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Aula 02

AFO e Orçamento Público p/ TRF 2ª Região - Analista Judiciário - Administrativa (com


videoaulas)

Professores: Sérgio Mendes, Vinícius Nascimento

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Administração Financeira e Orçamentária p/ TRF/2
Analista Judiciário Área Administrativa
Teoria e Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 02

AULA 2 - ORÇAMENTO PÚBLICO: PRINCÍPIOS

APRESENTAÇÃO DO TEMA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA .......................................................................... 1

1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO ................................... 3

2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE ........................................ 4

3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE .............................................. 5

4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO ....................................................... 8

5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ............................................................. 9

6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO .........12

7. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO .................................................14

8. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ..................15

9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE ...............................................................16

10. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA .......................................16

11. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO .............................................18

12. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS RECEITAS ............19

13. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO.............................................................20

14. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ................................................................21

15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE .....................................21

..................................................................................23

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC ................................................26

LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA .............................................63

GABARITO ............................................................................................82

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Olá amigos! Como é bom estar aqui!

“Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque
meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso
reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar
minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou
dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me
dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar
por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o
trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com
amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as
coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou
eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim”. (Charles
Chaplin)

“O homem não consegue descobrir novos oceanos se não tiver a coragem de


perder de vista a costa.” (André Gide)

Na certeza de um belo dia e que outros ainda melhores virão, entusiasmados


estudaremos nesta aula os princípios orçamentários, que são premissas,
linhas norteadoras a serem observadas na concepção e execução da lei
orçamentária. Válidos para todos os entes e para todos os Poderes, visam a
aumentar a consistência e estabilidade do sistema orçamentário. Por isso, são
as bases nas quais se deve orientar o processo orçamentário e são impositivos
no orçamento público, apesar de não terem caráter absoluto por apresentarem
exceções.

Atenção: é um assunto importante para a compreensão geral da matéria e


também muito cobrado em concursos!

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1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode
conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.

Está na Lei 4.320/1964:


“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio
deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

O art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o constituinte


determina a abrangência da LOA:

“§ 5º A Lei Orçamentária anual compreenderá:


I –o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público;
II –o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.”

Princípio da Universalidade

A LOA deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da


União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

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2. PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e


autorizado para um período de um ano. Está na Lei 4.320/1964:
“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

E também na nossa Constituição Federal de 1988:


“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”

É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em


que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. A ideia,
em sua origem, era obrigar o Poder Executivo a solicitar periodicamente ao
Congresso permissão para a cobrança de impostos e a aplicação dos recursos
públicos.

No Brasil, tal princípio coincide com o ano civil, segundo a Lei 4.320/1964:
“Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.”

Vários artigos da Constituição remetem à anualidade, como o § 1º do art. 167:


“§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício
financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou
sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.”

A Lei 4.320/1964 poderia ser alterada, porém não desconfiguraria o princípio,


pois o conceito de anualidade não está relacionado ao ano civil, mas com o
exercício financeiro e o período de 12 meses.

O tema “Créditos Adicionais” é visto em aula específica quando previsto em


edital. Por agora, temos que saber que a Lei Orçamentária Anual poderá ser
alterada no decorrer de sua execução por meio de créditos adicionais. Temos
três espécies de Créditos Adicionais: suplementares, especiais e
extraordinários.

Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos


quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos
seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício
financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de
exceções ao princípio da anualidade.

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Mais algumas considerações sobre o princípio da anualidade:

_ Estamos tratando da anualidade orçamentária. A anualidade tributária


determinava que deveria haver autorização para a arrecadação de receitas
previstas na Lei Orçamentária Anual. Assim, as leis tributárias deveriam estar
incluídas na LOA, não se admitindo alterações tributárias após os prazos
constitucionais do orçamento anual. Tal princípio tributário não foi
recepcionado pela atual CF/1988 e foi substituído pelo princípio tributário da
anterioridade.
_ Anualidade é princípio orçamentário, porém anterioridade não é. O
princípio constitucional da anterioridade é princípio tributário e não
orçamentário.
_ A existência no ordenamento jurídico de um plano plurianual com duração
atual de quatro anos não excepciona o princípio da anualidade, pois tal plano é
estratégico e não operativo, necessitando da Lei Orçamentária Anual para sua
operacionalização.

3. PRINCÍPIO DA UNIDADE E DA TOTALIDADE

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir
apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em
cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das
operações financeiras de responsabilidade do Executivo.

Também está consagrado na Lei 4.320/1964:


“Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

Vale ressaltar que, apesar de ter previsão legal desde a Lei 4.320/1964, o
princípio da unidade foi efetivamente colocado em prática somente com a
CF/1988. Antes disso, havia diversas peças orçamentárias não consolidadas,
como o orçamento monetário, o qual sequer passava pela aprovação
legislativa.

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Aprofundando no tema, vamos tratar do princípio da totalidade.

Houve uma remodelação pela doutrina do princípio da unidade, de forma que


abrangesse as novas situações, sendo por muitos denominado de princípio da
totalidade, sendo construído, então, para possibilitar a coexistência de
múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação. A
Constituição trouxe um modelo que, em linhas gerais, segue o princípio da
totalidade, pois a composição do orçamento anual passou a ser a seguinte:
orçamento fiscal, orçamento da seguridade social e orçamento de
investimentos das estatais. Tal tripartição orçamentária é apenas de cunho
instrumental, não implica dissonância e, portanto, não viola o princípio em
estudo.

Concluindo, o princípio da totalidade não necessariamente significa um


documento único, já que o processo de integração planejamento-orçamento
tornou o orçamento necessariamente multidocumental, em virtude da
aprovação, por leis diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com
datas de encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo.
Em que pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente
ser compatibilizados entre si.

Unidade: O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir


apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente
da federação em cada exercício financeiro.
Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que,
Princípio da Unidade entretanto, devem sofrer consolidação.
e Totalidade

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) O PPA


segue o princípio da periodicidade e seu orçamento é definido
bienalmente.

Segundo o princípio da anualidade ou periodicidade, o orçamento deve ser


elaborado e autorizado para um período de um ano. O PPA possui um período
de quatro anos.
Resposta: Errada

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(CESPE – Agente Administrativo - DPU – 2016) No Brasil, para


determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve possuir
um orçamento para as receitas e um orçamento para as despesas.

No Brasil, para determinado período do ano civil, cada ente da Federação deve
possuir um único orçamento para as receitas e para as despesas (e não
um orçamento somente para as receitas e outro somente para as despesas).
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) O princípio orçamentário da exclusividade determina que a LOA
de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de
todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e
mantidas pelo Poder Público.

O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente federado


deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos,
entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Resposta: Errada

(FGV - Analista Judiciário – Apoio Judiciário e Administrativo – TJ/GO


– 2014) Entre os princípios orçamentários contemplados pela
legislação brasileira, o princípio da universalidade diz que o orçamento
deve ser uno para cada unidade governamental.

Entre os princípios orçamentários contemplados pela legislação brasileira, o


princípio da unidade diz que o orçamento deve ser uno para cada unidade
governamental.
Resposta: Errada

(FGV - Analista Judiciário – Apoio Judiciário e Administrativo – TJ/GO


– 2014) Entre os princípios orçamentários contemplados pela
legislação brasileira, o princípio da universalidade diz que o orçamento
deve ser elaborado e autorizado para um período específico, chamado
de exercício financeiro.

Entre os princípios orçamentários contemplados pela legislação brasileira, o


princípio da anualidade diz que o orçamento deve ser elaborado e autorizado
para um período específico, chamado de exercício financeiro.
Resposta: Errada

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4. PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO

Existem despesas que, ao serem realizadas, geram receitas ao ente público.


Por outro lado, existem receitas que, ao serem arrecadadas, geram despesas.
Por exemplo, quando o Governo paga salários, realiza despesas. No entanto, a
partir de determinado valor, começa a incidir sobre a remuneração o Imposto
de Renda, que é uma receita para o Governo, descontada diretamente pela
fonte pagadora. Assim, ao pagar o salário de um servidor, é efetuada uma
despesa (salário) que ao mesmo tempo gera uma receita (Imposto de Renda).

O princípio do orçamento bruto veda que as despesas ou receitas sejam


incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos
seus montantes líquidos. Note que a diferença entre universalidade e
orçamento bruto é que apenas este último determina que as receitas e
despesas devam constar do orçamento pelos seus totais, sem quaisquer
deduções.

Também está na Lei 4.320/1964:


“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos
seus totais, vedadas quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra
incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.”

No nosso exemplo, considere uma carreira de alto escalão do Executivo, que


tem como subsídio inicial R$ 14.000,00. Subtraindo os descontos de Imposto
de Renda e Previdência Social, o líquido gira em torno de R$ 10.000,00. Na Lei
Orçamentária, segundo o princípio do orçamento bruto, deverão constar
todos esses itens, de receitas de despesas, e não somente a despesa líquida da
União de R$ 10.000,00.

Não importa se o saldo líquido será positivo ou


negativo, o princípio do orçamento bruto
impede a inclusão apenas dos montantes
líquidos e determina a inclusão de receitas e
Princípio do Orçamento despesas pelos seus totais, vedadas
bruto quaisquer deduções.

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5. PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado


para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo
orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo.

Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à


previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as
autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por
antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, o orçamento não
pode conter matéria de Direito Penal.

Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da Lei


Orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros
campos jurídicos, como forma de se tirar proveito de um processo legislativo
mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência
com seu conteúdo eram denominadas “caudas orçamentárias” ou “orçamentos
rabilongos”. Por outro lado, as exceções ao princípio possibilitam uma pequena
margem de flexibilidade ao Poder Executivo para a realização de alterações
orçamentárias.

Possui previsão no art. 165 da CF/1988:


“§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.”

E também no art. 7º da Lei 4.320/1964:


“Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as
disposições do artigo 43;
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por
antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.
§ 1º Em casos de déficit, a Lei de Orçamento indicará as fontes de recursos
que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.
§ 2° O produto estimado de operações de crédito e de alienação de bens
imóveis somente se incluirá na receita quando umas e outras forem
especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que
juridicamente possibilite ao Poder Executivo realizá-las no exercício.
§ 3º A autorização legislativa a que se refere o parágrafo anterior, no tocante
a operações de crédito, poderá constar da própria Lei de Orçamento”.

O inciso II foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura combinada com
o art. 38 da Lei de Responsabilidade Fiscal, por ser mais restritivo. Estuda-se

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ARO em tópico específico relacionado ao endividamento público, quando


previsto no edital.

Voltando ao nosso princípio, em resumo, significa que:

Regra: LOA deve conter apenas previsão de receitas e fixação


de despesas.

No entanto, admitem-se autorizações para:

• créditos suplementares e apenas este; e


Princípio da
• operações de crédito, mesmo que por antecipação de
Exclusividade receita.

Relembro que o gênero créditos adicionais possui três espécies:


suplementares, especiais e extraordinários. Pelo princípio da exclusividade, a
LOA poderá autorizar a abertura de créditos adicionais suplementares, porém
não é permitida a autorização para os créditos adicionais especiais e
extraordinários.

No que se refere às operações de crédito, entenda, por agora, que elas se


assemelham a empréstimos que o ente contrai para aumentar suas receitas e
cobrir suas despesas.

Finalizando, é fundamental guardar que as exceções ao princípio da


exclusividade são créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por ARO.

Pessoal, o que deve ficar claro é que a LOA não pode criar
receitas e despesas (respeitadas as exceções do princípio da
exclusividade). O que eu quero dizer é que uma autorização
para o aumento de remuneração de uma determinada
carreira, por exemplo, não pode constar unicamente na LOA. A
LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa
deve estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por
um instrumento legal prévio. No caso, seria uma lei anterior
autorizando o aumento. O mesmo se aplicaria quando fosse
necessária a criação de novos cargos públicos.

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(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) Dado o


princípio da exclusividade, cada ente da Federação deverá ter o seu
próprio orçamento.

Dado o princípio da exclusividade, a LOA não poderá conter matéria


estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se
dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por antecipação de receita orçamentária.
Resposta: Errada

(CESPE – Auditor - Conselheiro Substituto – TCE/PR – 2016) De acordo


com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no
orçamento pelos seus totais, deduzindo-se destes somente os
impostos.

De acordo com o princípio do orçamento bruto, as receitas devem constar no


orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
Resposta: Errada

(FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) O princípio orçamentário da exclusividade estabelece que a LOA
não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de
crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos
termos da lei.

O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá dispositivo


estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação
de operações de crédito, nos termos da lei.
Resposta: Certa

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6. PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO OU


ESPECIALIZAÇÃO

O princípio da especificação ou discriminação (ou ainda, especialização)


determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser
discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o
objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público
por toda a sociedade, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela
ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de


receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a
seguir o princípio da especificação.

O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio


da especificação não tem status constitucional (não tem previsão
constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação
infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe:
“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.”

As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho


que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas
gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha
que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais
despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de
investimentos em regime de execução especial.

O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados


na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

A LRF estabelece a vedação de consignação de crédito orçamentário com


finalidade imprecisa1, exigindo a especificação da despesa. Esse mesmo artigo
apresenta outra exceção ao nosso princípio, que é a reserva de
contingência2.
A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de
créditos adicionais, perdas que são episódicas, contingentes ou eventuais.
Deve ser prevista em lei sua constituição, com vistas a enfrentar prováveis
perdas decorrentes de situações emergenciais.

1
Art. 5º, § 4º, da LRF.
2
Art. 5º, III, da LRF.

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Exemplo: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma


enchente de grandes proporções.

As exceções dos programas especiais de trabalho e reserva de contingência são


quanto à dotação global, pois não necessitam de discriminação. Não deve ser
confundido com dotação ilimitada, que é aquela sem valores definidos.
Exemplo: recursos para o programa de proteção à testemunha. Dotação
ilimitada seria não definir o valor no orçamento ou colocar que se pode gastar
o quanto for necessário. Não é permitido, sem exceções. Já dotação global
seria colocar dotação limitada, R$ 20 milhões para o programa, porém sem
detalhamento. Também a regra seria não ser permitido, porém admite
exceções, como nesse programa, pois com um detalhamento poderia haver
risco de morte para as testemunhas.

Atenção: não confundir Orçamento Bruto com Discriminação.


O princípio da discriminação (ou especialização ou especificação)
determina que as receitas e despesas devam ser especificadas, demonstrando
a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de
acompanhamento e controle do gasto público.
Já o princípio do orçamento bruto impede a inclusão apenas dos montantes
líquidos e determina a inclusão de receitas e despesas pelos seus totais, não
importando se o saldo líquido será positivo ou negativo. Por exemplo, a
apuração e a divulgação dos dados da arrecadação líquida, sem a indicação das
deduções previamente efetuadas a título de restituições, ferem o princípio do
orçamento bruto.

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7. PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO

O princípio da proibição do estorno determina que o administrador público


não pode transpor, remanejar ou transferir recursos sem autorização. Quando
houver insuficiência ou carência de recursos, deve o Poder Executivo recorrer à
abertura de crédito adicional ou solicitar a transposição, remanejamento ou
transferência, o que deve ser feito com autorização do Poder Legislativo.

Entretanto, há uma exceção, acrescida pela Emenda


Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015: ato do Poder Executivo,
sem necessidade da prévia autorização legislativa, poderá transpor,
remanejar ou transferir recursos de uma categoria de programação no âmbito
das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar
os resultados de projetos restritos a essas funções.

Veja os dispositivos constitucionais:


“Art. 167. São vedados:
(...)
VI – a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(...)
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das
atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder
Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso
VI deste artigo.”

Os termos remanejamento, transposição e transferência são relacionados pela


Constituição Federal às situações de destinação de recursos de uma categoria
de programação para outra ou de um órgão para outro. Foram introduzidos na
CF/1988 em substituição à expressão estorno de verba, utilizada em
constituições anteriores para indicar a mesma proibição. Essa é a origem do
princípio da proibição do estorno.

Parte da doutrina considera que são conceitos que devem ser definidos em
lei complementar (ainda não editada), portanto não poderiam ser
definidos por lei ordinária ou outro instrumento infralegal. Outros
doutrinadores consideram que não há distinção entre os termos. Ainda, outros
autores definem os termos da seguinte forma:
 Transposição: É a destinação de recursos de um programa de
trabalho para outro, por meio de realocações do ente público dentro

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do mesmo órgão. Por exemplo, se o administrador decidir ampliar a


construção da sede da secretaria de obras realocando recursos da
abertura de uma estrada, com ambos os projetos programados e
incluídos no orçamento.
 Remanejamento: É a destinação de recursos de um órgão para
outro, por meio de realocações do ente público. Por exemplo, a
Administração pode realocar as atividades de um órgão extinto.
 Transferência: É a destinação de recursos dentro do mesmo órgão e
do mesmo programa de trabalho, por meio de realocações de
recursos entre as categorias econômicas de despesas. Na transferência,
as ações envolvidas permanecem em execução, por isso não se confunde
com os créditos adicionais especiais, nos quais ocorre a implantação de
uma despesa que não possuía dotação orçamentária. Por exemplo, o
MPOG decide realocar recursos de manutenção de seu prédio para
adquirir computadores para uma seção que funcionava com
computadores antigos.

Por categoria de programação deve-se entender a função, a subfunção, o


programa, o projeto/atividade/operação especial e as categorias econômicas
de despesas.

Na verdade, a importância do princípio está em evitar, no decorrer do exercício


financeiro, a desconfiguração da LOA aprovada pelo Congresso Nacional. Para
isso, como regra geral, é necessária a autorização legislativa.

8. PRINCÍPIO DA QUANTIFICAÇÃO DOS CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS

O princípio da quantificação dos créditos orçamentários veda a concessão ou


utilização de créditos ilimitados. Está na CF/1988:

“Art. 167. São vedados:


(...)
VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados.”

A dotação é o montante de recursos financeiros com que conta o crédito


orçamentário. O princípio da quantificação dos créditos orçamentários
determina que todo crédito na LOA seja autorizado com uma respectiva
dotação, limitada, ou seja, cada crédito deve ser acompanhado de um valor
determinado. Assim, não são admitidas dotações ilimitadas, sem exceções.

O art. 59 da Lei 4.320/1964 exige a observância do princípio:


“Art. 59. O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos
concedidos.”

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Para que o empenho (estágio da despesa que “abate” o valor da dotação, por
força do compromisso assumido) não exceda o limite dos créditos concedidos,
tal crédito deve ter um valor determinado, limitado, coadunando-se com a
regra constitucional da quantificação dos créditos orçamentários.

9. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

O art. 37 da Constituição cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela
Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência.

O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre


orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa
oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de
comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a informação na
elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para
qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização
sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes.

10. PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA

A transparência exige que todos os atos de entidades públicas sejam


praticados com publicidade, mas também com ampla prestação de contas em
diversos meios. A LRF determina ampla divulgação, inclusive em meio
eletrônico, dos instrumentos de planejamento e orçamento, da prestação de
contas e de diversos relatórios e anexos:
Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será
dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os
planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas
e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária
e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

A transparência será assegurada também mediante incentivo à participação


popular e realização de audiências públicas, durante os processos de
elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e
orçamentos; da liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da
sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; e da
adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que
atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da
União3.

3
Art. 48, parágrafo único, da LRF, com redação dada pela Lei Complementar 131/2009.

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(CESPE – Analista Técnico-Administrativo – SPU/MPOG - 2015) A


aplicação do princípio orçamentário da especialização pressupõe que
um grau maior de discriminação da receita e da despesa interessa
particularmente aos escalões decisórios superiores, em razão de sua
importância para a fiscalização e o controle.

O princípio da especialização tem o objetivo de facilitar a função de


acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade, evitando
a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal
especificada, com demasiada flexibilidade.
Resposta: Errada

(VUNESP – Contador - Câmara de Itapeva/SP – 2014) O princípio que


veda a consignação de dotações globais na lei de orçamento anual é
denominado Princípio da Exclusividade.

O princípio que veda a consignação de dotações globais na lei de orçamento


anual é denominado Princípio da Discriminação.
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) A Lei


Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços
de terceiros, transferências ou quaisquer outras despesas.

Segundo o princípio da discriminação, a Lei Orçamentária Anual − LOA não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente as
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras despesas.
Resposta: Errada

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11. PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTÁRIO

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

A LRF determina que a lei de diretrizes orçamentárias trate do equilíbrio entre


receitas e despesas:
“Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art.
165 da Constituição e:
I – disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas.”

Outras áreas, como as relacionadas às finanças públicas, aplicam o princípio do


equilíbrio. Por exemplo, o art. 9º da LRF também trata do equilíbrio das
finanças públicas, só que no aspecto financeiro. Determina que “se verificado,
ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o
cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no
Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato
próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação
de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei
de diretrizes orçamentárias”. Outro exemplo é o art. 42, o qual veda ao titular
de Poder ou órgão, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair
obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele,
ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja
suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

A CF/1988 é realista quanto à possibilidade de ocorrer déficit orçamentário,


caso em que as receitas sejam menores que as despesas. Assim, o princípio do
equilíbrio não tem hierarquia constitucional (não está explicitado na
CF/1988). No entanto, contabilmente e formalmente o orçamento
sempre estará equilibrado, pois tal déficit aparece normalmente nas
operações de crédito, que também devem constar do orçamento.

A inclusão da reserva de contingência no orçamento também visa, entre outras


finalidades, assegurar o atendimento ao princípio do equilíbrio no aspecto
financeiro. Por exemplo, imagine uma situação de calamidade pública, na qual
o Poder Público Federal necessite de recursos para ajudar na reconstrução de
um município destruído por uma inundação. Como não há previsão
orçamentária, poderá ser utilizada a reserva de contingência. Na ausência
dela, haveria um grande desequilíbrio entre a previsão inicial de receitas e o
aumento imprevisto das necessidades de despesas, desestabilizando a
execução financeira.

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12. PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO) DAS


RECEITAS

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

Está na Constituição Federal, no art. 167, inciso IV:


“Art. 167. São vedados:
(...)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços
públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para
realização de atividades da administração tributária, como determinado,
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art.
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.”

Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade


do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essas
despesas obrigatórias. A principal finalidade do princípio em estudo é aumentar
a flexibilidade na alocação das receitas de impostos.

No que couber, aos demais entes são permitidas as mesmas vinculações da


União previstas na CF/1988. Além disso, é facultado aos Estados e ao Distrito
Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de
fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica4.

Importante: caso o recurso seja vinculado, ele deve atender ao objeto de sua
vinculação, mesmo que em outro exercício financeiro. Veja o parágrafo único
do art. 8º da LRF:
“Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica
serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação,
ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”

Na Constituição Federal anterior (Emenda Constitucional 1/1969), o princípio


da não vinculação de receitas estava relacionado a todos os tributos. A
denominação do princípio foi mantida pela maior parte da doutrina (não
vinculação de receitas), entretanto, agora abrange apenas os impostos,
coadunando-se com a ideia de que o imposto é o típico tributo de arrecadação

4
Art. 218, § 5º, da CF/1988.

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não vinculada. Assim, a regra geral é que as receitas derivadas dos impostos
devem estar disponíveis para custear qualquer atividade estatal.

Na CF/1988, o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos.

A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional


podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou
qualquer dispositivo infraconstitucional, não pode.
Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

a) Repartição constitucional dos impostos;


b) Destinação de recursos para a Saúde;
c) Destinação de recursos para a manutenção e
desenvolvimento do ensino;
Exceções ao Princípio d) Destinação de recursos para a atividade de
da Não Vinculação administração tributária;
e) Prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita;
f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de
débitos para com esta.

13. PRINCÍPIO DA PROGRAMAÇÃO

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada,


planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação
do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e
a forma de programação. Assim, alguns autores defendem que o princípio da
programação é decorrente da evolução das funções do orçamento e que não
poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.

O princípio da programação vincula as normas orçamentárias à consecução e à


finalidade do plano plurianual e aos programas nacionais, regionais e setoriais
de desenvolvimento.

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14. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Todas as leis orçamentárias, PPA, LDO e LOA e também de créditos adicionais


são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo
Congresso Nacional.
O art. 5º da Constituição determina em seu inciso II que “ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.
O art. 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração
Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência.
Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo.

O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na


Constituição:
“Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes
orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão
apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do
regimento comum.”

Em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições


legais. O orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de
um processo legislativo completo, apesar de possuir um ciclo com
características diferenciadas. Assim, como toda lei ordinária cuja iniciativa seja
do Poder Executivo, é um projeto enviado ao Poder Legislativo, para
apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção e a publicação.
Logo, legalidade também é princípio orçamentário.

15. PRINCÍPIO DA CLAREZA OU DA INTELIGIBILIDADE

O orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara e


compreensível a todas as pessoas que, por força do ofício ou interesse,
precisam manipulá-lo.
Dispõe que o orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e
completa. Embora diga respeito ao caráter formal, tem grande importância
para tornar o orçamento um instrumento eficiente de governo e administração.

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(CESPE – Auditor – FUB - 2015) O princípio orçamentário da não


afetação veda a vinculação de impostos a órgão, fundo ou despesa,
sem ressalvas de repartição do produto da arrecadação.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais. Entre tais
exceções está a repartição do produto da arrecadação dos impostos (a que se
referem os arts. 158 e 159 da CF/1988).
Resposta: Errada

(FCC – Auditor Conselheiro Substituto –TCM/GO – 2015) Contraria o


princípio da não afetação o oferecimento de impostos para garantir
dívidas com a União.

É permitida a vinculação para a prestação de garantia ou contragarantia à


União e para pagamento de débitos para com esta de receitas próprias geradas
por diversos impostos previstos na Constituição Federal, oriundos das
competências estadual e municipal e de repartições tributárias que devem ser
entregues aos estados e ao Distrito Federal (art. 167, § 4º, da CF/1988).
Resposta: Errada

(FGV - Analista Judiciário – Apoio Judiciário e Administrativo – TJ/GO


– 2014) Entre os princípios orçamentários contemplados pela
legislação brasileira, o princípio da universalidade diz que o orçamento
deve ser apresentado em linguagem clara e compreensível para
permitir a participação da sociedade civil na discussão e controle.

Entre os princípios orçamentários contemplados pela legislação brasileira, o


princípio da clareza deve ser apresentado em linguagem clara e
compreensível para permitir a participação da sociedade civil na discussão e
controle.
Resposta: Errada

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MEMENTO II

PRINCÍPIOS DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS

Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um


orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em
Unidade ou
cada exercício financeiro.
Totalidade
Totalidade: há coexistência de múltiplos orçamentos que,
entretanto, devem sofrer consolidação

O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes


Universalidade
aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
ou Globalização
administração direta e indireta.

Anualidade ou O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de


Periodicidade um ano.

Orçamento Todas as receitas e despesas constarão da lei orçamentária pelos


Bruto seus totais, vedadas quaisquer deduções.

Regra: o orçamento deve conter apenas previsão de receita e


fixação de despesas.
Exclusividade
Exceção: autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Regra: receitas e despesas devem ser discriminadas, demonstrando


Especificação
a origem e a aplicação dos recursos.
(ou
Exceção: programas especiais de trabalho ou em regime de
Discriminação
execução especial e reserva de contingência. As exceções são
ou
quanto à dotação global. Não são admitidas dotações ilimitadas, sem
Especialização)
exceções.

Regra: são vedados a transposição, o remanejamento ou a


transferência de recursos de uma categoria de programação para
outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Proibição do Exceção: ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia
Estorno autorização legislativa, poderá transpor, remanejar ou transferir
recursos de uma categoria de programação no âmbito das atividades
de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os
resultados de projetos restritos a essas funções.

Quantificação
dos Créditos É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados.
Orçamentários

É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de


Publicidade
comunicação para conhecimento público.

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Ampla divulgação, inclusive em meio eletrônico, dos instrumentos de


planejamento e orçamento, da prestação de contas e de diversos
relatórios e anexos. Incentivo à participação popular e realização de
Transparência audiências públicas; liberação ao pleno conhecimento e
Orçamentária acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações
pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em
meios eletrônicos de acesso público; adoção de sistema integrado de
administração financeira e controle.

Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo


Legalidade legislativo. Os projetos de lei relativos ao PPA, LDO, LOA e aos
Orçamentária créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum.

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos da forma


programada, planejada. Vincula as normas orçamentárias à
Programação
consecução e à finalidade do PPA e aos programas nacionais,
regionais e setoriais de desenvolvimento.

Visa a assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à


Equilíbrio
previsão das receitas.

Regra: É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão,


fundo ou despesa. Exceções:
a) Repartição constitucional dos impostos;
b) Destinação de recursos para a Saúde;
Não afetação
c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
(ou Não
d) Destinação de recursos para a atividade de administração
vinculação) de
tributária;
Receitas
e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação
de receita;
f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para
com esta.

O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e


Clareza
completa.

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QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES - FCC

1) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) A Lei


Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado
ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para
suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este
procedimento
(A) contraria o princípio orçamentário da unidade.
(B) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
(C) não atende o princípio orçamentário da competência.
(D) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
(E) está em consonância com o princípio orçamentário da
oportunidade.

Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e


autorizado para um período de um ano.
Assim, caso a LOA de um determinado ente federativo contenha dotações
orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com pessoal e
encargos, estará contrariando o princípio da anualidade.

Resposta: Letra D

2) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -


TCM/GO – 2015) Na Lei Orçamentária Anual foi consignada dotação
para a construção de um novo hospital e, na mesma, foi incorporado
artigo determinando a alteração do nome do Hospital Municipal para
“Hospital Municipal Maria Auxiliadora da Silva”, nome da genitora do
atual prefeito. A inclusão deste dispositivo descumpriu o princípio
orçamentário da
(A) legalidade.
(B) transparência.
(C) publicidade.
(D) exclusividade.
(E) não vinculação da receitas e despesas.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).
Assim, a inclusão de dispositivo estranho à previsão das receitas e à fixação
das despesas descumpriu o princípio orçamentário da exclusividade.

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Resposta: Letra D

3) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Ao


estudar o orçamento anual do Estado do Piauí, um Analista do Tesouro
Estadual verificou que foram selecionados os objetivos a serem
alcançados, bem como determinadas as ações para o alcance de tais
fins. Tais aspectos evidenciam o atendimento ao princípio
orçamentário da
(A) programação.
(B) clareza.
(C) exclusividade.
(D) universalidade.
(E) legalidade.

O orçamento deve expressar as realizações e objetivos de forma programada,


planejada. O princípio da programação decorre da necessidade da estruturação
do orçamento em programas, dispondo que o orçamento deva ter o conteúdo e
a forma de programação.
Assim, se um Analista do Tesouro Estadual verificou que foram selecionados os
objetivos a serem alcançados, bem como determinadas as ações para o
alcance de tais fins, está evidenciado o atendimento ao princípio orçamentário
da programação.

Resposta: Letra A

4) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB


- 2015) O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba
recebeu orientação para consignar no orçamento dotação para
programa especial de trabalho que, por sua natureza, não poderia
cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da
despesa. Assim, esse programa foi consignado em dotação global,
classificado como despesa de capital. Esse fato representou uma
exceção legal ao princípio orçamentário da
(A) clareza.
(B) especificação.
(C) exclusividade.
(D) não-vinculação.
(E) universalidade.

Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam


cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, são
exceções ao princípio da especificação.

Resposta: Letra B

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5) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) Um


analista do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região – TRT-3a
Região, ao elaborar a peça orçamentária do órgão, teve cuidado com
os seguintes aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à
fixação da despesa.
II. Incluiu todas as receitas e despesas.
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente,
aos princípios orçamentários da
(A) exclusividade e universalidade.
(B) não-afetação e universalidade.
(C) exclusividade e unidade.
(D) especificação e unidade.
(E) especificação e equilíbrio.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
O princípio da universalidade determina que o orçamento deve conter todas
as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta.

Resposta: Letra A

6) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015)


Autorização para abertura de créditos Suplementares é uma exceção à
aplicação do princípio orçamentário da:
(A) legalidade.
(B) universalidade.
(C) anualidade.
(D) clareza.
(E) exclusividade.

Segundo o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não conterá


dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se
incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.

Resposta: Letra E

7) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


O Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.

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(D) é apurado por categorias econômicas.


(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

O princípio do equilíbrio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão


superiores à previsão das receitas na lei orçamentária anual.

Resposta: Letra E

8) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014)


Em relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por
se tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas
de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas
dos investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá
somente as despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei
que autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei
Orçamentária Anual − LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais
destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal,
material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras
despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Errada. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma


regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da CF/1988).

II) Errada. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

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III) Correto. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício


financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem
lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, §
1º, da CF/1988).

IV) Errada. Segundo o princípio da discriminação, a Lei Orçamentária Anual −


LOA não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente
as despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras despesas.

Logo, está correto o que se afirma apenas em III.

Resposta: Letra D

9) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania


– Assembleia Legislativa/PE – 2014) Um determinado Estado
brasileiro aumentou, de 17% para 20%, a alíquota do ICMS incidente
sobre operações internas de circulação de mercadorias. A lei ordinária
estadual que majorou esse tributo, durante um ano, estabeleceu
expressamente que o aumento da receita proveniente dessa
majoração seria investido, necessariamente, em obras públicas de
infraestrutura para os jogos da Copa do Mundo de 2014. Considerando
as informações acima e as normas constitucionais que estabelecem
regras orçamentárias, é
(A) permitida essa vinculação, desde que a lei que majorou o tributo
especifique as causas do aumento e desde que ele seja feito por prazo
de tempo determinado.
(B) permitida essa vinculação, desde que haja anuência expressa dos
Municípios localizados nesse Estado, aos quais cabem 25% da receita
do ICMS.
(C) vedada a vinculação de receita de imposto a uma determinada
despesa, ressalvados os casos expressamente previstos no texto
constitucional.
(D) permitida essa vinculação, desde que 75%, pelo menos, dos
Municípios localizados nesse Estado concordem em não receber a
quota parte de 25% que lhes pertence na arrecadação desse imposto.
(E) vedada essa vinculação, pois não foi feita mediante a edição de lei
complementar, como determina a Constituição Federal, mas por lei
ordinária.

O princípio da não vinculação de receitas dispõe que nenhuma receita de


impostos poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e
determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

Resposta: Letra C

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10) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia


Legislativa/PE – 2014) Para cumprir com o previsto na Lei de
Responsabilidade Fiscal, o chefe do Poder Executivo de um município
brasileiro decidiu incluir na Lei Orçamentária Anual um dispositivo que
determina o critério de limitação de empenho de despesas não
obrigatórias por unidade orçamentária, caso seja verificado que a
arrecadação da receita poderá não comportar o cumprimento das
metas de resultado primário. Entretanto, a inclusão deste dispositivo
na Lei Orçamentária Anual não é permitida porque fere o princípio
orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da exclusividade.
(D) da anualidade.
(E) da unidade.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Resposta: Letra C

11) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão –


2014) Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão
atender às regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios
orçamentários. O princípio orçamentário da exclusividade
a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária
Anual − LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
salvo exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.
c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao
qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na
LOA irão se referir.
d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a
autorização para abertura de crédito suplementar e a contratação de
operações de crédito, nos termos da lei.
e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

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a) Errada. O princípio do orçamento bruto obriga registrarem-se receitas e


despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA pelo valor total e bruto, vedadas
quaisquer deduções.

b) Errada. O princípio da não vinculação de receitas veda vinculação da


receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas
pela própria Constituição Federal.

c) Errada. O princípio da anualidade delimita o exercício financeiro


orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação
das despesas registradas na LOA irão se referir.

d) Correta. O princípio da exclusividade estabelece que a LOA não conterá


dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-
se dessa proibição a autorização para abertura de crédito suplementar e a
contratação de operações de crédito, nos termos da lei.

e) Errada. O princípio da universalidade determina que a LOA de cada ente


federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,
órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.

Resposta: Letra D

12) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas –


2014) O princípio orçamentário da especificação, também denominado
discriminação ou especialização, veda a consignação na Lei
Orçamentária Anual − LOA de dotações globais destinadas a atender
indiferentemente as despesas com pessoal, transferências ou
quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de despesa, todavia, podem
ser previstos de forma global, como é o caso da destinada a
(A) licitações.
(B) convênios.
(C) encargos sociais.
(D) reserva de contingência.
(E) aposentadoria.

O § 4º do art. 5º da LRF estabelece a vedação de consignação de crédito


orçamentário com finalidade imprecisa, exigindo a especificação da despesa.
Esse artigo apresenta uma das exceções ao princípio da especificação, que é a
reserva de contingência (art. 5º, inciso III, da LRF).

A reserva de contingência tem por finalidade atender, além da abertura de


créditos adicionais, perdas que, embora possam ser previsíveis, são episódicas,
contingentes ou eventuais. Deve ser prevista em lei sua constituição, com

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vistas a enfrentar prováveis perdas decorrentes de situações emergenciais.


Exemplo: despesas decorrentes de uma calamidade pública, como uma
enchente de grandes proporções.

Resposta: Letra D

13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) Considere as afirmativas sobre o orçamento público:
I. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a
outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada
a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
II. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.
III. O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de
demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
IV. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) II e IV.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

I) Correto. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a


outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a
transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber (art. 6º, §
1º, da Lei 4320/1964).

II) Errado. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de


operações de crédito autorizadas em lei. Não se consideram as operações de
credito por antecipação da receita, as quais são extraorçamentárias (art. 3º da
Lei 4320/1964).

III) Correto. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de


demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).

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IV) Errado. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e


prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital
para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e
estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).

Logo, está correto o que consta apenas em I e III.

Resposta: Letra B

14) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas –


2014) Os débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são
resultantes de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária (ARO). A previsão desse tipo de operação de crédito na
Lei Orçamentária Anual − LOA configura exceção ao princípio
orçamentário da
(A) Unidade.
(B) Universalidade.
(C) Anualidade.
(D) Exclusividade.
(E) Discriminação.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

Resposta: Letra D

15) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo –


2014) A inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos
públicos na Lei Orçamentária Anual é vedada porque fere o princípio
orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da publicidade.
(D) da exclusividade.
(E) da unidade.

De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual não


conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não
se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos

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suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por


antecipação de receita, nos termos da lei.

O que eu quero dizer é que uma autorização para a criação de cargos públicos,
por exemplo, não pode constar unicamente na LOA. A LOA vai refletir o
aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas esse
aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio. No caso, seria
uma lei anterior autorizando a criação de novos cargos públicos.

Resposta: Letra D

16) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão


– 2014) De acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a
elaboração e o controle do orçamento público no Brasil devem
obedecer aos princípios fundamentais de
(A) unidade, periodicidade e universalidade.
(B) unidade, universalidade e exclusividade.
(C) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
(D) universalidade, exclusividade e discriminação.
(E) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a


evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade
(art. 2º da Lei 4320/1964).
O princípio da anualidade também é conhecido como princípio da
periodicidade.

Resposta: Letra A

17) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014)
Considere a seguinte assertiva:
O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do governo e
dar prévia autorização para a respectiva arrecadação e realização.
A referida afirmação traduz o princípio orçamentário da
(A) universalidade.
(B) não-afetação.
(C) anualidade.
(D) exclusividade.
(E) especialização.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta.

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Resposta: Letra A

18) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) Sobre


os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
(A) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas
orçamentárias que serviam para nomeações, promoções e abertura de
créditos adicionais suplementares.
(B) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no
orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de
despesa.
(C) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos
paralelos.
(D) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de
impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela
Constituição Federal de 1988.
(E) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser
divulgada por mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação
para garantir amplo conhecimento público.

a) Errada. O princípio da exclusividade representou o fim às chamadas caudas


orçamentárias. Entretanto, uma exceção é a autorização para a abertura de
créditos adicionais suplementares.

b) Errada. O princípio da discriminação determina que receitas e despesas


devem aparecer no orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por
elementos de despesa.

c) Errada. O princípio da unidade determina que deve existir somente uma Lei
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos.

d) Correta. O princípio da não-afetação das receitas veda a vinculação da


receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas
pela Constituição Federal de 1988.

e) Errada. O princípio da publicidade determina que a lei orçamentária deve


ser divulgada por mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação para
garantir amplo conhecimento público.

Resposta: Letra D

19) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Em relação ao


princípio orçamentário do equilíbrio, é correto afirmar que
(A) estabelece que a Lei Orçamentária Anual − LOA não conterá
dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

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Ressalvam-se dessa proibição a autorização para abertura de créditos


suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
Antecipação da Receita Orçamentária − ARO, nos termos da lei.
(B) estabelece que o total da despesa autorizada em cada exercício
financeiro não deve ultrapassar o total das receitas orçamentárias
previstas para o mesmo período.
(C) estabelece que o resultado da execução orçamentária em cada
exercício financeiro não deve apresentar déficit orçamentário.
(D) preconiza o registro das receitas e despesas na Lei Orçamentária
Anual − LOA pelo valor total e bruto, permitindo somente as deduções
constitucionais.
(E) dispõe que as despesas autorizadas no exercício financeiro
somente serão empenhadas quando houver recursos financeiros para
seu pagamento.

O princípio do equilíbrio estabelece que o total da despesa autorizada em cada


exercício financeiro não deve ultrapassar o total das receitas orçamentárias
previstas para o mesmo período.

Resposta: Letra B

20) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Os princípios


orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração,
execução e controle do orçamento público. Nestas condições, o
princípio orçamentário, o qual estabelece que a Lei Orçamentária
Anual − LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e
as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público é denominado de
(A) exclusividade.
(B) legalidade.
(C) anualidade.
(D) universalidade.
(E) totalidade.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da Administração direta e indireta.

Resposta: Letra D

21) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Determinado


ente público, considerando o excesso de arrecadação da receita
patrimonial obtido no exercício financeiro de 2012, no seu projeto de
Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2013 propõe a criação de

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20 cargos de analistas de notícias para a secretaria de publicidade, e a


concessão aos demais servidores públicos reajuste salarial de 10% a
partir de primeiro de janeiro de 2013. Este projeto NÃO atende ao
princípio orçamentário da
(A) moralidade.
(B) anualidade.
(C) exclusividade.
(D) não vinculação da receita.
(E) impessoalidade.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo,
o orçamento não pode criar cargos ou conceder aumentos. Assim, tal projeto
fere o princípio da exclusividade.

A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na
LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio.
No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento e a criação de novos
cargos públicos.

Resposta: Letra C

22) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) Ao


assumir o cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia
compreender por que o orçamento da Fundação de Amparo à Criança e
ao Adolescente, fundação instituída e mantida pelo poder público
municipal, deveria estar contido na Lei Orçamentária Anual do
Município. O princípio orçamentário que deve ser utilizado para
justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei Orçamentário
Anual do Município é o
(A) da unidade.
(B) da anualidade.
(C) da exclusividade.
(D) do orçamento bruto.
(E) da não-vinculação das receitas de impostos.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação
em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos
paralelos, como seria o caso de um orçamento separado apenas para a
Fundação mencionada.

Resposta: Letra A

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23) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Determinado Prefeito Municipal


fez a transposição de recursos dotados da educação para a saúde, sem
autorização legislativa. A situação fere o princípio da
(A) universalidade, que comina que todas as receitas e despesas
deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.
(B) responsabilidade na gestão fiscal, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(C) responsabilidade na gestão fiscal, que comina que todas as
receitas e despesas deverão estar contidas no orçamento.
(D) proibição de estorno de verbas, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia
autorização legislativa.
(E) proibição de estorno de verbas, que comina que todas as receitas e
despesas deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer
deduções.

O princípio da proibição do estorno veda a transposição, o remanejamento


ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou
de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.
Existe uma exceção, mas relacionada à Ciência e Tecnologia. Assim, se
determinado Prefeito Municipal fez a transposição de recursos dotados da
educação para a saúde, sem autorização legislativa, feriu o princípio da
proibição do estorno.

Resposta: Letra D

24) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O


orçamento do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear
programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser
cumpridas subordinadamente às normas gerais da execução da
despesa. Esse fato representa exceção ao princípio orçamentário da
(A) Periodicidade.
(B) Unidade.
(C) Universalidade.
(D) Exclusividade.
(E) Especificação.

O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as


receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a
aplicação dos recursos. Dispõe que a Lei de Orçamento não consignará
dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal,

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material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado


o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que,


por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais
de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que,
se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas
são classificadas como despesas de capital e também chamadas de
investimentos em regime de execução especial.

Resposta: Letra E

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) O


Princípio Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária
Anual de todas as receitas e despesas orçamentárias é o da
(A) Competência.
(B) Unidade.
(C) Exclusividade.
(D) Universalidade.
(E) Anualidade.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter


todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos,
órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

Resposta: Letra D

26) (FCC – Analista – Administrativa –MPE/RN - 2012) Os Princípios


Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de
conferir racionalidade, eficiência e transparência para os processos de
elaboração, execução e controle do Orçamento Público. O princípio que
estabelece que todas as receitas previstas e despesas fixadas devem
integrar um único documento legal – LOA denomina-se
(A) Unidade ou Totalidade.
(B) Exclusividade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Orçamento Bruto.
(E) Universalidade.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação
em cada exercício financeiro.

Resposta: Letra A

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27) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A


Assembleia Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento
de salário dos seus funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012.
Foi desrespeitado o princípio orçamentário
(A) da exclusividade.
(B) da universalidade.
(C) da unidade.
(D) do equilíbrio.
(E) da igualdade.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo,
a LOA não poderá conter a aprovação de aumento de remunerações de
servidores. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve
estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal
prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento.

Resposta: Letra A

28) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Assinale a


alternativa correta que atende ao Princípio Orçamentário da
Exclusividade.
(A) Proibição de conter na Lei Orçamentária Anual dispositivo estranho
à previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvadas a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(B) Existência de uma única Lei Orçamentária para cada um dos entes
federados com a finalidade de se evitar mais de um orçamento dentro
da mesma pessoa política.
(C) Delimitação do período de tempo ao qual a previsão das receitas e
a fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária irão se referir.
(D) Na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter
todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades,
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(E) Obrigação de se registrarem receitas e despesas na Lei
Orçamentária Anual pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer
deduções.

a) Correta. Princípio da exclusividade: proibição de conter na Lei Orçamentária


Anual dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
ressalvadas a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos
termos da lei.

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b) Errada. Princípio da unidade: existência de uma única Lei Orçamentária


para cada um dos entes federados com a finalidade de se evitar mais de um
orçamento dentro da mesma pessoa política.

c) Errada. Princípio da anualidade: delimitação do período de tempo ao qual a


previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária
irão se referir.

d) Errada. Princípio da universalidade: na Lei Orçamentária Anual de cada


ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes,
órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder
público.

e) Errada. Princípio do orçamento bruto: obrigação de se registrarem


receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual pelo valor total e bruto,
vedadas quaisquer deduções.

Resposta: Letra A

29) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O


princípio que estabelece que a Lei de Orçamento não consigne
dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer
outras, é denominado princípio orçamentário da
(A) especificação.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) não afetação das receitas.
(E) legalidade.

O art. 5º da Lei 4.320/1964 trata do princípio da especificação ao dispor:


“Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo
20 e seu parágrafo único.”

Resposta: Letra A

30) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O


princípio orçamentário que veda a vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, com as ressalvas previstas na Constituição, é
denominado princípio da
(A) Exclusividade.
(B) Universalidade.

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(C) Não afetação de receitas.


(D) Periodicidade.
(E) Especificação.

O princípio da não vinculação (ou não afetação) de receitas dispõe que


nenhuma receita de impostos poderá ser reservada ou comprometida para
atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

Resposta: Letra C

31) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) A Lei


nº 4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º, que a Lei de Orçamento não
consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou
quaisquer outras, ressalvado o caso de programas especiais de
trabalho mencionados no seu artigo 20 e seu parágrafo único. Essa
disposição da Lei está em consonância com o princípio orçamentário
da
(A) exclusividade.
(B) unidade orçamentária.
(C) discriminação.
(D) não-afetação de receitas.
(E) programação.

A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender


indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu
parágrafo único (art. 5º da Lei 4320/1964). É o princípio da discriminação.

Resposta: Letra C

32) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É um


princípio orçamentário o princípio da:
(A) homogeneidade.
(B) fragmentação.
(C) isonomia.
(D) universalidade.
(E) irretroatividade.

Na alternativa “D”, de acordo com o princípio orçamentário da


universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas
referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração direta e indireta.

As demais alternativas não trazem princípios orçamentários.

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Resposta: Letra D

33) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) O


princípio orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos
que, no entanto, devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária
Anual é o princípio da:
(A) Exclusividade.
(B) Especificação.
(C) Totalidade.
(D) Não afetação das receitas.
(E) Periodicidade.

O processo de integração planejamento-orçamento tornou o orçamento


necessariamente multidocumental, em virtude da aprovação, por leis
diferentes, dos vários instrumentos de planejamento, com datas de
encaminhamento diferentes para aprovação pelo Poder Legislativo. Em que
pesem tais documentos serem distintos, devem obrigatoriamente ser
compatibilizados entre si. Trata-se do princípio da totalidade.

Resposta: Letra C

34) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/11ª Região –


2012) O princípio orçamentário que determina que a lei orçamentária
anual não conterá dispositivo estranho à previsão de receita e à
fixação de receita, não se incluindo nessa proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito é denominado princípio da:
(A) especificação.
(B) isonomia.
(C) exclusividade.
(D) anualidade.
(E) não-afetação de receitas.

O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Resposta: Letra C

35) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A


obrigação de fazer constar na Lei Orçamentária todas as receitas e as
despesas decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) anualidade.
(B) especificação.

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(C) não afetação da receita.


(D) exclusividade.
(E) universalidade.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.

Resposta: Letra E

36) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) São


princípios orçamentários:
(A) competência e objetividade.
(B) exclusividade e especificação.
(C) entidade e equilíbrio.
(D) continuidade e não-afetação das receitas.
(E) universalidade e custo como base de valor.

Dos mencionados na questão, são princípios orçamentários: exclusividade,


especificação, equilíbrio, não afetação das receitas e universalidade.

Logo, apenas a alternativa “B” traz dois princípios orçamentários.

Resposta: Letra B

37) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Em


relação ao Princípio Orçamentário da Unidade, é correto afirmar:
(A) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada
esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA.
(B) A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá
conter todas as Receitas e Despesas, inclusive as extraorçamentárias.
(C) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as
operações de créditos por antecipação da receita, em cada exercício
financeiro, devem integrar os orçamentos fiscal, da seguridade social e
de investimento das estatais.
(D) A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e
despesas, para um período de doze meses.
(E) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito autorizadas em lei.

De acordo com o princípio da unidade, todas as receitas previstas e despesas


fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento

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legal dentro de cada esfera federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA. O


orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais
que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

Resposta: Letra A

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) A


afirmativa de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e
despesas a serem realizadas, inclusive as de operações de créditos
autorizadas em lei, decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Exclusividade.
(E) Legalidade.

De acordo com o princípio da universalidade, na Lei 4.320/1964:


Art. 3.º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as
de operações de crédito autorizadas em lei.
Art. 4.º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos
órgãos do Governo e da administração centralizada (...)

Resposta: Letra A

39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) No


município de Murilândia, devido a problemas políticos entre o Poder
Legislativo e o Executivo, foram aprovados orçamentos distintos para
Câmara e para Prefeitura Municipal. De acordo com as regras
fundamentais estabelecidas na legislação pertinente, o procedimento
adotado no ente em questão contraria, diretamente, o princípio
orçamentário da
(A) legalidade.
(B) unidade.
(C) especificação.
(D) competência.
(E) exclusividade.

Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve


existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da
federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de
orçamentos paralelos, como o citado na questão.
Logo, o procedimento adotado no ente em questão contraria, diretamente, o
princípio orçamentário da unidade.

Resposta: Letra B

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40) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) A


proibição de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, decorre da aplicação do
princípio orçamentário da
(A) Publicidade.
(B) Especificação.
(C) Anualidade.
(D) Não Afetação da Receita.
(E) Exclusividade.

O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não possa


conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.
Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de
crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

Resposta: Letra E

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A


proibição de inserir, na lei orçamentária, dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) objetividade.
(B) exclusividade.
(C) legalidade.
(D) clareza.
(E) especificação.

De acordo com o princípio da especificação, a Lei de Orçamento não


consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado os programas especiais de trabalho.

Resposta: Letra E

42) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A Constituição


Federal veda expressamente a vinculação de receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, mas traz exceções. NÃO é admitida a
vinculação de receita de impostos
(A) para prestação de garantia às operações de crédito por
antecipação de receita.
(B) na destinação de recursos para as ações e serviços públicos de
saúde.
(C) na destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento
do ensino.

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(D) para o remanejamento de recursos de uma categoria de


programação para outra, sem prévia autorização legislativa.
(E) para prestação de garantia ou contragarantia à União e para o
pagamento de débitos para com esta, em se tratando de impostos
estaduais e municipais.

Na alternativa “D”, o remanejamento de recursos de uma categoria de


programação para outra, sem prévia autorização legislativa, caracteriza o
princípio da proibição do estorno.
As demais alternativas trazem corretamente as exceções ao princípio da não
vinculação.

Resposta: Letra D

43) (FCC – APOPF/SP – 2010) Com base nas disposições


constitucionais sobre o processo de elaboração, discussão, votação e
aprovação da proposta de Lei Orçamentária Anual, é correto afirmar:
(A) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na
proibição a autorização para abertura de créditos especiais e a
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei.
(B) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrentes de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
(C) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos
de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para
outro, poderá ser realizada sem prévia autorização legislativa, desde
que seja definida como prioridade pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias.
(D) As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos
que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os
recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de superávit
financeiro.
(E) Os recursos que, em decorrência de veto ou emenda, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
para a abertura de créditos extraordinários com prévia autorização
legislativa.

a) Errada. De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária anual


não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa,
não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

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b) Correta. Consoante o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto de lei


orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito
sobre as receitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

c) Errada. Consoante o princípio da proibição do estorno, a transposição, o


remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra, ou de um órgão para outro, não poderá ser realizada
sem prévia autorização legislativa. Há uma exceção prevista na CF/1988 e não
poderá haver outra por meio de uma lei ordinária, como a LDO.

d) Errada. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos


que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa.

e) Errada. Os recursos que, em decorrência de veto ou emenda, ficarem sem


despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, para a
abertura de créditos suplementares ou especiais com prévia autorização
legislativa.

Resposta: Letra B

44) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) A Lei n°


4.320/64 determina que a Lei do Orçamento conterá a discriminação
da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-
financeira e o programa de trabalho do governo, obedecendo, entre
outros, o princípio da universalidade. Isso significa que a lei
orçamentária
(A) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos
órgãos do governo ou da administração centralizada ou que por
intermédio deles se devam realizar.
(B) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções, inclusive aquelas referentes às transferências
intergovernamentais.
(C) não consignará dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a qualquer elemento de despesa, exceções podendo
ser feitas aos programas especiais de trabalho.
(D) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação
da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais
e a contratação de operações de crédito.
(E) discriminará os valores de receitas e despesas para um período
anual, inclusive para as despesas de capital.

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O princípio da universalidade determina que a LOA compreenda todas as


receitas e todas as despesas próprias dos órgãos do governo ou da
administração centralizada ou que por intermédio deles se devam realizar.

Resposta: Letra A

45) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de


SP - 2010) O Prefeito Municipal de Escorpião solicitou ao contabilista
da Prefeitura que elaborasse um projeto de Lei Orçamentária Anual
sem considerar as despesas do setor da educação. O contabilista,
corretamente, informou que o pedido não poderia ser atendido em
razão do princípio
(A) da clareza.
(B) do equilíbrio.
(C) da exclusividade.
(D) da anualidade.
(E) da universalidade.

De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas


as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta.
Logo, caso o ente elaborasse um projeto de Lei Orçamentária Anual sem
considerar as despesas de um dado setor, estaria ferindo o princípio da
universalidade.

Resposta: Letra E

46) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre os princípios orçamentários, é


correto afirmar:
(A) Como decorrência do princípio da unidade, a lei orçamentária se
divide em três partes: orçamento anual, diretrizes orçamentárias e
plano plurianual.
(B) Pelo princípio da anualidade, um tributo só pode ser cobrado se
tiver expressa previsão na lei orçamentária anual.
(C) A autorização para abertura de crédito suplementar é exceção ao
princípio da exclusividade que rege a lei orçamentária anual.
(D) É vedada a vinculação de qualquer receita a qualquer despesa,
conforme o princípio da não afetação.
(E) O princípio da universalidade expressa que as despesas devem
estar previstas de forma genérica e universal.

a) Errada. Como decorrência do princípio da unidade, a lei orçamentária se


divide em três partes: fiscal, seguridade social e investimento das
estatais.

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b) Errada. A anualidade tributária determinava que deveria haver autorização


para a arrecadação de receitas previstas na Lei Orçamentária Anual. Assim, as
leis tributárias deveriam estar incluídas na LOA, não se admitindo alterações
tributárias após os prazos constitucionais do orçamento anual. Tal princípio
tributário não foi recepcionado pela atual CF/1988 e foi substituído pelo
princípio tributário da anterioridade.

c) Correta. O princípio da exclusividade determina que a lei orçamentária não


poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das
despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e
operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

d) Errada. É vedada a vinculação de receitas de impostos a qualquer despesa,


observadas as exceções constitucionais, conforme o princípio da não
afetação.

e) Errada. O princípio da especificação veda que as despesas sejam


previstas de forma genérica e universal.

Resposta: Letra C

47) (FCC – APOPF/SP – 2010) Acerca dos princípios orçamentários


que devem ser observados pelo Estado de São Paulo é correto afirmar:
(A) O Princípio da Clareza se sobrepõe ao do Equilíbrio, sendo possível
contrair dívida pública, desde que seja respeitado o Princípio da
Clareza.
(B) O Princípio da Anualidade estabelece que o orçamento público
deve ser votado um ano antes do início do ano fiscal.
(C) O Princípio da Unidade propõe que cada um dos poderes deve ter
um orçamento diferente, já que eles são independentes.
(D) Os princípios orçamentários são regras que visam dar consistência
ao processo orçamentário, principalmente no que diz respeito a seu
controle pelo Poder Judiciário.
(E) O Princípio da Universalidade dispõe que todas as receitas e
despesas públicas devem ser incorporadas ao orçamento.

a) Errada. Não há sobreposição dos princípios. Todos devem ser respeitados.

b) Errada. Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser


elaborado e autorizado para um período de um ano.

c) Errada. O Princípio da Unidade determina que exista um orçamento único


para cada ente, unificando o orçamento de cada um dos poderes.

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d) Errada. Ainda que contribuam para o controle, os princípios orçamentários


não têm como foco principal o seu controle pelo Poder Judiciário.

e) Correta. De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve


conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus
fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

Resposta: Letra E

48) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009)


De acordo com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei
Orçamentária Anual (LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do
Poder Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta
orçamentária, sem a possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos
investimentos das empresas em que o Poder público, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital votante.
(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei
orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, exceto a autorização para abertura de créditos
suplementares e para contratação de operações de crédito.

a) Correta. A iniciativa da elaboração da proposta dos instrumentos de


planejamento e orçamento é sempre do Poder Executivo, a qual deve ser
encaminhada ao Poder Legislativo para a discussão e aprovação.

b) É a incorreta. O Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta


orçamentária, com a possibilidade de fazer alterações por meio de emendas.

c) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

d) Correta. De acordo com o princípio do orçamento bruto, todas as receitas e


despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.

e) Correta. Segundo o princípio da exclusividade, a LOA não conterá dispositivo


estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto a autorização
para abertura de créditos suplementares e para contratação de operações de
crédito.

Resposta: Letra B

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49) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil,


em relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de
crédito, exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que
serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes,
relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e
montante da dívida pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação
dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.
(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes
orçamentárias.

a) Errada. A LOA poderá conter autorização para contratação de operações de


crédito, inclusive as efetuadas por antecipação de receita. É uma das
exceções ao princípio da exclusividade.

b) Errada. Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias o Anexo


de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores
correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e
primário e montante da dívida pública.

c) Errada. A LDO deverá conter normas relativas ao controle de custos e à


avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos
orçamentos.

d) Correta. De acordo com o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto da LOA


deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito decorrente
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,
tributária e creditícia.

e) Errada. A LOA deverá discriminar também as despesas de capital para o


exercício a que se refere, desde que em consonância com a lei das diretrizes
orçamentárias.

Resposta: Letra D

50) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação


aos princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de

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1964, que devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso


país, é correto afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações
globais para atender indiferentemente despesas de diferentes
naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.
(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a
órgãos, fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.
(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos,
como na implantação dos créditos extraordinários, modificar o
orçamento sem autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um
ano, que coincide com o calendário civil, e não admite exceções,
mesmo nos casos de créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal
somente inclua as receitas e despesas da administração direta e
indireta, vedando, inclusive, a autorização prévia de créditos
suplementares na peça orçamentária.

a) Correta. O princípio da especificação determina que as receitas e despesas


devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.
A LOA não pode consignar dotações globais para atender indiferentemente
despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as exceções previstas na Lei
4320/1964.

b) Errada. O princípio da não afetação das receitas veda a vinculação de


impostos a órgãos, fundos ou despesas, admitindo ressalvas constitucionais.

c) Errada. O princípio da programação decorre da necessidade da


estruturação do orçamento em programas, dispondo que o orçamento
deva ter o conteúdo e a forma de programação.

d) Errada. O princípio da anualidade implica que o orçamento deve ter a


vigência de um ano, que no nosso país coincide com o calendário civil, e
admite exceções, como nos casos de créditos especiais e extraordinários
autorizados nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

e) Errada. O princípio da exclusividade implica que o orçamento do Governo


Federal somente inclua matérias atinentes a receitas e despesas, com
exceção da autorização prévia de créditos suplementares e operações de
crédito.

Resposta: Letra A

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51) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de


princípio constitucional financeiro, mas de princípio constitucional
tributário, o princípio da
(A) anterioridade.
(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

O princípio apenas tributário é o da anterioridade. Os outros quatro também


são princípios orçamentários (e financeiros também, numa visão mais ampla).

Resposta: Letra A

52) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De


acordo com a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual
deve compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da
exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social,
uma vez que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de
direito privado têm orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.
(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das
despesas de capital.
(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das
fundações geridas pelo Poder Público.

a) b) e) Erradas. A LOA compreende o Orçamento Fiscal, da Seguridade Social


e de Investimentos das Estatais.

c) Correta. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento do ente público que o está elaborando.

d) Errada. Pelo princípio da Universalidade, todas as receitas e despesas


devem constar do orçamento, não apenas o montante das receitas de capital
que superar as despesas de capital.

Resposta: Letra C

53) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão
da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de

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operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos


termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e
prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração
da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

I) Correto. De acordo com o princípio da exclusividade, a lei orçamentária


anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.

II) Correto. Consoante o § 6º do art. 165 da CF/1988, o projeto de lei


orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões,
subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

III) Correto. Segundo a CF/1988, a lei de diretrizes orçamentárias


compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações
na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.

Logo, todos os itens estão corretos: I, II e III.

Resposta: Letra B

54) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as


seguintes afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma
regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública

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federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para


as relativas aos programas de duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o
orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da
seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito.
IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a
vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual,
da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

I) Errada. O plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada,


diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada.

II) Correta. Integram a LOA o orçamento fiscal, o orçamento de investimento


das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

III) Errada. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à


previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo nessa proibição a
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de
operações de crédito.

IV) Correta. De acordo com o art. 165, § 9º, da CF/1988, caberá à lei
complementar dispor, entre outros, sobre o exercício financeiro, a vigência, os
prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes
orçamentárias e da lei orçamentária anual.

Logo, está correto o que se afirma somente em II e IV.

Resposta: Letra D

55) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A


doutrina não considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.

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(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

A doutrina não considera o princípio da anterioridade como orçamentário e


sim tributário. Os outros quatro são orçamentários.

Resposta: Letra E

56) (FCC – Procurador - Recife – 2008) A respeito do orçamento


público, a Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação
de receitas de impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias
ressalvas onde admite-se vinculação de receita. Dentre tais ressalvas
constitucionais cita-se a
(A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre
importação e sobre exportação de produtos.
(B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos
relacionados com a segurança pública.
(C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas
com a segurança nacional.
(D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do
ensino e para realização de atividades da administração tributária.
(E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto
por antecipação de receita.

As letras “A”, “B” e “C” não têm nenhuma relação com as exceções, todas
erradas.
A letra “E” poderia gerar alguma dúvida. No entanto, justamente as únicas
operações de crédito que podem ser vinculadas são as por antecipação de
receita orçamentária (ARO). Logo, a alternativa está errada.
A resposta correta é a letra “D”, pois a destinação de recursos para
manutenção e desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da
administração tributária são ressalvas ao princípio da não vinculação.

Resposta: Letra D

57) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios


orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de
racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central,
não precisam integrar o orçamento.
(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da
despesa pública.

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(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de


orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona,
na lei orçamentária, o princípio da exclusividade.

a) Errada. O princípio da racionalidade é um dos princípios doutrinários do


processo de planejamento, assim como a aderência e a previsão. Foge ao
escopo de nosso conteúdo e dos editais, mas a título de conhecimento, o
princípio da racionalidade trata da busca de alternativas compatíveis com
os recursos disponíveis.

b) Errada. As fundações públicas dependentes ou não do Estado integram o


orçamento, seguindo o princípio da universalidade.

c) Errada. As dotações globais estão em desacordo com o princípio da


especificação, o qual exige detalhamento da despesa pública.

d) Errada. Vincular impostos à despesa contraria o princípio da não


vinculação.

e) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

Resposta: Letra E

58) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-


2008) Em relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é
correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido
rigidamente, uma vez que não há exceções previstas na Constituição
Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária
possa conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida
com o ano civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação
das despesas.
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n°
4.320/64.

a) Errada. Há exceções constitucionais ao princípio da não afetação de


receitas.

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b) Correta. A autorização para abertura de créditos suplementares é uma das


exceções ao princípio da exclusividade. A outra é a autorização para operações
de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária.

c) Errada. O princípio da anualidade ou periodicidade determina que o


orçamento coincida com o ano civil.

d) Errada. Não há exceções ao princípio da universalidade.

e) Errada. O princípio da unidade tem previsão na Lei 4320/1964:


Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de
forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade

Resposta: Letra B

59) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-


2008) Com relação aos princípios que devem nortear a elaboração do
orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto,
ressalva os casos de autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei
orçamentária não consigne dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a diversos tipos de despesas, entra em confronto
com o princípio orçamentário da unidade.
III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os
créditos especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício
financeiro seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado
nos últimos quatro meses do exercício corrente, demonstra que o
princípio orçamentário da anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art.
167 da Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem
qualquer tipo de ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.

I) Correto. As exceções ao princípio da exclusividade são autorização para


abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
mesmo que por antecipação de receita.

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II) Errado. A não consignação de dotações globais para indiferentes


despesas não contraria nenhum princípio. A consignação de dotações globais
para indiferentes despesas contraria o princípio da especificação.

III) Errado. A Constituição Federal brasileira, ao estabelecer que os créditos


especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, apresenta exceções ao princípio orçamentário da
anualidade.

IV) Errado. O princípio da não vinculação das receitas possui diversas


ressalvas constitucionais.

Logo, apenas o item I está correto.

Resposta: Letra A

60) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão
das receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos
suplementares, decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

O princípio que veda dispositivos estranhos à fixação de despesas e à previsão


das receitas, ressalvada a autorização para abertura de créditos
suplementares, é o princípio da exclusividade. Lembro que a outra ressalva
é para a autorização de operações de crédito, ainda que por ARO.
Resposta: Letra B

61) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre


o princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal
dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou
despesa, ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de
recursos para ações e serviços públicos de saúde, para o
desenvolvimento do ensino e para a realização de atividades da
administração tributária.
III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita ou para

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prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de


débitos para com esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

I) Errado. Realmente é vedada a vinculação de receita de imposto a órgão,


fundo ou despesa, porém ressalvados os casos previstos na Constituição e
não em lei complementar.

II) Correto. As exceções ao princípio da não vinculação são as destinações de


recursos para repartição constitucional dos impostos; ações e serviços públicos
de saúde; desenvolvimento do ensino; realização de atividades da
administração tributária; prestação de garantias às operações de crédito por
antecipação de receita; e garantia, contragarantia à União e pagamento de
débitos para com esta.

III) Errado. Não é vedada a prestação de garantias às operações de crédito


por antecipação de receita, tampouco a vinculação para garantia,
contragarantia e pagamentos de débitos, pois estão entre as exceções
constitucionais ao princípio da não afetação de receitas.

Logo, apenas o item II está correto.

Resposta: Letra D

E aqui terminamos nossa aula 2.

Na próxima aula trataremos das alterações orçamentárias, por meio dos


créditos ordinários e adicionais.

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (FCC – Analista – Controle Interno – CNMP - 2015) A Lei Orçamentária


Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado ente federativo contém
dotações orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com
pessoal e encargos. Este procedimento
(A) contraria o princípio orçamentário da unidade.
(B) não atende o princípio orçamentário da universalidade.
(C) não atende o princípio orçamentário da competência.
(D) contraria o princípio orçamentário da anualidade.
(E) está em consonância com o princípio orçamentário da oportunidade.

2) (FCC – Auditor de Controle Externo – Área Controle Externo -TCM/GO –


2015) Na Lei Orçamentária Anual foi consignada dotação para a construção de
um novo hospital e, na mesma, foi incorporado artigo determinando a
alteração do nome do Hospital Municipal para “Hospital Municipal Maria
Auxiliadora da Silva”, nome da genitora do atual prefeito. A inclusão deste
dispositivo descumpriu o princípio orçamentário da
(A) legalidade.
(B) transparência.
(C) publicidade.
(D) exclusividade.
(E) não vinculação da receitas e despesas.

3) (FCC – Analista do Tesouro Estadual – SEFAZ/PI – 2015) Ao estudar o


orçamento anual do Estado do Piauí, um Analista do Tesouro Estadual verificou
que foram selecionados os objetivos a serem alcançados, bem como
determinadas as ações para o alcance de tais fins. Tais aspectos evidenciam o
atendimento ao princípio orçamentário da
(A) programação.
(B) clareza.
(C) exclusividade.
(D) universalidade.
(E) legalidade.

4) (FCC – Analista Ministerial – Auditor de Contas Públicas – MP/PB - 2015)


O orçamentista de uma Prefeitura do Estado da Paraíba recebeu orientação
para consignar no orçamento dotação para programa especial de trabalho que,
por sua natureza, não poderia cumprir-se subordinadamente às normas gerais
de execução da despesa. Assim, esse programa foi consignado em dotação
global, classificado como despesa de capital. Esse fato representou uma
exceção legal ao princípio orçamentário da
(A) clareza.
(B) especificação.

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(C) exclusividade.
(D) não-vinculação.
(E) universalidade.

5) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/MG - 2015) Um analista


do Tribunal Regional do Trabalho da 3a Região – TRT-3a Região, ao elaborar a
peça orçamentária do órgão, teve cuidado com os seguintes aspectos:
I. Incluiu somente assuntos pertinentes à previsão da receita e à fixação da
despesa.
II. Incluiu todas as receitas e despesas.
Esses aspectos são importantes porque atendem, respectivamente, aos
princípios orçamentários da
(A) exclusividade e universalidade.
(B) não-afetação e universalidade.
(C) exclusividade e unidade.
(D) especificação e unidade.
(E) especificação e equilíbrio.

6) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/PR - 2015) Autorização


para abertura de créditos Suplementares é uma exceção à aplicação do
princípio orçamentário da:
(A) legalidade.
(B) universalidade.
(C) anualidade.
(D) clareza.
(E) exclusividade.

7) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) O


Princípio do Equilíbrio Orçamentário
(A) aplica-se somente às receitas e despesas primárias.
(B) deve ser aferido durante a execução.
(C) aplica-se somente às receitas e despesas de capital.
(D) é apurado por categorias econômicas.
(E) deve ser aferido no momento da aprovação do orçamento.

8) (FCC – Auditor Público Externo – Contabilidade - TCE/RS - 2014) Em


relação à elaboração das peças de planejamento, considere:
I. De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual − PPA, por se
tratar de plano de investimentos, deve prever apenas as despesas de capital.
II. Tendo em conta que no PPA já foram estabelecidas as premissas dos
investimentos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecerá somente as
despesas de custeio.
III. A dotação para investimento com duração superior a um exercício
financeiro que não esteja previsto no Plano plurianual − PPA ou em lei que

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autorize a sua inclusão, não poderá ser consignado na Lei Orçamentária Anual
− LOA.
IV. A Lei Orçamentária Anual − LOA consignará dotações globais destinadas a
atender indiferentemente as despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras despesas.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.

9) (FCC – Consultor Legislativo – Tributário, Financeiro e Cidadania –


Assembleia Legislativa/PE – 2014) Um determinado Estado brasileiro
aumentou, de 17% para 20%, a alíquota do ICMS incidente sobre operações
internas de circulação de mercadorias. A lei ordinária estadual que majorou
esse tributo, durante um ano, estabeleceu expressamente que o aumento da
receita proveniente dessa majoração seria investido, necessariamente, em
obras públicas de infraestrutura para os jogos da Copa do Mundo de 2014.
Considerando as informações acima e as normas constitucionais que
estabelecem regras orçamentárias, é
(A) permitida essa vinculação, desde que a lei que majorou o tributo
especifique as causas do aumento e desde que ele seja feito por prazo de
tempo determinado.
(B) permitida essa vinculação, desde que haja anuência expressa dos
Municípios localizados nesse Estado, aos quais cabem 25% da receita do ICMS.
(C) vedada a vinculação de receita de imposto a uma determinada despesa,
ressalvados os casos expressamente previstos no texto constitucional.
(D) permitida essa vinculação, desde que 75%, pelo menos, dos Municípios
localizados nesse Estado concordem em não receber a quota parte de 25% que
lhes pertence na arrecadação desse imposto.
(E) vedada essa vinculação, pois não foi feita mediante a edição de lei
complementar, como determina a Constituição Federal, mas por lei ordinária.

10) (FCC – Analista Legislativo – Contabilidade – Assembleia Legislativa/PE


– 2014) Para cumprir com o previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, o chefe
do Poder Executivo de um município brasileiro decidiu incluir na Lei
Orçamentária Anual um dispositivo que determina o critério de limitação de
empenho de despesas não obrigatórias por unidade orçamentária, caso seja
verificado que a arrecadação da receita poderá não comportar o cumprimento
das metas de resultado primário. Entretanto, a inclusão deste dispositivo na
Lei Orçamentária Anual não é permitida porque fere o princípio orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da exclusividade.

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(D) da anualidade.
(E) da unidade.

11) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade - TRT/16 - Maranhão – 2014)


Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às
regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios orçamentários. O
princípio orçamentário da exclusividade
a) obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual − LOA
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.
b) veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo
exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal.
c) delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a
previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se
referir.
d) estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para
abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos
termos da lei.
e) determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas
e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.

12) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/19 – Alagoas – 2014) O


princípio orçamentário da especificação, também denominado discriminação ou
especialização, veda a consignação na Lei Orçamentária Anual − LOA de
dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas com
pessoal, transferências ou quaisquer outras. Alguns tipos de dotação de
despesa, todavia, podem ser previstos de forma global, como é o caso da
destinada a
(A) licitações.
(B) convênios.
(C) encargos sociais.
(D) reserva de contingência.
(E) aposentadoria.

13) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


Considere as afirmativas sobre o orçamento público:
I. As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-
se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e,
como receita, no orçamento da que as deva receber.
II. A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária.
III. O Projeto de Lei Orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,

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anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e


creditícia.
IV. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) II e IV.

14) (FCC – Analista Judiciário – Contadoria - TRT/19 – Alagoas – 2014) Os


débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A
previsão desse tipo de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual − LOA
configura exceção ao princípio orçamentário da
(A) Unidade.
(B) Universalidade.
(C) Anualidade.
(D) Exclusividade.
(E) Discriminação.

15) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/2 – São Paulo – 2014)


A inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos públicos na Lei
Orçamentária Anual é vedada porque fere o princípio orçamentário
(A) da universalidade.
(B) do orçamento bruto.
(C) da publicidade.
(D) da exclusividade.
(E) da unidade.

16) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/16 - Maranhão – 2014)


De acordo com a Constituição federal e a Lei nº 4.320/64, a elaboração e o
controle do orçamento público no Brasil devem obedecer aos princípios
fundamentais de
(A) unidade, periodicidade e universalidade.
(B) unidade, universalidade e exclusividade.
(C) equilíbrio, exclusividade e discriminação.
(D) universalidade, exclusividade e discriminação.
(E) periodicidade, equilíbrio e afetação das receitas.

17) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) Considere a seguinte
assertiva:

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O orçamento deve conter todas as receitas e despesas do governo e dar prévia


autorização para a respectiva arrecadação e realização.
A referida afirmação traduz o princípio orçamentário da
(A) universalidade.
(B) não-afetação.
(C) anualidade.
(D) exclusividade.
(E) especialização.

18) (FCC – Agente de Defensoria – Contador –DPE/SP - 2013) Sobre os


princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio
(A) da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que
serviam para nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais
suplementares.
(B) da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no
orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de despesa.
(C) do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos.
(D) da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela Constituição
Federal de 1988.
(E) da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por
mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação para garantir amplo
conhecimento público.

19) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Em relação ao


princípio orçamentário do equilíbrio, é correto afirmar que
(A) estabelece que a Lei Orçamentária Anual − LOA não conterá dispositivo
estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa
proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e a
contratação de operações de crédito, ainda que por Antecipação da Receita
Orçamentária − ARO, nos termos da lei.
(B) estabelece que o total da despesa autorizada em cada exercício financeiro
não deve ultrapassar o total das receitas orçamentárias previstas para o
mesmo período.
(C) estabelece que o resultado da execução orçamentária em cada exercício
financeiro não deve apresentar déficit orçamentário.
(D) preconiza o registro das receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual −
LOA pelo valor total e bruto, permitindo somente as deduções constitucionais.
(E) dispõe que as despesas autorizadas no exercício financeiro somente serão
empenhadas quando houver recursos financeiros para seu pagamento.

20) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Os princípios


orçamentários visam estabelecer regras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência aos processos de elaboração,

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execução e controle do orçamento público. Nestas condições, o princípio


orçamentário, o qual estabelece que a Lei Orçamentária Anual − LOA de cada
ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os
Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo
poder público é denominado de
(A) exclusividade.
(B) legalidade.
(C) anualidade.
(D) universalidade.
(E) totalidade.

21) (FCC – Analista – Administração –DPE/RS - 2013) Determinado ente


público, considerando o excesso de arrecadação da receita patrimonial obtido
no exercício financeiro de 2012, no seu projeto de Lei Orçamentária Anual para
o exercício de 2013 propõe a criação de 20 cargos de analistas de notícias para
a secretaria de publicidade, e a concessão aos demais servidores públicos
reajuste salarial de 10% a partir de primeiro de janeiro de 2013. Este projeto
NÃO atende ao princípio orçamentário da
(A) moralidade.
(B) anualidade.
(C) exclusividade.
(D) não vinculação da receita.
(E) impessoalidade.

22) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa –TRT/9ª- 2013) Ao assumir o


cargo de prefeito, o Sr. José Silva não conseguia compreender por que o
orçamento da Fundação de Amparo à Criança e ao Adolescente, fundação
instituída e mantida pelo poder público municipal, deveria estar contido na Lei
Orçamentária Anual do Município. O princípio orçamentário que deve ser
utilizado para justificar a inclusão do orçamento da fundação na Lei
Orçamentário Anual do Município é o
(A) da unidade.
(B) da anualidade.
(C) da exclusividade.
(D) do orçamento bruto.
(E) da não-vinculação das receitas de impostos.

23) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Determinado Prefeito Municipal fez a


transposição de recursos dotados da educação para a saúde, sem autorização
legislativa. A situação fere o princípio da
(A) universalidade, que comina que todas as receitas e despesas deverão
figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.
(B) responsabilidade na gestão fiscal, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de

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programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização


legislativa.
(C) responsabilidade na gestão fiscal, que comina que todas as receitas e
despesas deverão estar contidas no orçamento.
(D) proibição de estorno de verbas, que veda a transposição, o
remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa.
(E) proibição de estorno de verbas, que comina que todas as receitas e
despesas deverão figurar em bruto no orçamento, sem quaisquer deduções.

24) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa – TRT/15 - 2013) O


orçamento do TRT da 15ª Região previu dotações globais para custear
programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não podem ser
cumpridas subordinadamente às normas gerais da execução da despesa. Esse
fato representa exceção ao princípio orçamentário da
(A) Periodicidade.
(B) Unidade.
(C) Universalidade.
(D) Exclusividade.
(E) Especificação.

25) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa -TRT/6 - 2012) O Princípio


Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária Anual de todas as
receitas e despesas orçamentárias é o da
(A) Competência.
(B) Unidade.
(C) Exclusividade.
(D) Universalidade.
(E) Anualidade.

26) (FCC – Analista – Administrativa –MPE/RN - 2012) Os Princípios


Orçamentários visam estabelecer regras norteadoras básicas, a fim de conferir
racionalidade, eficiência e transparência para os processos de elaboração,
execução e controle do Orçamento Público. O princípio que estabelece que
todas as receitas previstas e despesas fixadas devem integrar um único
documento legal – LOA denomina-se
(A) Unidade ou Totalidade.
(B) Exclusividade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Orçamento Bruto.
(E) Universalidade.

27) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRT/6 - 2012) A Assembleia


Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus

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funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio


orçamentário
(A) da exclusividade.
(B) da universalidade.
(C) da unidade.
(D) do equilíbrio.
(E) da igualdade.

28) (FCC – Analista – Contabilidade –MPE/RN - 2012) Assinale a alternativa


correta que atende ao Princípio Orçamentário da Exclusividade.
(A) Proibição de conter na Lei Orçamentária Anual dispositivo estranho à
previsão da receita e à fixação da despesa, ressalvadas a autorização para
abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(B) Existência de uma única Lei Orçamentária para cada um dos entes
federados com a finalidade de se evitar mais de um orçamento dentro da
mesma pessoa política.
(C) Delimitação do período de tempo ao qual a previsão das receitas e a
fixação das despesas registradas na Lei Orçamentária irão se referir.
(D) Na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e
fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
(E) Obrigação de se registrarem receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.

29) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O princípio que


estabelece que a Lei de Orçamento não consigne dotações globais destinadas a
atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de
terceiros, transferências ou quaisquer outras, é denominado princípio
orçamentário da
(A) especificação.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) não afetação das receitas.
(E) legalidade.

30) (FCC – Técnico Judiciário – Contabilidade -TRF/2 - 2012) O princípio


orçamentário que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, com as ressalvas previstas na Constituição, é denominado princípio
da
(A) Exclusividade.
(B) Universalidade.
(C) Não afetação de receitas.
(D) Periodicidade.
(E) Especificação.

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31) (FCC – Analista Judiciário – Administrativa - TRT/11 - 2012) A Lei nº


4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º, que a Lei de Orçamento não
consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras,
ressalvado o caso de programas especiais de trabalho mencionados no seu
artigo 20 e seu parágrafo único. Essa disposição da Lei está em consonância
com o princípio orçamentário da
(A) exclusividade.
(B) unidade orçamentária.
(C) discriminação.
(D) não-afetação de receitas.
(E) programação.

32) (FCC – Técnico Ministerial – Contabilidade - MPE/PE - 2012) É um


princípio orçamentário o princípio da:
(A) homogeneidade.
(B) fragmentação.
(C) isonomia.
(D) universalidade.
(E) irretroatividade.

33) (FCC – Analista Judiciário – Contabilidade -TRE/PR - 2012) O princípio


orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos que, no entanto,
devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária Anual é o princípio da:
(A) Exclusividade.
(B) Especificação.
(C) Totalidade.
(D) Não afetação das receitas.
(E) Periodicidade.

34) (FCC – Técnico Judiciário – Administrativa – TRT/11ª Região – 2012) O


princípio orçamentário que determina que a lei orçamentária anual não conterá
dispositivo estranho à previsão de receita e à fixação de receita, não se
incluindo nessa proibição a autorização para abertura de créditos
suplementares e a contratação de operações de crédito é denominado princípio
da:
(A) especificação.
(B) isonomia.
(C) exclusividade.
(D) anualidade.
(E) não-afetação de receitas.

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35) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A obrigação


de fazer constar na Lei Orçamentária todas as receitas e as despesas decorre
da aplicação do princípio orçamentário da
(A) anualidade.
(B) especificação.
(C) não afetação da receita.
(D) exclusividade.
(E) universalidade.

36) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 4ª – 2011) São


princípios orçamentários:
(A) competência e objetividade.
(B) exclusividade e especificação.
(C) entidade e equilíbrio.
(D) continuidade e não-afetação das receitas.
(E) universalidade e custo como base de valor.

37) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRF 1ª – 2011) Em relação


ao Princípio Orçamentário da Unidade, é correto afirmar:
(A) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício
financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera
federativa, a Lei Orçamentária Anual - LOA.
(B) A Lei Orçamentária Anual, em cada exercício financeiro, deverá conter
todas as Receitas e Despesas, inclusive as extraorçamentárias.
(C) Todas as receitas previstas e despesas fixadas, inclusive as operações de
créditos por antecipação da receita, em cada exercício financeiro, devem
integrar os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das
estatais.
(D) A Lei Orçamentária Anual deverá conter todas as receitas e despesas, para
um período de doze meses.
(E) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de
crédito autorizadas em lei.

38) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRE/RN – 2011) A afirmativa


de que a lei orçamentária deve conter todas as receitas e despesas a serem
realizadas, inclusive as de operações de créditos autorizadas em lei, decorre da
aplicação do princípio orçamentário da
(A) Universalidade.
(B) Unidade.
(C) Anualidade ou Periodicidade.
(D) Exclusividade.
(E) Legalidade.

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39) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) No


município de Murilândia, devido a problemas políticos entre o Poder Legislativo
e o Executivo, foram aprovados orçamentos distintos para Câmara e para
Prefeitura Municipal. De acordo com as regras fundamentais estabelecidas na
legislação pertinente, o procedimento adotado no ente em questão contraria,
diretamente, o princípio orçamentário da
(A) legalidade.
(B) unidade.
(C) especificação.
(D) competência.
(E) exclusividade.

40) (FCC – Analista Judiciário - Administrativa – TRT 24ª – 2011) A proibição


de inserir, na lei orçamentária, dispositivo estranho à previsão da receita e à
fixação da despesa, decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) Publicidade.
(B) Especificação.
(C) Anualidade.
(D) Não Afetação da Receita.
(E) Exclusividade.

41) (FCC – Analista Judiciário - Contabilidade – TRT 24ª – 2011) A proibição


de inserir, na lei orçamentária, dotações globais destinadas a atender
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros,
decorre da aplicação do princípio orçamentário da
(A) objetividade.
(B) exclusividade.
(C) legalidade.
(D) clareza.
(E) especificação.

42) (FCC – Procurador de Contas – TCE/AP – 2010) A Constituição Federal


veda expressamente a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou
despesa, mas traz exceções. NÃO é admitida a vinculação de receita de
impostos
(A) para prestação de garantia às operações de crédito por antecipação de
receita.
(B) na destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde.
(C) na destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do
ensino.
(D) para o remanejamento de recursos de uma categoria de programação para
outra, sem prévia autorização legislativa.
(E) para prestação de garantia ou contragarantia à União e para o pagamento
de débitos para com esta, em se tratando de impostos estaduais e municipais.

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43) (FCC – APOPF/SP – 2010) Com base nas disposições constitucionais


sobre o processo de elaboração, discussão, votação e aprovação da proposta
de Lei Orçamentária Anual, é correto afirmar:
(A) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos especiais e a contratação de operações de crédito,
ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
(B) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorrentes de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
(C) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro, poderá ser
realizada sem prévia autorização legislativa, desde que seja definida como
prioridade pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso indiquem os recursos
necessários, admitidos apenas os provenientes de superávit financeiro.
(E) Os recursos que, em decorrência de veto ou emenda, ficarem sem
despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, para a
abertura de créditos extraordinários com prévia autorização legislativa.

44) (FCC – Técnico de Controle Externo - TCM/PA – 2010) A Lei n° 4.320/64


determina que a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da
despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa
de trabalho do governo, obedecendo, entre outros, o princípio da
universalidade. Isso significa que a lei orçamentária
(A) compreenderá todas as receitas e todas as despesas próprias dos órgãos
do governo ou da administração centralizada ou que por intermédio deles se
devam realizar.
(B) discriminará as receitas e despesas pelos seus totais, vedadas quaisquer
deduções, inclusive aquelas referentes às transferências intergovernamentais.
(C) não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a
qualquer elemento de despesa, exceções podendo ser feitas aos programas
especiais de trabalho.
(D) não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos adicionais e a
contratação de operações de crédito.
(E) discriminará os valores de receitas e despesas para um período anual,
inclusive para as despesas de capital.

45) (FCC - Especialista em Adm, Orçamento e Fin Pub - Prefeitura de SP -


2010) O Prefeito Municipal de Escorpião solicitou ao contabilista da Prefeitura
que elaborasse um projeto de Lei Orçamentária Anual sem considerar as

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despesas do setor da educação. O contabilista, corretamente, informou que o


pedido não poderia ser atendido em razão do princípio
(A) da clareza.
(B) do equilíbrio.
(C) da exclusividade.
(D) da anualidade.
(E) da universalidade.

46) (FCC – APOPF/SP – 2010) Sobre os princípios orçamentários, é correto


afirmar:
(A) Como decorrência do princípio da unidade, a lei orçamentária se divide em
três partes: orçamento anual, diretrizes orçamentárias e plano plurianual.
(B) Pelo princípio da anualidade, um tributo só pode ser cobrado se tiver
expressa previsão na lei orçamentária anual.
(C) A autorização para abertura de crédito suplementar é exceção ao princípio
da exclusividade que rege a lei orçamentária anual.
(D) É vedada a vinculação de qualquer receita a qualquer despesa, conforme o
princípio da não afetação.
(E) O princípio da universalidade expressa que as despesas devem estar
previstas de forma genérica e universal.

47) (FCC – APOPF/SP – 2010) Acerca dos princípios orçamentários que


devem ser observados pelo Estado de São Paulo é correto afirmar:
(A) O Princípio da Clareza se sobrepõe ao do Equilíbrio, sendo possível contrair
dívida pública, desde que seja respeitado o Princípio da Clareza.
(B) O Princípio da Anualidade estabelece que o orçamento público deve ser
votado um ano antes do início do ano fiscal.
(C) O Princípio da Unidade propõe que cada um dos poderes deve ter um
orçamento diferente, já que eles são independentes.
(D) Os princípios orçamentários são regras que visam dar consistência ao
processo orçamentário, principalmente no que diz respeito a seu controle pelo
Poder Judiciário.
(E) O Princípio da Universalidade dispõe que todas as receitas e despesas
públicas devem ser incorporadas ao orçamento.

48) (FCC - Analista Judiciário – Ciências Contábeis – TJ/PA – 2009) De


acordo com as disposições constitucionais e legais relativas à Lei Orçamentária
Anual (LOA), é INCORRETO afirmar que
(A) a iniciativa da elaboração da proposta orçamentária é sempre do Poder
Executivo, a qual deve ser encaminhada ao Poder Legislativo.
(B) o Poder Legislativo discute, vota e aprova a proposta orçamentária, sem a
possibilidade de fazer qualquer tipo de alteração.
(C) a LOA conterá o orçamento fiscal, da seguridade social e dos investimentos
das empresas em que o Poder público, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital votante.

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(D) todas as receitas e despesas serão discriminadas na lei orçamentária pelos


seus totais, vedadas quaisquer deduções.
(E) a lei não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, exceto a autorização para abertura de créditos suplementares e para
contratação de operações de crédito.

49) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) No Brasil, em


relação à lei orçamentária, é correto afirmar que
(A) poderá conter autorização para contratação de operações de crédito,
exceto as efetuadas por antecipação de receita.
(B) integrará seu projeto de lei o Anexo de Metas Fiscais, em que serão
estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida
pública.
(C) deverá conter normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
(D) seu projeto de lei deverá ser acompanhado de demonstrativo regionalizado
do efeito decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) deverá discriminar também as despesas de capital para o exercício
seguinte, desde que em consonância com a lei das diretrizes orçamentárias.

50) (FCC - Analista Judiciário – Economia – TJ/PA – 2009) Em relação aos


princípios previstos na Constituição brasileira e na Lei n° 4.320, de 1964, que
devem nortear a elaboração do orçamento público em nosso país, é correto
afirmar que o Princípio da:
(A) Especificação estatui que o Orçamento não consigne dotações globais para
atender indiferentemente despesas de diferentes naturezas, ressalvadas as
exceções previstas na Lei n° 4.320, de 1964.
(B) Não Afetação das receitas permite a vinculação de impostos a órgãos,
fundos ou despesas e não admite qualquer tipo de exceção.
(C) Programação dispõe que o Poder Executivo pode, em alguns casos, como
na implantação dos créditos extraordinários, modificar o orçamento sem
autorização do Poder Legislativo.
(D) Anualidade implica que o orçamento deve ter a vigência de um ano, que
coincide com o calendário civil, e não admite exceções, mesmo nos casos de
créditos especiais e extraordinários.
(E) Exclusividade implica que o orçamento do Governo Federal somente inclua
as receitas e despesas da administração direta e indireta, vedando, inclusive, a
autorização prévia de créditos suplementares na peça orçamentária.

51) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) NÃO se trata de princípio


constitucional financeiro, mas de princípio constitucional tributário, o princípio
da
(A) anterioridade.

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(B) universalidade.
(C) unidade.
(D) publicidade.
(E) não-vinculação dos impostos.

52) FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) De acordo


com a Constituição Federal, o projeto de lei orçamentária anual deve
compreender
(A) apenas o orçamento fiscal, em respeito ao princípio da exclusividade.
(B) somente o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social, uma vez
que as empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de direito privado têm
orçamento próprio.
(C) todas as despesas correntes e de capital do Poder Público que está
elaborando o orçamento.
(D) apenas as receitas de capital que ultrapassarem o montante das despesas
de capital.
(E) somente o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das fundações
geridas pelo Poder Público.

53) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) Considere as assertivas abaixo.


I. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização
para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de
crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
II. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo
regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções,
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e
creditícia.
III. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de
aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I, II e III.
(C) II, apenas.
(D) III, apenas.
(E) II e III, apenas.

54) (FCC – Procurador de Contas – TCE/RR – 2008) Considere as seguintes


afirmações:
I. A lei de diretrizes orçamentárias estabelecerá, de forma regionalizada,
diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas

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de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de


duração continuada.
II. A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.
III. A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da
receita e à fixação da despesa, incluindo-se nessa proibição a autorização para
abertura de créditos suplementares e a contratação de operações de crédito.
IV. Caberá à lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência,
os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de
diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.

55) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/AL – 2008) A doutrina


não considera princípio orçamentário o princípio da
(A) legalidade.
(B) exclusividade.
(C) unidade.
(D) programação.
(E) anterioridade.

56) (FCC – Procurador - Recife – 2008) A respeito do orçamento público, a


Constituição Federal consagra o princípio da não-vinculação de receitas de
impostos a órgãos, fundos ou despesas com várias ressalvas onde admite-se
vinculação de receita. Dentre tais ressalvas constitucionais cita-se a
(A) repartição do produto da arrecadação dos impostos sobre importação e
sobre exportação de produtos.
(B) destinação de recursos para as ações e serviços públicos relacionados com
a segurança pública.
(C) destinação de recursos para realização de atividades relacionadas com a
segurança nacional.
(D) destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino e
para realização de atividades da administração tributária.
(E) prestação de garantias às operações de crédito em geral, exceto por
antecipação de receita.

57) (FCC – ACE - TCE/AM – 2008) Tendo em vista os princípios


orçamentários, é correto afirmar que
(A) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade.
(B) as fundações públicas, desde que independentes do erário central, não
precisam integrar o orçamento.

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(C) as dotações globais atendem ao princípio da especificidade da despesa


pública.
(D) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento.
(E) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei
orçamentária, o princípio da exclusividade.

58) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 18° Região-2008) Em


relação aos princípios orçamentários adotados no Brasil, é correto afirmar:
(A) O princípio da não afetação de receitas deve ser cumprido rigidamente,
uma vez que não há exceções previstas na Constituição Federal.
(B) O princípio da exclusividade não impede que a lei orçamentária possa
conter autorização para abertura de créditos suplementares.
(C) O princípio da anualidade não implica que o orçamento coincida com o ano
civil.
(D) O princípio da universalidade admite exceções no tocante à fixação das
despesas.
(E) O princípio orçamentário da unidade não está previsto na Lei n° 4.320/64.

59) (FCC - Analista Judiciário – Administrativo - TRT- 2ª Região-2008) Com


relação aos princípios que devem nortear a elaboração do orçamento, analise:
I. A Constituição Federal brasileira adota explicitamente o princípio da
exclusividade na elaboração da lei orçamentária anual, entretanto, ressalva os
casos de autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de
operações de crédito.
II. O artigo 5° da Lei no 4.320/64, ao estabelecer que a lei orçamentária não
consigne dotações globais destinadas a atender indiferentemente a diversos
tipos de despesas, entra em confronto com o princípio orçamentário da
unidade.
III. O fato de a Constituição Federal brasileira estabelecer que os créditos
especiais e extraordinários possam ter vigência no exercício financeiro
seguinte, no caso de o ato da autorização for promulgado nos últimos quatro
meses do exercício corrente, demonstra que o princípio orçamentário da
anualidade não é adotado em nosso país.
IV. O princípio orçamentário da afetação de receitas, previsto no art. 167 da
Constituição Federal brasileira, é adotado em nosso país sem qualquer tipo de
ressalva.
Está correto o que consta APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) IV.

60) (FCC – ACE - TCE/CE – 2008) A proibição de se consignar na Lei


Orçamentária dispositivo estranho à fixação das despesas e à previsão das

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receitas, ressalvada autorização para abertura de créditos suplementares,


decorre do princípio orçamentário da
(A) totalidade.
(B) exclusividade.
(C) universalidade.
(D) especificação.
(E) não-vinculação.

61) (FCC – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/SP – 2008) Sobre o


princípio da não-vinculação ou não-afetação, a Constituição Federal dispõe:
I. É vedada a vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa,
ressalvados os casos previstos em lei complementar.
II. Haverá vinculação de receita de imposto para destinação de recursos para
ações e serviços públicos de saúde, para o desenvolvimento do ensino e para a
realização de atividades da administração tributária.
III. É vedada a vinculação de receita de impostos para prestação de garantias
às operações de crédito por antecipação de receita ou para prestação de
garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com
esta.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

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GABARITO

1 D
2 D
3 A
4 B
5 A
6 E
7 E
8 D
9 C
10 C
11 D
12 D
13 B
14 D
15 D
16 A
17 A
18 D
19 B
20 D
21 C
22 A
23 D
24 E
25 D
26 A
27 A
28 A
29 A
30 C
31 C
32 D
33 C
34 C
35 E
36 B
37 A
38 A
39 B
40 E
41 E
42 D
43 B
44 A
45 E
46 C
47 E
48 B

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49 D
50 A
51 A
52 C
53 B
54 D
55 E
56 D
57 E
58 B
59 A
60 B
61 D

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