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Personalidade jurídica pode ser encarada como uma idoneidade ou aptidão para receber-
ser um “centro” de imputação- dos efeitos jurídicos. Aliás, ao lermos Ferrara
entendemos a condição subjacente à personalidade jurídica: “a abstracta possibilidade
de receber os efeitos da ordem jurídica”, sendo “o fundamento e a pré-condição de todo
o direito e um status”.
Mas quando é que a personalidade jurídica finda? De acordo com o art.º 68º existem
três opções: com a morte; quando a sobrevivência de uma pessoa estiver dependente da
outra (lembram-se de o exemplo da aula?); ou ainda, com o desaparecimento de um
corpo.
Para os que não se lembram do exemplo facultado nas aulas para quando a
sobrevivência de uma pessoa estiver dependente da outra aqui vai.... Imaginem que
houve um acidente autómovel e que o condutor faleceu antes de chegar ao hospital, e
que após alguns minutos da sua entrada no hospital entra um peão em estado muito
grave face a um atropleamento. Nesse momento os médicos decidem que para salvar a
vida do peão terão de lhe fazer um transplante de coração e neste caso usam o condutor
falecido (vamos aqui esquecer as potenciais impossibilidades fisiológicas como a idade,
sexo, peso, etc).
Após receber o transplante o peão ainda sobrevive durante duas horas, mas acaba por
falecer. Neste caso a hora da morte vai ser igual para ambos, pois este período temporal
não teve qualquer significado do ponto de vista jurídico, pois a pessoa não fez nada
durante as duas horas em causa.
Mesmo os estudiosos deste assunto ainda não chegaram a uma conclusão de qual será o
momento exacto da morte, especialmente relativamente à morte cerebral.
De facto, todos estes direitos estão consagrados na Declaração Universal dos Direitos
Humanos da ONU e nos protcolos facultativos adjacentes, os quais deram origem há
Carta Internacional dos Direitos Humanos. Este processo resulta da própria da evolução
das sociedade, mas também como consequência da consciencialização das pessoas para
as atrocidades cometidas contra às mesmas.
Mas como podemos definir cada um destes direitos? Bem, direitos civis e políticos,
assim como, os económicos e sociais não requerem qualquer explicação prévia, pois
todos os dias ouvem nos meios de comunicação, contudo aqui fica alguns exemplos de
direitos relacionados com cada um:
• direitos civis e políticos: direito à liberdade de expressão, a inexistência de
censura, direito a ocupar um cargo político, entre outros;
• direitos económicos e sociais: direito a uma habitação, direito a uma vida
condigna, entre outros.
No que concerne à capacidade jurídica esta pode ser encarada como uma medida de
direitos e obrigações de que uma pessoa jurídica pode ser titular, ou seja, implica
capacidade de gozo genérica e específica, assim como, capacidade de exercício.
Capacidade de gozo corresponde ao aumento ou diminuição dos seus direitos por
motivos de diversa ordem, tais como: legislação, interdição e inabilitação. Por sua vez,
capacidade de exercício corresponde a exercer de forma pessoal e autónoma esses
direitos.