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PERSPECTIVA FREIREANA
Gisllayne Cristina de Araújo Brandão1
RESUMO
Introdução
1
Aluna de graduação em Pedagogia do Centro de Educação da Universidade Federal do rio Grande do
Norte vinculada ao Grupo de Estudos e Práticas Educativas em Movimento (GEPEM/UFRN).
gisllaynebrandao@gmail.com
da trama podem variar bastante, mesmo quando partem de um mesmo
conceito central.
No trabalho em tela foram feitas seis tramas conceituais, a partir dos conceitos
existentes na dissertação, tramas estas que demonstram como os conceitos freireanos se
articulam, se compõem e se completam, sabendo que nem sempre todos vão se integrar,
mas explorando as ligações que podem ser feitas entre eles.
Como mostra a Figura a seguir, a Trama é feita a partir da leitura da dissertação
de Costa, apresentando a conscientização como eixo central, tendo em vista que ela é
imprescindível para uma educação dialógica, seja indígena ou não, objetivando também
a autonomia do educando e, consequentemente um processo de ensino e aprendizagem
mais efetivo. Ainda sobre autonomia dos povos indígenas, este autor afirma que a partir
de dados levantados que
É de suma importância que não deixemos cair no totalitarismo das ideias que
não são passíveis de mudança, nem tampouco colocarmos uma cultura como sendo a
dominante, a certa, tirando e expurgando a do outro em detrimento das relações de
poder. Freire atenta em seu ideário de educação para aquela que agrega os
conhecimentos locais, a história sociocultural do povo, suas características, para isso,
deve ser pensada com cuidado, planejada a fim de desenvolver a conscientização e a
formação permanente sempre atribuindo seu foco ao reconhecimento de seu lugar e
papel frente ao mundo.
No que se refere à participação, pôde-se inferir na leitura que este conceito é
usado de forma esvaziada pelo autor, ou seja, de modo ativista, superficialmente,
permeando todas as ações relacionadas à educação indígena, como uma ação coletiva,
mas não como um conceito. Todavia, para Bordenave (1994. p. 72,);
Com a trama acima podemos refletir acerca da práxis, que permeia a educação
dialógica, a conscientização e, também, os temas geradores. Na ação pedagógica é
necessária uma prática dialética, um ir e voltar, uma ação-reflexão-ação para que
possamos melhorar cada vez mais nossa postura de educador e buscar a conscientização
de educadores e alunos, libertando-os da opressão e em busca de um ser mais,
alcançado por sua vez, pela formação permanente.
BORDENAVE, Juan E. D. O q u e é p a r t i c i p a ç ã o . 8 . e d . S ã o
Paulo:B r a s i l i e n s e , 1 9 9 4 .
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
ZITKOSKI, Jaime José. Paulo Freire & a Educação. - 2ª. Ed. – Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2010. 96 p – (Pensadores & Educação).