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Instituto Superior Técnico

MESTRADO em CONSTRUÇÃO e REABILITAÇÃO


2013/2014

PLANEAMENTO e GESTÃO da CONSTRUÇÃO

Pedro Gameiro Henriques


pgameiro@civil.ist.utl.pt
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

ENQUADRAMENTO LEGAL

Livro de obra e
responsabilidades da
fiscalização
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

DECRETO-LEI 26/2010 DE 30 DE MARÇO – secção V


Secção V – Fiscalização
Subsecção I – Disposições gerais
Artigo 93.º - Âmbito da Fiscalização

1 - A realização de quaisquer operações urbanísticas


está sujeita a fiscalização administrativa, independentemente
da sua sujeição a prévio licenciamento, admissão de
comunicação prévia;

2 - A fiscalização administrativa destina -se a assegurar


a conformidade daquelas operações com as disposições
Legais e regulamentares aplicáveis e a prevenir os perigos
que da sua realização possam resultar para a saúde e segurança
das pessoas.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

DECRETO-LEI 26/2010 DE 30 DE MARÇO

Artigo 97.º - Livro de Obra

Todos os factos relevantes relativos à execução de obras licenciadas ou


objecto de comunicação prévia devem ser registados pelo respectivo
director técnico no livro de obra, a conservar no local da sua
realização para consulta pelos funcionários municipais responsáveis pela
fiscalização de obras.

São obrigatoriamente registados no livro de obra, para além das


respectivas datas de início e conclusão, todos os factos que impliquem
a sua paragem ou suspensão, bem como todas as alterações feitas
ao projecto licenciado ou comunicado.

O modelo e demais registos a inscrever no livro de obra estão definidos na Portaria


n.º 1268/2008 de 6 de Novembro
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro

Constituição do livro de obra

a) Termo de abertura

b) Uma primeira parte destinada ao registo de factos e observações


respeitantes à execução da obra e do registo periódico do seu estado de
execução;

c) Uma segunda parte, subdividida em capítulos, destinada ao registo das


principais características da edificação e das soluções construtivas
adoptadas, com impacte na qualidade e funcionalidade do edificado …;

d) Termo de encerramento.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro


Termo de abertura
Elaborado pelo Dono da Obra
a) Identificação do titular da licença ou da admissão de comunicação
prévia
b) Identificação do técnico responsável pela direcção de fiscalização da
obra, com indicação do número de inscrição em associação pública
profissional;
c) Identificação do coordenador de projecto e dos autores dos projectos,
com indicação dos respectivos números de inscrição;
d) Identificação da empresa de construção (número de alvará de
empresa de construção ou de título de registo na actividade);
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Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro


Termo de abertura

e) Identificação do director de obra (quadro técnico da empresa de


construção)
f) Tipo de obra a executar, nos termos das alíneas a) a h), l) e n) do
artigo 2.º do Decreto -Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, na
redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro;
g) Identificação do prédio.
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Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro


Obrigatoriedade de registo no livro de obra
Pelo Director da Fiscalização de obra e director de obra

a) Descrição das características e do estado da edificação em


construção, reportada ao momento da realização do registo;
b) Descrição dos trabalhos ou operações em curso no momento do
registo, dos métodos utilizados nos mesmos e do prazo previsível para
a sua execução;
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Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro

Obrigatoriedade de registo no livro de obra


Pelo Director da Fiscalização de obra e director de obra

c) Descrição dos trabalhos ou operações executados, desde a data do


último registo, que sejam relevantes para a apreciação do andamento
da obra e para a definição da qualidade da mesma;
d) Referencia à inclusão, na parte do livro de obra destinada ao registo
das principais características da edificação e das soluções
construtivas, da informação respeitante às diversas menções
obrigatórias, actualizada à data deste registo, do estado de execução.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro

Termo de encerramento

Concluída a execução da obra, deve ser lavrado termo de encerramento do


livro de obra, datado e assinado pelo titular do alvará de licença ou título
de admissão de comunicação prévia, pelo dono de obra, se pessoa
diversa, e pelo director de fiscalização da obra.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria n.º 1268/2008 de 6 de Novembro


Devolução e entrega à Câmara

Após a conclusão da obra, o livro de obra deve ser entregue, para efeito de
requerimento de autorização de utilização, junto da entidade licenciadora
competente, conjuntamente com uma versão do mesmo em documento
electrónico contendo a reprodução, fidedigna e integral, do livro de obra,
em termos e formatos a estabelecer por regulamento municipal.
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Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 1.º - OBJECTO

Estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos


responsáveis pela elaboração e subscrição de projectos
relativos a operações e obras previstas no artigo seguinte,
pela fiscalização e pela direcção de obra pública e particular
e revoga o Dec. Nº 73/73 de 28/2
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 2.º - ÂMBITO DE APLICAÇÃO

É aplicável aos projectos:


• De operações urbanísticas tal como definidas no regime jurídico da
urbanização e da edificação adiante designado RJUE;
• De obras públicas, considerando - se como tal aquelas que assim sejam
definidas no Código dos Contratos Públicos
• Aplicável à fiscalização de obra pública e de obra particular em que esteja
prevista a subscrição do termo de responsabilidade respectivo, nos
termos do RJUE, e, na execução de obra, ao director de obra da empresa
responsável pela execução da obra.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho – Secção II


Artigo 15.º - Director de fiscalização de obra

As qualificações para desempenhar a função de director de fiscalização de


obra devem estar de acordo com a natureza da obra em causa e por
referência ao valor das classes de habilitações do alvará previstas.

«Director de fiscalização de obra» o técnico, habilitado nos termos da


presente lei, a quem incumbe assegurar a verificação da execução da obra
em conformidade com o projecto de execução e, quando aplicável, o
cumprimento das condições da licença ou da comunicação prévia, bem
como o cumprimento das normas legais e regulamentares
aplicáveis, e ainda o desempenho das competências
previstas no Código dos Contratos Públicos, em sede de obra pública;
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 15.º - Director de fiscalização de obra - QUALIFICAÇÕES

Qualificação Tipo de obra Excepções

Engenheiros e engenheiros Todas as obras. Área da especialidade de


técnicos engenharia relevante no tipo
de obra em causa (*)

Em todas as obras com uma


estimativa de custo ou valor Obras referidas nas alíneas a)
de adjudicação até ao valor a h), do n.º 4 do artigo 8.º,
limite da classe 5 de bem como as obras em
habilitações do alvará edifícios com estruturas
Arquitectos complexas ou que envolvam
Sem este limite, as obras em
obras de contenção periférica
bens imóveis classificados, em
e fundações especiais.
vias de classificação ou
inseridos em zona especial ou
automática de protecção.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 15.º - Director de fiscalização de obra - QUALIFICAÇÕES

Qualificação Tipo de obra Excepções

Obras em que o projecto de Obras referidas nas alíneas a)


paisagismo seja projecto a h) do n.º 4 do artigo 8.º,
Arquitectos paisagistas ordenador com uma estimativa de bem como as obras em
custo ou valor de adjudicação até
edifícios com estruturas
ao valor limite da classe 5 de
habilitações do alvará metálicas, em edifícios com
estruturas complexas ou em
edifícios que envolvam obras
Obras de construção de edifícios, de contenção periférica e
Agentes técnicos de bem como outros trabalhos fundações especiais, e ainda
arquitectura e engenharia com preparatórios e complementares à nas obras em bens imóveis
construção de edifícios, com uma classificados, em vias de
CAP de nível 4 ou CET na área
estimativa de custo ou valor de classificação ou inseridos em
de condução de obra adjudicação até ao valor limite da
classe 2 de habilitações do alvará
zona especial ou automática
de protecção.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria nº 1379/2009 de 30 de Outubro de 2009

Direcção de Obra e Fiscalização

Artº 1.º - Objecto

A portaria regulamenta as qualificações especificas profissionais mínimas


exigiveis aos técnicos responsáveis pela fiscalização de obras, previstas na Lei
nº 31/2009 de 3 Julho

Artº 12.º - Classificação das obras

São função da classificação das obras pelas categorias I, II, III, IV, previstas na
Portaria nº 701-H/2008, salvo no caso de edifícios, em que as qualificações
específicas são definidas em função das classes de alvará estabelecidas na
portaria a que se refere o Dec -Lei nº 18/2008
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria n.º 57/2011, de 28 de Janeiro

Artigo 1.º

As classes das habilitações contidas nos alvarás de


construção, e os correspondentes valores, são fixados no
quadro seguinte:

Classes das habilitações Valores das obras (em euros)


1........................... Até 166 000
2........................... Até 332 000
3........................... Até 664 000
4........................... Até 1 328 000
5........................... Até 2 656 000
6........................... Até 5 312 000
7........................... Até 10 624 000
8........................... Até 16 600 000
9........................... Acima de 16 600 000
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria nº 1379/2009 de 30 de Outubro de 2009

Direcção de Fiscalização de Obras de Edifícios


(CAP IV- SECÇÃO II - Edifícios - Artigo 17.º)

Engenheiros
Engenheiros especialistas, a
Engenheiros Engenheiro Engenheiros
técnicos Arquitectos engenheiros
estagiários Membro técnicos
estagiários seniores ou
conselheiros

13 anos de
Classe 9 X experiência
5 anos de
Classe 8 X X experiência
Classe 6 X X X
5 anos de
Classe 5 experiência (1) X X X
Classe 3 X (1) X X X
Classe 2 X X X (1) X X X
(1) Alíneas de excepção - Artigo 8º da Lei 31/2008
g) Demolição e preparação dos locais da construção, perfurações e sondagens;
h) Instalações eléctricas, de canalização, de climatização e outras instalações.
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Portaria nº 1379/2009 de 30 de Outubro de 2009

Direcção de Fiscalização de Outras Obras

(CAPÍTULO IV-SECÇÃO III - Outras Obras - Artigo 18º)

Engenheiros
especialistas, a
Engenheiro Membro Engenheiros técnicos
engenheiros seniores
ou conselheiros
Categoria IV X 13 anos de experiência
Categoria III X X 5 anos de experiência
Categoria I e II X X X

Nota: A direcção de fiscalização de obras em jardins e sítios históricos


pode também incumbir a arquitectos…….
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Portaria 701-H/2008 de 29 de Julho


CLASSIFICAÇÃO DAS OBRAS POR CATEGORIAS
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 16.º - Deveres do director de fiscalização de obra

a)Assegurar
• a verificação da execução da obra em conformidade com o projecto
de execução
• o cumprimento das condições da licença ou admissão
• o cumprimento das normas legais e regulamentares em vigor;
b)Acompanhar
• a realização da obra com a frequência adequada ao integral
desempenho das suas funções e à fiscalização do decurso dos
trabalhos
• A actuação do director de obra no exercício das suas funções,
emitindo as directrizes necessárias ao cumprimento do disposto na
alínea anterior;
c)Requerer, sempre que necessário
• a assistência técnica ao coordenador de projecto com intervenção
dos autores de projecto.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 16.º - Deveres do director de fiscalização de obra

• Proceder ao registo de assistência técnica do projectista e das


respectivas circunstâncias no livro de obra, bem como das
solicitações de assistência técnica que tenham sido efectuadas pelo
director de obra;

d)Comunicar, de imediato, ao dono da obra e ao coordenador de projecto


• qualquer deficiência técnica verificada no projecto ou
• a necessidade de alteração do mesmo para a sua correcta
execução;
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 16.º - Deveres do director de fiscalização de obra

e)Participar ao dono da obra, bem como, quando a lei o preveja, ao


coordenador em matéria de segurança e saúde, durante a execução da obra,
• situações que comprometam a segurança, a qualidade, o preço
contratado e o cumprimento do prazo previsto em procedimento
contratual público ou
• para a conclusão das operações urbanísticas, sempre que as
detectar na execução da obra;
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 16.º - Deveres do director de fiscalização de obra

f)Desempenhar as demais funções designadas pelo dono da obra de que


tenha sido incumbido, conquanto as mesmas não se substituam às funções
próprias do director de obra ou dos autores de projecto……….

g)Comunicar, no prazo de cinco dias úteis, ao dono da obra e à entidade


perante a qual tenha decorrido procedimento de licenciamento ou
comunicação prévia a cessação de funções enquanto director de fiscalização
de obra, para os efeitos e procedimentos previstos no RJUE e no Código dos
Contratos Públicos……..
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 17.º - Fiscalização de obra pública

Sem prejuízo do disposto em lei especial, em sede de obra pública, o


desempenho das funções de director de fiscalização de obra, ou, quando
exista, a chefia de equipa de fiscalização ficam sujeitos aos deveres
previstos no Código dos Contratos Públicos e aos deveres elencados no
artigo 16º que com ele sejam compatíveis.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 19.º - Responsabilidade civil dos técnicos

•São responsáveis pelo ressarcimento dos danos causados a terceiros


decorrentes da violação culposa, por acção ou omissão, de deveres no
exercício da actividade a que estejam obrigados por contrato ou por norma
legal ou regulamentar, sem prejuízo a responsabilidade criminal, contra-
ordenacional, disciplinar ou outra que exista.

•Respondem ainda, independentemente de culpa, pelos danos causados


pelos seus representantes, mandatários, agentes, funcionários ou por
quaisquer pessoas que com eles colaborem na sua actuação.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 19.º - Responsabilidade civil dos técnicos

•Não exclui a responsabilidade, civil ou outra, das pessoas, singulares ou


colectivas, por conta ou no interesse das quais actuem, nem de quaisquer
outras entidades que tenham violado deveres contratuais ou legais, nos
termos gerais.

•A responsabilidade civil abrange os danos causados a terceiros


adquirentes de direitos sobre projectos, construções ou imóveis, elaborados,
construídos ou dirigidos tecnicamente.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho


Artigo 21.º Termo de responsabilidade

•Os técnicos e demais pessoas abrangidas pela presente lei devem


subscrever termos de responsabilidade.

•O director de fiscalização de obra está obrigado à subscrição de termo de


responsabilidade

• pela verificação da execução da obra em conformidade com o


projecto admitido ou aprovado e as condições da licença ou
autorização;

• pelo cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis;

• pelo cumprimento das obrigações previstas no artigo 16.º da presente


lei, no termos do RJUE, com as devidas adaptações.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Lei nº 31/2009 de 3 de Julho

Artigo 22.º - Comprovação da qualificação e do cumprimento de deveres em


procedimento administrativo

Conjuntamente com o requerimento ou comunicação que dê início ao


procedimento administrativo de licenciamento ou comunicação prévia são
apresentados pelos técnicos de direccção, os seguintes elementos:

a) Termo de responsabilidade;

b) Comprovativo da contratação de seguro de responsabilidade civil


válido, nos termos do artigo 24.º (responsabilidade civil
extracontratual)
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Decreto-Lei nº 26/2010 de 30 de Março

EXEMPLO TERMO DE RESPONSABILIDADE DO DIRECTOR DE OBRA /


DIRECTOR DA FISCALIZAÇÃO

NOME COMPLETO, residente MORADA COMPLETA, cartão de cidadão nº NÚMERO DE


CARTÃO, inscrito na ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL (ORDEM DOS ENGENHEIROS, ORDEM
DOS ARQUITECTOS, ANET, etc), com o nº NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA ASSOCIAÇÃO
PROFISSINAL, na qualidade de membro (QUALIDADE – EFECTIVO, SÉNIOR OU
ESPECIALISTA, etc),declara que está habilitado(a) a praticar os respectivos actos de
Engenharia.
Esta declaração destina-se a dar cumprimento ao estabelecido no n.º 3 do art.º 10.º do
Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.º 60/2007, de 4
de Setembro.

Mais declara igualmente que nas condições definidas na Lei n.º31/2009, de 3 de Julho e pela
Portaria n.º 1379/2009, de 30 de Outubro, dispõe, nos termos da Portaria n.º 232/2008, de 11
de Março, e da Portaria n.º701-H/2008, de 29 de Julho, de qualificação adequada para assumir
a DIRECÇÃO DE OBRA/DIRECÇÃO DA FISCALIZAÇÃO de obras de edifícios, nas obras até à
classe REFERIDA de alvará.

DATA, ASSINATURA
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Decreto-Lei nº 26/2010 de 30 de Março

Artigo 63.º
Instrução do pedido (autorização de utilização de edifícios)

O pedido de autorização de utilização deve ser instruído com termo de


responsabilidade subscrito pelo director de obra ou director de fiscalização
de obra, no qual aqueles devem declarar que a obra está concluída e
que foi executada de acordo com o projecto de arquitectura e arranjos
exteriores aprovados e com as condições da licença ou da comunicação
prévia e, se for caso disso, que as alterações efectuadas ao projecto estão
em conformidade com as normas legais e regulamentares que lhe são
aplicáveis.
GESTÃO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS

Decreto-Lei nº 26/2010 de 30 de Março

EXEMPLO TERMO DE RESPONSABILIDADE DO DIRECTOR DE OBRA /


DIRECTOR DA FISCALIZAÇÃO

NOME COMPLETO, residente MORADA COMPLETA, cartão de cidadão nº NÚMERO DE CARTÃO,


inscrito na ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL (ORDEM DOS ENGENHEIROS, ORDEM DOS
ARQUITECTOS, ANET, etc), com o nº NÚMERO DE INSCRIÇÃO NA ASSOCIAÇÃO PROFISSINAL, na
qualidade de membro (QUALIDADE – EFECTIVO, SÉNIOR OU ESPECIALISTA, etc), e com as
funções de DIRECTOR DE OBRA/ DIRECTOR DA FISCALIZAÇÃO DA OBRA, declara que, nos
termos do estabelecido no n.º 1 do art.º 63.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro,
alterado e republicado pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, a obra NOME DA OBRA,
realizada em LOCAL COMPLETO DA REALIZAÇÃO DA OBRA, com o número de licença
camarária REFº DA LICENÇA, encontra-se concluída e foi executada de acordo com o projecto
de arquitectura e arranjos exteriores aprovados e com as condições (da licença) ou (da
comunicação prévia), bem como, as alterações efectuadas ao projecto estão em conformidade
com as normas legais e regulamentares que lhe são aplicáveis

DATA, ASSINATURA

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