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Disciplina: Curso De Especialização Análise De Bacias Sedimentares, UFPA

IG.
Professor (a): Prof. Dr. Joao Carlos Ribeiro Cruz

Aluno: Leonardo Morejano Halfen


Data de entrega: 28/04/2019

1.a. Configure um novo levantamento e carregue um dado sísmico 3D do


tipo SEGY.

Neste atividade foi utilizado o software OpenDetct. Na janela “Create New Survey”
foi definido o nome do levantamento aqui utilizou-se o nome “Teste”. O
escaneamento do arquivo SEG-Y foi selecionado este exercício. Depois disso nas
janelas de configuração foram carregados os parâmetros a serem utilizados nesta
atividade (Fig. 1)

Figura 1 - Janela Import SEG-Y Data.


1.b.
Selecione o dado na janela de levantamento e “Select”. Depois “Yes” para importar
o dado para a cena.

Neste exercício foram carregados os atributos importando os dados para gerar o


cubo sísmico. Uma janela informa que o cubo está pronto para ser trabalhado.
Esse fator de escala poderá ser alterado a qualquer momento na aba “View” e “Z
scaling” podendo ser modificado em diversos tipos de visões através do botão
view (Fig. 2)

Figura 2 – Cubo sísmico na área de trabalho

2. Importe os horizontes sísmicos

Neste exercicio foram importados os horizontes sísmicos conforme o caminho


F3 Demo → Raw Data → Surface Data → F3 – Horizon – FS6. Os dados foram
carregados no OpenDetect gerando um horizonte sísmico (Fig. 3). A caixa de
seleção “Display after import” deve ser marcada, e em seguida “Import”. Em
seguida, antes do horizonte ser visualizado na cena, aparecerá uma janela para
possam ser importados outros horizontes, caso seja o usuário deseje carregar
mais dados.

Figura 3 – Horizonte sísmico após o carregamento

3.a. Importar dados de poço (Well Track, Well Logs e Markers)

3.b. Para o caso onde os arquivos Well Track e Depth to Time model file não
estão disponíveis, o poço pode ser importado apenas desmarcando as caixas para
a importação desses arquivos e preenchendo as informações necessárias na
seguinte janela:

Nesta atividade foram importados os dados do poço utilizando-se os arquivos


ASCII e LAS. Os dados são importados no Opendetect selecionando as opções
Survey > Import > Wells > ASCII, obtendo, então, as opções de quais dados
podem ser importados. Primeiro, começaremos importando a Well Track
posteriormente foram importados os logs e os markers. Para esta atividade foram
utilizados os dados do poço F03-02 (Fig. 4).
Figura 4 – Poço carregado no Opendetect

3.c. Importando Well Logs

Para importar os perfis do poço, similarmente ao carregamento da Well Track,


seleciona-se Survey > Import > Wells > ASCII > Logs para abrir a janela Import
Well Logs e carregar o arquivo correspondente aos perfis do poço desejado. Nesta
atividade foram carregados os dados do poço F03-02 (Fig. 5). Em seguida foram
carregados os markers através da opção edit markers, nesta janela é possível
carregar os marcadores do poço bem como editar os dados e marcadores a serem
utilizados. Para os atributos dos marcadores foram editadas e configuradas
diferentes cores para cada atributo.
Figura 5 – Perfis dos poços importados no Opendetect

4.a Well-to-seismic Tie

A ferramenta Well-to-seismic Tie é importante para os projetos de interpretação


sísmica, pois é usada para correlacionar as informações dos perfis dos poços ao
volume sísmico ou às linhas sísmicas 2D. Normalmente é feito no início de um
projeto para determinar quais eventos correspondem a quais marcadores
geológicos. Aqui utilizou-se o seguinte caminho:
Para carregar a wavelet - seleciona-se Survey > Import > Wavelet > ASCII,
carrega-se e define-se o formato wavelet de referência que será utilizada na janela
Import Wavelet. Após checar se todas as informações estão corretas, seleciona-se
Run gerando a janela de trabalho (Fig. 6).
Figura 6 - Janela do perfil extraído e calculado e o dado sísmico sintético e extraído.

Editando markers no perfil - para alterar os eventos marcados, utiliza-se a


opção Clear picks ou Clear last pick. Caso contrário, pode-se finalizar usando
Apply Changes. Além disso, o software permite salvar a curva T/D (time/depth)
selecionando o ícone para exportar a curva em um arquivo de texto. As curvas
salvas podem ser importadas novamente (Fig.7) a partir da mesma janela ou
na opção Well Manager. Os parâmetros de correlação podem ser analisados
usando a opção Quality Control. Para analisar os Markers, seleciona-se os
marcadores de onde será analisado. Quando os markers são alterados, é
possível ver que o coeficiente de correlação também se altera.
Figura 7 – Paramêtros de correlação.

Conclusão

As atividades desenvolvidas no Opendetect foram muito produtivas pois nelas


foram possíveis integrar os conhecimentos básicos da interpretação sísmica. O
carregamento de dados, de perfis e da correlação de perfis e sísmica (well-to-
seismic tie). O desenvolvimento foi difícil pois os dados são muito grandes para
serem carregados da internet, principalmente os arquivos de teste que
possuem mais de 4 GB. Outras dificuldades técnicas adicionais são a respeito
da plataforma UNIX e do próprio software Opendetect que muitas vezes acaba
travando e sendo necessário a sua reinstalação o que torna a tarefa um pouco
difícil as vezes (dados que não carregam). O suporte das bolsistas foi
extremamente útil na instalação e configuração do software mesmo a distância
elas foram providenciais para que esta tarefa fosse bem desenvolvida,
agradecimento especiais a Karina pelo suporte. Acredito que tenha sido uma
ferramenta muito útil e de grande capacitação e aprendizado nesta disciplina,
aprendi muitas técnicas diferentes e produtivas que irão contribuir para o
desenvolvimento da minha monografia e para minha qualificação profissional.

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