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Aula 06

Regimento Interno p/ TRF 2ª Região


Professor: Paulo Guimarães
Regimento Interno do TRF2
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AULA 06: Do Registro e Classificação dos Feitos.


Da Distribuição. Dos Atos e Formalidades.

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SUMÁRIO PÁGINA
1. Da Jurisprudência 2
2. Das Sessões e das Audiências 7
3. Resumo do Concurseiro 19
4. Questões comentadas 21
5. Lista das questões apresentadas 28

Olá, amigo concurseiro!

Hoje continuaremos estudando o Regimento Interno do TRF


da 2a Região vendo os dispositivos que tratam da jurisprudência do
Tribunal, das sessões e das audiências. 64103868937

Bons estudos!

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1.! DA JURISPRUDÊNCIA

1.1.! Da Uniformização de Jurisprudência

Art. 112. No processo em que haja sido suscitado o incidente de


uniformização de jurisprudência, o julgamento terá por objeto:
I - o reconhecimento da divergência acerca da interpretação do
direito, quando inexistir súmula compendiada;
II - a aceitação de proposta de revisão da súmula compendiada.

Este capítulo se refere ao incidente de uniformização de


jurisprudência, que serve para resolver divergências entre os órgãos
fracionários do Tribunal. Além disso, pode ainda ser suscitado o incidente
para rever súmula compendiada.
A súmula do Tribunal registra os entendimentos resultantes
de diversos julgamentos num mesmo sentido. É comum nos referirmos
aos enunciados da súmula simplesmente como “súmulas”, mas a rigor a
súmula é uma só, onde estão registrados os diversos enunciados.
Quando houver a necessidade de rever um desses
enunciados, por mudança do entendimento do Tribunal, isso também
pode ser feito por meio do incidente de uniformização.
Uma vez reconhecida a divergência ou aceita a proposta de
revisão da súmula, será lavrado acórdão. 64103868937

Art. 113. No julgamento de uniformização da jurisprudência, o órgão


julgador reunir-se-á com no mínimo dois terços de seus membros.

Inicialmente perceba que há um requisito especial de quórum


de instalação da sessão do órgão que será responsável por julgar o
incidente: no mínimo 2/3 dos seus membros.

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Além disso, para decisão é necessário o voto da maioria
absoluta dos Desembargadores. Se os votos se dividirem entre três ou
mais interpretações, porém, o quórum de maioria absoluta pode não ser
alcançado. Nesse caso haverá uma espécie de “segundo turno”, havendo
nova votação entre as duas interpretações mais votadas na primeira.
Uma vez proferido o julgamento, o Relator deverá redigir um
projeto de súmula a ser aprovada pelo Órgão Especial na mesma sessão
ou na primeira sessão ordinária subsequente.

Art. 115. Se for interposto recurso extraordinário ou especial em


qualquer processo no Tribunal, que tenha por objeto tese de direito
compendiada em súmula, a interposição será comunicada à Presidência,
que determinará a averbação dessa comunicação em coluna própria do
registro no livro especial.
Parágrafo único. A decisão proferida no recurso extraordinário ou
especial também será averbada, na forma exigida neste artigo.

Sempre que uma decisão resulta na aprovação de súmula,


esta deve ser registrada em livro especial. Pois bem, se essa tese
“sumulada” for atacada por meio de recurso dirigido ao STF (recurso
extraordinário) ou ao STJ (recurso especial), isso deve ser registrado no
livro especial.
Essa regra tem a finalidade de permitir o acompanhamento do
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julgamento dos tribunais superiores, que podem vir a ter outro


entendimento acerca da tese registrada em súmula.

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1.2.! Da Súmula

Art. 146, § 1º. Será objeto de súmula o julgamento tomado pelo


voto da maioria absoluta dos membros que integram o Órgão Especial.
Também poderão ser inscritos em súmula os enunciados correspondentes
às decisões do Órgão Especial, firmadas por unanimidade em um
julgamento; ou por maioria absoluta em 2 (dois) julgamentos
concordantes, pelo menos.

Você deve ter notado que a redação desse dispositivo ficou


um pouco confusa, não é mesmo?
Acredito que a interpretação adequada seja no seguinte
sentido: Para que um julgamento enviado por Seção ou Turma seja
objeto de súmula, deve ser tomado pelo voto da maioria absoluta dos
Desembargadores do Órgão Especial.
Qualquer Desembargador pode propor a remessa do feito ao
Órgão Especial, para o fim de ser apreciada a edição de súmula, quando
verificar que as Seções ou Turmas não divergem na interpretação do
direito.
Além disso, também poderão ser sumuladas as decisões
unânimes do Órgão Especial, bem como aquelas tomadas pela maioria
absoluta em pelo menos dois julgamentos concordantes. Uma vez
aprovado, o enunciado da súmula será publicado três vezes no Diário
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Eletrônico da Segunda Região.


Você pode estar se perguntando pra que serve essa tal de
súmula. Vou dar a você uma explicação muito simples. A súmula serve
para simplificar a comunicação dos entendimentos do Tribunal. Quando
uma súmula é citada por seu número, não é necessário mais que o
advogado ou a pessoa que está se manifestando faça menção a outros
julgamentos, já que aquele é o entendimento predominante.
E tem mais! O enunciado de súmula, bem como a declaração
de constitucionalidade ou inconstitucionalidade, precisam ser seguidos

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pelos órgãos fracionários e pelo próprio Órgão Especial! As únicas
exceções são a proposta de revisão ou cancelamento de súmula, e a
superveniência de julgamentos dos tribunais superiores em outro sentido.

A citação da súmula pelo número correspondente dispensará,


perante o Tribunal, a referência a outros julgados no mesmo sentido.

Art. 119. Qualquer Desembargador poderá propor a revisão da


jurisprudência compendiada em súmula, procedendo-se ao sobrestamento
do feito se necessário.

Da mesma forma que qualquer Desembargador pode propor a


remessa de feito ao Órgão Especial para criação de nova súmula, também
pode haver proposta para revisão de súmula quando o Tribunal estiver
mudando seu entendimento sobre determinada matéria.
Se o órgão fracionário acolher a proposta, o feito será
remetido ao julgamento do Órgão Especial. Assim como vimos
anteriormente, para decidir pelo cancelamento ou alteração da súmula,
será necessária a presença de 2/3 dos Desembargadores do Órgão
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Especial, bem como o voto da maioria absoluta dos seus membros.

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1.3.! Da Divulgação da Jurisprudência do Tribunal

Art. 120. São repositórios oficiais da jurisprudência do Tribunal:


I - o Diário da Justiça da União;
II - o Diário Eletrônico da Segunda Região;
III - a súmula da jurisprudência predominante no Tribunal e outros
que o Plenário ou o Órgão Especial criarem, através de resolução;
IV - a Revista de Jurisprudência e o Ementário elaborados por meio
convencional ou eletrônico;
V - os órgãos de divulgação especializados em matéria jurídica que
venham a ser autorizados pelo Presidente do Tribunal, para esse fim,
através de resolução;
VI - o sítio do Tribunal na rede mundial de computadores.

O art. 120 traz todas as fontes em que pode ser consultada a


jurisprudência do Tribunal. Claro que normalmente isso é feito por meio
da busca de jurisprudência no sítio eletrônico do Tribunal, mas há vários
outros meios pelos quais as decisões podem ser encontradas.
Em seguida temos uma série de regras acerca da habilitação
de repositórios autorizados. Sinceramente acho muito difícil isso aparecer
na sua prova, mas leia os dispositivos só por desencargo de consciência,
ok!? ☺
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Art. 121. Para a habilitação como repositório autorizado, o


representante do órgão de divulgação ou o editor responsável,
independente da natureza da publicação, solicitará inscrição, por escrito,
ao Presidente do Tribunal, contendo os seguintes elementos:
I - denominação e endereço da sede da pessoa jurídica responsável
pelo pedido;
II - nome de seu diretor ou responsável;

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III - 1 (um) exemplar, em se tratando de publicação impressa, dos


3 (três) números antecedentes ao mês do pedido de inscrição,
dispensável no caso de a Biblioteca do Tribunal já os possuir;
IV - 1 (um) exemplar, em se tratando de publicação em meio
magnético, da última versão, dispensável no caso de o Tribunal já a
possuir;
V - compromisso, em se tratando de publicação impressa, de os
acórdãos selecionados para publicação corresponderem, na íntegra, às
cópias fornecidas pelo Tribunal, autorizada a supressão do nome das
partes e de seus advogados;
VI - compromisso, em se tratando de publicação em meio
magnético, de não alterar o conteúdo das informações contidas na base
de dados fornecida pelo Tribunal;
VII - compromisso de estar ciente, e de acordo, em relação à
contraprestação prevista no art. 122.

2.! DAS SESSÕES E DAS AUDIÊNCIAS

2.1.! Disposições Gerais

Art. 129. Haverá sessões do Plenário, do Órgão Especial, das Seções


Especializadas e das Turmas Especializadas, nos dias designados e,
extraordinariamente, mediante convocação especial.
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As sessões do Tribunal normalmente ocorrem em dias


previamente designados. Em geral os advogados sabem de memória os
dias em que o Plenário, o Órgão Especial e os órgãos fracionários se
reúnem.
Além dessas sessões, que são chamadas de ordinárias
(corriqueiras, normais, habituais...) há ainda as sessões

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extraordinárias, que podem ser especialmente convocadas em casos de
urgência.
O Regimento não determina um horário exato, mas diz que as
sessões devem iniciar-se preferencialmente às 13h. As sessões
extraordinárias, porém, devem iniciar-se na hora designada e encerrar-se
quando cumprido o fim a que se destinam.
Em todas essas sessões os Desembargadores devem usar
capas, e os advogados, membros do Ministério Público, servidores e
estagiários deverão utilizar vestimentas adequadas à tradição forense.

Art. 130. Nas sessões, o Presidente tem assento à mesa de


julgamento, na parte central, ficando o Ministério Público Federal à sua
direita e o Secretário do órgão julgador, à esquerda. Os demais
Desembargadores Federais sentar-se-ão pela ordem de antiguidade no
órgão julgador, alternadamente, nos lugares laterais, a começar pela
direita.

A ordem dos assentos nas sessões de julgamento aparece em


questões de prova com uma certa frequência, e você precisa memorizar.
Para ajuda-lo, em vez de ficar explicando fiz uma diagrama com a posição
de assento de cada um.

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Art. 132. As sessões e votações serão públicas, ressalvadas as


exceções previstas em lei e neste Regimento.

Em regra, as sessões são públicas. Isso significa basicamente


que qualquer pessoa, incluindo você, pode chegar no Tribunal e pedir
para assistir uma sessão de julgamento, sem maiores dificuldades. Há,
porém, alguns casos em que o acesso às sessões será restrito, como
ocorre, por exemplo, em processos que envolvam a intimidade das
partes.

§ 1º. Os advogados ocuparão a tribuna para formular requerimento,


produzir sustentação oral ou para responder às perguntas que lhes forem
feitas pelos julgadores.
§ 2º. Os advogados deverão usar vestes talares, sempre que
ocuparem a tribuna.

A tribuna é o local próprio para as pessoas que forem usar a


palavra na sessão, com exceção dos Desembargadores, que normalmente
falam dos seus próprios lugares. Os advogados, porém, quando forem
falar, devem dirigir-se à tribuna, utilizando vestes talares.
As vestes talares são roupas cerimoniais utilizadas em
diversas ocasiões. Você já deve ter visto na TV os ministros do STF
utilizando uma roupa que parece a “capa do batman”, não é mesmo? ☺
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Art. 133. Nas sessões do Plenário, do Órgão Especial, das Seções


Especializadas e das Turmas Especializadas, observar-se-á a seguinte
ordem:
I - verificação do quórum, composto, obrigatoriamente, por maioria
de membros efetivos do Tribunal;
II - aprovação ou não da ata da sessão anterior;
III - indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas;

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IV – julgamento dos processos.

A ordem dos trabalhos nas sessões também já foi cobrada em


diversas ocasiões pelas bancas examinadoras. Você precisará memorizar.
A primeira providência sempre será a verificação do número
de Magistrados presentes no órgão julgador. Em seguida haverá a
aprovação ou não da ata da sessão anterior, seguida das indicações
de adiamento ou retirada de pauta e propostas e do julgamento
dos processos em pauta.

SESSÕES DO PLEÁRIO, ÓRGÃO ESPECIAL, SEÇÕES


ESPECIALIZADAS E TURMAS
ORDEM DOS TRABALHOS
Indicações
Verificação do Aprovação ou
de adiamento Julgamento dos
número de não da ata da
" " ou retirada de " processos da
Magistrados sessão
pauta e pauta
presentes anterior
propostas

Em regra, os julgamentos são feitos um processo de cada vez,


mas processos conexos (que tratem das mesmas questões) podem ser
julgados em conjunto, fazendo-se a apensação (junção dos processos)
antes ou depois. 64103868937

A ordem de julgamento dos feitos está sujeita a uma série de


regras específicas. A regra geral é que o julgamento respeite a ordem de
antiguidade dos processos, de forma que os que primeiro deram entrada
no protocolo do Tribunal sejam julgados com prioridade. Nada mais justo,
não é mesmo?
Existem alguns casos, porém, em que a própria lei determina
o julgamento prioritário, além da possibilidade de o Relator pedir
prioridade no julgamento. A prioridade também pode ser deferida a
pedido das partes ou do Ministério Público Federal.

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Art. 149. Terão prioridade, no julgamento do Órgão Especial,


observados os arts. 136 a 139 e 147:
I - os habeas corpus;
II - as causas criminais, havendo réu preso;
III - os mandados de segurança;
IV - os habeas data;
V - os conflitos de competência e os conflitos de jurisdição;
VI - os recursos em que a parte for maior de 65 (sessenta e
cinco) anos, uma vez atendidas as exigências legais.

Esses feitos terão prioridade de julgamento, mas preste muita


atenção, pois essa prioridade somente ocorre quando seu julgamento
couber ao Órgão Especial, nos termos do art. 149.

Art. 140. Não haverá sustentação oral no julgamento de agravos


de instrumento, agravos internos, embargos declaratórios,
arguições de suspeição, incompetência ou impedimento.

Uma vez concluída a leitura do relatório, o Presidente do


órgão julgador dará a palavra, primeiramente, ao Advogado do autor, do
recorrente ou do impetrante e, após, ao do réu, recorrido ou impetrado,
para sustentação oral de suas alegações. Após o recorrente ou o
recorrido, o Ministério Público Federal fará uso da palavra, quando for o
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caso.
Você percebeu, porém, que nem sempre há sustentação oral.
O art. 140 determina alguns feitos em que essa fase da sessão de
julgamento não ocorrerá:
a)! agravos de instrumento;
b)! agravos internos;
c)! embargos declaratórios;

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d)! arguições de suspeição, incompetência ou
impedimento.

Não haverá sustentação oral no julgamento de agravos de


instrumento, agravos internos, embargos declaratórios, arguições
de suspeição, incompetência ou impedimento.

O tempo de sustentação oral é de no máximo 15 minutos,


exceto na ação penal originária, em que esse limite de 1 hora,
prorrogável pelo Tribunal. Cuidado com essa informação, pois ela já foi
cobrada em prova, ok!?

Os advogados das partes poderão fazer uso da palavra, para


sustentação oral de suas razões, pelo prazo de quinze minutos. Na
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ação penal originária, porém, esse tempo será de uma hora,


prorrogável pelo Tribunal.

O Regimento traz ainda algumas regras adicionais a respeito


da sustentação oral:
a)! Quando o Ministério Público for parte no processo, terá o
mesmo tempo para falar das outras partes;
b)! Se houver litisconsortes (mais de um autor ou mais de um
réu) com advogados diferentes, o tempo será contado em

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dobro e proporcionalmente dividido entre cada um deles.
Se forem três litisconsortes, por exemplo, o tempo total de
30 minutos será dividido pelos três, resultando em 10
minutos para cada um;
c)! Os advogados deverão usar vestes talares na sustentação
oral, de acordo com o modelo aprovado pela OAB;

Art. 142. Cada Julgador poderá falar 2 (duas) vezes sobre o assunto
em discussão, e mais 1 (uma) vez, se for o caso, para explicar a
modificação de voto. Nenhum falará sem que o Presidente lhe conceda a
palavra, nem interromperá o que a estiver usando.

Em regra, cada Desembargador pode falar duas vezes. Se ele


resolver modificar seu voto (o que pode ocorrer até a proclamação do
resultado do julgamento), ele poderá ainda falar mais uma vez.

Art. 143. Nos julgamentos, o pedido de vista não impede que


votem os Desembargadores que se tenham por habilitados a fazê-lo, e o
Desembargador que o formular restituirá os autos ao Presidente dentro
de 10 (dez) dias, no máximo, contados do dia do pedido, se de outra
forma não dispuser este Regimento, devendo prosseguir o julgamento do
feito na primeira sessão subsequente a esse prazo.
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O pedido de vista deve ocorrer quando o Desembargador


sentir necessidade de analisar com mais cuidado os fatos trazidos pelas
partes ao processo. É o que deve acontece quando o julgador considerar
que apenas o relatório elaborado pelo Relator não é suficiente para
formar seu entendimento.
Quando um Desembargador pedir vista, ele terá o prazo
máximo de 10 dias para restituir os autos ao Presidente. O julgamento
então deve prosseguir na primeira sessão subsequente.

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Um aspecto importante a saber aqui é que o pedido de vista
não impede que os demais Desembargadores se sintam habilitados e
profiram seus votos, ok?
Em regra, não participarão do julgamento os
Desembargadores que não tenham assistido ao relatório e aos debates,
exceto quando se derem por esclarecidos. Se o voto de um desses
Desembargadores for essencial para o desempate, o Regimento
determina que o relatório e a sustentação oral sejam renovados.

Art. 144. Concluído o debate oral, o Presidente tomará os votos do


Relator e do Revisor, se houver. Após, dará a palavra aos outros
Desembargadores que se lhe seguirem na ordem de antiguidade
decrescente, para que profiram voto ou peçam vista.

Recapitulando, primeiro temos a leitura do relatório, depois os


debates, em seguida então votam o Relator o Revisor (quando houver).
Logo depois voltam os demais Desembargadores, em ordem decrescente
de antiguidade.
Uma vez encerrada a votação, o Presidente proclamará a
decisão. Caso o Relator tenha sido vencido, será designado o redator do
acórdão. Essa redator poderá ser o Revisor, quando a sua tese tiver sido
a vencedora, ou o primeiro Desembargador que votou no sentido
vencedor (quando tanto o Relator quanto o Revisor tenham sido
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derrotados).
Uma vez iniciado, o julgamento deve ser concluído na mesma
sessão, mesmo que o horário previsto no Regimento seja ultrapassado.

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2.2.! Das Sessões Solenes

Art. 150 O Tribunal reúne-se em sessão solene:


I - para dar posse a Desembargador Federal aos Juízes Federais
Substitutos e aos titulares de sua direção;
II - para acontecimentos de relevância, quando convocado pelo
Presidente.

As sessões solenes têm um caráter mais cerimonial. Elas


ocorrem em ocasiões específicas, em geral de caráter comemorativo, sem
que haja julgamento de processos.

2.3.! Das Sessões do Plenário

Art. 152. O Plenário e o Órgão Especial, que se reúnem com a


presença mínima da maioria absoluta de seus membros, são presididos
pelo Presidente do Tribunal.

Apesar do título do capítulo se referir apenas ao Plenário, as


regras do art. 152 alcançam também o Órgão Especial. Em regra, esses
órgãos se reúnem com a presença mínima da maioria absoluta de seus
membros, que corresponde a mais do que a metade do total de membros.
Há ainda alguns casos em que é necessária a presença de
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dois terços dos membros:


a)! matéria constitucional;
b)! ação penal originária;
c)! uniformização da jurisprudência;
d)! proposta de enunciado de súmula ou de sua
alteração ou cancelamento;
e)! aprovação da proposta orçamentária;

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f)! eleição do Presidente, Vice-Presidente e do
Corregedor;
g)! promoção de Juiz Federal e Juiz Federal Substituto.
Em casos especificamente previstos em regulamento, os
julgamentos podem também ocorrer por meio eletrônico.

Art. 154 Excetuados os casos em que se exige o voto da maioria


qualificada ou da maioria absoluta, as decisões serão tomadas pelo voto
da maioria simples dos Desembargadores presentes.

Em regra, o quórum para decisão é o da maioria simples,


que corresponde à maioria dos Desembargadores que estejam presentes
na sessão. Por outro lado, há alguns casos específicos em que o
Regimento Interno exige o voto da maioria absoluta, ou mesmo de uma
maioria qualificada (maior que a absoluta).

Art. 155. O Presidente somente proferirá voto:


I - em matéria constitucional;
II - em sede administrativa;
III - quando ocorrer empate, salvo o disposto nos parágrafos
seguintes.

Você sabia que, em regra, o Presidente não vota nas sessões


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de julgamento do Pleno e do Órgão Especial? Pois é, ele apenas profere


voto nesses três casos previstos no art. 155: quando houver votação de
matéria constitucional (como é o caso da arguição de
inconstitucionalidade), quando a votação tratar de matéria administrativa,
ou quando ocorrer empate.
Se houver empate nas decisões criminais e se o Presidente
não tiver tomado parte na votação, por não haver questão constitucional,
proferirá voto de desempate. Caso haja questão constitucional envolvida,

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valerá a decisão mais favorável ao réu. Se houver empate no julgamento
de agravo interno, prevalecerá a decisão agravada.

2.4.! Das Sessões das Seções Especializadas

Art. 156 As Seções Especializadas se reúnem com as seguintes


presenças mínimas.
I - No caso da 1ª e 2ª Seções, de 5 (cinco) membros;
II - No caso da 3ª Seção, da maioria absoluta de seus membros.
Parágrafo único. Na contagem do quorum mínimo, incluem-se os
Juízes Federais Convocados.

Esta informação pode ser perfeitamente cobrada na sua


prova. Lembre-se também de que na contagem valem tanto os
Desembargadores membros da Seção quanto os juízes federais
eventualmente convocados para substituir Desembargadores ausentes.

2.5.! Das Sessões das Turmas

Art. 159. As Turmas reúnem-se com a presença de 3 (três)


Desembargadores.

Assim como nas Seções Especializadas, nas Turmas também


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são contados os juízes federais convocados.

2.6.! Das Sessões Administrativas

Art. 163. As decisões administrativas dos órgãos do Tribunal serão


motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pela
maioria absoluta de seus membros.

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As sessões administrativas são aquelas nas quais o Tribunal
decide questões não jurisdicionais, normalmente relacionadas a assuntos
internos.
Assim como as demais, as sessões administrativas, em regra,
são públicas. Além disso, o Regimento Interno exige o voto da maioria
absoluta para decidir questões disciplinares, que nada mais são do que
aquelas relacionadas à aplicação de punições a magistrados.

2.7.! Das Audiências

Art. 164. Serão públicas as audiências para a instrução do processo,


salvo motivo relevante.

A instrução processual é a fase dedicada à produção de


provas, e que antecede o julgamento. Normalmente essa fase é
conduzida pelo Relator, que também preside as audiências.
O Desembargador que presidir a audiência deve deliberar
sobre o que for a ele requerido, ressalvada a competência do respectivo e
dos demais Desembargadores.

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3.! RESUMO DO CONCURSEIRO

A citação da súmula pelo número correspondente dispensará,


perante o Tribunal, a referência a outros julgados no mesmo sentido.
!

!
!
SESSÕES DO PLEÁRIO, ÓRGÃO ESPECIAL, SEÇÕES
ESPECIALIZADAS E TURMAS
ORDEM DOS TRABALHOS
Indicações
Verificação do Aprovação ou
de adiamento Julgamento dos
número de não da ata da
" " ou retirada de " processos da
Magistrados sessão
pauta e pauta
presentes anterior
64103868937

propostas
!
Não haverá sustentação oral no julgamento de agravos de
instrumento, agravos internos, embargos declaratórios, arguições
de suspeição, incompetência ou impedimento.
! !

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Os advogados das partes poderão fazer uso da palavra, para


sustentação oral de suas razões, pelo prazo de quinze minutos. Na
ação penal originária, porém, esse tempo será de uma hora,
prorrogável pelo Tribunal.
!
!

!
!
Aqui encerramos o conteúdo teórico da aula de hoje. A seguir
estão questões de concursos anteriores que tratam dos assuntos que
estudamos hoje. Ao final, incluí a lista das questões sem os comentários.

Grande abraço!

Paulo Guimarães
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4.! QUESTÕES COMENTADAS

1. TRT 22a Região (PI) – Analista Judiciário – 2010 – FCC


(adaptada). As Súmulas poderão ser revistas mediante proposta votada
pela maioria simples dos membros efetivos ou não do Tribunal.

COMENTÁRIOS: A alteração ou o cancelamento do enunciado de súmula


pode ser proposto por qualquer Desembargador, mas será decidido pelo
Órgão Especial, por maioria absoluta de seus membros, com a presença
de, no mínimo, dois terços de seus componentes, nos termos do art. 119,
§ 2º.

GABARITO: E

2. (inédita). No julgamento de uniformização da jurisprudência, o órgão


julgador reunir-se-á com no mínimo três quintos de seus membros.

COMENTÁRIOS: Este é um dos casos em que há exigência de quórum


qualificado no Regimento, mas a presença exigida é de dois terços dos
membros do órgão julgador, e não de três quartos, nos termos do art.
113.

64103868937

GABARITO: E

3. (inédita). Sempre que houver interposição de recurso extraordinário


ou especial em qualquer processo no Tribunal que tenha por objeto tese
compendiada em súmula, deverá haver comunicação à Presidência.

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COMENTÁRIOS: Lembre-se de que essa comunicação deve ser feita à
Presidência do Tribunal, nos termos do art. 115. A banca pode tentar
enganar você dizendo que deve haver comunicação à Vice-Presidência.

GABARITO: C

4. TRE-AM – Técnico Judiciário – 2014 – IBFC (adaptada). A


alteração ou cancelamento de súmula do Tribunal Regional Federal da 2a
Região dar-se-á por maioria:

a) Qualificada, presente a maioria absoluta de seus membros.


b) Relativa, presente a maioria absoluta de seus membros.
c) Simples, presentes dois terços de seus membros.
d) Absoluta, presentes dois terços de seus membros.

COMENTÁRIOS: O art. 119, § 2º determina que a alteração ou o


cancelamento do enunciado de súmula será decidido pelo Órgão Especial,
por maioria absoluta de seus membros, com a presença de, no mínimo,
dois terços de seus componentes.

GABARITO: D

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5. (inédita). Os órgãos de divulgação especializados em matéria jurídica


que venham a ser autorizados pelo Órgão Especial para esse fim são
considerados repositórios oficiais da jurisprudência do Tribunal.

COMENTÁRIOS: A questão está certa, exceto por um pequeno detalhe:


essa autorização cabe ao Presidente do Tribunal, e não ao Órgão Especial,
nos termos do art. 120, V.

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GABARITO: E

6. (inédita). Os advogados, membros do Ministério Público, servidores e


estagiários somente poderão participar das sessões do Tribunal utilizando
capas.

COMENTÁRIOS: Na verdade quem usa capas são os Desembargadores.


Os advogados, membros do Ministério Público, servidores e estagiários
devem usar vestimentas adequadas à tradição forense, de acordo com o
art. 129, § 2º.

GABARITO: E

7. TRE-CE – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Nas


sessões do Tribunal tomará assento à direita do presidente o

a) Representante do Ministério Público Federal.


b) Presidente da 1a Seção Especializada.
c) Desembargador mais antigo.
d) Procurador Geral de Justiça.
e) Vice-Presidente do Tribunal. 64103868937

COMENTÁRIOS: O art. 130 determina que, nas sessões, o Presidente


tem assento à mesa de julgamento, na parte central, ficando o Ministério
Público Federal à sua direita e o Secretário do órgão julgador, à esquerda.
Os demais Desembargadores Federais sentar-se-ão pela ordem de
antiguidade no órgão julgador, alternadamente, nos lugares laterais, a
começar pela direita.

GABARITO: A

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8. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Nas sessões
judiciais do pleno do TRF da 2a Região, o representante do Ministério
Público Federal tem assento à mesa principal, ao lado direito do
presidente do órgão.

COMENTÁRIOS: Perfeito! Do lado direito o representante do MPF, e do


lado esquerdo o Secretário do órgão julgador.

GABARITO: C

9. TRE-BA – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). Quando


o interesse público exigir, as audiências de instrução do TRF da 2a Região
serão públicas.

COMENTÁRIOS: Na realidade as audiências, assim como as sessões e


votações, em regra, são públicas. O sigilo aqui é a exceção, conforme art.
164.

GABARITO: E

10. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


64103868937

(adaptada). Nas sessões, os trabalhos obedecerão à seguinte ordem:


verificação do quórum,

a) julgamento de processos, discussões sobre a ata, indicações de


adiamento ou retirada de pauta e propostas e aprovação ou não da ata.
b) indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas, julgamento
de processos, discussão sobre a ata e aprovação da ata.
c) julgamento de processos, indicações de adiamento ou retirada de
pauta e propostas, discussão sobre a ata e aprovação da ata.

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d) aprovação ou não da ata da sessão anterior, julgamento de processos
e indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas.
e) aprovação ou não da ata da sessão anterior, indicações de adiamento
ou retirada de pauta e propostas e julgamento de processos.

COMENTÁRIOS: A ordem dos trabalhos nas sessões está no art. 133 do


Regimento Interno. Vamos relembrar?

Art. 133. Nas sessões do Plenário, do Órgão Especial, das Seções


Especializadas e das Turmas Especializadas, observar-se-á a seguinte
ordem:
I - verificação do quórum, composto, obrigatoriamente, por maioria
de membros efetivos do Tribunal;
II - aprovação ou não da ata da sessão anterior;
III - indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas;
IV – julgamento dos processos.

GABARITO: E

11. TRT 22a Região (PI) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC


(adaptada). De acordo com o Regimento, nas sessões de julgamento,
o Relator fará uma exposição circunstanciada da causa. Findo o
64103868937

relatório, o Presidente dará a palavra aos advogados das partes para


sustentação oral, por

a) 10 minutos cada.
b) 15 minutos cada.
c) 20 minutos cada.
d) 25 minutos cada.
e) 30 minutos cada.

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COMENTÁRIOS: Em regra, a sustentação oral é feita por 15 minutos
para cada um dos advogados. A exceção é a ação penal originária, em
que esse tempo é de 1 hora. Lembre-se ainda de que, se houver
litisconsortes representados por mais de um advogado, o tempo será ser
contado em dobro e proporcionalmente dividido entre eles.

GABARITO: B

12. TRE-MS – Analista Judiciário – 2013 – Cespe (adaptada). O


Desembargador que não assistir à apresentação do relatório não poderá
votar.

COMENTÁRIOS: Em regra, ele não deve votar, mas poderá fazê-lo,


desde que se declare esclarecido, nos termos do art. 143, §2o.

GABARITO: E

13. TRT 21a Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe


(adaptada). Em uma sessão de julgamento, caso o relator do processo
seja vencido, findo o julgamento, o presidente deverá proclamar a
decisão e redigir o acórdão. 64103868937

COMENTÁRIOS: Se o Relator for totalmente vencido nas questões de


mérito, redigirá o acórdão o Revisor, quando houver, ou o magistrado
mais antigo que se manifestou a favor da tese vencedora, nos termos do
art. 105.

GABARITO: E

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14. TRE-RS – Técnico Judiciário – 2015 – Cespe (adaptada). O
pedido de vista suspenderá o julgamento, devendo os demais
Desembargadores votar na sessão seguinte.

COMENTÁRIOS: De acordo com o art. 143, nos julgamentos, o pedido


de vista não impede que votem os Desembargadores que se tenham por
habilitados a fazê-lo.

GABARITO: E

15. TRE-SE – Analista Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). Não


haverá sustentação oral nos julgamentos de agravo de instrumento,
embargos declaratórios e arguição de suspeição.

COMENTÁRIOS: Perfeito! Além desses, também não há sustentação oral


no julgamento dos agravos internos, arguições de incompetência e de
impedimento, nos termos do art. 140.

GABARITO: C

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5.! QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS

1. TRT 22a Região (PI) – Analista Judiciário – 2010 – FCC


(adaptada). As Súmulas poderão ser revistas mediante proposta votada
pela maioria simples dos membros efetivos ou não do Tribunal.

2. (inédita). No julgamento de uniformização da jurisprudência, o órgão


julgador reunir-se-á com no mínimo três quintos de seus membros.

3. (inédita). Sempre que houver interposição de recurso extraordinário


ou especial em qualquer processo no Tribunal que tenha por objeto tese
compendiada em súmula, deverá haver comunicação à Presidência.

4. TRE-AM – Técnico Judiciário – 2014 – IBFC (adaptada). A


alteração ou cancelamento de súmula do Tribunal Regional Federal da 2a
Região dar-se-á por maioria:

a) Qualificada, presente a maioria absoluta de seus membros.


b) Relativa, presente a maioria absoluta de seus membros.
c) Simples, presentes dois terços de seus membros.
d) Absoluta, presentes dois terços de seus membros.

5. (inédita). Os órgãos de divulgação especializados em matéria jurídica


64103868937

que venham a ser autorizados pelo Órgão Especial para esse fim são
considerados repositórios oficiais da jurisprudência do Tribunal.

6. (inédita). Os advogados, membros do Ministério Público, servidores e


estagiários somente poderão participar das sessões do Tribunal utilizando
capas.

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7. TRE-CE – Técnico Judiciário – 2012 – FCC (adaptada). Nas
sessões do Tribunal tomará assento à direita do presidente o

a) Representante do Ministério Público Federal.


b) Presidente da 1a Seção Especializada.
c) Desembargador mais antigo.
d) Procurador Geral de Justiça.
e) Vice-Presidente do Tribunal.

8. TST – Técnico Judiciário – 2008 – Cespe (adaptada). Nas sessões


judiciais do pleno do TRF da 2a Região, o representante do Ministério
Público Federal tem assento à mesa principal, ao lado direito do
presidente do órgão.

9. TRE-BA – Técnico Judiciário – 2010 – Cespe (adaptada). Quando


o interesse público exigir, as audiências de instrução do TRF da 2a Região
serão públicas.

10. TRT 3a Região (MG) – Analista Judiciário – 2009 – FCC


(adaptada). Nas sessões, os trabalhos obedecerão à seguinte ordem:
verificação do quórum,

a) julgamento de processos, discussões sobre a ata, indicações de


64103868937

adiamento ou retirada de pauta e propostas e aprovação ou não da ata.


b) indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas, julgamento
de processos, discussão sobre a ata e aprovação da ata.
c) julgamento de processos, indicações de adiamento ou retirada de
pauta e propostas, discussão sobre a ata e aprovação da ata.
d) aprovação ou não da ata da sessão anterior, julgamento de processos
e indicações de adiamento ou retirada de pauta e propostas.
e) aprovação ou não da ata da sessão anterior, indicações de adiamento
ou retirada de pauta e propostas e julgamento de processos.

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11. TRT 22a Região (PI) – Técnico Judiciário – 2010 – FCC
(adaptada). De acordo com o Regimento, nas sessões de julgamento,
o Relator fará uma exposição circunstanciada da causa. Findo o
relatório, o Presidente dará a palavra aos advogados das partes para
sustentação oral, por

a) 10 minutos cada.
b) 15 minutos cada.
c) 20 minutos cada.
d) 25 minutos cada.
e) 30 minutos cada.

12. TRE-MS – Analista Judiciário – 2013 – Cespe (adaptada). O


Desembargador que não assistir à apresentação do relatório não poderá
votar.

13. TRT 21a Região (RN) – Analista Judiciário – 2010 – Cespe


(adaptada). Em uma sessão de julgamento, caso o relator do processo
seja vencido, findo o julgamento, o presidente deverá proclamar a
decisão e redigir o acórdão.

14. TRE-RS – Técnico Judiciário – 2015 – Cespe (adaptada). O


pedido de vista suspenderá o
64103868937
julgamento, devendo os demais
Desembargadores votar na sessão seguinte.

15. TRE-SE – Analista Judiciário – 2007 – FCC (adaptada). Não


haverá sustentação oral nos julgamentos de agravo de instrumento,
embargos declaratórios e arguição de suspeição.

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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. D
5. E
6. E
7. A
8. C
9. E
10. E
11. B
12. E
13. E
14. E
15. C

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