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A contação de histórias é algo de extrema importância.

A historia permite à criança assimilar


e aprender, de maneira lúdica e indireta, alguns valores que fazem parte da vida. Através da
história, a criança se identifica com os personagens e por muitas vezes acaba imitando-os em
suas atitudes. Ou seja, aquilo que às vezes é incompreensível para a criança, torna-se algo
concreto e real.

Para conseguir chegar nesse ponto, o contador de histórias precisa ter alguns cuidados, pois
as crianças desejam e esperam algo que chame a atenção e que estimule sua criatividade e
imaginação.

A autora Vania Dohme, em seu livro: Técnicas de contar histórias, apontas algumas ações
importantes nessa prática. Veja a seguir.

1. Escolha da história
Etapa fundamental nesse processo. Se errar na escolha, a história pode ser cansativa
e desinteressante para o público em questão. “Temos de pesquisar, ler literatura
especializada, feita para elas, conhecer seus heróis, sejam eles pertencentes aos
desenhos animados ou histórias em quadrinhos, assistir a filmes, conhecer suas
brincadeiras e preferências. É só desta forma que saberemos escolher, dentro de um
repertório conhecido, qual história se adapta àquele comportamento que desejamos
(ou precisamos) abordar.”
Uma questão muito importante é respeitar as faixas etárias, pois o que é
interessante para os menores, certamente não será para os maiores. Baseado no que
Dohme (2010) apresenta, pode-se resumir da seguinte maneira:
 Até 3 anos de idade são histórias de bichinhos, de brinquedos, de animais que
falam ou que os personagens sejam crianças.
 Entre 3 e 6 anos já são histórias que tenham muita fantasia, histórias surpresas
ou repetitivas.
 7 anos são as fábulas, histórias de fadas e aventuras em ambientes que as
crianças conheçam.
 8 anos tem-se as histórias que utilizam a fantasia de forma mais elaborada, e
histórias vinculadas à realidade.
 9 anos podem ser de aventuras em selvas, fundo do mar, outros planetas, etc.
bem como histórias mais elaboradas de fadas, histórias engraçadas ou narrativas
de viagens, explorações e invenções.
 De 10 a 12 anos Narrativas de viagens, explorações, invenções, mitos e lendas

Se seguir essas diretrizes, dificilmente se terá uma escolha equivocada da história.

2. A compreensão aprofundada
Não basta acertar na escolha da história se não a conhecer direito. É preciso estudar
e entender o contexto, sabe os nomes de personagens, etc. Para que se houver
questionamento por parte das crianças, o contador saiba o que responder. “Para
estudar uma história é preciso, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a
mensagem que nela está implícita e, em seguida, após algumas leituras, identificar
os seus elementos essenciais.” (DOHME, 2010)

3. Personalização
“Muitas vezes é interessante apresentar a história às crianças tal como está escrita
nos livros, aproveitando o talento de seus escritores e sua maestria em expressá-lo.
Mas, na maioria das vezes, o narrador terá necessidade de fazer a sua própria
adaptação da história” (XX) às vezes por ela ser muito extensa ou curta demais, ou
por precisar reforçar alguma ideia em específico. Porém, é preciso ter cuidado para
que a adaptação não descaracterize o texto original, e que os elementos visuais
adicionados não causem uma poluição visual.

apresenta algumas sugestões para quem deseja realizar essa prática tão importante.

Contar histórias é uma arte, não há dúvida, mas é arte que pode ser desenvolvida

acreditam na magia da fantasia e que tem o dom de


transformá-la em "realidade".

Uma história pode ser compreendida em 4 partes:


* Introdução
* Enredo
* Ponto Culminante
* Desfecho

1. CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

1.1. PONTOS IMPORTANTES 6

1.2. PARTES DE UMA HISTÓRIA 9

1.3. DICAS 10

1.4. CUIDADOS COM A VOZ 11

2. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS VIRTUALMENTE 12

2.1. CONHEÇA O VARAL DE HISTÓRIAS 13

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