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2000
nas escolas
GUIA DO PROFESSOR
Ensino Fundamental / 5a a 8a serie
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Sérgio Besserman Vianna
Diretor-Executivo
Nuno Duarte da Costa Bittencourt
Diretoria de Pesquisas
Maria Martha Malard Mayer
Diretoria de Geociências
Guido Gelli
Diretoria de Informática
Paulo Roberto Ribeiro da Cunha
GUIA DO
PROFESSOR
Ensino
Fundamental
5a a 8a serie
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
c
IBGE 2000
Plano Seqüencial 9
Interpretando Dados 23
Proposta 3 - A população cresce
Proposta 4 - Construindo gráficos
Recursos Adicionais 53
Anexo 1 - Escrevendo uma Carta aos Pais
Anexo 2 - Sugestão de Carta aos Pais
Anexo 3 - Realizando umCenso na Escola
Anexo 4 - Sugestão de Questionário para o Censo na Escola
Anexo 5 - Tabela de superfície, população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da
Federação - Brasil 1996
Referências Bibliográficas 59
1° PASSO:
LEIA ATENTAMENTE ESTAS INSTRUÇÕES PARA COMPREENDER A
PROPOSTA DE TRABALHO.
6
2° PASSO:
ANALISE DETALHADAMENTE O PLANO SEQÜENCIAL E VEJA COMO
AS ATIVIDADES FORAM PREPARADAS PARA VOCÊ.
3° PASSO:
SELECIONE AS ATIVIDADES MAIS ADEQUADAS PARA SUA(S)
TURMA(S).
7
4° PASSO:
TRABALHE AS ATIVIDADES ESCOLHIDAS POR VOCÊ EM CLASSE,
PARTINDO DA 1a ETAPA (TRABALHANDO COM MAPAS) PARA AS
ETAPAS SUBSEQÜENTES.
NAS TURMASMULTISSERIADAS
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censo
2000
nas escolas
Plano Seqüencial
Propostas/ Objetivos Habilidades/ Conteúdos Áreas/
Atividades Capacidades Disciplinas
TRABALHANDO COM MAPAS
texto
INTERPRETANDO DADOS
s A população cresce • Organizar dados em n Interpretação e n Crescimento n Geografia
tabelas e gráficos de linha análise de tabelas Natural da n História
• Interpretar indicadores n Comparação População n Matemática
n Organização de ocupação do
dados estatísticos território brasileiro
ss Construindo gráficos • Construir gráfico com n Proporcionalidade n Percentagem n Matemática
dados coletados n Construção de n Divisão da n Desenho
• Interpretar e comparar gráfico circular circunferência geométrico
indicadores sociais n Relação n Representação
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2000
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Trabalhando com Mapas
Proposta 1
Onde está a população?
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR PARA AS ATIVIDADES A E B
OBJETIVOS
Localizar as áreas de maior e menor densidade demográfica.
Distinguir entre população absoluta e população relativa.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Leitura, interpretação e utilização de legendas.
Observação.
Percepção espacial.
DESENVOLVIMENTO
Para desenvolver estas atividades você precisará ter colocado emsuasalao
mapa enviado pelo IBGE para o Vamos Contar e a Tabela de superfície,
população e densidade, segundo as Grandes Regiões e Unidades da
Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5).
Leve os alunos à observação do mapa: título, cores, regiões e estados
brasileiros. Solicite-lhes que façam uma leitura oral do mapa, usando a
legenda. Procure juntamente com os alunos conceituar: número de
habitantes, densidade demográfica de cada estado e região, e principais
concentrações indígenas.
Aproveite para apresentar aos alunos, os conceitos de densidade
demográfica, população absoluta, população relativa, área populosa e área
povoada.
Observe com a turma o mapa de localização das reservas indígenas. Peça
aos alunos que façam comentários sobre a ocupação desses povos
observada no mapa.
Esclareça, a partir de uma discussão com os alunos sobre o assunto, o
conceito de reservas indígenas.
Solicite aos alunos que escolham um grupo indígena e pesquisem em outras
fontes sobre quem são e como vivem.
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Proponha alguns exercícios orais:
! chame alunos individualmente para uma observação mais próxima do
mapa e da Tabela (Anexo 5) e peça-lhes que digam à turma o número de
habitantes ou a população relativa de umdeterminado estado; e
! peça a outros que comparem a população absoluta ou a densidade
demográfica entre dois estados, respondendo as questões, como: qual dos
dois tem a maior densidade relativa ? Qual o mais populoso ?
Chame a atenção dos alunos para as diferentes cores do mapa. Leve-os a
concluir, através da legenda:
! O que significa cada cor; e
! Quais os estados / regiões mais cheios e os mais vazios; os de maior e os
de menor população.
Após certificar-se de que os alunos entenderam o mapa, transmita-lhes as
tarefas para que eles as realizem individualmente ou em pequenos grupos.
CONCEITOS UTILIZADOS
População absoluta
Número total de habitantes de umdeterminado espaço geográfico.
População relativa ou densidade demográfica
Relação entre o espaço e o número de habitantes, ou seja, o número de
habitantes por km2.
Área populosa
Espaço onde a população absoluta é alta, ou seja, onde há um grande
número de habitantes.
Área povoada
Espaço onde há umgrande número de habitantes por km2.
Parques indígenas
Áreas destinadas por decreto-lei para resguardar um ou mais grupos
indígenas de origem étnica diversa.
Terras indígenas
Área territorial cujas fronteiras são demarcadas pelo governo, para
garantir ali a soberania, permanência e sobrevivência dos grupos
indígenas.
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censo
2000
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Trabalhando com Mapas
Proposta 1
Onde está a população?
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
O mapa que se encontra em sua sala de aula foi elaborado pelo IBGE, utilizando os
dados obtidos no último levantamento populacional feito no Brasil, em 1996. Ele
mostra a distribuição da população em todo o Território Nacional. Foram elaboradas
legendas para mostrar onde estão os brasileiros, onde há mais habitantes por
quilômetro quadrado, e as áreas onde hámenor concentração populacional.
Observe bem o mapa, consulte a Tabela de superfície, população e densidade,
segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5)
e utilize sua observação para realizar as atividades que se seguem.
1 - Pinte os retângulos abaixo com as cores que, na legenda do mapa,
correspondem a:
áreas mais povoadas
uma das áreas de povoamentomédio
áreas menos povoadas
13
5 - Depois do que você observou no item anterior, podemos concluir que:
A área com o maior número de habitantes é sempre a mais povoada.
Nem sempre a área mais povoada é a que tem o maior número de
habitantes.
A área menos povoada é sempre a que tem o menor número de habitantes.
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2000
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Trabalhando com Mapas
Proposta 1
Onde está a população?
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
O mapa que se encontra em sua sala de aula foi elaborado pelo IBGE, utilizando os
dados obtidos no último levantamento populacional feito no Brasil, em 1996. Ele
mostra a distribuição da população em todo o Território Nacional. Foram elaboradas
legendas para mostrar onde estão os brasileiros, onde há mais habitantes por
quilômetro quadrado, e as áreas onde hámenor concentração populacional.
Observe bem o mapa, consulte a Tabela de superfície, população e densidade,
segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação - Brasil - 1996 (Anexo 5)
e utilize sua observação para realizar as atividades que se seguem.
15
5 - Anote aqui o número de habitantes dos seguintes estados:
Rio Grande do Norte ____________________________
Mato Grosso __________________________________
O número de habitantes ( população ) é aproximado, não é ? No entanto, como
mostra a legenda do mapa, estão em faixas de densidade demográfica
bem diferentes. Como você explica isso ?
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Trabalhando com Mapas
Proposta 2
Os cheios e os vazios
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA AS ATIVIDADES A E B)
OBJETIVOS
Identificar as grandes concentrações e os vazios demográficos.
Identificar, através da observação e análise do mapa, possíveis
fatores de atração ou repulsão populacional.
Explicar esta desigual distribuição como conseqüência da história da
ocupação brasileira.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Observação.
Leitura e interpretação de legendas.
Estabelecimento de relações causais.
Raciocínio lógico.
DESENVOLVIMENTO
Para desenvolver esta proposta,
Comece com toda a turma, em conjunto, a observação do mapa.
! Quais as informações que ele fornece?
! O que cada cor está representando?
! De que trata especificamente o mapa?
Peça aos alunos que falem sobre o que estão vendo através das cores:
áreas mais ocupadas e áreas menos ocupadas, realizando com eles a
leitura dos mapas.
Aproveite para rever com os alunos os conceitos de populoso, povoado,
densidade relativa e densidade absoluta. Reveja, também, o conceito de
espaço geográfico, território e população, assim como o processo de
colonização do Brasil.
Dirija a observação dos alunos para os fatos que se repetem. Por exemplo:
! Onde está sempre a maior concentração populacional: no litoral ou no
interior do País ?
! Emcadaestado, quais são sempre as áreas mais cheias ?
Trabalhe com suposições, levando a turma a discutir possibilidades, como:
! Por que será que ... ? 17
Na discussão dos porquês, os alunos exercitam buscar uma explicação
lógica para as desigualdades na distribuição da população brasileira e
descobrem relações entre as características do espaço geográfico, a história
econômica, social, cultural e ambiental do Brasil e a densidade geográfica.
CONCEITOS UTILIZADOS
Densidade demográfica
Relação entre o espaço e o número de habitantes por km².
Espaço geográfico
Área que o homem ocupa, utiliza e transforma
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censo
2000
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Trabalhando com Mapas
Proposta 2
Os cheios e os vazios
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
O mapa do IBGE utiliza dados obtidos no último levantamento populacional
realizado no Brasil, em 1996, e mostra que população brasileira não se distribui
igualmente em todo o Território Nacional.
Observando bem essa distribuição irregular, percebemos que há algumas áreas de
alta concentração populacional, enquanto outras são bem pouco povoadas.
Esta desigual distribuição é conseqüência sobretudo da história da colonização do
Brasil. Além disso, fatores geográficos e econômicos como a presença de riquezas
naturais, maior ou menor facilidade na obtenção de água, alimento e trabalho,
climas e solos mais favoráveis, florestas fechadas, etc., podem atrair ou dificultar a
permanência humana em determinada área.
Observe bem o mapa de densidade demográfica e perceba de acordo com a
legenda quais as áreas onde a concentração da população é maior e quais as que
apresentam menor concentração. Tente descobrir, em cada uma delas, quais os
motivos que atraem e os que dificultam a ocupação populacional. Pesquise junto a
seu professor de História sobre como se deu a colonização e a ocupação do
território brasileiro.
Utilize suas observações para realizar as atividades que se seguem:
1 - Neste mapa, as regiões menos ocupadas do Brasil estão representadas
pela legenda , que possuem _________________________________
hab./km2.
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4 - Diante do que você respondeu nos dois itens anteriores, você pode concluir
que no Brasil as áreas localizadas ________________________________
são sempre as que têm maior ocupação, enquanto as áreas localizadas
_____________________________ são sempre as que têmmenorocupação.
Há algumas causas que explicam esse fenômeno. Olhe bem o mapa e pense
no que cada uma dessas localizações pode ou não oferecer. Apresente a sua
conclusão, utilizando também o que você pesquisou com o professor de
História.
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censo
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Trabalhando com Mapas
Proposta 2
Os cheios e os vazios
ATIVIDADE PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
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3 - Os arredores de Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Cuiabá apresentam as
maiores densidades demográficas de seus respectivos estados?
Sim Não
Por quê?
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censo
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Interpretando Dados
Proposta 3
A população cresce
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE A)
OBJETIVOS
Organizar dados emtabelas e gráficos.
Interpretar indicadores demográficos.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Interpretação e análise de tabelas.
Comparação através do tempo.
Organização de dados estatísticos.
DESENVOLVENDO A PROPOSTA
23
Sugestão: utilize o item 4 para uma discussão em classe, anotando no
quadro-de-giz as conclusões da turma ou realizando um painel onde o
representante de cada grupo de discussão apresente as conclusões do seu
grupo para toda a classe. (Aproveite para rever ou apresentar dados sobre o
movimento populacional do campo para a cidade e sobre a agricultura no
Brasil).
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censo
2000
nas escolas
Interpretando Dados
Proposta 3
A população cresce
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
Observe na tabela abaixo como tem sido o aumento da população brasileira desde o
Censo de 1940 até a contagem populacional de 1996. Identifique o que cada coluna
mostra e depois compare.
25
Gráfico - População total do Brasil, urbana e rural (1940/1996)
Milhões de habitantes
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20 Rural
10
0 Urbana
1940 1950 1960 1970 1980 1991 1996
População Rural População Urbana
Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v.57, p.2-14 - 2-15, 1998.
Agora que você já pode ver pela altura das colunas e pelas cores utilizadas como
tem sido o ritmo do aumento populacional do Brasil, responda:
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censo
2000
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Interpretando Dados
Proposta 3
A população cresce
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B)
OBJETIVOS
Organizar dados emtabelas e gráficos de linha.
Interpretar indicadores demográficos.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Interpretação e análise de tabelas.
Comparação através do tempo.
Organização de dados estatísticos.
DESENVOLVENDO A PROPOSTA
27
OBSERVAÇÃO
Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza
os gráficos em folhas grandes de papel, e fixe-os em lugar visível para
toda a turma.
CONCEITOS BÁSICOS
Taxa de natalidade
Número de nascimentos emumanoparacada100habitantesdeumlugar.
Taxa demortalidade
Número de mortes emumanoparacada100habitantesdeumlugar.
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censo
2000
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Interpretando Dados
Proposta 3
A população cresce
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998.
29
Tabela - População e crescimento
populacional do Brasil - 1872/1996
Complete a tabela ao lado com base nos População Crescimento
percentuais de crescimento: Ano
(milhões de hab.) (%)
1872 10
Agora que a tabela está completa, 1890 14 55
1900 17 21
observe-a bem e responda: 1920 31 76
o crescimento da população 1940
1950
41
52
36
26
brasileira, na década atual, está 1960 34
1970 32
aumentando ou diminuindo? 1980 28
1991 17
1996 157 4,5 (1)
Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro:
IBGE, v. 57, 2-12 - 2-13, 1998.
(1)
Crescimento em 5 anos
15%
um lápis de cor). 10%
5%
0%
Observe bem o crescimento Fonte: Anuário estatístico do Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998.
vegetativo, veja como os fatores
(mortalidade, natalidade e TAXA DE CRESCIMENTO VEGETATIVO
Período Natalidade Mortalidade
crescimento vegetativo ) têm
variado nos últimos cem anos 1890 a 1940
OBJETIVOS
Construir gráficos com dados coletados.
Interpretar e comparar indicadores sociais.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Utilização do raciocínio proporcional.
Construção de gráfico circular.
DESENVOLVENDO A PROPOSTA
Explore, com toda a turma, a leitura e interpretação do texto inicial e,
paralelamente, a observação e análise dos exemplos que o ilustram.
Leve os alunos a concluir que ambos estão apresentando os mesmos dados
de formas diferentes, ajudando-os a perceber que no gráfico é mais
fácil de se visualizar.
Mostre como os dados foram convertidos de uma forma para outra, ou seja,
como o IBGE converteu as percentagens emsetores de umcírculo.
Reveja o que é e como se calcula a percentagem.
Mostre como encontrar a medida dos ângulos da circunferência
proporcionais às percentagens.
Reveja a divisão da circunferência e o uso do transferidor (no caso de não ter
sido ainda explorado, aproveite o momento) para realizar a divisão segundo
os ângulos obtidos.
Peça que eles analisem os dados apresentados e elaborem a conclusão da
parte I das atividades.
Discuta com a turma a atividade II.
31
Anote no quadro o número de alunos por sexo existentes em sua turma.
Meninos...............x alunos
Meninas...............y alunos
Total.....................z alunos
Confira com os alunos os resultados de cada etapa antes que eles passem à
etapa seguinte.
Se seus alunos não possuírem transferidor para achar a medida do ângulo, use
o recurso de dividir a circunferência em 12 partes, onde cada uma
corresponderá a 30º e a partir daí os alunos marcarão aproximadamente os
graus desejados.
OBSERVAÇÃO
Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza o gráfico
e a tabela em folhas grandes de papel e fixe-os em lugar visível para toda a
turma.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES ADICIONAIS
Proponha aos alunos uma visita ao órgão local do IBGE ou da
administração regional para obter os dados da distribuição da população
ativa por setores da produção de sua comunidade.
Obtidos os dados, oriente a construção do gráfico setorial da comunidade,
para utilização em futuras discussões emclasse sobre história e produção
domunicípio, êxodo rural, problemas de desemprego, etc.
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censo
2000
nas escolas
Interpretando Dados
Proposta 4
Construindo gráficos
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
TABELA 1
Distribuição da população por sexo -
Brasil - 1996
Números absolutos Percentual
(milhões) (%)
Homens 77,4 49,3
Mulheres 79,6 50,7
Total 157,0 100
Medida do ângulo (graus)
Homens 177,5
Mulheres 182,5
Total 360
Fonte: Brasil em números 1998. Rio de Janeiro:
IBGE, v.6, p.72, 1998.
33
II - Você também pode construir um TABELA 2
gráfico circular que mostre a Distribuição da Turma ___ da Escola ______________
por sexo - 2000
distribuição por sexo de sua turma.
Sexos Nº de alunos Percentual (%)
Para isso, é só percorrer os Feminino
mesmos passos do IBGE no Masculino
exemplo anterior. Total 100
Fonte: Turma ____ da Escola ______________________.
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censo
2000
nas escolas
Interpretando Dados
Proposta 4
Construindo gráficos
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B)
OBJETIVOS
Construir gráficos com dados coletados.
Interpretar e comparar indicadores sociais.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Utilização do raciocínio proporcional.
Construção de gráfico circular.
DESENVOLVENDO A PROPOSTA
Explore, com toda a turma, a leitura e interpretação do texto inicial e,
paralelamente, a observação e análise dos exemplos que o ilustram.
Exemplo: observe com os alunos a coluna Número de Habitantes (em
milhões). Tire com eles algumas conclusões a respeito: no Brasil, a maior
parte da população está na faixa etária entre 18-39 anos. Há mais crianças
do que jovens? etc.
Leve os alunos a concluir que ambos estão apresentando os mesmos dados
de formas diferentes, ajudando-os a perceber que no gráfico é mais fá-
cil de se visualizar.
Mostre como os dados foram convertidos de uma forma para outra, ou seja,
como o IBGE converteu as percentagens emsetores de umcírculo.
Reveja o que é e como se calcula a percentagem.
Mostre como encontrar a medida dos ângulos da circunferência
proporcionais às percentagens.
Reveja a divisão da circunferência e o uso do transferidor (no caso de não ter
sido ainda explorado, aproveite o momento) para realizar a divisão segundo
os ângulos obtidos.
Peça que eles analisem os dados apresentados e elaborem a conclusão da
parte I das atividades.
Discuta com a turma a atividade II.
35
Anote no quadro as idades existentes em sua turma e registre ao lado a
freqüência com que cada idade aparece, pedindo que os alunos levantem o
braço de acordo com a idade que têm.
Ex.:
10 anos ------------------------------ 5 alunos
11 anos ------------------------------ 20 alunos
Peça aos alunos que, individualmente ou em grupo, completem a atividade II.
Confira com os alunos os resultados de cada etapa antes que eles passem à
etapa seguinte.
Se seus alunos não possuírem transferidor para achar a medida do ângulo,
use o recurso de dividir a circunfêrencia em 12 partes, onde cada uma
corresponderá a 30o e a partir daí os alunos marcarão aproximadamente os
graus desejados.
OBSERVAÇÃO
Se não for possível reproduzir as atividades para os alunos, reproduza o
gráfico e a tabela em folhas grandes de papel e fixe-os em lugar visível para
toda a turma.
36
censo
2000
nas escolas
Interpretando Dados
Proposta 4
Construindo gráficos
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
TABELA 1
I - O que faz o IBGE com dados Composição da população residente por grupos de idade
que ele obtém no Censo? (Brasil)
Ele trata-os estatisticamente e Grupos de idade Nº. de hab. Percentual
com eles produz e sistematiza as (em anos) em milhões) (%)
37
II - Você também pode construir um TABELA 2
gráfico circular que mostre a População por idade da Turma ____
da Escola ______________________ - 2000
distribuição por idades de sua
Idades Nº. de alunos Percentual (%)
turma. Para isso, é só percorrer os
anos
mesmos passos do IBGE no
anos
exemplo anterior. anos
anos
Total 100
1o) Coloque nas duas primeiras Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000
colunas da tabela ao lado (Tabela 2)
os dados que seu professor colocou TABELA 3
População por idade da Turma ____
no quadro. da Escola ______________________ - 2000
2o) Calcule a percentagem de cada
Idades Percentuais Medidas
idade dentro da turma. Escreva-os dos ângulos
na coluna correspondente da anos
Tabela 2. anos
3o) Confira os resultados com seu anos
professor. anos
Total 100% 360º
4 o ) Passe os percentuais já
Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000
corrigidos para a Tabela 3.
5 o ) Calcule agora a medida GRÁFICO 2
aproximada do ângulo de cada População por idade da Turma ____
da Escola ______________________ - 2000
setor ou fatia correspondente a
cada idade em sua turma. Legenda
Complete com eles a Tabela 3.
6o) Agora, você já pode dividir o anos
círculo ao lado de acordo com as anos
medidas dos ângulos da Tabela 3.
7o) Sugestão: faça um gráfico anos
colorido. Usando uma cor para anos
cada setor você não precisa
colocar números dentro do gráfico:
basta preencher a legenda. Fonte: Turma ___ da Escola ____________ - 2000
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 5
A qualidade de vida
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA AS ATIVIDADES A E B)
OBJETIVOS
Identificar as semelhanças e desigualdades das condições de vida entre
as regiões.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Análise.
Conclusão.
Comparação através do espaço.
Reflexão crítica.
DESENVOLVIMENTO
Para realizar com seus alunos esta proposta, é necessário que você:
Reveja com a turma a divisão do Brasil nas cinco Regiões Geográficas.
Faça um levantamento sobre as diferenças e semelhanças socioambientais
das regiões brasileiras. Busque informações em várias fontes (textos e
outras).
Discuta com a classe as atividades, utilizando o texto inicial para um trabalho
de interpretação.
Procure saber o que os alunos já conhecem sobre o que é salário, renda
familiar e esperança de vida. Registre esses conhecimentos que os alunos
já possuem no quadro-de-giz.
Esclareça os conceitos de rendimento médio mensal e esperança de vida ao
nascer.
Realize sempre em conjunto um exemplo de cada atividade (análise da 1a
tabela dos índices de uma região) e proponha que eles realizem as demais
em grupo ou individualmente.
Para finalizar, peça que cada um (ou cada grupo) leia suas conclusões sobre
as diversidades regionais e suas causas para toda a turma.
39
CONCEITOS BÁSICOS
OBSERVAÇÃO
Se não for possível reproduzir as atividades para cada aluno, apresente
à turma os gráficos e tabelas em folhas grandes de papel ou no quadro-
de-giz de modo que todos os alunos possam vê-los.
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 5
A qualidade de vida
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
Uma das grandes utilidades do Censo é revelar, através das estatísticas, como é a
qualidade de vida dos brasileiros. Índices como distribuição de renda,
analfabetismo, expectativa de vida, tipo de trabalho, condições sanitárias das
casas, etc., demonstram as condições em que habitam, trabalham, enfim, como
vivem os brasileiros. Quando analisamos esses dados divulgados pelo IBGE,
percebemos que as condições de vida não são as mesmas em todo o País: variam
bastante de umespaço geográfico para o outro.
Apresentamos a você algumas tabelas que informam sobre a qualidade de vida de
cada uma das cinco regiões brasileiras, para que você possa analisá-los,
compará-los e concluir sobre as desigualdades regionais do Brasil.
Brasil 290
(1) 236
Região Norte – Urbana
F onte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. p. 123.
População de 10 anos ou mais, com ou sem rendimentos. O valor em R$ é o valor nominal.
1)
Exclui a área rural dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
41
TABELA 2 TABELA 3
Taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao Pessoas de 7 a 14 anos que freqüentam escola,
nascer, segundo as Grandes Regiões - Brasil - 1996 segundo as Grandes Regiões - Brasil - 1996
TABELA 4
Percentual de domicílios por condição de saneamento e luz elétrica - Brasil - 1997
Domicílios (%)
Brasil/Regiões Abastecimento de água Esgoto Lixo Coletado Luz Elétrica
Rede Geral Outra forma Rede Coletora ossa Séptica
Brasil 77,7 22,3 40,8 21,7 76,3 93,3
Região Norte - Urbana (1) 69,7 30,3 6,6 43,9 72,5 97,3
Região Nordeste 62,5 37,5 14,5 20,2 55,1 82,6
Região Sudeste 88,1 11,9 69,9 12,4 87,2 98,1
Região Sul 78,9 21,1 14,7 50,1 80,9 97,1
Região Centro-Oeste 71,4 28,6 31,5 9,4 78,9 93,7
Fonte: Pesquisa nacional por amostra de domicílios: Síntese dos indicadores 1997, Rio de Janeiro: IBGE, 1998. p. 128.
Para saber como vivem os brasileiros em cada região, veja as relações existentes
entre todos os seus índices. Exemplo: há relação entre rendimento e as
características dos domicílios? E entre estes dois índices e a taxa de mortalidade
infantil? Anote suas conclusões sobre cada região.
A seguir, utilize essas conclusões para comparar cada região com as demais. Agora,
você já pode concluir sobre as semelhanças e os maiores contrastes entre elas.
Escreva-as e discuta-as com seus colegas.
42
censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 5
A qualidade de vida
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
Uma das grandes utilidades do Censo é revelar, através das estatísticas, como é a
qualidade de vida dos brasileiros. Índices como distribuição de renda,
analfabetismo, expectativa de vida, tipo de trabalho, condições sanitárias das
casas, etc, demonstram as condições em que habitam, trabalham, enfim, como
vivem os brasileiros. Quando analisamos esses dados divulgados pelo IBGE,
percebemos que as condições de vida não são as mesmas em todo o País: variam
bastante de um espaço geográfico para o outro.
Apresentamos a você algumas tabelas que informam sobre a qualidade de vida de
cada uma das cinco regiões brasileiras.
Observe-as;
analise os dados de cada região e compare os dados entre as regiões.
Então, você estará pronto para realizar as tarefas que aparecem depois das
tabelas.
TABELA 1
Mortalidade infantil e expectativa de vida em 1991 e taxa de urbanização em 1996 - Brasil
1991 1996
Taxa de mortalidade Expectativa de vida Taxa de urbanização
infantil/mil (em anos) (%)
Brasil 44,7 66,0 78,4
Região Norte 43,3 65,5 62,4
Região Nordeste 68,6 62,7 65,2
Região Sudeste 31,8 67,6 89,3
Região Sul 29,0 68,8 77,2
Região Centro-Oeste 33,1 67,0 84,4
Fontes: Projeto IBGE/Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA/BRASIL (BRA/98/P08), Sistema
Integrado de Projeções e Estimativas Populacionais e Indicadores Sociodemográficos; Anuário estatístico do
Brasil 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, p. 2-36, 1998.
43
TABELA 2
Informações gerais demográficas e socioeconômicas do Brasil - 1996
3 - Por outro lado, os maiores contrastes entre a qualidade de vida das várias
regiões podem ser percebidos através do(s) índice(s) de
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 6
Buscando soluções coletivas
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE A)
OBJETIVOS
Identificar semelhanças e contrastes.
Relacionar causa/efeito.
Propor soluções coletivas.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Relações causais.
Resolução de problemas reais.
DESENVOLVIMENTO
Iniciando o trabalho, utilize o texto inicial (página 47) para uma atividade de
leitura, interpretação e discussão com os alunos.
Apresente aos alunos o gráfico (página 47 ou 52).
Discuta o conceito de pessoas portadoras de deficiências.
Leve os alunos a analisar o gráfico, avaliando a quantidade de pessoas
representada emcadacoluna.
Utilize o texto final e a proposta de campanha para uma leitura coletiva
seguida de discussão.
Aproveite a proposta de realização da campanha para trabalhar sua classe
sobre cidadania, ética, meio ambiente e saúde (temas transversais
propostos pelo MEC nos Parâmetros Curriculares Nacionais).
Incentive e oriente seus alunos para a realização da campanha, levantando
com eles as possíveis ações, sugerindo e acompanhando o processo.
45
CONCEITOS BÁSICOS
OBSERVAÇÃO
Se você quiser aprofundar seus conhecimentos e os da sua classe sobre
as questões relativas às pessoas portadoras de deficiência (legislação,
direitos, dificuldades e como você poderia ajudá-las na escola), indicamos
as publicações do Ministério da Justiça (COMO você deve comportar-se
diante de uma pessoa que ..., 1967; OS DIREITOS das pessoas portadoras
de deficiência, 1996; ESCOLA para todos: como você deve comportar-se
diante de um educando portador de deficiência, 1997).
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 6
Buscando soluções coletivas
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE A)
Os gráficos, tabelas e quadros divulgados pelo IBGE mostram os resultados dos
Censos: como vivem os brasileiros, quais os nossos pontos frágeis, quais os males
que afligem nossa população e também os avanços e mudanças obtidos.
Relacionando esses dados, podemos ainda identificar as causas de alguns
problemas e, conhecendo-as, podemos pensar em soluções coletivas que estão ao
nosso alcance e colocá-las em prática.
Para isso, é muito importante:
fornecer informações verdadeiras, com a maior exatidão possível, ao
recenseador;
buscar conhecer os resultados divulgados pelo IBGE, compreender as
relações entre eles, concluir e partir para a ação.
De acordo com suas possibilidades, você, em conjunto com seus colegas,
professores e familiares, poderá desenvolver algumas ações para melhorar as
condições de saúde em sua comunidade. Com isso, vocês estarão fazendo a sua
parte para o aprimoramento da saúde e da vida da população brasileira.
Gráfico - Estimativa de Portadores de Deficiência no Brasil
% da população
O gráfico ao lado 5
importante em
4
3,5
brasileiros: 2,5
Observe-o. 2
cada barra? 1
0,5
0
1 2 3 4 5
tipos de deficiência
1 - deficiência mental; 2 - deficiência física; 3 - deficiência auditiva; 4 - deficiência visual; 5 - deficiência múltipla
Fonte: Ribas, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na sociedade brasileira.
Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. p.9.
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Considerando que o Brasil tem cerca de 157 milhões de habitantes, o que
você conclui sobre esse gráfico?
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 6
Buscando soluções coletivas
PLANO DE TRABALHO DO PROFESSOR (PARA A ATIVIDADE B)
OBJETIVOS
Identificar semelhanças e contrastes.
Relacionar causa/efeito.
Propor soluções coletivas.
HABILIDADES/CAPACIDADES
Relações causais.
Resolução de problemas reais.
Para executar essa proposta, apresente aos alunos o conceito de pessoa
portadora de deficiência.
Oriente seus alunos na aula anterior à realização das atividades, para
pesquisarem numa área definida por você (o bairro da escola, a rua da
escola, a rua onde mora cada aluno, por exemplo ) o número de moradores e
o número de pessoas portadores de deficiências por tipo de deficiência
(mental, física, auditiva, visual e mútipla ).
Organize com os alunos um questionário para saber do portador de
deficiência ou de alguém de sua família se ele está recebendo tratamento
médico adequado, se freqüenta ( ou freqüentou, no caso de adulto ) escola
em classes comuns, se sofre algum tipo de discriminação por sua
deficiência, se trabalha, quais as causas de sua deficiência, etc.
Na aula seguinte, transmita aos alunos as atividades e organize com eles os
dados levantados e a tabulação das respostas. Peça que eles, indivi-
dualmente ou em grupos, façam a percentagem de pessoas portadoras de
deficiências da comunidade, façam o gráfico e comparem-no com o do
Brasil, discutindo as conclusões.
Oriente o trabalho de discussão das condições de vida dessas pessoas na
comunidade pesquisada.
Incentive e oriente para a realização da campanha, levantando com os
alunos as possíveis ações, sugerindo e acompanhando.
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CONCEITOS BÁSICOS
OBSERVAÇÃO
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censo
2000
nas escolas
Como vivem os brasileiros
Proposta 6
Buscando soluções coletivas
ATIVIDADES PARA OS ALUNOS (ATIVIDADE B)
Divulgando os resultados dos Censos, o IBGE tem apresentado informações sobre
o País e sobre como vivem os brasileiros, que nos permitem verificar quais são os
pontos frágeis, os males que afligem a nossa população e também os avanços e as
mudanças conseguidas num espaço de tempo.
Relacionando os diversos gráficos e tabelas produzidos pelo IBGE, podemos
identificar algumas causas para os problemas regionais e nacionais; analisando
essas relações podemos, também, buscar soluções coletivas. Daí a importância de
se fornecer com a maior exatidão possível as informações ao recenseador; de se
conhecer os resultados divulgados pelo IBGE, relacioná-los, compreender as
relações, concluir e agir.
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5
salário mínimo
1 - até 1/4; 2 - 1/4 a 1/2; 3 - 1/2 a 1; 4 - 1 a 2; 5 - mais de 2
51
II - De acordo com o UNICEF, as principais causas das deficiências infantis
( mental, física, auditiva, visual e múltipla ) no Brasil são:
nutrição inadequada doenças infecciosas.
de mães e crianças. acidentes.
ocorrências anormais violência urbana e rural.
pré-natais e no parto. acidentes de trânsito.
Você acha que algumas destas causas têm relação com a renda familiar?
Quais?
Você conhece em sua região alguma dessas causas? Relacione-as e discuta
o significado de cada uma.
4,5
3,5
2,5
1,5
0,5
0
1 2 3 4 5
tipos de deficiência
1 - deficiência mental; 2 - deficiência física; 3 - deficiência auditiva; 4 - deficiência visual; 5 - deficiência múltipla
Fonte: Ribas, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na sociedade brasileira.
Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. p.9.
53
Anexo 2 Sugestão de Carta aos Pais
censo
2000
nas escolas
Procurem conversar com seu filho sobre os trabalhos que ele está
fazendo na escola e juntos vocês descobrirão a importância do Censo para
sua comunidade, sua cidade, seu estado e para o Brasil.
Para maiores informações sobre o Censo procure a unidade local do IBGE em sua cidade.
A RESPOSTA PARA
O FUTURO DO BRASIL
http://www.ibge.gov.br/censo/
Atendimento: 0800-218181 http://www.ibge.org/censo/ vamoscontar@ibge.gov.br
54
Anexo 3 Realizando um Censo na Escola
Sugestão de atividade coletiva - Realização de um Censo na Escola
envolvendo toda a comunidade escolar.
55
! Como e para que serão utilizados os dados coletados?
! Definir a forma de utilização dos dados.
! Montar um questionário (sugestão no Anexo 4).
Escolha de recenseadores e divisão das áreas da escola (mapeamento)
para cada recenseador.
Divulgação da realização do censo e do período de coleta de dados,
destacando a participação no evento.
56
Sugestão de Questionário
Anexo 4 para o Censo na Escola
1 - IDENTIFICAÇÃO
ESCOLA: LOCAL:
2 - CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
Esta escola fica:
A escola é:
Perto da minha casa
Muito grande
Longe da minha casa
Grande
Na cidade
Pequena
No campo
Perto da escola tem: A escola precisa de:
Comércio Mais salas de aula
Terrenos vazios Lugar para brincadeiras
Fábrica Material para os alunos
Pracinha Rampas para portadores de deficiência física
Igreja Não precisa de mais nada
3 - CARACTERÍSTICAS DOS ALUNOS
NOME:
SEXO: DATA DE NASCIMENTO: IDADE DOS IRMÃOS:
Masculino Dia Até 5 anos
Feminino Mês 6 a 7 anos
Ano 8 a 10 anos
Mais de 10 anos
Não tem irmãos
Com quem mora: O que faz fora da escola:
Pais
Brinca com irmãos
Parentes
Pessoa responsável Brinca com colegas
Seus pais nasceram: Pai Mãe Brinca sozinho
Neste estado Trabalha em casa
Em outro estado
Trabalha na roça
Qual?
Não sabe Trabalha na rua
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Tabela de superfície, população
e densidade, segundo as Grandes Regiões
Anexo 5 e Unidades da Federação - Brasil - 1996
Grandes Regiões e Superfície População Densidade
Unidades da Federação (km2) (hab./km2)
Total Urbana Rural
BRASIL (1) 8 547 403,5 157 070 163 123 076 831 33 993 332 18,38
NORTE 3 869 637,9 11 288 259 7 039 085 4 249 174 2,92
Rondônia 238 512,8 1 229 306 762 755 466 551 5,15
Acre 153 149,9 483 593 315 271 168 322 3,16
Amazonas 1 577 820,2 2 389 279 1 766 166 623 113 1,51
Roraima 225 116,1 247
4 131 174 277 72 854 1,10
Pará 1 253 164,5 5 510 849 2 949 017 2 561 832 4,40
Amapá 143 453,7 379 459 330 590 48 869 2,65
Tocantins 278 420,7 1 048 642 741 009 307 633 3,77
NORDESTE 1 561 177,8 44 766 851 29 191 749 15 575 102 28,68
Maranhão 333 365,6 5 222 183 2 711 175 2 511 008 15,67
Piauí 252 378,6 2 673 085 1 556 115 1 116 970 10,59
Região em litígio PI/CE 2 977,4 ... ... ... ...
Ceará 146 348,3 6 809 290 4 713 049 2 096 241 46,53
Rio Grande do Norte 53 306,8 2 558 660 1 843 486 715 174 48,00
Paraíba 56 584,6 3 305 616 2 261 986 1 043 630 58,42
Pernambuco (2) 98 937,8
, 7 399 071 5 476 855 1 922 216 74,79
Alagoas 27 933,1 2 633 251 1 661 826 971 425 94,27
Sergipe 22 050,3 1 624 020 1 140 414 483 606 73,65
Bahia 567 295,3 12 541 675 7 826 843 4 714 832 22,11
SUDESTE 927 286,2 67 000 738 59 823 964 7 176 774 72,25
Minas Gerais 588 383,6 16 672 613 13 073 852 3 598 761 28,34
Espírito Santo 46 184,1 2 802 707 2 176 006 626 701 60,69
Rio de Janeiro 43 909,7 13 406 308 12 806 488 599 820 305,32
São Paulo 248 808,8 34 119 110 31 767 618 2 351 492 137,13
SUL 577 214,0 23 513 736 18 157 097 5 356 639 40,74
Paraná 199 709,1 9 003 804 7 011 990 1 991 814 45,08
Santa Catarina 95 442,9 4 875 244 3 565 130 1 310 114 51,08
Rio Grande do Sul 282 062,0 9 634 688 7 579 977 2 054 711 34,16
CENTRO-OESTE 1 612 077,2 10 500 579 8 864 936 1 635 643 6,51
Mato Grosso do Sul 358 158,7 1 927 834 1 604 318 323 516 5,38
Mato Grosso 906 806,9 2 235 832 1 695 548 540 284 2,47
Goiás 341 289,5 4 514 967 3 872 822 642 145 13,23
Distrito Federal 5 822,1 1 821 946 1 692 248 129 698 312,94
Fonte: Brasil em números 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, p. 56, 73-75, 1998.
Notas: Leitura de cartas topográficas e cálculos geodésicos de áreas.
Sinal convencional: … Dado numérico não disponível.
1) Inclusive as áreas das ilhas da Trindade (10,1 km2) e Martin Vaz (0,3 km2). (2) Inclusive a área do Distrito Estadual de Fernando
(1)
de Noronha (18,4 km2).
58
Referências Bibliográficas
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL 1997. Rio de Janeiro: IBGE, v. 57, 1998.
BRASIL EM NÚMEROS 1998. Rio de Janeiro: IBGE, v. 6, 1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: adaptações curriculares: estratégias para a educação de
alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, D.F.:
Ministério da Educação e Cultura, 1998. 62 p.
COMO você deve comportar-se diante de uma pessoa que... Brasília, D.F.:
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência, 1967. 8 p.
CONTAGEM da população 1996. Rio de Janeiro: IBGE, 1997. v. 1: Resultados
relativos a sexo da população e situação da unidade domiciliar.
CONTEM comigo / [escrito por] Ziraldo Alves Pinto. Brasília, D.F.:
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência, [1994]. 1 video cassete (23 min.): son., color. Baseado no
livro homônimo do mesmo autor.
OS DIREITOS das pessoas portadoras de deficiência. Lei n. 7.853/89,
Decreto n. 914/93. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1996. 18 p.
ESCOLA para todos: como você deve comportar-se diante de um educando
portador de deficiência. 3. ed. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. 29 p.
MOTA, Sonia Rodrigues, MOTA, Maurício Rodrigues. Brasileirinho e o
contador de povo. Rio de Janeiro: IBGE, 1998. 20 p.
PESQUISA nacional por amostra de domicílios: síntese de indicadores
1996-1997. Rio de Janeiro: IBGE, 1997-1998.
RIBAS, João Baptista Cintra. As pessoas portadoras de deficiência na
sociedade brasileira. Brasília, D.F.: Coordenadoria Nacional para
Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 1997. 50 p.
- O presente trabalho teve por basematerial elaborado por Scholastic/Bureau de Censos, EUA.
59
censo
2000
nas escolas
Anotações do Professor
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A RESPOSTA PARA
O FUTURO DO BRASIL
Atendimento: 0800-218181
http://www.ibge.gov.br/censo/
http://www.ibge.org/censo/
vamoscontar@ibge.gov.br
Apoio:
Realização: