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I- DOS FATOS
O paciente foi preso em razão de uma “noticia criminis”, realizada por sua
mulher Angelina da Silva, afirmando que o mesmo possuía dentro de casa armas com
numeração raspada e isso a assustava. Diante de tal informação e com o
consentimento da Angelina, os policiais se dirigiram ao quarto do casal residia e após
intensa busca no imóvel, encontravam três revolveres calibre 38 com numeração
raspada, em um outro armário dentro do quarto os policias encontraram 50 munições
e em seguida encontraram um papelote com 0,9 decigramas de cocaína. Relata que
não há anotações na folha de antecedentes criminais do paciente.
II- DO DIREITO
Não existe aplicação da Lei penal, pois não há elementos que indiquem que o
requerente irá se evadir do local, pois o mesmo tem residência fixa, não tendo o risco
de fugir.
De acordo com o artigo 312 do CPP onde diz que a prisão preventiva poderá ser
decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da
existência do crime e indício suficiente de autoria.
Não há que se falar dos pressupostos tipificados no art. 312 do CPP, pois, não
gerou instabilidade da sociedade atingindo à ordem pública, o paciente é primário e
não traz risco para a sociedade, neste caso se não traz risco a prisão é desnecessária.
Pede deferimento.
Capital, Data
Nome do Advogado
OAB/UF