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Relatorio de Carnes I PDF
Relatorio de Carnes I PDF
TECNOLOGIA DO PIAUÍ
CAMPUS: TERESINA- CENTRAL
GERÊNCIA DE ENSINO SUPERIOR- GENS
CURSO: TECNOLOGIA EM ALIMENTOS
CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE CARNES E
DERIVADOS DE TERESINA-PIAUÍ
TERESINA/2011
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CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS DE
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DE CARNES E
DERIVADOS DE TERESINA-PIAUÍ
TERESINA/2011
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SUMÁRIO
Pag.
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
2.METODOLOGIA ......................................................................................... 5
4. CONCLUSÃO ............................................................................................. 9
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 10
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1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
de cortes cárneos, cor desses cortes e destino dado aos produtos não comercializados no
tempo hábil de consumo.
O acúmulo de líquido exsudado pode ser devido à ineficiente refrigeração, que por
mais que possa estar em uma temperatura aceitável, às vezes é preciso que se faça pequenas
alterações nesta temperatura devido às constantes alterações climáticas do meio externo,
evitando assim que os produtos ganhem calor e, consequentemente, perca umidade.
Uma maneira de reduzir a liberação do fluido dos cortes cárneos seria colocar
materiais absorventes para reter exsudação e melhorar o aspecto comercial do produto.
Outro fato relevante foi a presença de bandejas contendo mesmos cortes cárneos, mas
apresentavam aspecto de cor diferente (uma com coloração marrom parda e outra vermelho
brilhante). Isso ocorreu porque, provavelmente, o corte de coloração marrom parda é
proveniente da parte mais interna da carcaça do animal, que não possui muito contato com o
oxigênio, logo, na ausência de oxigênio a mioglobina (pigmento da carne) se converte no
pigmento metamioglobina, tornando a cor do corte mais escura. Já o corte vermelho brilhante,
apreciado pelos consumidores, é proveniente da parte mais externa (superficial) da carcaça,
tendo maior contato com oxigênio, e neste caso, a mioglobina se transforma em
oximioglobina, responsável por esta cor brilhante.
Outro acontecimento importante que foi observado no supermercado foi a forma de
despejo das carnes não comercializadas no tempo hábil de consumo. Segundo o responsável
pelo setor cárneo do supermercado, as carnes que não são vendidas até o último dia da data de
validade, que consta na embalagem, no dia seguinte são jogadas no lixo, mas não em um
específico para este tipo de alimento, e sim em um lixo comum, ou seja, naquele que fica
exposto nas ruas da cidade, atraindo insetos e roedores, que são grandes veiculadores de
microrganismos e, consequentemente, de doenças.
No que diz respeito ao frigorífico, o único ponto negativo observado neste
estabelecimento foi o fato do local de exposição das carnes e derivados está muito próximo do
acesso ao ambiente externo, favorecendo principalmente a presença de insetos em contato
com a carne. No entanto, isso dificilmente ocorrerá, pois as carnes estão sendo expostas com
uma tela protetora sobre elas que impede contato da carne com qualquer material estranho.
Com relação aos preços de carnes e derivados comercializados nos três
estabelecimentos, de acordo com a Tabela 1, pôde-se observar que não há diferenças
significativas de valores quando se compara os preços de um único tipo de corte. Portanto,
“menor preço” não seria uma justificativa convincente para deixar de comprar no
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4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS