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Lição 2 - Enfrentando o Sentimento de Solidão

Aula presencial dia 13 de Janeiro de 2019

Lição 2 - Enfrentando o Sentimento de


Solidão
Inicie a aula perguntando para a classe: “Todos estão sujeitos a enfrentar sentimento
de solidão”? Até mesmo pastores, obreiros e lideres?Até mesmo você?

Espera-se que a resposta seja sim, pois, todos são seres humanos e, portanto sujeito
as mesmas condições, paixões e fraquezas.

Texto Áureo
“mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que
eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.” (Jo 4.14)

Verdade Aplicada
O ser humano, por ter sido criado conforme a imagem e semelhança de Deus, é um
ser relacional.

Objetivos da Lição
1 – Explicar o que é a solidão;
2 – Mostrar a solidão como "vazio existencial" e "vazio cósmico";
3 – Revelar como tratar a solidão.

Motivo de Oração
Ore para que o Senhor cure as feridas emocionais.

João 4.10-11,15-18
10 – Jesus respondeu, e disse-lhe: Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que
te diz: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva.
11 – Disse-lhe a mulher: Senhor, tu não tens com que a tirar, e o poço é fundo; onde,
pois tens a água viva ?
15 – Disse-lhe a mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que não mais tenha sede e
não venha aqui tirá-la.
16 – Disse-lhe Jesus: Vai, chama o teu marido, e vem cá.
17 – A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem:
Não tenho marido.
18 – Porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isto disseste
com verdade.

ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1. Uma Questão Presente
2. Nem Tudo é de Origem Espiritual
3. Tempos Difíceis e Trabalhosos
Conclusão

INTRODUÇÃO
A história da mulher samaritana nos mostra que a solidão é um sentimento que foge
ao nosso controle. Talvez ela tenha tentado fugir da solidão, mas percebe, ao
conversar com Jesus, que não havia conseguido.

1. ENTENDENDO A SOLIDÃO
A solidão não é apenas um estado de sentir-se só. Este sentimento vai além do desejo
do individuo de querer experimentar a presença de uma companhia, ou até mesmo
realizar atividades que possuam entretê-lo. Estar só muitas vezes não é uma escolha
pessoal.
O que é solidão?
(Sl 25.16-18). A solidão é um sentimento que traz uma sensação de angústia,
isolamento e vazio na pessoa capaz de deprimi-la e prejudicar os poucos
relacionamentos que lhe restam. Ela é um “pacote” com muitos itens prejudiciais à
vida afetiva e relacional do homem, entre eles: isolamento, pena de si mesmo,
irritação, ansiedade, estresse, falta de identidade e vazio existencial.( Lições CPAD
» Jovens 2015 » 4º Trimestre)

1.1 Sozinho por escolha pessoal


Professor, neste tópico o objetivo e diferenciar solidão de solicitude. Deixe claro que
a solidão é prejudicial, enquanto a solicitude pode ser edificante para o cristão
Em certas situações, algumas pessoas, por escolha própria, buscam estar sozinhas,
pois entendem que, de alguma forma, isto pode ser prazeroso e que pode também
promover um estado de equilíbrio emocional. Entretanto, tal situação só poderá ser
vista como positiva se estiver sob total controle do individuo, isto é, se o momento
escolhido puder ser encerrado a hora que ele quiser. Neste caso o processo vivido
não é de solidão, mas pode ser encarado como solitude, um momento escolhido pelo
individuo para desfrutar de privacidade. Em seu momento de oração, o próprio Cristo
buscou esta privacidade, sem, no entanto, passar pelo sofrimento que é produzido
pela solidão (Lc 5.16; 6.12).
Solidão e solitude (Mt 14.23). Sentir solidão e “estar sozinho” são coisas diferentes.
Há pessoas que estão sozinhas, mas não sentem solidão, e outras rodeadas de gente
que sentem-se solitárias. A solitude é voluntária, consciente e, na maioria das vezes,
criativa e necessária para o autoconhecimento. Ela é percebida quando o estudante
se “afasta” para se dedicar a pesquisa ou um crente se retira para orar (Lc 5.16; Mc
14.32). Diferente da solidão, a solitude é positiva e necessária ao crescimento
espiritual e pessoal. ( Lições CPAD » Jovens 2015 » 4º Trimestre)

1.2 O perigo do distanciamento social


Ao nascer o ser humano dá inicio a um processo de interdependência necessário, para
que possa ter uma existência saudável. Durante este processo, ficar sozinho pode se
tornar uma experiência extremamente enriquecedora. Entretanto, ao longo da
caminhada, o homem passará por situações onde experimentará um estado de
separação, que se iniciou com a sua saída do útero materno, que poderá produzir
sentimento de abandono , rejeição, insegurança e ressentimento. A continuidade
deste sentimento pode se transformar em enfermidade da alma e impedir o individuo
de viver de maneira saudável, com relacionamentos fortes, podendo levá-lo a um
distanciamento social.
Neste tópico vale a pena enfatizar que o distanciamento social ensinado por nosso
comentarista, está ocorrendo em muitas igrejas locais.
Cada membro da igreja precisa ser acolhido para que se sinta que é parte da família
de Deus. Como nos foi ensinado, a relação de interdependência é necessária.
Sentir-se incapaz e inferior pode fazer com que seja desenvolvida uma crise de baixa
auto-estima, que levara o individuo a um processo de solidão produzido por um estado
de desconexão social. Após passar por uma grande provação por desobedecer a
Deus, e realizar a missão que lhe foi confiada, o profeta Jonas toma uma atitude que
pode parecer solicitude. Ele constrói uma cabana e fica esperando pelos
acontecimentos, mas logo podemos perceber que ele entra em um estado de solidão;
pois foi preciso a intervenção do Senhor para que ele saísse do estado de prostração
no qual se encontrava (Jn 4.5-11). (Revista do professor)

1.3 Sozinho em meio à multidão


Amados, se possível assista este vídeo que aborda diretamente este tópico:
Obs. Vai auxiliá-lo também no próximo tópico

Por mais que estranho que possa parecer; a solidão tem crescido em cidades com
um alto índice demográfico. Viver em locais muito povoados não garante a ninguém
de estar livre desse sentimento. Muitos têm dificuldade de se relacionar pelo fato de
não conseguirem se identificar com a comunidade na qual estão inseridos. Muitos
são os casos que, diante de grande numero de pessoas, cidadãos se vêem como
célebres anônimos, sem nenhum tipo de relacionamento interpessoal. Em locais
onde a população é menos densa pode haver uma possibilidade maior das pessoas
se sentirem solitárias, entretanto, em cidades grandes, onde os relacionamentos
estão constantemente se tornando menos profundos, o sentimento de solidão vem
crescendo.
Podemos dizer que a modernidade levou o homem a procurar novas oportunidades
nas grandes cidades, aumentando assim o número de solitários. No início do século
XX os divórcios quase não existiam e as famílias eram maiores, possibilitando um
convívio afetivo maior entre as pessoas. Calcula-se que o número de pessoas
solitárias alcançou o índice de 10% da população das metrópoles na última década.

2. VAZIO EXISTENCIAL
Em um estudo mais criterioso do ponto de vista espiritual, podemos classificar a
solidão como “vazio existencial”. Este vazio é provocado pela ausência de Deus na
vida do indivíduo. O pecado afastou o homem do criador, provocando uma “lacuna
cósmica” no seu interior, que nada irá preencher, a não ser o Espírito Santo.

2.1 Deus não quer nos ver sós


Quando criou o homem, Deus teve uma preocupação a mais em relação às suas outras
obras. Ao terminar, declarou: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18); e criou
para ele uma companheira. Este ato nos mostra o porquê da necessidade do ser
humano em se relacionar. O próprio Deus identificou que não é bom para o homem
viver só. Por esse motivo, mesmo após a queda do homem, Deus planejou um meio
para que Sua criatura pudesse voltar a ter um relacionamento íntimo com Ele (2Co
5.18-20). Fica evidente na palavra de Deus que Deus é um ser relacional. Tanto antes
como depois da entrada do pecado, o Criador se volta para o ser humano (Gn 2.18;
3.8-9).
O vazio humano. Billy Graham visitava, certa vez, uma universidade norte-americana,
quando perguntou ao reitor: "Qual o maior problema que o senhor enfrenta com os
seus alunos". O educador respondeu-lhe: "Vazio. Há um vazio muito grande de Deus
em seus corações". Como preencher este vazio?
Buscando preencher o vazio de sua alma, vagueia o homem pelo álcool, transita pelas
drogas e erra pelos devaneios da carne. Depois de toda essa busca, conclui: "Não
tenho neles prazer" (Ec 12.1 - ARA). Mas o que aceita a Cristo, experimenta uma vida
abundante e inefável (Jo 4.14). ( Lições CPAD » Jovens e adultos 2008 » 2º
Trimestre)
Aproximar-se de Cristo é a melhor atitude a ser tomada por quem não quer sofrer com
a solidão. Uma vida devotada ao senhor será o complemento suficiente para todo
indivíduo que não pretende viver a angústia da solidão. (Revista do professor)

2.2 O perigo da vulnerabilidade


Um dos maiores perigos enfrentados por quem sofre com a solidão é a
vulnerabilidade. Quando alguém tem uma vida solitária pode ficar vulnerável e, assim,
vir a ser um alvo fácil para pessoas mal-intencionadas. A solidão diminui nossa
capacidade de avaliação, nos levando a aceitar qualquer um como amigo ou parceiro.
Muitos sofrem com agressões de todo tipo, são humilhados e explorados por
entenderem que é melhor ter uma companhia, ainda que esteja ruim, a ter que viver
sem ninguém por perto. Pesquisas apontam que a solidão vem se tornando um fator
de risco para a saúde, sendo avaliada como mais arriscada do que a obesidade e o
fumo, se tornando um fator causador de morte prematura.
É duas vezes mais perigoso ser solitário do que ser obeso. Foi o que descobriu o
psicólogo John Cacioppo ao acompanhar a vida de 2 mil pessoas ao longo de seis
anos. Os solitários corriam mais risco de morrer do que os outros. É que a solidão
eleva a pressão arterial e, logo, aumenta também os riscos de infartos e derrames.
Além disso, o isolamento enfraquece o sistema imunológico e piora a qualidade do
sono.(https://super.abril.com.br/blog/cienciamaluca/3-motivos-para-fugir-da-solidao/)
visitado em 08/01/19
Pessoas populares nem sempre podem ser vistas como alguém que não sofre de
solidão. Vivemos em um mundo onde colecionamos inúmeros amigos, principalmente
no que se refere às redes sociais. No entanto, se falando de solidão, para o ser humano
não é a quantidade de amigos que pesa, mas a qualidade da amizade. Estar rodeado
de pessoas pode ser o sonho de muitos indivíduos, contudo isso não é nem nunca
será a certeza de que em um momento de solidão você poderá contar com o apoio de
um amigo de verdade. Porém, se tivermos Cristo como amigo, nunca estaremos sós.
(Revista do professor)

2.3 Preenchendo o “vazio cósmico”


Vazio cósmico: Nós vivemos dentro de um gigantesco vazio cósmico?
Cosmologicamente falando, a Via Láctea e sua vizinhança parecem estar em uma
região remota, afastada e distante dos grandes centros cósmicos. Em um estudo
observacional feito em 2013, Amy Barger e Ryan Keenan, da Universidade de
Wisconsin-Madison, nos EUA, concluíram que a nossa galáxia, no contexto
da estrutura em larga escala do Universo, reside em um enorme vazio - uma região do
espaço que contém muito menos galáxias, estrelas e planetas do que a
média.(www.inovacaotecnologica.com.br) visitado em08/01/19
Podemos, metaforicamente, comparar a solidão a um “vazio cósmico”, mostrando o
quanto pode se tornar profundo este sentimento, praticamente sem solução, pois se
trata de uma condição emocional inatingível, onde o indivíduo que sofre com a solidão
se afasta cada vez mais, não permitindo que as pessoas possam ajudá-lo. Entretanto,
ao perceber sua condição e buscar ajuda profissional, poderá identificar o motivo que
o faz sentir-se só. O escritor aos Hebreus nos apresenta a Palavra de Deus como
espada, capaz de penetrar o mais profundo do nosso ser (Hb 4.12). Sendo assim, o
contato com a palavra certamente funcionará como panacéia para a solidão.
A bíblia nos ensina que Jesus Cristo é o verbo vivo que desceu do céu (Jo 1.1).
Podemos então inferir que Ele é a própria Palavra. Com esta compreensão, concluímos
que ao se aproximar de Cristo, o homem receberá o Espírito de Cristo, que é um dos
títulos que indicam a relação do Espírito Santo com Jesus. Destarte fica claro de que
forma o Espírito Santo preenche este “vazio cósmico”, através da comunhão íntima
do indivíduo com Jesus, que evolui à medida que o homem busca conhecer a Palavra
de Deus. Não basta aceitar a Cristo. Necessário é estreitar a relação com ele (Jo 15.4-
5; Pe 3.18). (Revista do professor)

3. A SOLITÁRIA DE SAMARIA
A mulher samaritana nos dá muitos motivos para crermos que ela era alguém com um
profundo sentimento de solidão, que iremos, depois do conhecimento adquirido sobre
o assunto, identificá-los aqui.

3.1 O primeiro indício


Observamos o primeiro indício de solidão da mulher samaritana durante o seu
encontro com Jesus. Ela estava sozinha no poço para pegar água. Não tinha ninguém
com quem conversar e nem para ajudá-la a puxar o balde. Uma mulher de tantos
relacionamentos e ainda assim não tinha ninguém por ela.
Atividades Domésticas
Dentre as obrigações domésticas que a mulher realizava nos tempos bíblicos, uma
delas era buscar água no poço, ou na fonte, esse trabalho era feito exclusivamente por
elas; isso acontecia em dois horários: no início do dia (logo ao amanhecer), ou pela
tarde (no fim do dia), esse trabalho geralmente era feito pelas filhas mais velhas da
casa; tal fato pode ser notado quando Eliezer servo de Abraão foi buscar uma esposa
para Isaque. [...]
“E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, pela tarde, ao
tempo em que as moças saíam a tirar água.” (Gênesis 24:11)
O aquecer do dia, ou o meio dia, era a hora em que as famílias estavam em casa
reunidas, e fazendo as suas refeições, em virtude disso não haviam mulheres no poço
para buscar água, pois elas estavam dentro dos seus lares; por esse motivo a mulher
samaritana ia buscar água no poço sozinha, mesmo numa hora de muito calor, o
motivo pelo qual ela fazia isso foi revelado por Jesus:
“Disse-lhe Jesus: vai chama teu marido e vem cá.
A mulher respondeu e disse: não tenho marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: não
tenho marido,Porque tiveste cinco maridos e o que agora tens não é teu marido; isso
disseste com verdade.”(Jo 4.16-18)
Por causa da sua forma de vida, aquela mulher não queria ser vista por outras
pessoas, especificamente por outras mulheres, e como Jesus disse, ela teve cinco
maridos e a pessoa com quem ela convivia não era seu marido, isso lhe trazia muita
vergonha, então ela fazia isso para se ocultar, mas Jesus apareceu nesse horário para
conversar com ela e se revelar ao seu coração, muitas pessoas hoje vivem assim,
tentando se ocultar, pois tem vergonha de certas situações que vivem, talvez até
mesmo do seu próprio passado, mas Jesus apareceu no aquecer do dia, ao meio
dia,[...] (Gower Ralph, Novo Manual dos Usos e Costumes dos Tempos Bíblicos,
CPAD)
Quem vive só é vulnerável à abordagem de estranhos. A mulher não conhecia Jesus
e o identificou como alguém estranho (Jo 4.9), mas foi afortunada ao se encontrar com
Cristo. Muitos solitários não experimentam a mesma felicidade de encontrarem Aquele
que pode transformar as suas vidas (Jo 4.10), tendo que viver uma vida sem sentido e
em completa solidão (Revista do professor)

3.2 Relacionamentos frustrados


Um fato intrigante na história desta mulher é a pluralidade de casamentos (Jo 4.18),
fato este que ela desconhecia ser do conhecimento de Jesus, já que, como ela mesma
disse, Ele nem samaritano era (Jo 4.9), mas profeta (Jo 4.19). Assim, aquela mulher
que tinha vivenciado tantos relacionamentos conjugais, parece que sofria de algum
problema emocional, visto que nenhum dos seus maridos conseguiu preencher o seu
“vazio existencial”. A existência humana para ser feliz deverá sempre estar atrelada
ao Criador, pois, para termos “sucesso” em todas as áreas da nossa vida, devemos
desfrutar da presença de Cristo (Jo 15.5). mudar relacionamentos conjugais não é
garantia de cura para a solidão.
Nota: Buscar o preenchimento do vazio, fora da vontade de Deus não foi a solução
para a mulher samaritana.
“Da indissolubilidade do casamento
A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o
varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne’
(Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a
indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma só carne.
Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6). É uma união íntima
entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de
viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social. Não existe no
universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que entre marido
e mulher, exceto apenas entre as três pessoas da Trindade.
O voto solene de fidelidade um ao outro ‘até que a morte os separe’, que se ouve dos
nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade. Isso tem
implicações profundas diante de Deus: ‘Porque o SENHOR, foi testemunha entre ti e a
mulher da tua mocidade’ (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante
de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. Isso diz respeito
ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua natureza, pois assim Deus
estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os separe’” (SOARES, E. Casamento,
Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.16-7).

3.3 Não reconhecer o pecado


Depois de tanto tentar se relacionar, a samaritana não conseguia se ver livre de uma
provável solidão. Então, contrai um relacionamento impuro, passando a viver com
alguém que não era seu marido (Jo 4.18). Através da atitude desta mulher, vemos que
quanto mais se tenta encontrar alívio para a solidão longe de Jesus, mais o homem se
aproxima do pecado. A samaritana estava tão acostumada a trocar de parceiro que
não tomou por repreensão as palavras do Mestre. É justamente este o perigo do
pecado. Torna-se natural para quem não conhece a Jesus (Jo 4.25), e coloca na solidão
a justificativa para pecar.
A normalização do pecado.
Todos somos pecadores, todavia lutamos diariamente para que o pecado não nos
domine (Gn 4.7; Rm 3.23; 6.14). Aqueles que não mantêm um relacionamento pleno e
consciente com Deus, “domesticam” o pecado e fazem dele algo próprio de suas
vidas. Aquela mulher já havia mantido cinco outros relacionamentos, e agora estava
numa sexta aventura amorosa ilicitamente (v.18). Mesmo assim, ela se considerava
uma adoradora de Jeová.

CONCLUSÃO
Não há dúvidas de que a propagação do evangelho tem sido uma arma poderosa do
senhor Deus no resgate de muitas pessoas que sofrem com o sentimento de solidão,
dando-lhes a oportunidade de viverem, na companhia de Jesus Cristo, como novas
criaturas (2Co 5.17)

QUESTIONÁRIO
1 - O que o próprio Deus identificou ?
R: Que não é bom para o homem viver só (Gn 2.18).

2 - Como o escritor aos Hebreus nos apresenta a Palavra de Deus ?


R: Como espada poderosa, capaz de penetrar o mais profundo do nosso ser (Hb 4.12).

3 - Qual é o resultado de desfrutar da presença de Cristo ?


R: "Sucesso" em todas as áreas da nossa vida (Jo 15.5).

4 - Quem contraiu um relacionamento impuro, passando a viver com alguém que não
era seu marido ?
R: A mulher samaritana (Jo 4.18).

5 - Qual é o perigo do pecado ?


R: Torna-se natural para quem não conhece a Jesus (Jo 4.25).

Bibliografia
[1] Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal - CPAD - ARC
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Bíblia do Culto - Editora Betel
Revista EBD Betel Dominical Professor - 1 trimestre 2019, ano 29, número 110 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/

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