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POR ENTRE TRAMAS CONCEITUAIS: A EDUCAÇÃO INDÍGENA SOB A

PERSPECTIVA FREIREANA
Gisllayne Cristina de Araújo Brandão1

RESUMO

No presente trabalho foram construídas tramas conceituais, segundo o texto Tramas


conceituais freireanas: uma prática de ensino e pesquisa construída na cátedra Paulo
Freire da PUC/SP de Alexandre Saul, tomando como análise a dissertação Autonomia
em Paulo Freire e a educação indígena de Carlos Odilon Costa e sua articulação com
os conceitos estudados por Paulo Freire. Com a realização das tramas, foi possível
refletir acerca da práxis, que permeia a educação dialógica, a conscientização e,
também, os temas geradores. Na ação pedagógica faz-se necessária uma prática
dialética, um ir e voltar, uma ação-reflexão-ação, para que possamos melhorar cada vez
mais nossa postura de educador e buscar a conscientização de educadores e educandos.
Além de propiciar uma reflexão crítica a respeito de como os conceitos freireanos estão
sendo postos em prática e se não estão se mantendo apenas na teoria, mas servindo para
nortear as ações educativas em todos os âmbitos.

Palavras-chave: Tramas conceituais; educação indígena; Paulo Freire.

Introdução

A ideia de construir tramas conceituais surgiu a partir da leitura do texto Tramas


conceituais freireanas: uma prática de ensino e pesquisa construída na cátedra Paulo
Freire da PUC/SP, cujo objetivo é demonstrar as relações existentes entre os principais
conceitos presentes em um determinado texto. Através desse exercício podemos
perceber que os conceitos não são isolados, se articulam entre si, viabilizando um
conhecimento mais amplo e mais complexo. Para Saul (2011, p. 1),

As tramas consistem em uma explicitação esquemática das


articulações possíveis entre um conceito central (escolhido pelo
pesquisador ou grupo-classe) como ponto de partida para a reflexão,
relacionando outros conceitos a esse central. Todos esses conceitos
são selecionados com base nos interesses e necessidades do autor da
trama, devendo ser rigorosamente compreendidos no contexto da
proposição da obra de Paulo Freire. Entende-se, pois, que toda a trama
é motivada por um objeto de estudo do seu autor. Por isso, as relações

1
Aluna de graduação em Pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal do rio Grande do
Norte vinculada ao Grupo de Estudos e Práticas Educativas em Movimento (GEPEM/UFRN).
gisllaynebrandao@gmail.com
da trama podem variar bastante, mesmo quando partem de um mesmo
conceito central.

Para a construção deste trabalho foi escolhida a dissertação Autonomia em Paulo


Freire e a educação indígena de Carlos Odilon da Costa, na qual o eixo central é a
educação indígena e suas implicações para a construção de uma proposta pedagógica
mais adequada a esses povos e que contemple a sua cultura, suas experiências e suas
expectativas com relação à aprendizagem. Já que os povos indígenas passaram por um
processo de influência cultural e, principalmente pela manipulação, imposta pelos
opressores, conforme Zitkoski (2010, p. 34):

As características que reproduzem tais estruturas da dominação


cultural são: a invasão cultural que domestica as consciências dos
oprimidos ao impor a estes uma visão de mundo alheia à sua
realidade; a conquista por meio dos símbolos, slogans e
representações diversas, que são constitutivas da cultura opressora e
passam a formar a consciência dos oprimidos; a divisão dos oprimidos
para enfraquecê-los na luta anti-hegemônica; e a manipulação do
pensamento do povo para legitimar as práticas exercidas pela elite no
poder político e nas formas de controle da sociedade.

Ao realizar leituras sobre a educação indígena, percebemos as suas


especificidades e a opressão a que foram submetidos, alterando o seu modo de viver e
de pensar, por meio de uma imposição cultural. É em busca de um resgate da cultura
indígena e em busca de libertação e autonomia que devemos analisar as diferenças
existentes entre educação escolar do indígena e a não indígena, daí a importância de
uma proposta pedagógica educação direcionada.
Inicialmente o autor Carlos Odilon aborda a questão da exploração e da
dominação em sua dissertação, utilizando como referência a teoria freireana devido à
sua preocupação com o oprimido e ao comprometimento com a sua libertação da
opressão.

As pessoas que trabalham pela educação para a libertação estão


engajadas, segundo Freire, numa “práxis social [...] ajudando a libertar
os seres humanos da opressão que os sufoca em sua realidade
objetiva”. Freire crê que a “educação verdadeiramente libertadora só
pode ser posta em prática fora do sistema comum, e mesmo assim
com grande cautela, por aqueles que superam sua ingenuidade e se
comprometem com a libertação autêntica” (FREIRE, 1985, p. 125).
Para Freire, “a educação libertadora é um processo pelo qual o
educador convida os educandos a reconhecer e desvelar a realidade
criticamente [...] não há sujeitos que libertam e objetos que são
libertados, já que não há dicotomia entre sujeito e objeto”. O libertar é
dialógico (FREIRE, 1985, p.102) (JONES, 2010, p. 244).

Em um segundo momento, o autor ressalta a valorização da cultura indígena, o


resgate de tradições e cultura, visando à liberdade e a autonomia, daí a importância de
uma educação diferenciada para esses povos, com uma matriz educacional diferenciada
da convencional e uma prática educativa direcionada, a fim de não se afastar da
expressão e da cultura indígena.

Dos encontros de Paulo Freire com os povos indígenas ele deixou


claro que somente enquanto seres autônomos é que esses povos
poderiam construir sua própria pedagogia, devendo entender
autonomia como ação centrada na liberdade, em relação com o outro,
em comunhão e não exploração. Ou seja, construir os conhecimentos
indígenas, confrontando com o conhecimento não índio (COSTA,
2005. p. 20).

Conforme Costa (2005) é possível perceber as especificidades da educação


indígena, a qual merece uma reflexão mais aprofundada mediante a cultura desses
povos e sua percepção de mundo. Nesse trabalho buscamos comparar a visão de
educação conforme a perspectiva com a educação indígena proposta por Odilon,
visando problematizar a educação e, principalmente, melhorar a estratégia utilizada para
que uma educação para a liberdade, desencadeada pelo processo de conscientização.
A articulação com a concepção dialógica de Paulo Freire se dá na utilização da
metodologia de pesquisa do universo vocabular dos alunos, articulando os saberes e os
fazeres dos sujeitos educandos e criando espaços democráticos de discussão de todos
esses elementos constituintes do processo pedagógico.
Tramas conceituais das relações estabelecidas no texto Autonomia em Paulo Freire e
a educação indígena

No trabalho em tela foram feitas seis tramas conceituais, a partir dos conceitos
existentes na dissertação, tramas estas que demonstram como os conceitos freireanos se
articulam, se compõem e se completam, sabendo que nem sempre todos vão se integrar,
mas explorando as ligações que podem ser feitas entre eles.
Como mostra a Figura a seguir, a Trama é feita a partir da leitura da dissertação
de Costa, apresentando a conscientização como eixo central, tendo em vista que ela é
imprescindível para uma educação dialógica, seja indígena ou não, objetivando também
a autonomia do educando e, consequentemente um processo de ensino e aprendizagem
mais efetivo. Ainda sobre autonomia dos povos indígenas, este autor afirma que a partir
de dados levantados que

[...] a concepção de educação para autonomia desses povos, passa pela


dimensão política. A partir de suas organizações, resistências, lutas, os
povos indígenas reivindicam, buscam seus direitos e tentam construir
e alcançar outros, que a sociedade dominante insiste em negá-los.
(seria o caso por exemplo de sua soberania, enquanto povos
constituídos) (COSTA, 2005. p. 75).
Figura 1: Uma trama conceitual centrada na conscientização, baseada no texto de Carlos Odilon
Fonte: Elaboração da autora (2013).

Conforme pode ser visto na trama acima, a conscientização permeia a educação


dialógica e deve ser voltada para a autonomia, visto que esta pode ser alcançada por
meio da utilização de uma educação dialógica, cujo intuito é proporcionar aos alunos
clareza das situações-limites nas quais se encontram e, em alguns momentos,
proporcionar a superação, através do diálogo entre educador e educando mediatizados
pelo mundo.

Não pode perceber que somente na comunicação tem sentido a vida


humana. Que o pensar do educador somente ganha autenticidade na
autenticidade do pensar dos educandos, mediatizados ambos pela
realidade, portanto, na intercomunicação. Por isto, o pensar daquele
não pode ser um pensar para estes nem a estes imposto. Dai que não
deva ser um pensar no isolamento, na torre de marfim, mas na e pela
comunicação, em torno, repitamos de uma realidade (FREIRE, 1987,
p. 37).
Ainda sobre a relação educador-educando, Freire (1987, p.39) esclarece:

[...] o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto


educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado,
também educa. Ambos, assim, se tornam sujeitos do processo em que
crescem juntos e em que os “argumentos de autoridade” já, não valem.
Em que, para ser-se, funcionalmente, autoridade, se necessita de estar
sendo com as liberdades e não contra elas.

A próxima trama conceitual, representada na figura 2, retrata ainda a visão do


estudioso Carlos Odilon, fazendo relação a uma série de conceitos que se
correlacionam, desencadeando, assim, uma visão mais geral dos conceitos freireanos
abordados por ele e relacionados à educação indígena, como: conscientização, educação
dialógica, autonomia, opressão, participação e temas geradores.

Figura 2: Uma trama conceitual centrada na conscientização, baseada no texto de Odilon,


articulando uma série de conceitos freireanos.
Fonte: Elaboração da autora (2013).
A educação indígena deve ser pensada de acordo com as suas particularidades,
deve partir da realidade vivida, por isso a ideia de trabalhar com temas geradores, que
está situada em uma investigação do universo temático em que os índios estão inseridos,
como parte da realidade a educação se dá de forma mais efetiva.

[...] a investigação do “tema gerador”, que se encontra contido no


“universo temático mínimo” (os temas geradores em interação) se
realizada por meio de uma metodologia conscientizadora, além de nos
possibilitar sua apreensão, insere ou começa a inserir os homens numa
forma crítica de pensarem seu mundo (FREIRE, 1987, p.55).

A utilização de temas geradores tem o objetivo de facilitar o processo de ensino


e aprendizagem, além de permitir aos indígenas a possibilidade de perceber as
situações-limites e, consequentemente a superá-las, libertando-se assim da opressão em
que estão imersos, mas apenas foi citada pelo autor. Apesar da importância dos temas
geradores para uma educação dialógica, o autor apenas cita-os, assim como cita as
palavras geradoras conforme Freire, mas não os problematiza na prática, que seria o
mais importante.
Vale salientar que a autonomia de que trata o texto está diretamente ligada à
aprendizagem e à participação da comunidade indígena. Para Freire, a educação não se
limita apenas à sala de aula, muito pelo contrário, a educação pode permear todos os
espaços e momentos da vida, devendo ser uma educação permanente.

Paulo Freire muitas vezes usava a expressão que a educação deveria


ser Reinventada, ou seja, transformar a educação de interesses ligado
ao mercado, a exploração e dominação do ser humano, para uma
educação que permite ao sujeito que conhece, e o sujeito que faz
conhecer, em uma relação dialética de conhecer e possibilitar o
conhecimento, sejam protagonistas de sua história, uma educação
vivida para a libertação, para a superação da opressão que estão
vivendo (COSTA, 2005. p.42).

É de suma importância que não deixemos cair no totalitarismo das ideias que
não são passíveis de mudança, nem tampouco colocarmos uma cultura como sendo a
dominante, a certa, tirando e expurgando a do outro em detrimento das relações de
poder. Freire atenta em seu ideário de educação para aquela que agrega os
conhecimentos locais, a história sociocultural do povo, suas características, para isso,
deve ser pensada com cuidado, planejada a fim de desenvolver a conscientização e a
formação permanente sempre atribuindo seu foco ao reconhecimento de seu lugar e
papel frente ao mundo.
No que se refere à participação, pôde-se inferir na leitura que este conceito é
usado de forma esvaziada pelo autor, ou seja, de modo ativista, superficialmente,
permeando todas as ações relacionadas à educação indígena, como uma ação coletiva,
mas não como um conceito. Todavia, para Bordenave (1994. p. 72,);

[...] Ela pode ser aprendida e aperfeiçoada pela prática e a reflexão. A


qualidade da participação se eleva quando as pessoas aprendem a
conhecer sua realidade; a refletir; a superar contradições reais ou
aparentes; a identificar premissas subjacentes; a antecipar
consequências; a entender novos significados das palavras; a
distinguir efeitos de causas, observações de inferências fatos
julgamentos.

Ainda sobre participação, podemos perceber que ela está diretamente


relacionada com a autonomia e a práxis, conforme defende Bordenave (1994. p. 73).

A participação não é um conteúdo que se possa transmitir, mas uma


mentalidade e um comportamento com ela coerente. Também não é
uma destreza que se possa adquirir pelo mero treinamento. A
participação é uma vivência coletiva e não individual, de modo que
somente se pode aprender na práxis grupal. Parece que só se aprende
a participar, participando.

Como o autor respalda-se em Paulo Freire, percebemos o uso limitado da


categoria participação, visto que esse conceito está intimamente relacionado ao diálogo,
entendido por Freire (1987, p. 77) como “[...] encontro dos homens para a ‘pronúncia’
do mundo, é uma condição fundamental para a sua real humanização”. Ainda segundo o
autor, os homens dialogam entre si mediatizados pelo mundo.
Autonomia e opressão, por sua vez, são conceitos que o autor aprofunda, por ver
os índios como marginalizados e destituídos de garantias de direitos e imersos em
situações-limites, as quais o autor discute apontamentos para a superação.
Uma dimensão importantíssima que o autor sugere, é a participação dos índios
na construção dos materiais didáticos, evitando que sejam alheios a realidade em que
eles se encontram.

Tramas conceituais das relações estabelecidas os conceitos presentes nas obras de


Paulo Freire

Figura 3: Uma trama conceitual centrada na conscientização freireana.


Fonte: Elaboração da autora (2013).

A figura 3 traz à tona uma reflexão acerca da conscientização e suas relações


com outros conceitos freireanos, entre eles o da opressão, tendo em vista que a partir do
momento que iniciamos um processo de conscientização podemos questionar e perceber
a opressão em que estamos inseridos, podendo também alcançar a autonomia tão
necessária e almejada. Já a utilização de temas geradores e da educação dialógica,
propiciam uma reflexão e problematização das situações limites para possível
superação.
Figura 4: Uma trama conceitual centrada na conscientização freireana.
Fonte: Elaboração da autora (2013).

Conforme a trama acima podemos perceber que o conceito de conscientização


está diretamente relacionado com os conceitos de temas geradores e educação dialógica,
pois está intimamente ligados com a consciência real efetiva que supera a consciência
ingênua que muitas vezes podemos ter do mundo e de nossas relações.
Figura 5: Uma trama conceitual articulando vários conceitos defendidos por Paulo Freire.
Fonte: Elaboração da autora (2013).

Na figura 5 podemos perceber uma série de relações entre os conceitos de Paulo


Freire, pois ao passo que vivenciamos uma educação dialógica, podemos revelar uma
opressão, até então não descoberta ou disfarçada. Já a autonomia pode negar a opressão,
mas a opressão, por sua vez, pode gerar um desvelamento da autonomia. A educação
dialógica pode ser desencadeada pelo uso de temas geradores e vice-versa, enquanto o
uso dos temas geradores pode implicar em autonomia.
Figura 6: Uma trama conceitual centrada na conscientização freireana.
Fonte: Elaboração da autora (2013).

Com a trama acima podemos refletir acerca da práxis, que permeia a educação
dialógica, a conscientização e, também, os temas geradores. Na ação pedagógica é
necessária uma prática dialética, um ir e voltar, uma ação-reflexão-ação para que
possamos melhorar cada vez mais nossa postura de educador e buscar a conscientização
de educadores e alunos, libertando-os da opressão e em busca de um ser mais,
alcançado por sua vez, pela formação permanente.

Fora dessa práxis, desta forma especial de dialética ação-reflexão, o


conhecimento resulta idealista e o fazer torna-se meramente mecânico
e irrefletido, por que “o ato de conhecer envolve um movimento
dialético que vai da ação á reflexão sobre ela” e desta para uma nova
ação. É a mesma dialética que se desenrola entre o fazer e o saber,
entre a linguagem e a ação, a palavra e o trabalho, porque não pode
haver pronuncia do mundo sem a consciente ação transformadora
sobre este (KRONBAUER, 2010. p.22).
Considerações Finais

A contribuição das tramas conceituais para o estudo dos conceitos de Paulo


Freire está relacionada à maneira com a qual podemos fazer a articulação entre os
conceitos, que relações são possíveis, partindo de uma proposta de utilização de um
texto previamente definido (no caso a Autonomia em Paulo Freire e a educação
indígena de Carlos Odilon da Costa) para realizar a trama e, além disso, o que mais
poderia ser pensado mediante a utilização dos conceitos em tela, ou seja, que outras
relações poderiam ser feitas em busca de problematizar um conteúdo, garantindo a
transposição dos conceitos para a realidade atual.
Ao analisar o texto de Odilon foi possível perceber quais conceitos de Paulo
Freire foram utilizados por ele e em que situações. Durante a realização desse estudo,
também foi possível visualizar quais conceitos poderiam ser aprofundados pelo autor,
como por exemplo, tema gerador, com o intuito de problematizar a educação indígena e
propor alternativas mais viáveis para proporcionar uma educação mais efetiva.
Referências

BORDENAVE, Juan E. D. O q u e é p a r t i c i p a ç ã o . 8 . e d . S ã o
Paulo:B r a s i l i e n s e , 1 9 9 4 .

COSTA, Carlos Odilon da. Autonomia em Paulo Freire e a Educação Indígena.


2005. 135 f. Dissertação (Mestre) - Departamento de Centro de Ciências da Educação,
Universidade Regional de Blumenau – Furb, Blumenau, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

FREIRE. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa / Paulo


Freire. – São Paulo: Paz e Terra, 1996. – (Coleção Leitura).

KRONBAUER, L. G. Ação-reflexão. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI, J. J.


Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010. p. 22.

ROSSATO, Ricardo. Ação-reflexão-ação. In: STRECK, D. R.; REDIN, E.; ZITKOSKI,


J. J. Dicionário Paulo Freire. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

SAUL, Alexandre. Prática teatral dialógica de inspiração freireana: uma


experiência na escola, com jovens e adultos. 2011. 109 f. Dissertação (Mestrado) -
Puc/SP, São Paulo, 2011.

ZITKOSKI, Jaime José. Paulo Freire & a Educação. - 2ª. Ed. – Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2010. 96 p – (Pensadores & Educação).

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