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Vanda Reis
Contadora e cantadora de histórias
Email: vandareishistoria@yahoo.com.br
Tel: 3388.0233 – 98894.6620 – 99344.8017 (Whatsapp)
COMO CONTAR HISTÓRIAS
Cuidando da voz: Para que você tenha uma boa voz, são importantes alguns cuidados
simples, como:
Mantenha uma postura reta e relaxada na região do ombro e da cabeça,
principalmente quando estiver falando.
Tome água várias vezes ao dia e em temperatura ambiente.
Coma frutas, como maçã, pois tem função adstringente, ajudando na higienização
bucal e laringe.
Evite usar roupas muito apertadas, principalmente na região do pescoço e na cintura.
Vestindo o contador de historias: Sempre que você for contar uma história, é bom
utilizar algum adereço que marque a mudança de papéis, ou seja, transforme a
Professora em contadora de histórias. Assim, o ouvinte terá mais um motivo para entrar
neste mundo mágico. Você pode usar:
Um xale, Um colete ou avental,
Uma saia personalizada, Uma mala, ou bolsa, baú, etc..
Um chapéu,
Esquema
Início da história (tempo / lugar) Desenvolvimento.
Personagens principais Eventos dramáticos.
Situação Inicial. Situação Final.
Recursos
Livro Gravuras, álbum sanfonado ou
Fantoches seriado
Palco Máscaras
Teatro de sombras Cineminha
Retro - projetor Dramatização
Marionetes Flanelógrafo
Esteja atenta também:
Plaquinha
Você poderá personalizar uma "plaquinha" para pendurar na porta da sala enquanto
estiver contando histórias. Evitando assim qualquer interrupção que acarretará na
quebra de dinâmica. Pense numa frase criativa casada com um desenho. Por
exemplo: "Por favor, não entre! Estamos fazendo uma viagem ao maravilhoso mundo
das histórias." E a ilustração de um foguete.
PREPARAÇÃO DO CONTADOR
SOBRE A HISTÓRIA
As histórias podem ser reais ou imaginárias. Quando a história for verdadeira (os
fatos aconteceram realmente) pode-se salientar o fato, a fim de despertar maior
interesse das crianças.
Certifique-se de que a história a ser narrada não é de conhecimento das crianças,
evitando o desinteresse e as interrupções de quem já conhece a narrativa. Lembre-
se, porém, que crianças com pouca idade gostam de ouvir/ver várias vezes a mesma
história ou filme; já as crianças maiores que conhecem antecipadamente a história,
se bem orientadas, podem contribuir com comentários, interrompendo apenas nos
momentos convencionados.
Uma história é feita de:
Introdução: É a parte inicial, preparatória. Tem por objetivo localizar o enredo da
história no tempo e no espaço, apresentar os personagens principais e caracterizá-
los. Deve ser curta, dar as informações necessárias para facilitar a compreensão do
que se vai escutar. A introdução diz: quando (Era uma vez...), onde (numa floresta
distante), quem (três porquinhos decidiram fazer uma casa para morar).
Estabelece o contato inicial entre o narrador e o ouvinte, devendo ser enunciada com
voz clara, pausada, uniforme.
Enredo ou desenvolvimento: Diz respeito à sucessão dos episódios, os conflitos que
surgem e a ação dos personagens. Esses episódios devem ser apresentados numa
seqüência bem ordenada, mantendo-se a expectativa até alcançar o clímax.
Clímax: É o ponto culminante da história. Surge como uma resultante de todos os
acontecimentos que formam o enredo. As variações da voz do contador, com breves
e oportunas pausas preparam o momento culminante. É o momento de suspense em
que a criança espera com mais interesse o que vai acontecer a seguir; deve
emocionar, sem assustar.
Desfecho: É a conclusão da história. Deve ser curta e sem explicações acerca da
moral da história, pois o ideal é que a criança entenda por si mesmo o que se quis
transmitir. Onde o contador aproveita para rematar os pontos principais da história.
Observações sobre a estrutura da narrativa
É importante ressaltar no enredo o que é essencial e o que são detalhes. O essencial
deve ser contado na íntegra e os detalhes podem fluir por conta da criatividade do
narrador no momento.
Estudar uma história é também inventar as músicas ou adaptar a letra a músicas
conhecidas conforme a sugestão do texto, que são introduzidas no decorrer do
enredo ou no seu final.
Quem se propõe a fazê-lo, adquire maior confiança, familiariza-se com os
personagens, vivencia emoções que poderá transmitir, fazendo adaptações
convenientes e trabalhando cada elemento com a devida técnica.
Adaptar não significa modificar o texto aleatoriamente. As adaptações devem tornar
mais espontânea a linguagem escrita e dar um tom harmônico à narrativa como um
todo.
ESTRUTURA DA NARRATIVA
RAIO X da História
3. Fechamento: A moral
LEMBRETES
A primeira característica de um bom narrador é gostar de contar e ouvir histórias; ele
deve sentir a história, emocionando-se com a própria narrativa.
Contar histórias interessantes e educativas que as crianças possam lembrar mais
tarde é uma arte que se aprende estudando e praticando.
Uma boa história pode estimular os bons sentimentos, ajudar a desenvolver o
intelecto, trazer reflexão e conhecimento, sugerir soluções para os problemas
cotidianos e desenvolver virtudes.
SUGESTÕES DE TÉCNICAS PARA CONTAR HISTÓRIAS
BIBLIOGRAFIA
www.vivaedeixeviver.org.br
www.searadomestre.com.br/evangelizacao/dicashistorias.doc
Contar histórias: uma arte sem idade. Maria Betty Coelho Silva. São Paulo: Ática, 1986
Contando e Encantando ...“A arte de contar histórias”. USE – União das sociedades espíritas do
Estado de São Paulo.