Você está na página 1de 2

Família nosso maior patrimônio / Herança paterna

 Colocar folhas ofício escritas ensinamentos do pai para seus filhos dentro do baú. Ir tirando de
acordo com a história. O pai lhe ofertou os bens espirituais. Quando ele mais precisou, usou.
Confiança, responsabilidade, humildade, trabalhador, renuncia,

O filho pródigo

Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte
dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço
ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar
necessidades. Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus
campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam;
e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm
abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai
pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos
teus empregados. Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu,
encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai
pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus
servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-la, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés;
trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos, porque este meu filho
estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o seu filho
mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças;
e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e
teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria
entrar. Saiu então o pai e instava com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te
sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me
regozijar com meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as
meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado. Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o
que é meu é teu; era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava
morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.

Lucas 15: 11-32

Qual é a herança paterna que os pais devem deixar para seus filhos? Confiança, responsabilidade, fé,
respeito, trabalho, humildade.

Sentindo, porém, necessidade de vivenciar outras experiências, à distância do lar, o caçula da família
comunica ao pai este desejo e solicita-lhe a parte da herança que lhe cabia. Ele estava pedindo a
herança material. Porém a maior herança que os pais podem deixar para seus filhos é Confiança,
responsabilidade, fé, respeito, consciência do trabalho, humildade. Pois quando a herança material
acaba são os valores morais que permanecem e direcionam o caminhar dos filhos.

O pai demonstra confiança no filho quando reparte a herança. Mesmo que o filho errasse, ele
não podia impedir que tivesse suas próprias experiências. E aprendesse com os erros. Esse pai confia,
pois é um pai zeloso. Ele sabe que o que podia fazer para lhe passar os valores da vida ele já tinha
feito. Agora era hora de colocar em prática o aprendizado.

“O filho pródigo usando o livre arbítrio, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua”, isto é,
manteve-se distante da proteção paterna, conduzindo a existência na forma que lhe aprazia. E gastou
tudo o que tinha. Os bens materiais. Porque os valores aprendidos permaneceram. Nos momentos
mais difíceis foram eles que prevaleceram. Percebeu que tinha errado. Não deixou o orgulho falar
mais alto. Procurou emprego para se sustentar em vez de roubar ou matar. O emprego não condizia
com sua situação social, mas procurou, encontrou e teve a humildade de reconhecer que se lhe
dessem comeria a comida dos porcos. Reconheceu que estava errado, mas poderia começar de novo.

Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui
pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e diante de
ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados. Levantou-se,
pois, e foi para seu pai.

Com essas experiências ele caiu em si. Percebeu seu erro. Somente filhos com valores morais
enraizados conseguem compreender a extensão de seus erros. E mais começar de novo. Do zero. Por
isso ele decidiu voltar para casa não mais como filho, mas como um dos servos do pai. Tomou uma
atitude baseado na humildade. Levantou – se e foi para seu pai. Filhos que não tem valores a não
serem materiais jamais teriam posturas como essas. O orgulho não deixaria ele reconhecer que estava
errado ou enfrentar sua nova situação com tanta clareza.

Ele foi para seu pai. Agora com novos aprendizados. Seu pai o avistou de longe. Ou seja, estava
atento ao retorno do filho. Ou por saudade ou por conhecer a natureza dele e saber que era
exatamente isso que ia acontecer. Correu ao seu encontro. E com compaixão o abraçou e o beijou.
Para os pais não importa nesse momento os valores materiais e sim se o filho está agora ciente do
aprendizado. Voltar significa que errou e quer uma nova chance. A alegria do pai é justamente essa.
Saber que seus ensinamentos não foram em vão e que o filho aprendeu com suas experiências.
Quando o pai diz: porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. É
grande a alegria para os pais quando um filho está trilhando caminhos menos dignos e consegue sair
e renovar sua vida. É motivo de comemoração.

O filho mais velho ficou chateado pelo fato do pai estar comemorando a volta do filho que tinha
errado. Com sua atitude percebemos que ele tinha a herança material. Mas não tinha assimilado os
valores paternais. O pai compreendendo também o caráter do filho mais velho aproveita para lhe
ensinar o valor da família, mostrando – lhe que temos que estar juntos em todos os momentos da
nossa vida. Sejam eles bons ou ruins. Ensina – lhe o valor da alegria e do perdão.

Conclusão: nossas famílias é a soma de afetos e desafetos. Não sabemos quem caminha conosco no
nosso lar. Mas uma coisa é certa. Embora os filhos se percam nos caminhos da vida, para drogas,
violência e tantas coisas que tem acontecido, o importante é que os pais tenham a consciência limpa
por ter foi feito o melhor por eles. Não materialmente falando, por que os valores morais é uma
herança eterna e quanto mais se gasta mais multiplica. É recurso para ser usado quando mais
precisar.

Você também pode gostar