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BIOGRAFIA

• Nasceu em Kirkcaldy, Fifeshire, Escócia, em 1723.

• 1759, publicação da Teoria dos Sentimentos Morais.


 9 de março de 1776: A Riqueza das Nações.

 Subtítulo: sinônimo de Economia Política

 2ª. Edição: revolta do chá e independência dos EUA(1773/1776)


 Inconsistências: cerveja (artigo de luxo/necessário).
 Católicos e Perseguidos

 1777, vive uma existência pacata de funcionário público.

 1787, nomeado Reitor da Universidade de Glasgow.

 17 de julho de 1790, aos 67 ano de idade falece Adam Smith.


HISTÓRICO ANTERIOR AO LIBERALISMO

 Regime econômico: Mercantilismo


 Acumulação de riqueza pelo Estado
 Acúmulo de capital e metais

 Regime político: absolutismo


 Concentração da atividade política

Protecionismo: impostos e taxas para proteger produção


interna
Pacto colonial: colônias negociavam apenas com as
metrópoles
REVOLUÇÃO BURGUESA (Séculos XVII -
XVIII)

 Iluminismo

 Visão de prosperidade e não servidão

 Liberdades e direitos individuais

 Classe burguesa em oposição à nobreza e ao clero


LIBERALISMO ECONÔMICO

 Menor intervenção do Estado na economia (laissez-


faire)
 Governo limitado
 Ideologia da classe burguesa
 Fábula das Abelhas: Riqueza e virtude seriam
incompatíveis? Como é que Mandeville aplicaria a
fábula a um país onde a riqueza do povo minguou e
os maus exemplos continuaram a florescer? (Renato
Nalini)
LIBERALISMO ECONÔMICO

 Comoditização (apropriação privada dos meios de


produção e do trabalho assalariado):

 Trabalho
 Terra
 Dinheiro
LIBERALISMO ECONÔMICO

“A riqueza de uma nação se mede pela riqueza


do povo e não pela riqueza dos príncipes.”

ADAM SMITH

QUEM SÃO OS PRÍNCIPES DE HOJE?


“Sem qualquer intervenção da lei, os interesses e
sentimentos privados das pessoas naturalmente as
levam a dividir e distribuir o capital de cada
sociedade entre todas as diversas aplicações nela
efetuadas, na medida do possível na proporção mais
condizente com o interesse de toda a sociedade” p.120,
v. II, livro IV.

Economia como “ciência natural”


Mão invisível: teologia? Saiu pela porta e voltou
pela janela
TEORIA DAS VANTAGENS ABSOLUTAS (TVA)

 Países apresentam características naturais para a


produção de determinado produto.
 Adam Smith procurou aplicar a divisão do trabalho
na área internacional:
 Especialização de produções aliada a trocas entre
nações contribui para o bem estar das populações –
origem da TVA.
TVA

 Princípio básico:
 Cada país deve se concentrar no que pode produzir a
custo mais baixo e trocar parte dessa produção por
produtos que custam menos em outras nações.
TEORIA E REALIDADE

 Críticas: desequilíbrios – concentração em um


produto ou setor e alguns produtos tem preços
maiores que outros.
 Os países procuram produzir de tudo. Motivos:
 Limitações na especialização
 Segurança nacional
 Grupos de pressão
 Sonho da industrialização
ESPECIALIZAÇÃO – DIVISÃO DO TRABALHO

“O maior aprimoramento das forças produtivas do


trabalho, e a maior parte da habilidade, destreza e
bom senso com os quais o trabalho é em toda parte
dirigido ou executado, parecem ter sido resultados
da divisão do trabalho”.
ESPECIALIZAÇÃO – DIVISÃO DO TRABALHO

A Fábrica de Alfinetes
ESPECIALIZAÇÃO – DIVISÃO DO TRABALHO

Razões da divisão de trabalho aumentar a


produtividade:

• Aumento da destreza em cada trabalhador;


• poupança do tempo utilizado na troca de
funções;
• invenção de máquinas que facilitam e abreviam
o trabalho, possibilitando a uma única pessoa
fazer o trabalho de muitas.
ESPECIALIZAÇÃO – DIVISÃO DO TRABALHO

“Cada trabalhador tem para vender uma grande


quantidade do seu próprio trabalho, além daquela
de que ele mesmo necessita, e [...] pode ele trocar
grande parte de seus próprios bens [...] por
outros”.
ESPECIALIZAÇÃO – DIVISÃO DO TRABALHO

A divisão do trabalho/ especialização é a base para a produtividade, fator que


resulta a riqueza.
Interesse Próprio

 Padeiro, Cervejeiro e Açougueiro

 Diferença entre Filósofo e Carregador de Pedra:


hábito ( influência de Hume e conceito econômico
importante para institucionalistas)
O PREÇO REAL (EM TRABALHO) E O PREÇO NOMINAL
(EM DINHEIRO)

• O homem é considerado rico ou pobre à medida do grau em


que consegue desfrutar das coisas necessárias, convenientes
e dos prazeres da vida;

• Essas, porém, serão atendidas com o produto de trabalho de


outros;

• Assim, o valor de uma mercadoria é a quantidade de


trabalho que essa mercadoria lhe dá condições de controlar;

• Trabalho Medida real do valor de troca de uma


mercadoria.
TEORIA DO VALOR E DOS PREÇOS
• Preço Real

• O preço real de cada coisa — ou seja, o que ela custa à pessoa


que deseja adquiri-la — é o trabalho e o incômodo que custa
a sua aquisição

• Quanto custa seu trabalho?

• Preço Nominal

• O trabalho é o preço real das mercadorias; o dinheiro é apenas


o preço nominal delas;

• O dinheiro é o instrumento de troca mais frequente: Mais


natural e mais fácil entender o valor de troca pela quantidade
de alguma outra mercadoria do que quantidade de trabalho.
Trabalho Produtivo e Improdutivo (cap III)

 Produtivo: Acrescenta algo ao valor do objeto, ex.


manufator

 Improdutivo: oficiais de justiça, militares,


professores.

 Todos são mantidos pelo trabalho produtivo


 Capital: trabalho

 Renda: ociosos
Teoria dos Sentimentos Morais

 O homem é um ser social

 Como as pessoas funcionam em sociedade

 Simpatia: empatia + julgamento e avaliação do


comportamento dos indivíduos em situações
específicas

 Interesse pessoal: definição mais ampla


(companheirismo, empatia, sorriso de um estranho)
Questão filosófica de TSM

Como contemos desejos egoístas dos indivíduos que podem prejudicar outros, mas
ainda permitirem prosperem?
ESPECTADOR

 Observador do seu comportamento e observador do


comportamento dos outros;
 Parte de você julga essa ação de outrem e esse é o espectador e
você julga essa ação baseado no seu sentido do que é apropriado;
 Através do espectador há mecanismo e dinâmica de auto controle
para controlar nossos desejos egoístas;
Espectador
interno é parcial

Espectador

Julgamento de
outrem
 Maioridade do homem: emancipação

 Justiça e Beneficência: Instituições (normas:


reciprocidade)
 Beneficiência: a não existência não significa que não ocorra
injustiças, não é necessariamente uma sociedade agradável

 Beneficência do governo prejudica a beneficência dos


indivíduos

 “Homem de Sistema” (peças de xadrez)

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