parte do governo, com acesso aos recursos do
Estado. Esse acesso garante a lealdade dos militares. É o caso da Síria e do Egito,
por exemplo. Hoje, as FANB são o governo, seguindo o manual dos regimes
autoritários.
E é por isso que está sendo tão difícil para Guaidó provocar divisões nas Forças
Armadas, não?
Sim, porque uma divisão vertical, onde um comandante, rompe com o governo e
traz com ele seus governados, tornou-se improvável na Venezuela. Hoje a estrutura
das FANB não é piramidal, mas horizontal, em formato de rede, onde vários
“caciques” comandam suas respectivas “tribos” ( a Venezuela tem mais de 2 mil
generais). Nesse cenário, casos de insubordinação de soldados com patentes mais
baixas, torna-se mais comum. E é exatamente o que está acontecendo com os
militares que se juntam a Guaidó. É a parte inferior dessas “tribos” que lhe jura
lealdade.
APOIO A MADURO
NOSSO LAR
Quem não sorriria, na Terra, anos atrás, quando se lhe falasse da aviação, da
eletricidade, da radiofonia? A surpresa, a perplexidade e a dúvida são de todos os
aprendizes que ainda não passaram pela lição.
Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o
preparo dos campos interiores do coração? Acendei vossas luzes antes de atravessar a
grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda. Suai agora para
não chorardes depois.
O livro vai mostrar que a Terra não mais deverá ser vista com o
papel de ser a dimensão das aflições.
O Mundo é oficina Divina que se bem valorizada, transforma-se
em porta de acesso aos "céus", como também mal utilizada
nos levará a aflições maiores no plano espiritual.
É terreno para o Espírito exercer o bem, esquecidos dos
remorsos que o prendem a inatividade evolutiva no plano
espiritual, resgatando e reparando seus crimes, pela
misericórdia Divina no processo das reencarnações.