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As 13 dimensões da Consciência

por
[ Alberto Saiz ]

A NATUREZA DA MUDANÇA

1. Eu sou Negação
2. Eu sou Polaridade
3. Eu sou Diferença
4. Eu sou Tempo
5. Eu sou Incondicional
6. Eu sou Compaixão
7. Eu sou Justiça
8. Eu sou Beleza
9. Eu sou Sabedoria
10. Eu sou Vazio
11. Eu sou União
12. Eu sou Presença
13. Eu sou quem Eu Sou

A 1ª, 2ª e 3ª dimensões (negação, polaridade e diferença) vivem nas partes mais


baixas da nossa consciência e representam a passividade e solidez da terra, a
nível metafórico são o planeta, a terra por baixo dos nossos pés. Para fundir
estas dimensões com a nossa divindade e fazer um casamento efectivo entre o
mais baixo e o mais alto é necessário que comecemos por afirmar a mais alta de
todas elas, o eu sou quem eu sou, que é a dimensão número 13, o número que
sempre esteve um pouco amaldiçoado e fora do alcance da humanidade, é
precisamente o número que nos dá o nosso poder mais forte, o reconhecer a
divindade em seu estado mais puro e pessoal. Para trabalhar essa energia da
terra e actualizá-la devemos começar sempre por invocar o eu sou quem eu sou,
activando assim a mónada espiritual e daí passamos essa energia para a matéria
graças a um enlaçador que é a 10 dimensão, o vazio, uma das três expressões
da alma. As potências da alma são a presença, a união e o vazio e cada uma
dessas potências é capaz de ligar partes de nós que estão encarnadas com
aquele que nunca encarna. São como uma terra de ninguém, três emanações
que ligam o espírito com a matéria. Depois de afirmar eu sou quem eu sou
afirmamos eu sou vazio e então o nosso ser prepara-se para o seguinte passo,
que é levar a energia espiritual do eu sou até ao mundano, a terra. Afirmamos
eu sou negação, ou eu sou polaridade, ou eu sou diferença. Para sair daí e
devolver esse trabalho em que impregnamos a matéria com o espírito voltamos
sempre ao espírito afirmando de novo eu sou vazio e afirmando de novo eu sou
quem eu sou. Faço um caminho que parte do 13, passa por uma das potências
da alma, o 10 neste caso, depois escolhemos uma das três qualidades, para
voltar á alma, ao 10, e voltar de novo ao espírito, ao 13.

As três partes do manifesto que trabalhamos aqui, primeiramente seriam a


negação, um espaço onde a energia que existe está tão condensada que não há
um espaço para que a luz se possa reflectir dentro dessa energia, porque quando
a luz se produz é graças a uma ordem na matéria. Essa ordem é o potencial que
todos temos dentro de nós, aquilo a que somos chamados a manifestar sobre a
terra, mas há um estado prévio em que todos os potenciais são possíveis, mas
como a nossa inteligência ainda não assimilou o potencial na realidade nenhum
de eles é possível porque o caos é tal que não há lugar onde a luz se pode
estabelecer. Então, quando afirmo eu sou negação o que faço é acoplar o eu
sou que é a presença do meu espírito nessa negação, é fazer com que a
inteligência penetre no meu potencial e desperte as partes de mim que preciso
de encarnar, desperto os meus dons, podem ser dons para a arte, a economia,
a cozinha, para o yoga, o que seja, mas sempre serão dons inspirados pelo
espírito e sempre vão fluir a partir desse momento com facilidade.

O seguinte passo depois de afirmar a negação é a polaridade, um momento em


que estes dons se encontram e rivalizam entre si. A matéria começa a iluminar-
se e pelo facto de iluminar-se dá-se conta que há muitas partes de si que não
estão iluminadas. Isto quer dizer que estão comprimidas. Uma vez que uma
pequena parte de nós conhece a luz do espírito, tudo em nós quer conhecer essa
luz. Quando alguém prova o primeiro trago de Deus, já não pode parar até
iluminar-se por completo, porque a matéria aproxima-se do espírito, mas
enquanto não conseguir despertar todo o meu potencial, as coisas que estão
ocultas, ao intuitivamente saber que existe a luz, vão friccionar ou vou ficar
consciente dessa fricção de uma forma muito forte e dura ás vezes. Então, afirmo
eu sou polaridade, reconheço essa parte em mim que está lutando, e ao
reconhecê-la e dar prioridade ao eu sou, a inteligência faz com que a energia
que resulta dessa fricção em mim se transforme em algo criativo e inteligente,
se transforme em algo único, e aí é onde vamos à terceira das nossas
dimensões.

É quando conseguimos transformar a polaridade numa personalidade, num ego,


em algo que existe só e exclusivamente em todas nós; por muito que procuremos
ao nosso redor não encontramos ninguém que seja igual. Isso é o que nos torna
necessários no universo, o nosso ego é o nosso grande presente para o
universo. Ser capazes de colocar o eu sou diante do ego e dizer eu sou diferença,
abraçando esse ego com o meu Eu Sou, ao fazer isto reconhecemos a nossa
diferença e a diferença de tudo aquilo que nos rodeia, e podemos encaixar a
nossa personalidade em harmonia com o planeta, com todas aquelas
circunstâncias que estão ao nosso redor, e nesse momento o ego se dá conta
de que é único mas não é tão importante, há tantos egos ao nosso redor!

Disto se dá conta através do tempo, com o passar do tempo e com a prática do


eu sou na personalidade dá-se conta que há um ritmo, de que tudo é diferente
mas tudo segue um ritmo, uma ordem, o universo está dando apoio para que
possamos organizar-nos e construir um corpo comum, este movimento de
coordenação se dá através do tempo, dizemos em quarta dimensão eu sou
tempo e eu sou ritmo, e isso leva-nos a criar uma consciência de que tudo aquilo
que fazemos e que faz qualquer outro é em benefício ou prejuízo comum de
todos, porque descobrimos um ser maior que a nossa personalidade e que é
comum a todos os nossos vizinhos, que nos faz ser incondicionais, transcender
as circunstâncias e o tempo, e é aí que encontramos a 5ª dimensão (eu sou
incondicional), o lugar central do nosso coração onde tudo ao redor nos é igual,
somos imparciais para tudo o que existe, compreendemos, começamos a viver
mais desde um ser comum que existe para todas nós desde a personalidade.
Transcendemos através do tempo, conquistamos um lugar comum para todos.
Quando nos damos conta disto e o vivemos na incondicionalidade de não julgar
os demais, o passo seguinte é actuar através desta percepção de unidade, e
quando actuamos através desta percepção activamos a compaixão, que é a 6ª
dimensão (eu sou compaixão) da nossa consciência. Estas três dimensões, 4ª,
5ª e 6ª, estão ligadas ao nível da alma com a 11ª, eu sou união; é o movimento
da alma que resume estes três sucessos da nossa vida quotidiana.

Uma vez que pratico com naturalidade a compaixão o que nasce no mundo é a
justiça, que é a 7ª das dimensões (eu sou justiça), e quando estou vivendo na
justiça posso permitir-me relaxar e confiar naquilo que me rodeia; Começo a ser
mais observador do que activo. Nestas dimensões superiores o nosso ser
aproxima-se da pura consciência. Quanto mais pratico a justiça, mais confio no
mundo, menos necessito de actuar e mais permito que as coisas aconteçam, e
dentro dessas primeiras fazes da contemplação mais pura encontro a beleza de
todas as coisas, que é a seguinte dimensão (8ª dimensão, eu sou beleza). A
percepção da beleza e a prática da arte não só como uma escultura ou como um
livro, senão como o viver, o vibrar de uma forma bela, deixar-se arrebatar na
beleza de uma paisagem, de um edifício, de um pássaro ou de uma erva,
encontrar essa harmonia profunda de todas as coisas. Quando a contemplação
se aprofunda e reconheço a beleza e perfeição existente em todas as coisas,
então as coisas e as pessoas e animais abrem-se para mim e mostram a sua
informação, e mostram a sua própria consciência e sua inteligência. Então
começo a viver na sabedoria, não numa sabedoria de explicar analiticamente as
coisas, senão numa sabedoria que me permite perceber uma parte muito
profunda daquilo que me rodeia: perceber a verdade que há no coração daqueles
que me rodeiam, a verdade do homicida, a verdade do santo, a verdade do
boémio, do artista, a verdade de todos os seres que estamos aqui. Então vivo
numa dança da realidade na qual tudo está perfeitamente coordenado para que
eu também possa viver a minha verdade (9ª dimensão, eu sou sabedoria). Estas
dimensões superiores são regidas pela presença (12ª dimensão).

A forma de afirmar sempre é começar pela 13ª, escolho uma das 3 potencias da
minha alma, a 11ª, 12ª ou 10ª e afirmo uma das 3 facetas que estão manifestas,
que estão em baixo, depois volto á alma e finalmente volto ao espírito. Se só
trabalho eu sou quem su sou ou só eu sou presença, cultivo uma espiritualidade
muito elevada mas dificilmente aplicável á vida quotidiana, que é a
espiritualidade que estamos tradicionalmente acostumados a viver.
Principalmente quando se pensa em meditação ou contemplação é algo que te
tira os sentidos e te tira deste mundo; depois voltas para ele e tudo fica igual, no
mesmo momento esqueces. Se queremos ascender a nossa vida e a nossa
terra, é preciso afirmar também a baixo, também afirmar a personalidade, a
beleza, a incondicionalidade, a negação, tudo aquilo que está manifestado. As 9
primeiras dimensões estariam manifestadas e as 4 seguintes estariam fora da
nossa percepção sensorial. Este trabalho é ligar todas elas. Pode-se fazer como
dissemos agora, afirmando primeiro eu sou quem eu sou, depois eu sou união,
e depois eu sou compaixão, e volto a eu sou união, Eu sou quem Eu sou.

Uma forma mais fácil de fazer isto é, por exemplo: Eu sou união compassiva
com quem eu sou, e numa frase uno directamente as três dimensões, eu sou
vazio diferencial para quem eu sou. Para as dimensões inferiores utilizamos
sempre “para” quem eu sou, assim cultivamos ao afirmar uma atitude de
entrega. Desde estas dimensões baixas nas que não compreendo nem posso
racionalizar quem é o eu sou, se tenho capacidade para dizer: não sei quem
sou, mas sou para a vida, seja quem seja, e quando estou em dimensões de
consciência mais baixas é o mais bonito que pode fazer para a vida,
reconhecer que não entende, mas sabe que pode entregar-se, significa
perdoar-se a si mesmo: eu sou baixo, sou o pecado, a separação do ser, mas
perdoo-me ser imperfeito e entrego essa imperfeição, seja a quem seja e
peço-lhe que me acolha, eu sou vazio diferencial para quem eu sou, eu sou
vazio polar para quem eu sou, eu sou vazio negativo para quem eu sou.

A atitude é bem diferente em dimensões superiores: quando digo “de” quem eu


sou, como em eu sou presença bela de quem eu sou, deixo claro que essa parte
elevada de mim já conhece, já sabe do que fala, portanto já não se entrega mas
sim afirma, dá por concluído aonde vai. Tudo é conhecido, sei que estou em casa
e sei quais são as normas. Isto pode dizer alguém que já se entregou muita
vezes e comprovou que a coisa funciona e como funciona, e todos, uns mais que
outros temos essa vivência, e temos as duas partes. Então o trabalho para cada
um é decidir em cada momento que parte vou afirmar hoje, eu decido.

A união incondicional “com” quem eu sou é o momento do extase, quando digo


com quem eu sou digo nem mais nem menos o momento que é como um
orgasmo, algo que vivo em cada parte do meu ser e em todo o universo que me
rodeia porque sou incondicional e estou unido a tudo e isto é o clímax de ser
humano e de ser anjo, juntar o espírito e a terra e nesse momento é que estás
com Deus, porque fazes exactamente o que vieste fazer aqui. Não viemos para
ser sábios, nem viemos lutar pela sobrevivência sem outra coisa que pensar:
viemos unir, somos o sistema nervoso da terra porque trazemos a informação e
a levamos através desse sistema ao nosso ADN e assim renovamos a estrutura
celular do planeta. Á medida que as nossas células mudam, as células dos seres
ao nosso redor, dos animais, plantas, o mar, tudo muda, então é quando vivo
essa fusão com tudo o que me rodeia, estou a cumprir a missão que vim fazer
aqui, e digo estou com quem eu sou, fazendo o trabalho que devo fazer, como
ao afirmar eu sou união incondicional com quem Eu Sou.

E para fazer este trabalho só há uma coisa que necessitamos: emocional e


mentalmente só podemos acompanhar este processo através do amor, do amor
que em suas partes mais baixas, o que cataliza os processos é uma forma de
amor que experimentamos como alegria, a festa, dançar, rir, sentir o corpo como
uma flor. Em dimensões superiores o amor é humildade porque tudo é tão vasto
e imenso que eu não sou nada prácticamente, e isso faz-me voltar ao vazio de
novo; uma espiritualidade madura faz-me voltar ao mundo uma e outra vez, e
servir de tocha para este. Quando estou no centro certo, no momento perfeito do
humano, é simplesmente amor o que cataliza o processo, e quando experimento
este amor em tudo o que me rodeia, sejam as pessoas, até aos seres, as coisas,
chega um momento em que o universo se despe e apresenta-se algo que não
precisa de apresentação porque o conhecemos desde o coração, é a nossa
casa. Se me atrevo a amar isso, dá-se a total ascensão. O amor a Deus é o que
nos leva ao que estamos á procura, até que não estejamos loucamente
apaixonados pelo ser, não ascendemos, até que não amemos essa vibração que
se apresenta diante de nós como nunca amamos, a nossa viajem está
incompleta. No catolicismo fala-se muito do temor a Deus, é totalmente normal,
é algo tão imenso, essa presença pode destroçar-te sem fazer nem um gesto, é
o teu criador, e quando as partes baixas do ser não estão purificadas, então
prestas muita atenção a isso, prestas muita atenção á parte destrutiva de Deus,
que a tem, e que em tempos anteriores esteve muito activa e está muito activa,
já que o mundo necessita de grande purificação. Mas se as partes baixas estão
purificadas, alegres, contentes com o encontro e as partes altas compreenderam
um pouco, então o humano está preparado para amar o ser, e no momento em
que amo o ser, o ser que o ser me ama é tão imenso e transformador que não
resta nehhum vestígio do antigo, tudo, absolutamnete tudo muda, e essa é a
natureza da mudança, o nome do workshop, porque é o lugar comum ao que
nos dirigimos, nosso lar, estar em fusão nesse abraço divino, e este é o motor
que faz com que funcionem as afirmações e é ao mesmo tempo o lugar para
onde vamos, portanto tudo o que ansiamos já funciona, no momento em que
damos conta disto não precisamos de afirmar, vivemos isso. Mas enquanto não
estamos firmemente aqui, há um trabalho que podemos fazer de
amadurecimento para o nosso ser a todos os níveis afirmando.

Fonte: http://www.comunidade-espiritual.com

1.

Claudio Ferreira Dos Santos. said


19, Maio, 2010 às 4:34 am
Quanto menor a vibração do espectro eletromagnético( corpo tridimensional)
mais complicado de compreender o significado de nossa existência neste plano
terreno(tridimensional) . Contudo, só o amor é capaz de nos elevar às
multidimensões da consciência expandida, cujos limites são vencidos na jornada
da simplicidade ruma à compreensão do verdadeiro sentido da vida, ou “das
vidas” : sentir que somos todos, divinamente, imortais.
Saúde e Paz!
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2.

Carlos Oliveira said


7, Agosto, 2015 às 15:16 pm
gostava de dizer algo relacionado com 13
até fico assustado com este nº
quando vejo este nº algo de negativo está para surgir, tenho provas e
testemunhos…
ando á procura de respostas
paz e luz !

de Carlos Brr

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Oliveiros.Kr said

23, Outubro, 2015 às 12:27 pm

Os nossos pensamentos constantes tornam-se realidade.

https://www.facebook.com/notes/oliveiros-pinto-da-costa/o-

pal%C3%A1cio-das-possibilidades/1082231035120906

O padrão dos seus constantes pensamentos é que criam a realidade…

Se deliberadamente mudar o padrão dos meus pensamentos a realidade vai mudar


em conformidade. Então você começará a ver evidencias e provas de coisas positivas

quando vir o número 13.

Os números trazem sempre uma energia associada e Kryon tem falado sobre

numerologia recomendo que pesquise sobre isso, pois a mensagem que você está

recebendo pode ser bem diferente do padrão que você tem estado a criar.

1 – O UM é a unidade, o começo e o fim de Tudo, é Deus ou Tudo-o-que-existe.

Todos os números se reportam a este número fazendo reverência.

Segundo Kryon o número um representa novos inícios em termos numerológicos.

3 – O número TRÊS representa a Trindade, os três aspetos divinos de Deus que são:

o Criador, o Conservador e o Destruidor. Estes aspetos são melhor entendidos ao

examinarmos a Trindade Hinduísta. O Criador é Brama, Vishnu é Aquele que mantem

a Ordem do Mundo e Xiva é o Destruidor (Renovador). A Trindade Pai, Filho e

Espirito Santo, para os cristãos.

Kryon refere que o número três é um catalizador uma energia que faz acontecer.

“O número três na numerologia representa o catalisador. Um catalisador é uma

energia que fornece o impulso para a transformação de uma energia em outra,

embora ela mesma nunca mude. Portanto, vocês poderiam dizer que esta energia

amorosa é o catalisador essencial da mudança e da transformação para o Ser

Humano.”

13 – O TREZE é como se fosse uma varinha de condão. As pessoas que o possuem

na sua Numerologia conseguem realmente modificar os outros. São muito influentes.

É como se fossem o Sol à volta do qual os outros giram…

Segundo kryon 1+3=4

“O número quatro em termos numerológicos é um número da Terra e envolve a

estrutura. É um número da ancoragem. O conhecimento das eras é semelhante. É o

ouro que minou de existência a existência no Akasha. É a única coisa que vocês

levam de uma existência para outra que é o mais prático de todos. Seu

conhecimento espiritual é como o manto de Deus. Quando vocês pedem que este

recipiente comece a se abrir, flui uma energia muito confortável – a sua própria

mestria.”

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