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Aluno: Víctor Thiago Caetano Barrêto

Professor: Francisco Clarck Nogueira Barros

Curso: Engenharia Ambiental

4º semestre

Trabalho

microbiologia

sanitária
Juazeiro do Norte – 2019
Resumo do artigo, Uso de microorganismos para a biorrediação de ambientes impactados:

O autor começa citando que com o avanço das décadas, que também significa o
avanço tecnológico, resultou em um crescimento populacional desordenado, que aliado
uma atividade industrial cada vez mais frequente e agressiva, aliado a uma péssima
educação ambiental, resultaram em péssimas ações antrópicas industriais, as quais vem
gerando uma série de problemas ambientais que estão interferindo na qualidade do meio
ambiente, como a poluição dos corpos hídricos, como córregos, rios, baias, aquíferos,
lençóis freáticos, e oceanos, citou também que muitos desses poluentes despejados nos
corpos hídricos, são compostos persistentes e estranhos a natureza aos quais segundo a
literatura chamou de compostos com moléculas xenobióticas que são justamente
moléculas estranhas ao meio ambiente, assim como também citou que alguns compostos
poluentes são moléculas recalcitrantes que são moléculas modificadas pelo ser humano
para não ser biodegradáveis, e a consequência do despejos desses poluentes é a
acumulação e concentração ao longo das cadeias alimentares, os quais foi citado que
chegarão ao homem.
Por essa razão foi que o autor citou que medidas tiveram que ser criadas para
minimizar as consequências das ações antrópicas, se não a qualidade dos recursos naturais
e ambiente em que vivemos estaria fadada a perecer, uma das medidas foi a criação da
resolução CONAMA 357, que exige que os efluentes de qualquer fonte poluidora, só
poderão ser jogados diretamente, ou indiretamente em corpos hídricos depois do devido
tratamento, obedecendo as condições, aos padrões e exigências propostos.
Outra medida citada pelo autor, foi justamente o uso de microorganismos
degradantes de matéria orgânica ou inorgânica na tentativa de reduzir os poluentes ao um
nível aceitável visando diminuir ao máximo os impactos das ações antrópicas, essa
medida foi chamada pela literatura como Biorremediação, essa medida utiliza uma
variedade imensa de microorganismos, dentre eles foi citado os fungos filamentosos que
podem ser usados para degradarem o petróleo, pois tais fungos são capazes de degradarem
os hidrocarbonetos, isso é possível, pois os microorganimos, usam tais compostos como
receptores finais de elétrons, dessa forma causando a oxidação desses compostos
persistentes, fazendo com que a sua quantidade seja diminuída consideravelmente no
meio ambiente.
Outros tipos de microorganismo também foram citados pelo autor, como os
fungos da podridão branca, os fungos do tipo leveduras, assim como também alguns tipos
de bactérias como, pseudômonas, norcadia, assim como também agro bactérias, que são
capazes de degradarem compostos altamente persistentes, como os agrotóxicos, vale
salientar que o autor citou que o brasil é o terceiro maior consumidor desses produtos
nocivos, perdendo apenas para EUA e Japão. Foi citado também que muitos
microorganismos podem ser utilizados para degradar os poluentes a base de
hidrocarbonetos como Gasolina, óleo diesel, e petróleo, e também degradam o grupo
BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno, e os três isômeros de posição do xilêno).
Sabendo que a biorremediação é uma ótima saída para minimização da poluição
resultada das ações antrópicas, o autor citou que para utilização desses métodos, uma
gama de estratégias, podem ser adotadas, dentre elas está a Biorremediação de
microorganismos autóctones, ou seja a utilização de microorganismos nativos do mesmo
local onde a poluição foi feita, sem que haja qualquer interferência de nenhuma tecnologia
de remediação(biorremediação intrínseca ou natural), sem a ação de agentes estimulantes
como nutrientes, assim como também não seja feita a bioestimulação, nem a adição de
oxigênio.
O autor citou, outras duas importantes estratégias da biorremediação, a qual a
literatura chama de biorremediação In situ e biorremediação ex situ, a biorremediação in
situ é realizada no próprio local, sem que aja a remoção do material contaminado ou do
poluente, isso evita altos custos e alteração do ambiente natural, nessa estratégia de
diminuição dos poluentes, geralmente são empregados um aumento da atividade
microbiana no local, por meio da alteração da área degradada, usando a adição de
nutrientes, ajustes de PH, ou até o controle da umidade, a fim de desenvolverem condições
ótimas para a degradação biológica dos poluentes, assim como também nessa estratégia,
são usados processos naturais como; biodegradação; volatização; diluição e sorção, assim
como também a bioaumentação, que segundo o autor, ocorre quando a baixa taxa de
degradação de um contaminante é resultado do número reduzido ou inexistente, capazes
de promover a remoção do poluente.
Já na estratégia de biorremediação ex situ, o solo é retirado e transferido a unidade
de tratamento, a fim de que se empregue a remoção do material contaminado, geralmente
por escavação do solo, o bombardeamento da água. Quando é escolhido escolhido a
estratégia de ex situ, uma grande variedades de técnicas podem ser empregadas, como a
compostagem, que segundo a literatura é definida como uma ação biológica de remoção
da matéria orgânica presente em restos de origem animal ou vegetal, e que o processo
ocorre por ação de agentes microbianos, e portanto, precisa de condições físicas e
químicas adequadas, para que o controle superficial de líquidos originados das pilhas de
compostos, assim como também é importante que seja feito o controle da lixiviação. Se
tratando de biorremediação ex situ, pode ser adotado o método de utilização de
biorreatores ou de algum mecanismo que possibilite o aumento dos parâmetros mais
importantes afim de que a biorremediação seja a mais eficiente possível, mas outros
métodos podem ser empregados a fim de se obter a melhor biorremediação específica
para cada tipo de poluição específica, por exemplo, no tratamento de água o sistema de
lodos ativados é o mais empregado em tratamento de águas residuárias, sendo empregada
em mais de 90% dos ETEs, sendo utilizados nesses sistemas a capacidade de depuração
de bactérias, como também de protozoários, assim como tratamentos de remoção de
DBO, a fim de diminuir ao máximo a poluição.
Portanto pode-se concluir que os microorganismos em sua imsensa variedade tem
a capacidade de degradar diversos compostos persistentes e nocivos a saúde do meio
ambiente, e consequentemente a saúde do homem, assim como também podem ser uma
arma poderosa a favor do combate à poluição antrópica, e devem ser utilizados como
medida estratégica variando desde borremediação in situ ou borremediação ex situ, a fim
de que se minimize ao máximo os efeitos negativos dos compostos estranhos despejados
na natureza.

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