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Aula 04

Regimento Interno p/ TRF 2ª Região


Professor: Paulo Guimarães

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AULA 04: Do Conselho de Administração. Das
Comissões. Das Licenças e Substituições dos
Desembargadores Federais. Da Segurança
Institucional. Da Representação por
Desobediência e por Desacato. Do Ministério
Público Federal.

Observação importante: este curso é protegido por direitos


autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá
outras providências.

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prejudicam os professores que elaboram o cursos. Valorize o
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SUMÁRIO PÁGINA
1. Do Conselho de Administração 2
2. Das Comissões 3
3. Das Licenças e Substituições dos Desembargadores
5
Federais
4. Da Segurança Institucional 10
5. Da Representação por Desobediência e por Desacato 11
6. Do Ministério Público Federal 12
7. Resumo do Concurseiro 15
8. Questões comentadas 18
9. Lista das questões apresentadas 24

Olá, amigo concurseiro!


Nossa missão hoje é estudar uma parte do Regimento Interno
que não é a mais cobrada em provas de concursos, mas que
eventualmente aparece em questões. Acredito que esse tipo de tema será
o verdadeiro diferencial na nossa prova.
Bons estudos!

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1.! DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Neste capítulo o Regimento Interno nos traz as atribuições do


Conselho de Administração. Como você já sabe, esse órgão é formado
pelo Presidente, Vice-Presidente, Corregedor e 3 Desembargadores eleitos
pelo Plenário dentre aqueles que não integrem o Órgão Especial, com
mandato de dois anos.
Ao estudar as atribuições desse órgão, apresentarei, como de
costume, as informações no formato de tabela.

COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


I - exercer as atribuições Além das atribuições administrativas
administrativas não previstas na que não foram conferidas pelo Regimento
competência do Plenário, do Órgão Interno ao Plenário e ao Órgão Especial, o
Especial ou do Presidente, ou as que lhe Conselho de Administração também pode
hajam sido delegadas pelo Plenário e pelo exercer atribuições delegadas por esses
Órgão Especial. mesmos órgãos.
Esses critérios são aplicados para definir
em que momento os servidores (e não os
magistrados!) poderão progredir em suas
respectivas carreiras. A progressão nada
II - aprovar os critérios para as
mais é do que uma mudança de nível, em
progressões dos servidores da
que o servidor passa a um nível mais
Secretaria Geral e serviços auxiliares do
avançado, fazendo jus inclusive a
Tribunal e dos servidores da Justiça
remuneração maior do que a inicial para
Federal de Primeira Instância, e deliberar
seu cargo. Aqui estamos falando tanto dos
sobre as mesmas;
servidores que trabalham diretamente no
Tribunal (Secretaria Geral e serviços
auxiliares) quanto daqueles que exercem
suas funções no Primero Grau.
III - deliberar sobre matérias
Mais uma vez percebemos que a atribuição
administrativas e sobre as demais
genérica para tratar de matérias
referentes a servidores da Justiça Federal
referentes a servidores não alcança os
de Primeiro e Segundo Graus, que lhe
magistrados.
sejam submetidas pelo Presidente;

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Vamos supor que um servidor pleiteie, por
exemplo, a concessão de uma licença.
IV - deliberar sobre recursos Assinar os atos de licença é atribuição do
administrativos interpostos por Presidente do Tribunal. Se ele não
servidores do Tribunal ou da Justiça conceder a licença, o servidor poderá
Federal de Primeira Instância, recorrer administrativamente ao Conselho
manifestados contra atos do Presidente, de Administração.
do Vice-Presidente, do Corregedor- Seguindo a lógica de que o Conselho de
Regional da Justiça Federal e do Diretor do Administração é a instância responsável
Foro; por receber recursos administrativos,
contra suas decisões não pode haver
novos recursos.
V - autorizar o afastamento, por mais de
30 dias, de Juiz Federal ou Juiz Federal
Substituto.
Trânsito é o período em que o Juiz está
VI – conceder licenças, trânsito e se deslocando de uma localidade para
ajuda de custo aos Juízes Federais e aos outra quando é removido ou promovido.
Juízes Federais Substitutos; Ajuda de custo é o valor indenizatório
que ele recebe para custear sua mudança.
O Diretor de Secretaria é o chefe
administrativo da Vara Federal. É o
VII - aprovar as indicações para o servidor responsável por todo o serviço
exercício da Função Comissionada de cartorial, que possibilita a atuação do Juiz.
Diretor de Secretaria da Justiça Federal de O próprio Juiz Federal titular deve indicar o
1º Grau. servidor para ocupar a função de Diretor
de Secretaria, mas esse nome precisa ser
aprovado pelo Conselho de Administração.

2.! DAS COMISSÕES

De toda a nossa aula de hoje, acredito que este seja o único


tema que é cobrado com alguma frequência pelas bancas examinadoras.
As Comissões Permanentes e Temporárias são pequenos
grupos de Desembargadores que se ocupam de tarefas relacionadas com
assuntos específicos. São bem diferentes dos órgãos julgadores, pois o

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colegiado não se reúne exatamente para tomar decisões, mas muitas
vezes para aprofundar certos temas, sugerir medidas, elaborar estudos,
propor normas, etc.

Art. 53. Funciona como comissão permanente a Comissão de


Regimento Interno, integrada por três Desembargadores Federais
efetivos e um suplente, eleitos pelo Plenário, respeitada,
preferencialmente, a paridade de representação de cada uma das Seções
do Tribunal.

A única comissão permanente é a Comissão de Regimento


Interno. Isso é inusitado, pois geralmente os tribunais tem pelos menos
três ou quatro comissões permanentes. O examinador pode se apegar a
isso na hora de elaborar questões, ok!?
As atribuições da Comissão de Regimento Interno são as
seguintes:
a)! velar pela atualização do Regimento Interno,
propondo emendas ao texto em vigor e emitindo parecer
sobre as emendas de iniciativa de outras comissões ou de
membro do Tribunal;
b)! opinar, em processo administrativo, quando consultada
pelo Presidente sobre matéria regimental.

Art. 54. As Comissões temporárias, criadas pelo Órgão Especial,


terão, no mínimo, três membros eleitos, e extinguem-se
automaticamente, ao ser preenchido o fim a que se destinam.

As comissões temporárias, como o nome já diz, não são


permanentes, ou seja, são criadas para fins específicos, e uma vez
atingido esse objetivo, elas são extintas.

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Você deve ter percebido também que temos algumas
diferenças na composição da Comissão de Regimento Interno e das
comissões temporárias: na Comissão de Regimentos temos a eleição de
três Desembargadores pelo Plenário, além de um suplente, e deve ser
preferencialmente respeitada a representação de cada uma das Seções.
Já nas comissões temporárias temos a criação da comissão
pelo Órgão Especial, com no mínimo três membros eleitos. A seguir
preparei um resumo para você guardar todas essas informações. Elas
aparecem em prova, hein!? ☺

COMPOSIÇÃO ATRIBUIÇÕES
I - velar pela atualização do
- 3 Desembargadores efetivos e 1 Regimento Interno, propondo emendas
suplente, eleitos pelo Plenário, ao texto em vigor e emitindo parecer
COMISSÃO
respeitada, preferencialmente, a sobre as emendas de iniciativa de
PERMANENTE DE
paridade de representação de cada outras comissões ou de membro do
REGIMENTO
uma das Seções do Tribunal. Tribunal;
INTERNO
- Presidida pelo Desembargador II - opinar, em processo
administrativo, quando consultada pelo
mais antigo entre seus integrantes.
Presidente sobre matéria regimental.

COMISSÕES - Criadas pelo Órgão Especial,


TEMPORÁRIAS - No mínimo 3 membros eleitos.

3.! DAS LICENÇAS E SUBSTITUIÇÕES DOS DESEMBARGADORES


FEDERAIS

Art. 57. A licença é requerida com a indicação do prazo e do dia do


início, começando, porém, a correr da data em que passará a ser
utilizada.

O início da contagem da licença se dá com a sua utilização, e


não apenas com a autorização. No requerimento sempre deve ser
indicado o prazo e o dia do início.

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Em regra, o Desembargador que estiver licenciado poderá
proferir decisões em processos que lhe tenham sido conclusos antes da
licença ou que tenham recebido seu visto como Relator ou Revisor.
Isso significa basicamente que o Relator ou Revisor que já
tiver concluído seu trabalho poderá, mesmo durante a licença, proferir
decisão nesses processos. Isso só não pode acontecer se houver
contraindicação médica.

Salvo contraindicação médica, o Desembargador licenciado


poderá proferir decisões em processos que, antes da licença, lhe hajam
sido conclusos, inclusive em razão de pedido de vista, ou tenham recebido
o seu visto como Relator ou Revisor.

Além disso, o Desembargador licenciado pode reassumir seu


cargo a qualquer tempo.
Por fim, também é fundamental que você lembre que o
Desembargador licenciado ou em férias poderá participar das votações do
Plenário ou do Órgão Especial quando for tratada matéria administrativa
ou promoção de Juízes.

Art. 58. Nas ausências ou impedimentos eventuais ou temporários, a


substituição, no Tribunal, dar-se-á da seguinte maneira:
I - a do Presidente do Tribunal, pelo Vice-Presidente; a do Vice-
Presidente, pelo Corregedor, e a deste, pelos Desembargadores Federais,
na ordem decrescente de antiguidade do titular;
II - a do Presidente da Seção Especializada ou da Turma, pelo
Desembargador Federal que lhe seguir na antiguidade dentre os membros
daquela;
III - a do Presidente de Comissão, pelo mais antigo dentre seus
membros;
IV - a de qualquer dos membros da Comissão, pelo suplente.

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Aqui estamos falando da substituição eventual, que ocorre
quando o titular de determinado cargo ou função se ausenta
temporariamente ou está impedido de atuar. Não confunda essa situação
com a vacância dos cargos de direção, prevista nos arts. 21 e 22, e que
estudamos na Aula 02.
Já apareceram questões em provas anteriores perguntando
quem substitui quem nessas situações. Para ajuda-lo a entender melhor
preparei mais uma tabela...! ☺

SUBSTITUIÇÕES EM CASO DE AUSÊNCIAS OU IMPEDIMENTOS EVENTUAIS


SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO
Presidente do Tribunal Vice-Presidente
Vice-Presidente Corregedor
Desembargadores, na ordem
Corregedor
decrescente de antiguidade
Desembargador que lhe seguir na
Presidente de Seção ou de Turma antiguidade dentre os membros do
respectivo órgão fracionário
Desembargador mais antigo entre seus
Presidente de Comissão
membros
Membro de Comissão Suplente

Agora vamos às regras a respeito da substituição do Relator,


que são um pouco mais complexas.

Art. 59. O Relator é substituído:


I - em caso de impedimento, ausência ou obstáculos eventuais,
em se tratando de adoção de medidas urgentes, pelo Revisor, se houver,
ou pelo Desembargador Federal imediato em antiguidade;
II - quando vencido em sessão de julgamento, pelo Desembargador
Federal designado para redigir o acórdão, sendo que este será,

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necessariamente, o Relator para eventual recurso de embargos de
declaração;
III - em caso de licença ou ausência por mais de 30 (trinta) dias,
ressalvado os termos do parágrafo único do art. 49, ou de declaração de
suspeição ou impedimento, mediante redistribuição;
IV - em caso de aposentadoria, exoneração, demissão,
disponibilidade, morte, posse em Tribunal Superior:
a) pelo Desembargador Federal nomeado e empossado para a vaga;
b) pelo Desembargador Federal que tiver proferido o primeiro voto
vencedor condizente com o do Relator, para lavrar ou assinar os acórdãos
dos julgamentos anteriores à abertura da vaga;
c) posteriormente à abertura da vaga e antes da posse do novo
Desembargador Federal, pelo Juiz Federal Convocado pelo Tribunal para
substituir o Desembargador Federal que não mais se encontra em
exercício, salvo em se tratando de processos da competência do Órgão
Especial, quando o processo será redistribuído para o novo membro.

O primeiro caso diz respeito a ausências ou impedimentos


eventuais. Aí então é necessário que haja um Desembargador
previamente designado para adotar medidas urgentes. Este deve ser o
Revisor e, quando não houver Revisor, o Desembargador que se
seguir ao Relator na ordem de antiguidade.
O segundo caso é aquele em que o voto do Relator foi vencido
na sessão de julgamento. Apenas para recapitular, estamos falando da
situação em que o Relator apresentou seu relatório e seu voto perante os
demais Desembargadores, mas a tese por ele defendida foi derrotada na
votação.
Aí então o Relator será substituído pelo Desembargador
designado para redigir o acórdão, que em geral é aquele que proferiu
o primeiro voto no sentido vencedor. Você pode estar se perguntando
porque o Relator precisaria ser substituído, se a decisão já foi proferida.

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Na realidade isso é importante para o recurso de embargos de
declaração, que estudaremos no momento oportuno.
Caso o Relator saia de licença ou se ausente por mais de 30
dias, não haverá propriamente uma substituição, mas sim a escolha de
um novo Relator, em caráter definitivo. Por isso esse procedimento é
chamado de redistribuição.
O último inciso trata de situações mais complexas, que devem
ocorrer quando o Relator deixar definitivamente o Tribunal em razão de
aposentadoria, morte, exoneração, demissão, disponibilidade ou posse
em Tribunal Superior.
Aí então temos como regra a substituição pelo
Desembargador que vier a ocupar a vaga deixada pelo antigo Relator. É
bem simples: quem chega assume o “espólio” deixado pelo antecessor.
Até a posse do novo Desembargador, o Juiz Federal que tiver sido
convocado pelo Tribunal para a substituição responderá pela relatoria.
Para fins de lavratura e assinatura de acórdão de decisão
proferida antes de o antigo Relator deixar o Tribunal, o Regimento
determina a atuação do Desembargador que tiver proferido o primeiro
voto no mesmo sentido na sessão de julgamento.

Art. 60. O Revisor é substituído em caso de vaga, de impedimento


ou suspeição, ou de licença por mais de 30 (trinta) dias, pelo
Desembargador Federal que lhe seguir em antiguidade.

A regra de substituição do Revisor é mais simples, não é


mesmo!? ☺ Ele apenas será substituído se o cargo ficar vago, se estiver
impedido ou suspeito, ou se estiver gozando de licença superior a 30 dias,
e o substituto será sempre o Desembargador que lhe seguir na ordem de
antiguidade.

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Art. 61. Para completar quórum em uma das Seções ou Turmas
Especializadas serão convocados Desembargadores Federais ou Juízes
Federais Convocados de outras Seções ou Turmas Especializadas, sendo
que, no caso de Turmas, a preferência será de magistrado que detenha
idêntica competência.

Quando não houver Desembargadores em número suficiente


para dar início à sessão da Turma ou Seção Especializada, poderão ser
convocados Desembargadores de outros órgãos fracionários. No caso das
Turmas, a preferência será pelos que pertençam a outras Turmas com a
mesma competência material.

4.! DA SEGURANÇA INSTITUCIONAL

Art. 62. O Presidente, no exercício da atribuição referente à


segurança institucional do Tribunal, poderá requisitar o auxílio de outras
autoridades, quando necessário.

O próprio Tribunal é o responsável pela manutenção da ordem


em suas dependências. Nas sessões de cada órgão julgador e audiências,
essa responsabilidade é conferida pelo Regimento à respectiva autoridade
Presidente.
No exercício do poder de polícia no âmbito do Tribunal, pode-
se inclusive requisitar o auxílio de outras autoridades, quando necessário.

Art. 63. Ocorrendo infração à lei penal na sede ou dependências do


Tribunal, o Presidente instaurará inquérito, lavrando auto de flagrante,
se for o caso, se envolver autoridade ou pessoa sujeita à sua jurisdição,
ou delegará esta atribuição a outro Desembargador Federal.

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Como o próprio Tribunal deve exercer o poder de polícia em
relação aos atos ocorridos em sua sede ou dependências, a instauração
do inquérito cabe ao Presidente, quando o fato ocorrido envolver pessoa
ou autoridade sujeita à sua jurisdição.
O Presidente pode também delegar essa atribuição a outro
Desembargador. O incumbido do inquérito então deve designar um
servidor do Tribunal para atuar na condição de secretário do inquérito.

A instauração do inquérito cabe ao Presidente, quando o fato


ocorrido envolver pessoa ou autoridade sujeita à sua jurisdição, podendo
ele ainda delegar essa atribuição a outro Desembargador.

O Presidente pode ainda, delegando função de sua


competência, instituir, através de resolução, o Gabinete de Segurança
Institucional, a ser dirigido por um Magistrado Federal.

5.! DA REPRESENTAÇÃO POR DESOBEDIÊNCIA E POR DESACATO

Art. 66. Sempre que tiver conhecimento de desobediência à ordem


emanada do Tribunal ou de seus Desembargadores Federais ou Juízes
Federais Convocados, no exercício da função, ou de desacato ao Tribunal,
ou a seus membros, o Presidente comunicará o fato ao órgão competente
do Ministério Público Federal, provendo-o dos elementos de que dispuser
para a propositura da ação penal.

A desobediência a ordens do Tribunal ou de seus magistrados,


bem como o desacato ao próprio Tribunal ou a seus membros são crimes
punidos pela lei. Por essa razão, quando tiver notícias do cometimento

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desses crimes, o Presidente do Tribunal deve comunicar os fatos ao
Ministério Público Federal, que é o órgão legítimo para promover a
respectiva ação penal.

6.! DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Art. 67. Perante cada órgão julgador do Tribunal, funcionará 1 (um)


membro do Ministério Público Federal, Procurador Regional da República,
que nas sessões tomará assento à mesa, à direita do Presidente.

Em geral, podemos dizer que, para cada ramo do Poder


Judiciário, existe um ramo correspondente do Ministério Público. Para
atuar junto à Justiça do Trabalho há o Ministério Público do Trabalho,
junto à Justiça comum estadual há o Ministério Público estadual, e assim
por diante.
No caso da Justiça comum federal, há o Ministério Público
Federal. As carreiras do Ministério Público, como não poderia ser
diferente, também são uma espécie de “espelho” das carreiras do Poder
Judiciário. Assim, temos os Juízes Federais julgando no Primeiro Grau, e
atuando junto às varas federais tempos os Procuradores da República na
condição de membros do Ministério Público Federal.
O que o art. 67 estabelece é que junto a cada órgão julgador
do Tribunal (todas as Turmas e Seções) haverá um membro do Ministério
Público oficiando. Esse cargo, portanto, seria “equivalente” ao cargo de
Desembargador Federal, certo!? Estamos falando dos Procuradores
Regionais da República.
Nas sessões de julgamento, esses procuradores têm assento à
direita do Presidente, mas tome cuidado para não confundir as coisas,
pois os Procuradores Regionais não são Desembargadores, e, apesar de
participarem das sessões, eles apenas representam o MP, não tendo
prerrogativa de voto.

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“Ok, já sei que esses tais procuradores devem estar presentes
nas sessões, tendo inclusive uma cadeira própria, mas não votam. O que
eles fazem lá então?”
É uma excelente pergunta, caro aluno. Na realidade o MP
oficia basicamente de duas formas: na condição de parte em processos,
ou como fiscal da lei.
O principal exemplo em que o MP é parte é nas ações penais.
Há exceções, mas em regra o MP é o titular da ação penal. Isso significa
que, quando alguém comete um crime, é o MP que provoca o Poder
Judiciário para que o criminoso seja julgado e condenado.
Como fiscal da lei, cabe ao MP oferecer pareceres em
determinados tipos de processos. Muitas vezes a lei e o Regimento dizem
que “o Ministério Público deve ser ouvido” ou que “os autos devem ser
remetidos ao Ministério Público”. Basicamente isso significa que em
alguns tipos de processos o MP deve ter a oportunidade de se pronunciar
antes do julgamento, em razão do interesse público envolvido.
O art. 68 do Regimento Interno determina quais são os
processos em que o membro do MP deve oficiar.

Art. 68. O Ministério Público Federal oficiará em todos os feitos em


que a lei lhe conferir atribuições, cabendo-lhe vista dos autos,
especialmente:
I - nas arguições de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público;
II - nos incidentes de uniformização de jurisprudência;
III - nos mandados de segurança e nos habeas corpus, originários
ou em grau de recurso, e nos habeas data;
IV - nos recursos de nacionalidade;
V - nos feitos e recursos criminais;
VI - nos conflitos de competência;

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VII - nas exceções de impedimento ou suspeição de Juiz Federal,
exceto nas hipóteses de rejeição liminar do incidente (arts. 227,
parágrafo único, e 233, parágrafo único );
VIII - naqueles em que, pela relevância da matéria, ele a requerer,
ou for determinada pelo Relator.

Mais adiante em nosso curso estudaremos os procedimentos


aplicáveis aos diversos tipos de processos que são julgados pelo Tribunal
(não se desespere... não é tão complicado quanto parece! ☺) e aí então
você saberá detalhes sobre cada uma dessas figuras e será relembrado
acerca da remessa dos autos ao Ministério Público.
Por ora basta saber que há uma lista de feitos nos quais a
intervenção do MP é obrigatória, e que mesmo em outros o Relator pode
considerar importante que isso ocorra, ou o próprio MP pode requerer que
seja juntado seu parecer aos autos.
Além disso, durante a sessão de julgamento o Procurador
Regional da República pode usar a palavra sempre que solicitar, inclusive
para esclarecer matéria de fato.

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7.! RESUMO DO CONCURSEIRO

COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


I - exercer as atribuições Além das atribuições administrativas
administrativas não previstas na que não foram conferidas pelo Regimento
competência do Plenário, do Órgão Interno ao Plenário e ao Órgão Especial, o
Especial ou do Presidente, ou as que lhe Conselho de Administração também pode
hajam sido delegadas pelo Plenário e pelo exercer atribuições delegadas por esses
Órgão Especial. mesmos órgãos.
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em que momento os servidores (e não os
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respectivas carreiras. A progressão nada
II - aprovar os critérios para as
mais é do que uma mudança de nível, em
progressões dos servidores da
que o servidor passa a um nível mais
Secretaria Geral e serviços auxiliares do
avançado, fazendo jus inclusive a
Tribunal e dos servidores da Justiça
remuneração maior do que a inicial para
Federal de Primeira Instância, e deliberar
seu cargo. Aqui estamos falando tanto dos
sobre as mesmas;
servidores que trabalham diretamente no
Tribunal (Secretaria Geral e serviços
auxiliares) quanto daqueles que exercem
suas funções no Primero Grau.
III - deliberar sobre matérias
Mais uma vez percebemos que a atribuição
administrativas e sobre as demais
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referentes a servidores da Justiça Federal
referentes a servidores não alcança os
de Primeiro e Segundo Graus, que lhe
magistrados.
sejam submetidas pelo Presidente;
Vamos supor que um servidor pleiteie, por
IV - deliberar sobre recursos exemplo, a concessão de uma licença.
administrativos interpostos por Assinar os atos de licença é atribuição do
servidores do Tribunal ou da Justiça Presidente do Tribunal. Se ele não
Federal de Primeira Instância, conceder a licença, o servidor poderá
manifestados contra atos do Presidente, recorrer administrativamente ao Conselho
do Vice-Presidente, do Corregedor- de Administração.
Regional da Justiça Federal e do Diretor do Seguindo a lógica de que o Conselho de
Foro; Administração é a instância responsável
por receber recursos administrativos,

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contra suas decisões não pode haver
novos recursos.
V - autorizar o afastamento, por mais de
30 dias, de Juiz Federal ou Juiz Federal
Substituto.
Trânsito é o período em que o Juiz está
VI – conceder licenças, trânsito e se deslocando de uma localidade para
ajuda de custo aos Juízes Federais e aos outra quando é removido ou promovido.
Juízes Federais Substitutos; Ajuda de custo é o valor indenizatório
que ele recebe para custear sua mudança.
O Diretor de Secretaria é o chefe
administrativo da Vara Federal. É o
VII - aprovar as indicações para o servidor responsável por todo o serviço
exercício da Função Comissionada de cartorial, que possibilita a atuação do Juiz.
Diretor de Secretaria da Justiça Federal de O próprio Juiz Federal titular deve indicar o
1º Grau. servidor para ocupar a função de Diretor
de Secretaria, mas esse nome precisa ser
aprovado pelo Conselho de Administração.
!
COMPOSIÇÃO ATRIBUIÇÕES
I - velar pela atualização do
- 3 Desembargadores efetivos e 1
Regimento Interno, propondo emendas
suplente, eleitos pelo Plenário, ao texto em vigor e emitindo parecer
COMISSÃO
respeitada, preferencialmente, a sobre as emendas de iniciativa de
PERMANENTE DE
paridade de representação de cada outras comissões ou de membro do
REGIMENTO
uma das Seções do Tribunal. Tribunal;
INTERNO
- Presidida pelo Desembargador II - opinar, em processo
administrativo, quando consultada pelo
mais antigo entre seus integrantes.
Presidente sobre matéria regimental.

COMISSÕES - Criadas pelo Órgão Especial,


TEMPORÁRIAS - No mínimo 3 membros eleitos.
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SUBSTITUIÇÕES EM CASO DE AUSÊNCIAS OU IMPEDIMENTOS EVENTUAIS
SUBSTITUÍDO SUBSTITUTO
Presidente do Tribunal Vice-Presidente
Vice-Presidente Corregedor
Desembargadores, na ordem
Corregedor
decrescente de antiguidade
Desembargador que lhe seguir na
Presidente de Seção ou de Turma antiguidade dentre os membros do
respectivo órgão fracionário
Desembargador mais antigo entre seus
Presidente de Comissão
membros
Membro de Comissão Suplente
!
A instauração do inquérito cabe ao Presidente, quando o fato
ocorrido envolver pessoa ou autoridade sujeita à sua jurisdição, podendo
ele ainda delegar essa atribuição a outro Desembargador.
!
Aqui se encerra o assunto da nossa aula de hoje. A seguir
estão questões de concursos anteriores que tratam dos assuntos que
estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões sem os comentários.
Se tiver alguma dúvida não deixe de me procurar no fórum, no e-mail ou
nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
Não deixe de me seguir nas redes sociais!

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(61) 9607-4477

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8.! QUESTÕES COMENTADAS

1. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2011 – FCC (adaptada).


Dentre outras, NÃO é considerada competência do Conselho de
Administração

a) atuar como instância recursal das decisões administrativas do


Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Regional.
b) julgar e decidir no sentido da aplicação de pena de perda do cargo do
juiz federal de primeira instância da 2a Região.
c) aprovar os critérios para as progressões dos servidores da Secretaria
Geral e serviços auxiliares do Tribunal e dos servidores da Justiça Federal
de Primeira Instância, e deliberar sobre as mesmas.
d) deliberar sobre matérias administrativas e sobre as demais referentes
a servidores da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, que lhe
sejam submetidas pelo Presidente.
e) exercer as atribuições administrativas não previstas na competência do
Plenário, do Órgão Especial ou do Presidente, ou as que lhe hajam sido
delegadas pelo Plenário e pelo Órgão Especial.

COMENTÁRIOS: Entre as atribuições apresentadas nas alternativas,


apenas a letra B não está no art. 52, que traz a competência do Conselho
de Administração. A aplicação da pena de perda do cargo a Juiz Federal
substituto depende de decisão do Órgão Especial.

GABARITO: B

2. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). São comissões permanentes as Comissões de Regimento
Interno, de Jurisprudência, de Informática e de Planejamento Estratégico.

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COMENTÁRIOS: Na aula de hoje você aprendeu que no TRF2 há apenas
uma comissão permanente, que é a Comissão de Regimento Interno.

GABARITO: E

3. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). O Plenário e o Órgão Especial poderão constituir comissões
temporárias que serão extintas, cumprido o objetivo.

COMENTÁRIOS: Na realidade o art. 54 prevê a criação das comissões


temporárias apenas pelo Órgão Especial, e não pelo Plenário.

GABARITO: E

4. TST – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Um


Desembargador Federal requereu licença para o período de 2 a 10 de
agosto de 2011. Em 4 de agosto do mesmo ano ele proferiu decisão em
um processo. Esse ato pode ser considerado

a) irregular, pois em nenhuma hipótese um Desembargador licenciado


pode proferir decisão.
b) irregular, pois, obrigatoriamente, deveria ter reassumido o cargo para
tanto.
c) regular, se não houver contraindicação médica, desde que tenha
lançado seu visto como Relator ou Revisor antes da licença.
d) regular, se não houver contraindicação médica, pois um
Desembargador licenciado pode proferir decisão em qualquer situação.
e) regular, se não houver contraindicação médica, desde que os demais
Desembargadores Federais concordem de forma expressa.

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COMENTÁRIOS: Mesmo licenciado, o Desembargador pode votar se não
houver contraindicação médica, em processos que, antes da licença, lhe
hajam sido conclusos, inclusive em razão de pedido de vista, ou tenham
recebido o seu visto como Relator ou Revisor.

GABARITO: C

5. STJ – Analista Judiciário – 2015 – Cespe. Em caso de medidas


urgentes, o relator, se estiver impedido, será substituído pelo revisor,
quando houver.

COMENTÁRIOS: Em caso de impedimento, ausência ou obstáculos


eventuais, em se tratando de adoção de medidas urgentes, o Relator será
substituído pelo Revisor, se houver, ou pelo Desembargador Federal
imediato em antiguidade.

GABARITO: C

6. (inédita). Das decisões do Conselho de Administração cabe recurso


administrativo para o Órgão Especial ou para o Plenário, dependendo do
tema.

COMENTÁRIOS: Lembre-se sempre de que o Conselho de Administração


já é uma instância recursal, e que por isso não há previsão de recursos
administrativos das suas decisões.

GABARITO: E

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7. (inédita). Compete ao Conselho de Administração conceder licenças,
trânsito e ajuda de custo aos Juízes Federais e aos Juízes Federais
Substitutos.

COMENTÁRIOS: Tome cuidado aqui para não confundir as licenças,


trânsito e ajuda de custo com outros benefícios, como férias por exemplo.
De qualquer forma a assertiva está correta! ☺

GABARITO: C

8. (inédita). Cabe ao Conselho de Administração aprovar as indicações


para o exercício do Cargo Comissionado de Diretor de Secretaria da
Justiça Federal de 1º Grau.

COMENTÁRIOS: É competência do Conselho de Administração aprovar o


nome indicado pelo Juiz Federal, mas o Diretor de Secretaria não ocupa
cargo, e sim função comissionada. Por essa razão nossa assertiva está
errada.

GABARITO: E

9. (inédita). As Comissões permanentes são criadas pelo Órgão Especial,


e têm, no mínimo, três membros eleitos.

COMENTÁRIOS: Na realidade as comissões temporárias é que são


criadas pelo Órgão Especial. Não faria nem muito sentido falar em criação
de comissões permanentes, pois a existência da única delas já é prevista
pelo próprio Regimento Interno.

GABARITO: E

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10. (inédita). A Comissão de Regimento Interno é competente para
opinar, em processo judicial, quando consultada pelo Presidente sobre
matéria regimental.

COMENTÁRIOS: A Comissão de Regimento Interno é competente para


opiar a respeito de matéria regimental, mas em processo administrativo,
e não em processo judicial. Olha a pegadinha, hein!? ☺

GABARITO: E

11. (inédita). Em caso de impedimento ou suspeição, ou de licença por


até trinta dias, o Revisor é substituído pelo Desembargador Federal que
lhe seguir em antiguidade.

COMENTÁRIOS: A regra a respeito de quem substitui o Revisor está


correta. O erro está em dizer que essa substituição ocorre nas licenças
até 30 dias, quando na realidade ela só ocorre nas licenças por mais de
30 dias, nos termos do art. 60.

GABARITO: E

12. (inédita). Nas ausências e impedimentos eventuais do Vice-


Presidente do Tribunal, este será substituído pelo Corregedor.

COMENTÁRIOS: É isso mesmo! O Presidente é substituído pelo Vice-


Presidente, o Vice-Presidente é substituído pelo Corregedor, e o
Corregedor é substituído pelos Desembargadores Federais, na ordem
decrescente de antiguidade do titular.

GABARITO: C

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13. (inédita). Perante cada órgão julgador do Tribunal, funcionará um
membro do Ministério Público Federal, Procurador da República, que nas
sessões tomará assento à mesa, à esquerda do Presidente.

COMENTÁRIOS: Nesta assertiva temos dois erros: um está no nome do


cargo do membro do MP que atua junto aos órgãos fracionários, que é o
Procurador Regional da República. O segundo erro está no seu local de
assento nas sessões, que é à direita do Presidente, e não à esquerda.

GABARITO: E

14. (inédita). No exercício da atribuição referente à segurança


institucional do Tribunal, o Presidente poderá requisitar o auxílio de outras
autoridades, quando necessário.

COMENTÁRIOS: Perfeito! Em primeiro lugar lembre-se de que o Tribunal


cuida de sua própria segurança, e que essa atribuição é conferida ao
próprio Presidente. Ele também é o responsável por instaurar inquéritos
em caso de infração penal ocorrida na sede ou nas dependências do
Tribunal.

GABARITO: C

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9.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TRF 1a Região – Analista Judiciário – 2011 – FCC (adaptada).


Dentre outras, NÃO é considerada competência do Conselho de
Administração

a) atuar como instância recursal das decisões administrativas do


Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Regional.
b) julgar e decidir no sentido da aplicação de pena de perda do cargo do
juiz federal de primeira instância da 2a Região.
c) aprovar os critérios para as progressões dos servidores da Secretaria
Geral e serviços auxiliares do Tribunal e dos servidores da Justiça Federal
de Primeira Instância, e deliberar sobre as mesmas.
d) deliberar sobre matérias administrativas e sobre as demais referentes
a servidores da Justiça Federal de Primeiro e Segundo Graus, que lhe
sejam submetidas pelo Presidente.
e) exercer as atribuições administrativas não previstas na competência do
Plenário, do Órgão Especial ou do Presidente, ou as que lhe hajam sido
delegadas pelo Plenário e pelo Órgão Especial.

2. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). São comissões permanentes as Comissões de Regimento
Interno, de Jurisprudência, de Informática e de Planejamento Estratégico.

3. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). O Plenário e o Órgão Especial poderão constituir comissões
temporárias que serão extintas, cumprido o objetivo.

4. TST – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Um


Desembargador Federal requereu licença para o período de 2 a 10 de
agosto de 2011. Em 4 de agosto do mesmo ano ele proferiu decisão em
um processo. Esse ato pode ser considerado

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a) irregular, pois em nenhuma hipótese um Desembargador licenciado
pode proferir decisão.
b) irregular, pois, obrigatoriamente, deveria ter reassumido o cargo para
tanto.
c) regular, se não houver contraindicação médica, desde que tenha
lançado seu visto como Relator ou Revisor antes da licença.
d) regular, se não houver contraindicação médica, pois um
Desembargador licenciado pode proferir decisão em qualquer situação.
e) regular, se não houver contraindicação médica, desde que os demais
Desembargadores Federais concordem de forma expressa.

5. STJ – Analista Judiciário – 2015 – Cespe. Em caso de medidas


urgentes, o relator, se estiver impedido, será substituído pelo revisor,
quando houver.

6. (inédita). Das decisões do Conselho de Administração cabe recurso


administrativo para o Órgão Especial ou para o Plenário, dependendo do
tema.

7. (inédita). Compete ao Conselho de Administração conceder licenças,


trânsito e ajuda de custo aos Juízes Federais e aos Juízes Federais
Substitutos.

8. (inédita). Cabe ao Conselho de Administração aprovar as indicações


para o exercício do Cargo Comissionado de Diretor de Secretaria da
Justiça Federal de 1º Grau.

9. (inédita). As Comissões permanentes são criadas pelo Órgão Especial,


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10. (inédita). A Comissão de Regimento Interno é competente para
opinar, em processo judicial, quando consultada pelo Presidente sobre
matéria regimental.

11. (inédita). Em caso de impedimento ou suspeição, ou de licença por


até trinta dias, o Revisor é substituído pelo Desembargador Federal que
lhe seguir em antiguidade.

12. (inédita). Nas ausências e impedimentos eventuais do Vice-


Presidente do Tribunal, este será substituído pelo Corregedor.

13. (inédita). Perante cada órgão julgador do Tribunal, funcionará um


membro do Ministério Público Federal, Procurador da República, que nas
sessões tomará assento à mesa, à esquerda do Presidente.

14. (inédita). No exercício da atribuição referente à segurança


institucional do Tribunal, o Presidente poderá requisitar o auxílio de outras
autoridades, quando necessário.

GABARITO
1. B 8. E
2. E 9. E
3. E 10. E
4. C 11. E
5. C 12. C
6. E 13. E
7. C 14. C

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