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Engenharia Agrícola – Engenheiro Agrícola

O Curso
O curso de Engenharia Agrícola forma profissionais aptos a conceber, projetar, fabricar, fiscalizar,
executar, prestar consultoria e assistência técnica, pesquisar, desenvolver tecnologia e gerenciar sistemas
agrícolas e agro-industriais, envolvendo energia, transporte, sistemas e equipamentos nas áreas de
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental; energia; mecanização agrícola; construções para fins agro-
industriais e ambiência; engenharia de processamento de produtos agrícolas; controle de poluição;
geoprocessamento e fotointerpretação, capazes de formular soluções práticas e inovadoras à diversidade
de problemas de engenharia que envolve a agricultura moderna e a agro-indústria.

O Profissional
Um profissional que coloca seus conhecimentos de engenharia mecânica, civil e elétrica a serviço
da atividade agrícola, garantindo colheitas fartas e diminuindo perdas dos produtos estocados. Esse é o
perfil do engenheiro agrícola, muitas vezes confundido com o agrônomo. Embora sutis, há diferenças
entre os focos dessas duas carreiras: enquanto o agrônomo se preocupa com a produção de alimentos, de
origem animal e vegetal, o engenheiro agrícola se dedica a sistemas de suporte à produtividade. É ele
quem projeta açudes, barragens e sistemas de irrigação e drenagem do solo, constrói silos para
armazenamento de mercadoria e edificações rurais para rebanhos e secagem de grãos, além de aperfeiçoar
máquinas agrícolas. São, portanto, atividades complementares.

Perfil do Engenheiro Agrícola


O Engenheiro Agrícola é formado com forte embasamento em Matemática e Física, para
aplicação de conhecimentos na solução de problemas da atividade agrícola, em seus múltiplos aspectos,
necessidades e desenvolvimento. As principais áreas de conhecimento do curso são: Construções Rurais e
Ambiência; Energia; Planejamento e Gestão; Mecanização e Máquinas Agrícola; Tecnologia de Pós
colheita, Meio Ambiente (Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental) e Engenharia Legal. Tratando-se,
ainda, de profissional envolvido com constantes modificações ambientais, produtos e processos advindos
do uso de recursos naturais, é imperativo, que sejam assimiladas e desenvolvidas pelos futuros
profissionais condutas e atitudes de respeito, uso racional e sustentável do ambiente, de constante
preocupação com a recuperação e/ou conservação dos recursos naturais, de emprego de raciocínio crítico
no julgamento de causas e efeitos das ações de Engenharia, com objetivo da promoção da qualidade da
vida humana em equilíbrio com o meio ambiente.

Áreas de Atuação do Engenheiro Agrícola


O processo contínuo de modernização tecnológica da agricultura, a necessidade de produzir mais
alimentos e matérias-primas, com produtos de qualidade e preços competitivos; o processo de expansão
agro-industrial; o advento da agricultura de precisão, bem como as mudanças que o setor produtivo
precisa assumir diante das transformações tecnológicas e da internacionalização da economia com novas
regras de organização e de distribuição da produção têm sido as causas principais da expansão do
mercado de trabalho e das perspectivas profissionais do futuro, onde a Engenharia Agrícola se apresenta
como a profissão do Século XXI. Destacam-se como possibilidades de atuação profissional do
Engenheiro Agrícola: Elaboração de projetos, fiscalização, execução e manutenção de obras e
equipamentos; Prestação de consultoria, assistência técnica e desenvolvimento de tecnologia;
Planejamento, simulação e gerenciamento de sistemas nas áreas de formação do Engenheiro Agrícola.
Engenheiro Agrícola

O Engenheiro Agrícola é aquele que implementa a engenharia da cidade no campo. Para isso, usa
técnicas para aproveitamento do solo, busca a preservação dos mananciais, planeja e executa obras de
irrigação, combate à erosão e drenagem. Também trabalha na mecanização da agricultura, em projetos de
eletrificação, edificações rurais e armazenagem de produtos.

Campos de atuação
Órgãos públicos estaduais ou federais, Usinas, Indústrias, Empresas de Consultoria.

A mecanização em alta
Um profissional que coloca seus conhecimentos de engenharia mecânica, civil e elétrica a serviço
da atividade agrícola, garantindo colheitas fartas e diminuindo perdas dos produtos estocados. Esse é o
perfil do engenheiro agrícola, muitas vezes confundido com o agrônomo. Embora sutis, há diferenças
entre os focos dessas duas carreiras: enquanto o agrônomo se preocupa com a produção de alimentos, de
origem animal e vegetal, o engenheiro agrícola se dedica a sistemas de suporte à produtividade. É ele
quem projeta açudes, barragens e sistemas de irrigação e drenagem do solo, constrói silos para
armazenamento de mercadoria e edificações rurais para rebanhos e secagem de grãos, além de aperfeiçoar
máquinas agrícolas. São, portanto, atividades complementares.
Há 27 anos surgiu a primeira Faculdade de Engenharia Agrícola no Brasil, na Universidade
Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Hoje há poucas escolas, que formam uma quantidade pequena
de graduados – a vantagem é que esses profissionais têm boas possibilidades de conseguir estágio e
emprego imediato, depois de diplomados.
Em tese, há demanda por engenheiros agrícolas tanto em propriedades rurais como nas indústrias
de máquinas. O mercado, porém, fica sujeito aos humores da economia e das políticas governamentais.
Quando se abrem linhas de crédito para financiamento de maquinário e projetos de irrigação, cresce a
oferta de emprego em propriedades rurais e cooperativas. Como os últimos superávits da balança
comercial foram obtidos graças à atividade agrícola, espera-se crescimento também no nível de empregos.
No momento, está em alta o setor de mecanização, que requer profissionais capazes de projetar novos
equipamentos ou adaptar modelos antigos às necessidades de determinadas culturas. Na indústria, o
engenheiro agrícola está sendo solicitado para acompanhar as fases de transformação do produto rural,
criando processos adequados de resfriamento do leite e embalagem de frutas.
O grande desafio para o engenheiro agrícola é conseguir adaptar a tecnologia importada às
condições climáticas do Brasil. É o caso, por exemplo, das embalagens para uvas. As produzidas aqui não
podem ser acondicionadas da mesma forma que as de países europeus. O salário inicial, definido em lei
para a classe de engenheiros, em qualquer área, é de 8,5 salários mínimos. São as técnicas e
conhecimentos empregados na construção de obras no campo e no gerenciamento de processos
agropecuários.
O engenheiro agrícola projeta, implanta e administra técnicas e equipamentos necessários à
produção rural. Planeja métodos de armazenagem e constrói silos, armazéns e currais. Responsável pela
adoção de medidas que impeçam a criação de rebanhos e a exploração de lavouras de causar erosão e
esgotamento do solo e poluir mananciais, constrói açudes, sistemas de irrigação e de drenagem. Também
se ocupa da mecanização agrícola e da eletrificação rural. Há boas oportunidades de trabalho nas novas
frentes agrícolas, no centro-oeste e nordeste do país. Para exercer a profissão é preciso registrar-se no
Crea.
Características que ajudam na profissão: espírito investigativo, senso de observação, capacidade
de análise, gosto por atividades ao ar livre, curiosidade, facilidade de trabalhar em equipe.

A carreira
O desperdício na agricultura brasileira é assustador. Entre a colheita e o consumo, perde- se, em
média, 30% da produção, contra 5% a 6% na Europa e nos Estado Unidos", afirma Sérgio Benez,
presidente da Associação Brasileira de Engenharia Agrícola. "Isso acontece principalmente em razão da
falta de condições adequadas de armazenamento." Daí a importância para o país do engenheiro agrícola,
responsável por implantar processos de beneficiamento e realizar obras, como silos devidamente
equipados, para evitar tais perdas. "De nada adianta aumentar a safra se não existir estrutura apropriada
para armazenar, processar e transportar os grãos", diz José Euclides Paterniani, coordenador do curso da
Unicamp, em São Paulo.
Cuidar do meio ambiente também é uma maneira de impedir perdas. Assim, esse profissional faz
o planejamento ambiental das áreas de plantio e de criação de rebanhos, determinando os locais para
disposição de resíduos, a reciclagem de dejetos da produção e a preservação das fontes de água para
impedir que sejam contaminados por agrotóxicos. "Há gente fazendo carvão com coco, para usar como
combustível, e utilizando bagaço de cana na confecção do revestimento interno de automóveis", revela
Benes.

O mercado
A palavra de ordem é planejamento ambiental. "Procuram-se cada vez mais especialistas capazes
de utilizar as áreas agrícolas com racionalidade, de forma a não interferir no meio ambiente", conta o
professor Paterniani, da Unicamp. Aumenta também a procura por profissionais autônomos que atuem
como consultores, orientando o produtor na compra e na manutenção de equipamentos. As melhores
chances estão nas grandes regiões agrícolas do país, no Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

Em alta
Planejamento ambiental

Perfil do Engenheiro Agrícola

Objetivos
»» Formar profissionais que sejam capazes de planejar, projetar, executar e orientar: o processo de
produção, o armazenamento e o beneficiamento de produtos de origem animal e vegetal, obras
em terra, sistemas de irrigação, drenagem e recursos hídricos, construções rurais e ambiência,
tratamento de resíduos agro-industriais, eletrificação rural e fontes alternativas de energia,
manejo e conservação de solo e água e máquinas e mecanização agrícola;
»» Melhorar o desempenho dos agricultores e agro-industriais através da geração e transferência
de tecnologia;
»» Analisar e elaborar propostas de soluções para os problemas tecnológicos que o setor agrícola
enfrenta na propriedade e agroindústria;
»» Organizar e/ou desenvolver programas de extensão, visando à capacitação técnica do
agricultor;
»» Fomentar integralmente o ensino, a pesquisa e a extensão rural, como forma de alavancagem
tecnológica, social e econômica no meio rural;
»» Elaborar propostas de políticas agrícolas e projetos que contribuam para o desenvolvimento
tecnológico, social e econômico da região;
»» Gerar recursos financeiros para sua auto-manutenção através de prestação de serviços;
»» Possibilitar a busca de fontes financeiras para a implantação de projetos de desenvolvimento
agrário regional;
»» Manter o profissional do setor rural atualizado nas áreas de produção, comercialização e
processamento agro-industrial, com vistas a abranger oportunidades advindas da consolidação
do Mercosul.

Perfil do Egresso
O Curso de Engenharia Agrícola visa à formação de profissionais aptos a planejar, projetar, executar e
orientar: armazenamento e beneficiamento de produtos de origem animal e vegetal, obras em terra,
sistemas de irrigação, drenagem e recursos hídricos, construções rurais e ambiência, tratamento de
resíduos agro-industriais, eletrificação rural e fontes alternativas de energia, manejo e conservação da
água e solo e máquinas e mecanização agrícola. No curso, as ciências exatas e a tecnologia se aplicam
à agricultura, tomando em conta os aspectos sócio-econômicos do meio rural. O profissional formado
pela UNISC também estará habilitado para realizar diagnósticos dos problemas do meio rural,
identificando as potencialidades, e orientar o planejamento da propriedade agrícola e da agroindústria
do município e da região, procurando a utilização dos recursos produtivos disponíveis. Será capaz de
planejar, projetar, executar e orientar com visão empreendedora o processo de produção, atuando na
pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para a melhoria da atividade agrícola e
agroindustrial da região e do pais.

Áreas de Atuação
O Engenheiro Agrícola, um profissional ligado às ciências agrárias, recebe uma formação que tem como
base as ciências exatas, embora façam parte do seu conteúdo curricular matérias com ênfase nas áreas
ambiental, econômica e social. Sendo a Engenharia Agrícola a Engenharia aplicada à Agricultura, ela
trata de aspectos relacionados à infra-estrutura do meio rural e assume um papel fundamental no
desenvolvimento do setor agrícola, pois atua diretamente no aumento da eficiência do processo
produtivo, apresentando conhecimento nas seguintes áreas:

Construções Rurais e Ambiência:


»» Planejamento, projeto e execução de construções específicas para fins agrícolas, tais como:
unidades de estocagem de matérias-primas, centro de processamento de produtos agrícolas,
unidades com ambiente controlado visando ao maior rendimento da produção animal e
vegetal;
»» Planejamento, projeto e execução de habitações rurais e de agrovilas;
»» Planejamento, projeto e execução de unidades de tratamento de resíduos orgânicos rurais e de
agroindústrias, visando ao controle da poluição.

Máquinas Agrícolas:
»» Desenvolver projeto e ensaio de máquinas e implementos agrícolas, desenho, cálculo, e
construção de componentes e dos conjuntos empregados no processo da produção agrícola;
»» Seleção, utilização e otimização econômica de máquinas e implementos agrícolas utilizados no
preparo do solo, plantio, cultivo, colheita, transporte e manuseio de produtos agrícolas.

Engenharia de Água e Solo:


»» Projeto e construção de obras para irrigação, drenagem, recuperação do solo e controle da
erosão;
»» Planejamento e manejo de recursos hídricos;
»» Topografia e geoprocessamento para planejamento físico de propriedades agrícolas;
»» Gerência de estradas;
»» Projeto hidráulico para captação e distribuição de águas para abastecimento e irrigação.

Processamento de Produtos Agrícolas:


»» Dimensionamento, seleção e operação de equipamentos para transformação e processamento
de produtos agrícolas em indústrias de alimentos;
»» Projetos agro-industriais de unidades de secagem, de armazenamento e de beneficiamento de
grãos e sementes.

Energização Rural:
»» Projeto de distribuição e utilização de energia elétrica;
»» Projeto de aproveitamento de energia solar e biomassa;
»» Projeto de aproveitamento de energia eólica e hidráulica para geração de energia elétrica e
mecânica;
»» Seleção de máquinas transformadores e outros componentes para instalações elétricas;
»» Análise de demanda e orientação no uso racional da energia elétrica em empresas agrícolas.

Planejamento e Desenvolvimento Rural:


»» Incorporar o enfoque de planejamento às áreas de atuação da Engenharia Agrícola;
»» Integrar os conhecimentos das diversas áreas da Engenharia Agrícola de modo a permitir a
execução do planejamento;
»» Identificar, avaliar e integrar as questões sócio-econômicas, tecnológicas e ambientais, a fim de
propor soluções adequadas em seu campo de atuação;
»» Atuar em programas de desenvolvimento e contribuir para formulação de políticas agrícolas.

Engenharia Agrícola

Perfil do egresso
O Engenheiro Agrícola possui formação generalista. Atua na produção agrícola, no processo
agroindustrial e no escoamento de produtos. Estuda a viabilidade técnica e socioeconômica no:
- Planejamento e Gestão de Recursos Naturais;
- Sistemas de Irrigação e Drenagem;
- Saneamento e Reuso de Efluentes.
Projeta:
- Edificações Rurais;
- Ambientes Protegidos e Controlados para Animais e Plantas;
- Obras de Terra;
- Energização em Sistemas Agrícolas;
- Máquinas e Equipamentos;
- Sistemas de Automação e Controle de Equipamentos e Processos Agroindustriais;
- Sistemas de Pós-colheita.
Usa Métodos de Geoprocessamento e Sistemas de Suporte à Decisão.
Coordena e supervisiona equipes.
Executa e fiscaliza obras e serviços.
Efetua vistorias, perícias e avaliações.
Considera a ética, a segurança, a legislação e o ambiente.

Temas abordados na formação


Atendidos os conteúdos do núcleo básico da Engenharia, os profissionalizantes do curso são:
- Termodinâmica;
- Transferência de Calor e Massa;
- Projeto de Sistemas e Processos de Pós-colheita;
- Mecânica de Fluídos e Hidráulica;
- Recursos Hídricos e Hidrologia;
- Solos;
- Irrigação e Drenagem;
- Saneamento Rural;
- Resistência de Materiais;
- Dinâmica;
- Elementos de Máquinas;
- Comportamento Físico-Mecânico de Produtos Agrícolas;
- Projetos de Máquinas e Equipamentos Agrícolas;
- Instrumentação, Automação e Controle, Ergonomia;
- Planejamento da Produção;
- Sistemas de Suporte à Decisão;
- Pesquisa Operacional;
- Geoprocessamento;
- Sistemas de Produção;
- Modelagem Estrutural;
- Projeto de Construções Rurais;
- Ambiência Animal e Vegetal;
- Estruturas de Aço, Concreto e Madeira;
- Estradas e Barragens Rurais;
- Energização Rural.

Áreas de atuação
O Engenheiro Agrícola é habilitado a trabalhar em empresas públicas e privadas em todo
segmento do agronegócio.
Está preparado para:
- projetar;
- coordenar;
- supervisionar;
- gerenciar e implantar;
- obras de infra-estrutura rural;
- máquinas e equipamentos destinados à agricultura;
- sistemas de produção; pré-processamento de produtos agrícolas;
- logística e comercialização de produtos agrícola.
Pode atuar:
- na realização de consultorias;
- prestação de serviços;
- no planejamento de sistemas aplicados à área agrícola e gestão ambiental;
- como agente de desenvolvimento rural;
- realizar perícias e avaliações;
- gerir seu próprio negócio;
- atuar em instituições de ensino, em centros de pesquisa científica e/ou tecnológica e em
órgãos governamentais.

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