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Comparações de versões

ARA = e que, havendo feito a paz pelo sague da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo
mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.

ARC = e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.

BJ = e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele
que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos
céus.

BTB = e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse
consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.

TNM = e, por meio dele, reconcilia rodas as outras coisas consigo mesmo, tanto as coisas na
terra como as coisas nos céus, estabelecendo a paz por meio do sangue que ele derramou na
estaca.

2. toda as versões analisadas optaram pela inclusão do termo “por meio dele”, ainda que na
Bíblia de Jerusalém a expressão que aparece é “por intermédio daquele que”, o sentido foi
mantido, ou seja, mesmo as versões que seguem a linha Nestle-Aland e Westcott Hort
mantiveram a expressão.

3. Utilizando os critérios para a análise manuscritológica observamos que quanto as evidências


e as variedades de testemunhas, sete unciais são utilizados para apoiar a inclusão da expressão
do texto, enquanto, seis optam pela omissão do termo. Enquanto dez manuscritos minúsculos
apoiam a inclusão, doze apoiam a omissão. Dos pais da igreja, João Crisóstomo, Teodoro
(Mopsuéstia), Cirilo e Hilário citam o texto com a inclusão da expressão; por sua vez,
Orígenes, Dídimo, Crisóstomo, Cirilo, Vitorino Romano, Ambrósio, Jerônimo, Pelágio e
Agostinho fazem uso do termo ou citam o texto omitindo a expressão aqui discutida. A maior
parte dos textos majoritários, os manuscritos egípcios, o texto crítico e o textos receptus
apoiam a inclusão contra o códex vaticanos e um grupo menor dos textos majoritários que
apoiam a omissão.

Podemos concluir que:

• A primeira variante é apoiada por manuscritos Bizantinos e Egípcios


• Vaticano e Sinaítico se divergem
• Por causa da omissão da vaticano, os defensores do texto crítico colocam δι αυτου
entre colchetes. O fato de colocar δι αυτου entre colchetes atesta de forma indireta a
aceitação da expressão.

Levando em consideração todos os aspectos mencionados acima e as construções do


texto nas versões em português, a variante em discussão foi e deve ser mantida no texto porque
a inclusão dela abre-se uma porta para uma melhor compreensão contextual, assim, é possível
ver o filho como o meio de reconciliação de todas as coisas, quer no céu, quer na terra.

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